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Pim III

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UNIVERSIDADE PAULISTA
CLAUDIA MARIA COSTA NORBIATO
DENISE FERNANDA DOS SANTOS CAPELINI
EDGAR CRUZ DAS DORES JÚNIOR
CHAMEGO MALHAS
Confecção Infanto Juvenil
Tietê, 2019
CLAUDIA MARIA COSTA NORBIATO RA:1978545
DENISE FERNANDA DOS SANTOS CAPELINI	 RA:1970410
EDGAR CRUZ DAS DORES JÚNIOR 				 RA: 0524533	
CHAMEGO MALHAS
Confecção Infanto Juvenil
Projeto Integrado Multidisciplinar, apresentado a Universidade Paulista, como parte das exigências para a obtenção do título de Gestor Comercial.
Prof.ª Orientadora: Solimar Garcia
	
Tietê, 2019
RESUMO
 
O Projeto Integrado Multidisciplinar (PIM III), refere- se as seguintes disciplinas: fundamentos de marketing, contabilidade e estatística aplicada e tem como objetivo pesquisar a teoria e a prática de alguns pontos em questão disciplinar. 
A empresa Chamego Malhas é uma empresa de pequeno porte no ramo de confecção infanto-juvenil e está há oito anos no mercado, atente as regiões Sul, Sudeste e parte do Centro- Oeste do Brasil.
Esse projeto conta apenas com informações verídicas extraídas do site da empresa, dados da receita federal e informações fornecidas pela gerente da empresa. 
A empresa foi criada em 08 de fevereiro de 2011, na cidade de Tietê, interior de são Paulo. Atualmente sob comando da Sr.ª Simone Milasauskas e contando com quinze funcionários.
Palavras chaves: Fundamentos de Marketing, Estatística Aplicada, Contabilidade, Empresa, Mercado, Confecção.
INTRODUÇÃO
A proposta desse trabalho é colocar em prática disciplinas estudadas no curso de Gestão comercial, iniciando com Fundamentos de Marketing, Contabilidade e Estatística Aplicada. O método escolhido foi a pesquisa de campo e sites, entre eles o da própria empresa e Receita Federal. 
No primeiro ponto destacaremos os Fundamentos de Marketing, como isso ajuda na venda dos produtos, fidelização de clientes antigos e captação de novos clientes.
O segundo ponto abordará a Contabilidade da empresa, Capital de Giro, Lucros e Prejuízos. 
E o terceiro ponto trataremos das Estatísticas para que possamos saber qual é a opinião dos clientes em relação a marca, o que devemos fazer para melhorar os produtos, o que podemos fazer para que a empresa cresça nos próximos meses.
SUMÁRIO 
1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.......................................................................8
Tipos de empresas .......................................................................................8
Indústria de confecção...................................................................................9
Resumo.....................................................................................................9
Mercado..................................................................................................10
Público alvo.............................................................................................10
Conceito de administração..........................................................................11
Eficiência e eficácia.................................................................................11
Conceito de marketing.................................................................................11
Os 4P’s....................................................................................................12
Marketing estratégico..............................................................................12
Conceito de organização.............................................................................12
Principais áreas da administração...............................................................13
Planejamento financeiro: conceitos.............................................................14
Rotinas empresariais...................................................................................15
Como atender bem o cliente?.................................................................15
Ferramentas básicas da qualidade.........................................................15
Tipos de pesquisa........................................................................................19
Pesquisa de concorrência.......................................................................19
Pesquisa bibliográfica.............................................................................19
EMPRESA...................................................................................................20
Razão Social................................................................................................20
Classificação da empresa............................................................................20
Responsável pela empresa.........................................................................20
Área geográfica de atuação.........................................................................20
Classificação do estabelecimento................................................................20
Prestadora de serviços................................................................................20
Tipo de serviço prestado.........................................................................20
Atuação...................................................................................................20
Foco empresarial.........................................................................................21
Características específicas da empresa......................................................21
Qualificação............................................................................................21
Mercado de consumo..............................................................................21
DESENVOLVIMENTO.................................................................................22
Resumo da empresa....................................................................................22
Concorrência................................................................................................22
Análise da situação atual da empresa.........................................................23
Estratégia de marketing...............................................................................24 
Pontos fortes...........................................................................................24
Ameaças e oportunidades......................................................................25
Marketing Mix..........................................................................................25
Sugestões de melhorias..............................................................................25
CONCLUSÃO..............................................................................................27
REFERÊNCIAS...........................................................................................28
1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
1.1 Tipos de empresa
	De acordo com Silvio Suvinic (SEBRAE, 2018), percebe-se que há uma grande dúvida sobre os tipos de empresa previstos na legislação e suas principais diferenças. 
