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Condição patológica caracterizada pela presença de obstrução do fluxo aéreo resultante de BRONQUITE CRÔNICA OU DO ENFISEMA OBSTRUÇÃO DO FLUXO AÉREO Progressiva e Parcialmente Reversível ENFISEMA PULMONAR BRONQUITE ASMA Condição Caracterizada por aumento anormal e permanente dos espaços aéreos além dos bronquíolos terminais, acompanhado pela destruição das paredes dos espaços aéreos, SEM FIBROSE Condição na qual a tosse produtiva crônica está presente por no mínimo 3 meses por ano durante pelo menos 2 anos consecutivos * Excluir outras causas de tosse crônica São Paulo prevalência de 15,8% Mortalidade - Brasil – Crescimento de 340% (1980) 7,88 mortes/100.000 hab para (1990)19,04/100.000 hab Estimativa 2020 – Terceira causa de morte Tabagismo (80% a 90% de todas as mortes do DPOC) Deficiência de alfa1-antitripsina Fumaça de fogão a lenha Poluição Ambiental Baixo nível sócio-econômico Infecções Eventos respiratórios da infância História Ocupacional - Sintomas do DPOC mais comuns em tabagistas; - Comprometimento da função pulmonar, com evidências de uma disfunção pulmonar com padrão obstrutivo; - Alterações da obstrução do fluxo aéreo e a brônquite crônica são evidentes no pulmão do tabagista; - Tabagistas sensíveis apresentam taxas mais rápidas de declínio da função pulmonar. ***Redução VEF1 Responsável por 2% a 3% Alta frequência no NÃO reconhecimento da deficiência Função: Elastina pulmonar protegida da elastase dos neutrófilos pela A1AT Elastase – Liberada qd neutrófilos são atraídos durante inflamação ou infecção Tratamento: Terapia de aumento intravenoso FISIOLOGICAMENTE: Elastase neutralizada pela A1AT INALAÇÃO DE PARTÍCULAS OU GASES NOCIVOS RESPOSTA ANORMAL DOS PULMÕES E VIAS AÉREAS (Desequilíbrio de proteinases e antiproteinases + estresse oxidativo) ALTERAÇÕES PATOLÓGICAS CARACTERÍSTICAS DA DOENÇA Obstrução das pequenas VAS (↓ 2mm de diâmetro) – BRONQUIOLOPATIA Destruição do Parênquima Pulmonar - ENFISEMA FASE INICIAL NÃO MUITO VALORIZADA Tosse Produção de Escarro Pigarro Matinal Sibilos Dificuldade respiratória, pp aos esforços Dispnéia lenta e progressiva inicialmente • Deficiência A1AT – Dispnéia mais precoce Prolongamento do tempo expiratório Sibilos e/ou roncos, diminuição dos ruídos respiratórios precocemente à AP Sinais de Hiperinsuflação - Aumento do diâmetro ântero-posterior (Tórax em tonel) - Achatamento do diafragma - Horizontalização do gradil costal Identação da parede torácica ao nível do diafragma na inspiração (Sinal de Hoover) Uso da musculatura acessória da respiração Edema recorrente do cor pumonale Alterações do estado mental (Hipoxemia ou hipercapnia) Cianose Infecções Poluição Ambiental Interrupção do tratamento medicamentoso Pneumotórax Tromboembolismo Pulmonar Arritmias Cardíacas Insuficiência Cardíaca Esquerda Cor Pulmonale Medida Objetiva que demonstre a Obstrução do Fluxo Aéreo – ESPIROMETRIA - Classificar a gravidade da doença - VEF1/CVF pós broncodilatador menor 0,7 Radiografia de tórax Gasometria Arterial Volumes Pulmonares, Pressões Respiratórias e Difusão de CO Dosagem sérica de A1AT SpO2 = ou <90% VEF1<40% OBJETIVOS – Crônico - Estabelecer o diagnóstico do DPOC - Otimizar a função pulmonar - Maximar o estado funcional do paciente - Simplificar o tto médico - Prolongar a sobrevida sempre que possível EXARCEBAÇÃO AGUDA - Tentar fazer com que o paciente volte a condição inicial o mais rapidamente possível, e com mínima morbidade e mortalidade possível BRONCODILATADORES (pp Via Inalatória) *Nenhuma medicação para o DPOC mostrou ser capaz de influenciar a evolução da doença a longo prazo LIMITAÇÃO PERSISTENTE DO FLUXO – USO CONTÍNUO ESTÁDIO 1 – FORMULAÇÕES DE CURTA DURAÇÃO - Β2 agonistas e anticolinérgicos (Uso associado - Incremento maior e mais prolongado do VEF1 e menor efeito colateral) CORTICOESTERÓIDE INALATÓRIO (Pacientes com VEF1 menor que 50% e com exacerbações com necessidade de corticóide sistêmico ou antibiótico) CORTICOESTERÓIDE SISTÊMICO – Exacerbações da doença (Menor dose em menor tempo) XANTINAS – Efeito broncodilatador menor que o Β2 agonistas e anticolinérgicos ANTIBIÓTICOS – Exacerbações com aumento da dispnéia, aumento do volume e purulência da expectoração e uso da VM - VACINAÇÃO ANUAL PARA INFLUENZA (TODOS) - VACINAÇÃO PARA PNEUMOCOCO (Idade >65 anos ou pct jovens com VEF1 < 40%) Oxigenioterapia Domiciliar - SpO2 < ou = 88% - PaO2< 55 mmHg - Cor Pumonale - Sinais de sobrecarga de câmaras direita com SpO> ou =89% e/ou PaO2 entre 56 e 59 mmHg FLUXO DE O2 – MANTER SpO2> 90% REABILITAÇÃO PULMONAR - Melhora a capacidade do exercício - Melhora a qualidade de vida - Reduz o número e os dias de hospitalização DESCONTINUAÇÃO DO TABAGISMO - Prevenir o desenvolvimento e/ou retardar a progressão da limitação do fluxo aéreo ANTES – Grau de função pulmonar + presença de hipoxemia + hipercapnia • Idade, presença de co-morbidades ATUAL – Reconhecimento da doença sistêmica e do seu impacto na capacidade do exercício e na qualidade de vida BODE Índice de Massa Corporal VEF1 Grau de dispnéia e teste de caminhada de 6 minutos * MELHOR PREDITOR DE SOBREVIDA E DE RISCO DE HOSPITALIZAÇÃO PONTOS NO ÍNDICE DE BODE VARIÁVEIS 0 1 2 3 FEV1 ≥65 50-64 36-49 ≤35 Distância percorrida PM6 (em metros) ≥350 250-349 150-249 ≤149 Escala de dispneia MRC 0-1 2 3 4 IMC >21 ≤21 GRAU DE HIPERINSUFLAÇÃO PULMONAR - Capacidade Inspiratória/Capacidade Pulmonar Total * Pior prognóstico = < 0,25
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