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Trabalho atualizado-1 Certo

Prévia do material em texto

INSTITUTO METODISTA IZABELA HENDRIX
ARIANE SILVA LEÃO
JÉSSICA DOS REIS DANTAS
LÚCIA FLÁVIA MARTINS
MARCOS VINÍCIUS DE LIMA PEREIRA
RENATA DE SOUSA
1º TRABALHO PRÁTICO
Sistema de impermeabilização
BELO HORIZONTE
2016
	
SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO
A água é a grande responsável por 85% dos problemas das edificações, segundo levantamentos realizados junto a setores ligados à construção civil. Em cada um dos estados físicos da água (gasoso/líquido/sólido) ela tem um grau de agressividade. No Brasil não se encontra água no estado sólido (neve), mas em compensação tem-se na forma gasosa, que é muito perigosa devido à capacidade de penetração, que é muito maior que no estado líquido. Apesar de sua importância vital, ela é o agente canalizador ou provocador da corrosão, causando deterioração e envelhecimento da obra. 
A impermeabilização é a atividade da engenharia que visa à proteção das obras e edificações e, ainda, visa manter a água onde se deseja, a fim de evitar as agressões e a deterioração, é essencial para assegurar a durabilidade de qualquer construção. A função dos vários sistemas é oferecer proteção à estrutura contra os efeitos nocivos da água, mas também contra a ação de outros agentes agressivos encontrados no meio ambiente e que, na presença de umidade, causam patologias graves no concreto.
Em função da elasticidade, os diferentes sistemas de impermeabilização são divididos em rígidos e flexíveis. A especificação do produto mais adequado para cada caso vai depender de diversos fatores, tais como a solicitação imposta pela água na parte que necessita ser impermeabilizada, a tendência dessa área à movimentação, sua exposição a intempéries, tamanho, interface com os outros sistemas construtivos, entre outros.
O que não pode ser ignorado é a integridade da superfície na qual será aplicado o impermeabilizante. A estanqueidade do sistema também está vinculada à aplicação correta dos produtos. Por isso, deve-se seguir a orientação dos fabricantes quanto a itens como consumo, modo de aplicação, quantidade e intervalo entre demãos. E por fim a necessidade de proteção mecânica quando necessitado.
Classificação dos sistemas de impermeabilização
Os sistemas de impermeabilização podem ser classificados em rígidos e flexíveis e estão relacionados às partes construtivas sujeitas ou não, à fissuração. A especificação do impermeabilizante correto depende de vários fatores: movimentação estrutural, exposição aos fenômenos climáticos, existência ou não de trânsito de veículos e/ou pessoas e exposição a agentes químicos, são algumas variáveis levadas em consideração.
A impermeabilização rígida é aquela que torna a área aplicada impermeável pela inclusão de aditivos químicos, aliado à correta granulometria dos agregados, à baixa relação água/cimento e consequente redução da porosidade do elemento, entre outros. Os impermeabilizantes rígidos não trabalham junto com a estrutura, o que leva a exclusão de áreas expostas a grandes variações de temperatura. Este tipo de impermeabilização é indicado para locais que não estão sujeitos á trincas ou fissuras, podendo-se citar como exemplos:
Carga estrutural estabilizada: poço de elevador; 
Áreas não expostas ao sol: banheiro, cozinha, área de serviço;
Condições de temperatura constante: subsolos, pequenos terraços;
Impermeabilização flexível compreende o conjunto de materiais ou produtos aplicáveis nas partes construtivas sujeitas á fissuração, pois suportam deformações da base com amplitudes variáveis. O sistema flexível pode ser dividido em dois tipos: moldados no local, chamados de membranas e também os pré-fabricados, chamados de mantas. Os materiais utilizados para impermeabilização flexível são compostos geralmente por elastômeros e polímeros.
Os sistemas moldados no local possuem espessuras variadas, e exigem aplicação em camadas superpostas, sendo observado para cada produto, um tempo de secagem diferenciado. Eles podem ser aplicados a quente, como os asfaltos em bloco, ou aplicados a frio, como as emulsões e soluções. Já os sistemas pré-fabricados como a manta asfáltica, possuem espessuras definidas e controladas pelo processo industrial, podendo ser aplicados normalmente em uma única camada.
O sistema flexível de impermeabilização é normalmente empregado em locais como: varandas, terraços e coberturas, lajes maciças, piscinas suspensas, dentre outros.
Exemplos/ tipos de impermeabilizantes
Sistema rígido
Argamassa impermeável;
Argamassa polimérica;
Cimento cristalizante;
Sistema flexível
Manta asfáltica;
Emulsão asfáltica;
Membrana de poliuretano;
Principais atividades a serem realizadas
Antes
Concepção do Produto: avaliação dos tipos de impermeabilização a serem usados, estudo de implantação do empreendimento, tipo de edificação, movimentações estruturais e finalidades de cada área;
Definição do Produto: análise das áreas a serem impermeabilizadas, comportamento estrutural e interferências que ocorrerão nas áreas impermeabilizadas. Tipo e finalidade da estrutura, deformações previstas e posicionamento das juntas;
Detalhamento de Projetos: apresentação detalhada dos tipos de impermeabilização. Análise de custos x durabilidade;
Durante: tem como objetivo, garantir a plena compreensão e utilização das informações de projeto e a sua correta aplicação, e avaliar o desempenho do projeto em execução.
Análise de soluções alternativas;
Acompanhamento técnico da obra;
Após: coordenar o processo de avaliação e feedback do processo de projeto e seus diversos agentes do empreendimento, com objetivo de gerar ações para melhoria em todos os níveis e atividades envolvidas.
PROJETO DE IMPERMEABILIZAÇÃO
Planta de arquitetura
Dados: 5 pavimentos com 4 unidades cada.
Locais que serão impermeabilizados
	Local 1 – Fundação
	Classificação
	Sistema rígido
	Produtos
	Cimento cristalizante¹
	
