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CENTRO UNIVERSITARIO PARA O DESENVOLVIMENTO DO ALTO VALE DO ITAJAI – UNIDAVI DJIUVANA ZOZ STREY CARACTERIZAÇÃO DOS AGREGADOS: GRANULOMETRIA AGREGADOS GRAÚDOS Rio do Sul 2019 CENTRO UNIVERSITARIO PARA O DESENVOLVIMENTO DO ALTO VALE DO ITAJAI – UNIDAVI DJIUVANA ZOZ STREY CARACTERIZAÇÃO DOS AGREGADOS: GRANULOMETRIA AGREGADOS GRAÚDOS Relatório de ensaio análise granulométrica do agregado graúdos, realizado no Laboratório de Engenharia Civil da UNIDAVI, na 2º aula de laboratório da disciplina de Materiais de Construção Civil I, do professor James Rafael Poffo. Rio do Sul 2019 1. INTRODUÇÃO O conteúdo presente neste relatório descreve o ensaio sobre análise granulométrica do agregado graúdo, realizado no dia 28/08/2019, no laboratório de materiais de construção civil na Unidavi em Rio do Sul. O objetivo é conhecer a distribuição granulométrica do agregado graúdo e representa-lo através de uma curva, possibilitando a determinação de suas características físicas. Com estas informações em mãos, é possível avaliar se o agregado miúdo será compatível com a composição de um concreto que ofereça maior resistência e maior viabilidade econômica. Agregado graúdo é o agregado cujos grãos passam pela peneira com abertura de malha de 75 mm e ficam retidos na peneira com abertura de malha de 4,75 mm, em ensaio realizado de acordo com a ABNT NBR NM 248, com peneiras definidas pela ABNT NBR NM ISO 3310-1. BRITA Nº 01 - Malha 24 milímetros uma mistura de pó com brita nº 0 (pedrisco), com brita nº 1 e com brita nº 2, é excelente para base asfáltica (para trânsito pesado). PEDRISCO OU BRITA Nº 00 - Malha 12 milímetros,é muito utilizado nas usinas de asfalto, para calçamentos com base asfáltica e de concreto para obtenção de textura fina, é usado principalmente em calçadas. Na fabricação de pré- moldados e como estabilizador de solo, na confecção de argamassa para assentamento e emboço. 2. DEFINIÇÕES Composição granulométrica – proporção relativa das massas dos diferentes tamanhos dos grãos que constituem o agregado, expressa em percentagem. Percentagem retida - percentagem em massa, em relação à amostra total do agregado, que fica retida numa determinada peneira, tendo passado pela peneira da série normal ou intermediária imediatamente superior. Percentagem retida acumulada - soma das percentagens retidas nas peneiras de abertura de malha maior e igual a uma determinada peneira. Curva granulométrica - representação gráfica das percentagens retidas acumuladas em cada peneira em relação à dimensão da abertura de sua malha. A percentagem retida acumulada é representada em escala natural (ordenada) e a abertura da peneira em escala logarítmica (abscissa). Dimensão máxima característica - grandeza correspondente à abertura nominal, em milímetro, da malha da peneira da série normal ou intermediária, na qual o agregado apresenta uma percentagem retida acumulada, em massa, igual ou imediatamente inferior a 5%. Módulo de finura - soma das percentagens retidas acumuladas em massa de agregado, em todas as peneiras da série normal, dividida por 100. 3. APARELHAGEM Balança com resolução de 0,1% da massa da amostra; Estufa; Agitador mecânico (facultativo); Bandejas; Escova ou pincel; Peneiras + tampa e fundo. 