Empresário individual
Este tipo de empresa exerce em nome próprio uma atividade empresarial e atua individualmente, sem sociedade. Possui uma responsabilidade limitada, ou seja, responde com seus bens pessoais pelas obrigações assumidas com a atividade empresarial. É possível que o empresário exerça atividade industrial, comercial ou prestação de serviços, exceto serviços de profissão intelectual.
Os engenheiros, médicos, arquitetos, psicólogos, entre outros que exerçam profissão intelectual de natureza científica, literária ou artística não podem ser empresários. Estes atuaram individualmente como autônomos ou com sócios através da constituição de uma sociedade simples.
MEI – Microempreendedor individual
O microempreendedor individual é o empresário individual com receita bruta anual de até oitenta e um mil reais, optante pelo simples nacional ou SIMEI. O simples nacional estabelece valores fixos mensais para o MEI, que não seja sócio titular ou administrador de outra empresa e que possua no máximo um empregando, não ultrapassando o limite de ter apenas um estabelecimento. (SEBRAE, 2018(. 
Durante a realização do registro do MEI pode-se verificar quais são as atividades permitidas. 
Empresa individual de responsabilidade limitada – EIRELI 
Neste tipo de empresa, a responsabilidade do empresário é limitada ao capital social (valor de investimento, em dinheiro ou bens). A EIRELI possibilita a atuação individual – sem sócios – porém, com responsabilidade limitada. (SEBRAE, 2018) Esta é uma pessoa jurídica, com patrimônio próprio, não se confundindo com a pessoa física do empreendedor e seu respectivo patrimônio.
Sociedade empresária
De acordo com Suvinic (2018), neste tipo de empresa é possível a atuação coletiva entre dois ou mais sócios, sendo sua responsabilidade limitada ao capital social. Deve-se adotar uma das espécies de sociedades existentes (S/A, sociedade limitada – LTDA, etc). no Brasil, a espécie de sociedade empresária mais adotada é a Sociedade Limitada (LTDA), devido sua simplicidade e pela proteção do patrimônio pessoal dos sócios. 
A Sociedade Empresária Limitada é pessoa jurídica que possui patrimônio próprio, não se confundindo com a pessoa física do dos sócios e seus respectivos patrimônios. (SEBRAE, 2018)
Sociedade simples
É uma empresa com atuação coletiva, ou seja, com dois ou mais sócio. No entanto, a responsabilidade dos sócios é limitada. 
A Sociedade Simples é uma pessoa jurídica para a prestação de serviços de profissão intelectual, de natureza científica, artística ou literária, sem elemento de empresa (ex. médicos, dentistas, engenheiros, arquitetos, etc.). (SEBRAE, 2018)
1.2 Indústria de confecção
	
	1.2.1 Resumo
O mercado de moda brasileiro é conhecido local e internacionalmente por seu dinamismo e sua criatividade, com destaque para diversos estilistas e produtores nacionais de renome no exterior. (SEBRAE, 2018)
	Sabe-se que o ramo da confecção vive em torno da moda, porém, no cenário atual as empresas têxteis têm investido em automação e qualificação de mão de obra como forma de enfrentar a ameaça dos tecidos estrangeiros, devido desenvolvimento destes demais países. 
	Por outro lado, mais de trinta mil confecções brasileiras têm buscado sustentar o ritmo de crescimento dos anos anteriores através da expansão de seus negócios para outras regiões do país ou migrando para locais que apresentam custos menores.
	Quando a visão é voltada para os riscos desse tipo negócio, verifica-se que o estes são o alto investimento inicial, a forte competitividade do setor e a sazonalidade da demanda. O controle sobre o volume de produção é fundamental para o controle financeiro da confecção, de forma a evitar peças paradas em estoque e pedidos não atendidos. 