	Argamassa poliméria²
	Área a ser impermeabilizada
	75,86 m²
	Memorial executivo
	a) Antes da aplicação o substrato deverá estar limpo, sem partes soltas ou desagregadas, nata de cimento, óleos, desmoldantes e etc. Recomenda-se lavagem da estrutura do radier com escova de aço e água ou jato d'água de alta pressão; b) Preparação do produto conforme fabricante; c) Aplicar seguindo instruções do fabricante; c) Quando aplicado à primeira demão, a superfície do substrato deverá estar encharcada para que ocorra a impermeabilização por penetração capilar. Posteriormente a segunda demão é realizada de forma cruzada, respeitando o intervalo entre 2 a 6 horas, variando de acordo com a temperatura do ambiente; d) É preciso promover a hidratação do radier por 72 horas após a aplicação do produto para a cristalização completa.
	
	a) Antes da camada do composto (resina + pó) aplicada, o substrato deve estar limpo e escovado, sem apresentar imperfeições físicas aparentes. Em caso de falhas de concretagem, estas devem ser tratadas com argamassa de cimento e areia, traço 1:3, amassada com solução de água e emulsão adesiva para regularizar; b) Preparação do produto; c) Aplicação do material segundo fabricante; c) Para a aplicação sobre o radier será necessária 5 demãos do produto, com objetivo de combater as pressões hidrostáticas positiva e negativa. As demãos devem ser cruzadas, e com intervalos entre 2 a 6 horas variando de acordo com a temperatura do dia. A superfície do substrato deve estar umedecida; d) Após finalizar a última camada será espalhado areia peneirada e seca antes da sua secagem, para melhor ancoragem da argamassa de proteção mecânica, que deve ser realizada com cimento e areia traço 1:3, desempenada com espessura mínima de 3 cm; e) Deve-se promover a hidratação desta argamassa por 72 horas, e somente aplicar a argamassa de proteção após cinco dias.
	Composição de custos
	Cimento cristalizante
	Índice
	$ unitário
	$ total
	
	Rendimento do material
	2 kg
	7,16
	14,34
	
	Mão de obra
	Pedreiro
0,75
	15,4111,56
	
	
	Servente
0,95
	10,77
	10,23
	
	Valor/m²
	36,13/m²
	
	Argamassa polimérica
	Índice
	$ unitário
	$ total
	
	Rendimento do material
	5 kg
	2,49
	12,45
	
	Mão de obra
	Pedreiro
0,75
	15,41
	11,56
	
	
	Servente
0,95
	10,77
	10,23
	
	Valor/m²
	34,78/m²
	Conclusão
	Para os dois produtos apresentados para a impermeabilização rígida, os custos por metro quadrado está quase que equivalentes com variação apenas de R$1,35 de um para outro. O Cimento Cristalizante obtém vantagem pela Argamassa Polimérica, a sua aplicação será mais rápida, podendo ser realizada em um único dia, pois sua execução depende apenas de duas demãos. Com ele ganha-se um dia quanto ao cronograma. Importante ressaltar que a camada de proteção mecânica deve ser realizada posteriormente para também garantir uma eficácia, e uniformidade para os revestimentos do piso.
	Local 2 - Paredes externas
	Classificação
	Sistema rígido
	Produtos
	Argamassa polimérica¹
	