4. ENSAIO Roteiro de ensaio para brita nº 01: A amostra foi secada em estufa a 100ºC Formamos duas amostras M1 e M2 de acordo com NBR NM 27; Anotamos os valores das massas (M1, M2), à temperatura ambiente; Colocamos a amostra M1 gradativamente no conjunto de peneiras efetuando agitação manual de pequenas porções; Agitamos as peneiras manualmente até que o material passante ficou inferior a 1% da massa total da amostra ou fração, em 1 minuto de agitação; Determinamos a massa do material retido em cada peneira e anotamos os dados na tabela; Colocamos a amostra M2 no conjunto de peneiras e repetimos o processo anterior. Roteiro de ensaio para brita nº 00: A amostra foi secada em estufa a 100ºC Formamos duas amostras M1 e M2 de acordo com NBR NM 27; Anotamos os valores das massas (M1, M2), à temperatura ambiente; Colocamos a amostra M1 gradativamente no conjunto de peneiras efetuando agitação manual de pequenas porções; Agitamos as peneiras manualmente até que o material passante ficou inferior a 1% da massa total da amostra ou fração, em 1 minuto de agitação; Determinamos a massa do material retido em cada peneira e anotamos os dados na tabela; Colocamos a amostra M2 no conjunto de peneiras e repetimos o processo anterior. 5. RESULTADOS BRITA Nº 01: Massas: M1 = 5100g M2 = 5100g Massa da amostra: Porcentagem Peneiras Abertura da malha Massa registrada (g) Retirada individual Retirada acumulada 1º 2º Média Normal Intermediária 25mm 0 0 0 0 -------- 0 19mm 62 52 57 1,12 1,12 -------- 12,5mm 3193 3228 3210,5 62,98 -------- 64,1 9,5mm 1465 1372 1418,5 27,83 91,93 -------- 6,3mm 360 433 396,5 7,78 -------- 99,71 4,75mm 6 7 6,5 0,13 99,84 -------- 2,36mm 0 0 0 0 99,84 -------- 1,18mm 0 0 0 0 99,84 -------- 600µm 0 0 0 0 99,84 -------- 300µm 0 0 0 0 99,84 -------- 150µm 0 0 0 0 99,84 -------- Fundo 11 6 8,5 0,17 -------- 100,01 Total 5097 5098 5097,5 100,01 692,09 -------- Dimensão máx. característica: 19mm Módulo de finura: 6,92 0 20 40 60 80 100 120 4,75 6,3 9,5 12,5 19 25 LIMITES GRANULOMÉTRICOS - BRITA Nº 01 MENOR DIMENSÃO MAIOR DIMENSÃO RESULTADO BRITA Nº 00: Massas: M1 = 3100g M2 = 3100g Massa da amostra: Porcentagem Peneiras Abertura da malha Massa registrada (g) Retirada individual Retirada acumulada 1º 2º Média Normal Intermediária 25mm 0 0 0 0 -------- 0 19mm 0 0 0 0 0 -------- 12,5mm 0 0 0 0 -------- 0 9,5mm 17 24 20,5 0,66 0,66 -------- 6,3mm 1093 1011 1052 33,97 -------- 34,63 4,75mm 815 844 829,5 26,78 61,41 -------- 2,36mm 1135 1135 1135 36,65 98,06 -------- 1,18mm 0 0 0 0 98,06 -------- 600µm 0 0 0 0 98,06 -------- 300µm 0 0 0 0 98,06 -------- 150µm 0 0 0 0 98,06 -------- Fundo 37 83 60 1,94 -------- 100,00 Total 3097 3097 3097 100 552,37 -------- Dimensão máx. característica: 9,5mm Módulo de finura: 5,52 0 20 40 60 80 100 120 2,36 4,75 6,3 9,5 12,5 LIMITES GRANULOMÉTRICOS - BRITA Nº 00 MENOR DIMENSÃO MAIOR DIMENSÃO RESULTADO 6. CONCLUSÃO Os ensaios foram concluídos com sucesso. No ensaio realizado com a brita nº 01, obteve-se módulo de finura igual a 6,92 que encontra-se na classificação de zona ótima e dimensão máxima característica de 19 mm. Analisando o gráfico gerado verifica-se pequena divergência na curva entre a malha 12,5 mm e 25 mm, esta divergência é pouco significativa não impactando problemas para produção do concreto. No ensaio realizado com a brita nº 00, obteve-se módulo de finura igual a 5,52 que encontra-se na classificação fora da zona de utilização e dimensão máxima característica de 9,5 mm. Analisando o gráfico gerado e as informações anteriores citadas, verifica-se que o agregado é impróprio para a produção de concreto, sua curva de nível divergiu negativamente em todos as peneiras. 7. NORMAS DE REFERÊNCIA NBR 7211 - Agregados para concreto - Especificação NBR NM 248:2001 - Agregados – Determinação de composição granulométrica NBR NM 27 - Agregados - Redução da amostra de campo para ensaios de laboratório 8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS https://engenhariacivilfsp.files.wordpress.com/2015/03/nbr-07211-2005-agregados-para- concreto-especificacao.pdf http://www.concremix.com.br/noticias/agregados-graudos-brita.html
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