	O sucesso de uma confecção não depende apenas do talento e da criatividade do empreendedor, deve-se ter conhecimento do negócio, as tendências do setor, os processos de gestão da empresa e os equipamentos disponíveis no mercado.	
1.2.2 Mercado
	
	De acordo com o Sebrae (2018), o mercado das confecções têxteis está entre os dez principais mercados mundiais, gerando mais de um milhão e seiscentos e cinquenta mil empregos em toda a sua cadeia produtiva, incluindo distribuição e varejo. 	
	Atualmente o Brasil é o país que possui um dos maiores parques fabris do planeta. 
1.2.3 Público alvo
	O público alvo primário da indústria de confecção está dividido em lojistas, magazines e lojas de departamento de moda. Pode-se dividir também o público alvo de forma secundária: por classe de renda, sexo, idade e entre outras características. Esta segunda divisão é determinada de acordo com a estrutura e tipo de segmento escolhido pelo empresário. Dentre os segmentos existem os listados abaixo: 
Confecção infantil: crianças de 0 a 8 anos;
Confecção juvneil: crianças de 9 a 14 anos;
Confecção feminina: moda social ou esportiva para mulheres de 15 a 20 anos; de 21 a 33 anos; de 34 a 45 anos; e acima de 50 anos;
Confecção masculina: moda social ou esportiva para homens de 15 a 20 anos; de 21 a 30 anos; de 31 a 45 anos; e acima de 50 anos;
Moda íntima: para homens e mulheres nos grupos acima;
Cama, mesa e banho: donas-de-casa, noivas (lençol, toalhas de banho, toalhas de rosto, panos para copa, toalhas de mesa, guarnições etc.);
Moda praia;
Uniformes profissionais.
1.3 Conceito de Administração
 Segundo Chiavenato (2010, p.4) “A palavra administração vem do latim ad (direção, tendência para) e minister (subordinação ou obediência) e significa aquele que realiza uma função sob o comando de outrem, isto é, aquele que presta um serviço a outro.”
 Com o decorrer do tempo a palavra administração sofreu transformações radicais em seu significado original, então passou a ter como tarefa entender os objetivos propostos pela organização e por meio de planejamento, transformá-los em ação organizacional. 
 Pode-se entender então que “A administração é o processo de planejar, organizar, dirigir e controlar o uso de recursos a fim de alcançar objetivos organizacionais.” (CHIAVENATO, 2010, p. 4).
1.3.1 Eficiência e Eficácia
 Segundo Stoner (1999, p.5) “Ser eficiente significa executar da melhor maneira possível, evitando desperdícios e maximizando a produtividade. E eficácia é a capacidade de determinar objetivos apropriados.”
1.4 Conceito de Marketing
 “Marketing é a atividade humana dirigida para a necessidade e desejos através dos processos de troca.” (KOTLER, 1996 p.31).
 Segundo Kotler (1996) o ponto de partida para o marketing é dado a partir das necessidades e desejos do homem. A humanidade tem suas necessidades fisiológicas, necessitando de comida, ar, água, roupa e abrigo para sobreviver. Além dessas necessidades em comum, as pessoas também precisam de educação, recreação e outros serviços. Devido a isso são adquiridas preferências notáveis por tipos específicos de bens e serviços básicos. 
1.4.1 Os 4P’S
 Segundo Kotler (1996) o Marketing tem como principal objetivo influenciar as pessoas para consumir e comprar determinado serviços ou produtos. Mix de Marketing, ou composto de Marketing pode ser definido como um tipo de ferramenta que a empresa emprega para seguir seus objetivos de marketing no mercado.
 Essas ferramentas são denominadas 4p’s e são divididas em quatro partes, que são: 
 A. Produto - deve atender e satisfazer as necessidades do cliente;
 B. Preço - deve ser acessível de forma que satisfaça os clientes;
 C. Praça – a praça deve ser em um lugar de fácil acesso, onde os clientes possam comprar quando bem entender.
 D. Promoção – é a publicidade realizada em cima do produto para que possam comprar.
1.4.2 Marketing estratégico
 Para Kotler (1996, p.75), “Marketing Estratégico é o processo de análise de oportunidades, escolha de objetivos, desenvolvimento de estratégias, formulação de planos e execução de implementação e do controle.”.
1.5 Conceito de Organização
 De acordo com Chiavenato (2010) as organizações são unidades sociais constituídas planejadamente com intuito de alcançar objetivos específicos.