	Argamassa impermeável com aditivo impermeabilizante²
	Área a ser impermeabilizada
	56,38 m²
	Memorial executivo
	a) Antes de aplicar o produto, o substrato deverá estar limpo e seco; b) Pode ser aplicado com broxa ou trincha, 4 demãos cruzadas, respeitando o consumo por m², com intervalo de 6 horas entre cada demão, na temperatura de 25 °C. Umedecer ligeiramente a superfície com água limpa, cuidando para não encharcar; c) Preparar o produto, conforme instruções do fabricante (aplicar em 1 hora, no máximo, após a mistura dos materiais) - Caso não venha a ser utilizado de uma só vez, misturar os componentes na proporção 1:3 (líquido:pó), em peso; d) subir 80 cm na alvenaria, em todo o perímetro do prédio, para garantir a estanqueidade do sistema; e) Finalizada a impermeabilização, aguardar 1 dia para a secagem do produto e comprovar a estanqueidade do sistema em toda área impermeabilizada.
	
	a) O substrato deverá estar limpo, sem a presença de trincas ou fissuras; b) Aplicar o revestimento segundo manual do fabricante. O revestimento deverá ser aplicado de duas a três camadas de a 1 a 1,5cm de espessura cada, aplicado com desempenadeira de madeira ou colher de pedreiro e pressionado contra o substrato; c) Aplicar a segunda camada de argamassa após a anterior ter “puxado” (máximo 6 horas), se ultrapassar esse intervalo, será necessário um novo chapisco como ponte de aderência, evitar ao máximo as emendas e não deixá-las coincidir nas várias camadas; d) A última camada de argamassa deverá ser desempenada com desempenadeira de madeira, nunca “alisar” ou “queimar” com desempenadeira de aço ou colher de pedreiro; e) Aplicar sobre o piso, e subir 40 cm a alvenaria; f) Para evitar a retração da argamassa, realizar cura úmida por no mínimo 72 horas após o endurecimento da argamassa.
	Composição de custos
	Argamassa polimérica
	Índice
	$ unitário
	$ total
	
	Rendimento do material
	4 kg
	2,49
	9,96
	
	Mão de obra
	Pedreiro
0,75
	11,50
	11,56
	
	
	Servente
0,95
	10,77
	10,23
	
	Valor/m²
	31,75/m²
	
	Argamassa impermeável
	Índice
	$ unitário
	$ total
	
	Rendimento do material
	3 kg
	5,85
	17,55
	
	Mão de obra
	Pedreiro
0,75
	15,41
	11,56
	
	
	Servente
0,95
	10,77
	10,23
	
	Valor/m²
	39,34/m²
	Conclusão
	O produto final seria a Argamassa Polimérica, que impermeabiliza as paredes externas das edificações evitando o aparecimento de umidade no interior das mesmas, tem fácil aplicação, uniformizando e selando o substrato, reduzindo o consumo de tintas para pintura. Mesmo que este produto necessite de mais demão do que a argamassa impermeável, o tempo de espera final será menor, pois precisará apenas de 1 dia para a cura do produto, enquanto a argamassa impermeável precisará de 72 horas para a cura.
	Local 3 - Cozinha e área de serviço
	Classificação
	Sistema rígido
	Produtos
	Argamassa impermeável com aditivo impermeabilizante¹
	
	Argamassa polimérica²
	Área a ser impermeabilizada
	12,22 m²
	Memorial executivo
	a) O substrato deve estar limpo e isento de resíduos de agente de cura, desmoldantes, óleos ou graxas; b) Os cantos devem ser arredondados, formando meia-cana; c) Os trabalhos de aplicação da argamassa impermeável devem ser precedidos em 24 horas pela aplicação de um chapisco (Traço cimento: areia – 1:2 a 1:3); d) Aplicar o produto segundo guia do fabricante, com desempenadeira ou colher de pedreiro: 3 camadas de aproximadamente 1 cm de espessura; e) Aplicar a segunda camada de argamassa após a anterior ter “puxado” (máximo 6 horas), se ultrapassar esse intervalo, será necessário um novo chapisco como ponte de aderência, evitar ao máximo as emendas e não deixá-las coincidir nas várias camadas.
	