 As organizações são sempre diversificadas, com tamanhos, características, estruturas e objetivos diferentes. Existem organizações lucrativas, que são as empresas, e organizações não lucrativas, como Igreja e ONGs.
 As organizações estão em constantes mudanças, pois precisam ser redefinidas sempre que os objetivos são atingidos. 
1.6 Principais áreas da administração
 De acordo com Chiavenato (2010) a administração está dividida em várias áreas de atuação. Dentre elas, se destacam
as seguintes:
 Marketing: dentro da empresa ele busca atingir e suprir todas as necessidades de produtos e serviços procurados pelos clientes. Estabelecendo uma relação direta entre o prestador de serviço e o cliente, que também é conhecida como micromarketing.
 Recursos Humanos: é fundamental que a empresa esteja ligada ao funcionário, para mantê-lo sempre em condições de prestar um bom atendimento ao cliente, de satisfazê-lo. Mas para que essa conexão seja feita é necessário um preparo do funcionário, um treinamento, que é onde atuam os recursos humanos, ele faz com que seja possível criar, melhorar e aprimorar essa relação. 
Finanças: é a ciência de gestão de capital, ou seja, como coordenar os custos, as despesas, os investimentos, tudo que está relacionado ao capital da empresa. Ela é extremamente importante, pois é a partir desse ponto que é possível perceber como está o desenvolvimento, se ele está em alta, baixa, se está estagnado. E é ele também quem vai definir como sair de uma situação ruim, e então fazer com que haja progresso dentro da empresa. 
 Produção: Se trata da maneira que a empresa realiza seus serviços ou fabrica seus produtos. É a maneira que a empresa atende o cliente, esse processo deve ser feito com muita cautela, afinal um cliente bem atendido é o mínimo que se espera dentro da organização.
1.7 Planejamento financeiro: conceitos
 Depreciação: Quando se fala em depreciação, logo é possível imaginar que é tudo aquilo que depois de um determinado tempo, seja ele pequeno ou não, tem certa queda em seu valor montante (do latim 'Depretium': 'diminuição do preço' ou 'valor'). Essa queda no valor é chamada de depreciação. 
 Custo Fixo: São todos aqueles custos, que independentemente do que é produzido ou não pelo empreendimento do gestor, ocorrem no final do mês. E devem ser debitados pela empresa.
 Custos Variáveis: São aqueles que podem variar de acordo com a produtividade da empresa, sendo assim em épocas de alta na empresa podem ser elevados, ou como em época de baixa podem ser reduzidos.
 Faturamento: É muito confundido com o lucro, é faturamento de uma empresa tudo aquilo que ela arrecadou com sua venda ou prestação de serviços. O lucro é aquilo que resta, após a empresa quitar todas suas despesas em um determinado tempo, seja ele mensal, semestral, anual. 
 Lucro Líquido: É todo aquele ganho por ação, após a dedução do imposto de renda, que é calculado por meio da divisão do lucro líquido de uma determinada empresa, pelo número existente de ações.
 PayBack: É aquele momento em que o lucro da empresa é exatamente igual ao investimento inicial.
 Ponte de Equilíbrio: É quando a empresa atinge uma receita igual ao total de despesas. A empresa não terá lucro, e não terá prejuízo. Esse momento é chamado de ponto de equilíbrio.
 Fluxo de Caixa: É uma maneira de visualizar as receitas e as despesas da empresa atribuídas a um tempo futuro. Extremamente necessária para a empresa diagnosticar e precaver qualquer alteração no âmbito econômico (ADMINISTRADORES, 2013).
1.8 Rotinas Empresariais
1.8.1 Como atender bem o cliente?
 Existem cinco dicas básicas para atender bem o cliente e essas são:
 Conhecer: o primeiro passo é saber quem é o seu cliente. Saber quais são as suas preferências, suas necessidades e seus desejos. É necessário ter uma visão ampla sobre o perfil do seu cliente.
 Ouvir: Para manter uma boa relação com o cliente, é preciso inicialmente ter uma boa relação com ele. É necessário escutá-lo seu cliente, interpretando o que ele diz e o que ele não diz. 