	a) Para executar a impermeabilização o reboco e contrapiso deve ter no mínimo 7 dias e estar limpo; b) Umedecer ligeiramente a superfície com água limpa, cuidando para não encharcar; c) Aplicar o produto segundo guia do fabricante, com trincha, respeitando o consumo mínimo de 3 kg/m² (geralmente para atender o consumo por m² na aplicação, é recomendado uma quantidade entre 3 a 6 demãos, com espessura uniforme, com intervalo mínimo de 6 horas entre cada demão, na temperatura de 25 °C; d) Ao redor de ralos e nos cantos de encontro parede x parede e parede x piso, colocar tela de poliéster, como reforço entre a 1ª e a 2ª demão; e) Nos rodapés, a impermeabilização deve subir no mínimo 30 cm e na parede do tanque, ou pia, executar a aplicação do produto até altura da torneira. f) Finalizada a impermeabilização, aguardar no mínimo 5 dias para a secagem do produto e comprovar a estanqueidade do sistema em toda área impermeabilizada no período mínimo de 3 dias (72 horas).
	Composição de custos
	Argamassa impermeável
	Índice
	$ unitário
	$ total
	
	Rendimento do material
	3 kg
	5,85
	17,55
	
	Mão de obra
	Pedreiro 0,75
	15,41
	11,56
	
	
	Servente
0,95
	10,77
	10,23
	
	Valor/m²
	39,34/m²
	
	Argamassa polimérica
	Índice
	$ unitário
	$ total
	
	Rendimento do material
	4 Kg
	2,49
	9,96
	
	Mão de obra
	Pedreiro
0,75
	15,41
	11,56
	
	
	Servente
0,95
	10,77
	10,23
	
	Valor/m²
	31,75/m²
	Conclusão
	Dos dois produtos apresentados, o mais apropriado para este caso é a argamassa polimérica. Além de apresentar um custo inferior, quando comparado à argamassa impermeável com aditivo impermeabilizante, o produto é de fácil aplicação. É necessário um número maior de demãos, mas o tempo para concluir da impermeabilização é menor, em relação ao outro produto, havendo um ganho de custo e tempo.
	Local 4 – Banheiro
	Classificação
	Sistema Rígido
	Produtos
	Argamassa Polimérica¹
	
	Argamassa impermeável com aditivo impermeabilizante²
	Área a ser impermeabilizada
	6,46 m2
	Memorial executivo
	a) Para executar a impermeabilização o reboco e contrapiso deve ter no mínimo 7 dias e estar limpo; b) Umedecer ligeiramente a superfície com água limpa, cuidando para não encharcar; c) Aplicar o produto segundo guia do fabricante, com trincha, em demãos cruzadas: 4 demãos, com espessura uniforme, com intervalo mínimo de 6 horas entre cada demão, na temperatura de 25 °C; d) Ao redor de ralos e nos cantos de encontro parede x parede e parede x piso, colocar tela de poliéster, como reforço entre a 1ª e a 2ª demão; e) Nos rodapés, a impermeabilização deve subir no mínimo 30 cm , na área do box executar a aplicação do produto até altura do chuveiro e na área da pia 40 cm; f) Finalizada a impermeabilização, aguardar no mínimo 5 dias para a secagem do produto e comprovar a estanqueidade do sistema em toda área impermeabilizada no período mínimo de 3 dias (72 horas).
	
	a) O substrato deve estar limpo e isento de resíduos de agente de cura, desmoldantes, óleos ou graxas; b) Os cantos devem ser arredondados, formando meia-cana; c) Os trabalhos de aplicação da argamassa impermeável devem ser precedidos em 24 horas pela aplicação de um chapisco (Traço cimento:areia – 1:2 a 1:3); d) Aplicar o produto segundo guia do fabricante, com desempenadeira ou colher de pedreiro: 3 camadas de aproximadamente 1 cm de espessura; e) Aplicar a segunda camada de argamassa após a anterior ter “puxado” (máximo 6 horas), se ultrapassar esse intervalo, será necessário um novo chapisco como ponte de aderência, evitar ao máximo as emendas e não deixá-las coincidir nas várias camadas.
	Composição de custos
	Argamassa Polimérica
	Índice
	$ unitário
	$ total
	
	Rendimento do material
	4 Kg
	2,49
	9,96
	
	Mão de obra
	Pedreiro
0,75
	15,41
	11,56
	
	
	Servente
0,95
	10,77
	10,23
	
	Valor final 
	31,75/m²
	
	Argamassa impermeável
	Índice
	$ unitário
	$ total
	
	Rendimento do material
	3 kg
	5,85
	17,55
	
	Mão de obra
	Pedreiro 0,75
	15,41
	11,56
	
	
	Servente
0,95
	10,77
	10,23
	
	Valor final 
	39,34/m²
	Conclusão
	A argamassa polimérica tem um custo mais viável, porém a área só é liberada em 3 dias, já argamassa impermeável tem o tempo de execução menor (2 dias) mas com custo mais elevado. Portanto o produto final seria a argamassa polimérica, além de apresentar melhor custo x benefício, tem fácil aplicação e não exige mão de obra especializada.
	Local 5 – Varanda
	Classificação
	Sistema flexível
	Produtos
	Emulsão asfáltica¹
	
	Manta líquida (emulsão acrílica)²
	Área a ser impermeabilizada
	3,14 m²
	Memorial executivo
	a) a base deve estar limpa e seca, b) corrigir falhas ou fissuras existentes; c) no piso, executar regularização com argamassa no traço 1:3, no rodapé, regularizar os cantos e arestas arredondando-os com raio mínimo de 5 cm , prevendo caimento mínimo de 1% em direção aos coletores de água; c) preparar o produto fazendo a devida diluição com água limpa de acordo com o fabricante; d) aplicar o produto segundo guia do fabricante utilizando trincha, rodo ou vassoura de cerdas macias: três demãos com espessura máxima de 1,5 mm por demão. O tempo mínimo de secagem é de 8 horas entre cada uma delas, aplicar tela estruturante entre a 1ª e a 2ª demão nos pontos críticos (juntas, ralos, cantos e arestas); e) aguardar 4 dias para execução do teste de estanqueidade e aplicação da camada de proteção mecânica.
	
	a) a superfície deve ser de cimento, e deve estar limpa (limpar com detergente neutro), isenta de pó, graxa ou óleo e totalmente seca; b) executar regularização com argamassa arredondando todas as arestas, cantos e ralos (forma de meia cana), prevendo caimento mínimo de 1% em direção aos ralos. A regularização deve estar curada por no mínimo 7 dias c) caso haja trincas deve-se corrigir de forma compatível com o sistema de impermeabilização; d) preparar o produto conforme indicação do fabricante; e) aplicar o produto segundo guia do fabricante utilizando rolo de textura, trincha ou vassoura. Aplicar quatro demãos com tempo mínimo de secagem de 6 horas entre cada uma delas. Após a primeira demão aplicar a tela estruturante com mais ou menos 10 cm de sobreposição nas emendas; e) aguardar no mínimo 4 dias para aplicação da camada de proteção mecânica e realização do teste de estanqueidade.
	Composição de custos
	Emulsão asfáltica
	Índice
	$ unitário
	$ total
	
	Rendimento do material
	3 litros
	9,75
	29,25
	
	Mão de obra
	Ajudante
0,40
	11,50
	4,60
	
	Valor final
	33,85/m²
	
	Manta líquida (emulsão acrílica)
	Índice
	$ unitário
	$ total
	
	Rendimento do material
	2,5 Kg
	9,16
	22,90
	
	Tela estruturante
	1,10
	6,98
	7,68
	
	Mão de obra
	Aplicador
0,50
	16,03
	8,02
	
	
	Ajudante
0,50
	11,50
	5,75
	
	Valor final
	44,35/m²
	Conclusão
	A emulsão asfáltica se mostra mais viável financeiramente, além de apresentar um processo menos complexo. A manta líquida, no entanto, propicia uma liberação mais rápida da área em questão, aplicação em dois dias e liberação no 3º. Desta forma, ganha-se 1 dia de aplicação utilizando a manta líquida, pois a aplicação da emulsão asfáltica tem duração de 3 dias, podendo ser liberada para testes somente no 4º dia.
Detalhes construtivos

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