 Interagir: há clientes que gostam de falar, outros gostam de ouvir e existem também os que gostam de experimentar. É preciso prestar atenção a estas características e procurar agir conforme cada um deles. O ideal é manter uma postura de adaptação ao perfil de cada cliente.
 Ter postura: Muitas vezes o cliente se encanta não pelo produto ou serviço que é oferecido a ele, mas sim com a forma como é atendido. Por isso manter uma postura positiva diante do cliente é essencial. Pessoas que demonstram cordialidade, simpatia e disposição estimulam os clientes a retornarem ao estabelecimento. 
 Aprimorar: Para um bom atendimento é preciso constante atualização. Descobrir o que os concorrentes ou colegas estão fazendo é uma boa estratégia para essa relação com o cliente. É preciso ser um eterno aprendiz. (ADMINISTRADORES, 2013)
1.8.2 Ferramentas básicas da qualidade 
 Organograma: é um diagrama utilizado para representar as relações hierárquicas dentro de uma empresa, ou apenas a distribuição dos setores, unidades funcionais e cargos e a comunicação entre eles. 
 Os créditos da criação do organograma são dados ao norte americano Daniel C. MacCallum, por volta de 1856, quando administrava as ferrovias dos Estados Unidos. A partir disso, o organograma se tornou essencial para as organizações, pois facilita o conhecimento de como funcionam as relações da empresa e sua estrutura e permite identificar alguns problemas ou oportunidades de melhorias através de sua análise. 
 Para a criação de um organograma é preciso levar em conta possíveis mudanças, por isso ele deve ser flexível e de fácil interpretação. Com a existência de um organograma bem estruturado, os componentes da organização têm facilidade na hora de saber suas responsabilidades, suas funções e a quem devem se reportar.
 Existem diversos tipos de organograma, como por exemplo:
 Organograma vertical: é usado para representar claramente a hierarquia da empresa;
 Organograma circular: é o contrário do vertical. É usado quando se quer enfatizar o trabalho em grupo e não existe preocupação em representar a hierarquia. 
 Organograma horizontal: é criado com base na hierarquia da empresa, mas tem essa característica amenizada pelo fato dessa relação ser representada horizontalmente. 
 Organograma funcional: ele não representa as relações hierárquicas e sim as relações funcionais da organização.
 Organograma matricial: é utilizado para representar a estrutura das organizações que não apresentam uma definição clara das unidades funcionais, mas grupos de trabalhos por projetos que podem ser temporários.
 5W2H: Essa é uma ferramenta utilizada para planejar a implementação de uma solução sendo elaborado com respostas das perguntas:
 What: Qual ação vai ser desenvolvida?
 When: Quando essa ação será realizada?
 Why: Por que foi definida essa ação?
 Where: Onde a ação será desenvolvida?
 How: Como a ação vai ser implementada (passos da ação)?
 Who: Quem será responsável pela sua implantação?
 How much: Quando será gasto?
 A partir da utilização dessa ferramenta é possível visualizar a solução adequada de um problema, com possibilidades de acompanhamento da execução de uma ação. 
 Diagrama de causa ou efeito: é uma ferramenta que mostra a relação entre um efeito e as possíveis causas que podem estar contribuindo para que ele ocorra. 
 É construído com a aparência de uma espinha de peixe. Essa ferramenta foi aplicada pela primeira vez no Japão, em 1953, pelo professor da Universidade de Tóquio, Kaoru Ishikawa, para sintetizar as opiniões de engenheiros de uma fábrica quando estes discutem problemas de qualidade. 
 Fluxograma: é a representação gráfica da sequência de atividades de um processo. O fluxograma mostra o que é realizado em cada etapa, os materiais ou serviços que entram e saem do processo, as decisões que devem ser tomadas e as pessoas envolvidas.
 O fluxograma utiliza um conjunto de símbolos para representar as etapas do processo, a sequência das operações e a circulação dos dados e dos documentos. Os símbolos mais utilizados são:
 Operação: Indica uma etapa do processo.
A etapa e quem a executa estão do interior do retângulo.
 Decisão: Indica o ponto em que a decisão deve ser tomada. A questão é descrita dentro do losango. Duas setas, saindo do losango, mostram a direção do processo em função da resposta (sim e não).
 Sentido do fluxo: Indica o sentido e a sequência das etapas do processo com o auxílio de uma seta. 
 Limites: Indica o início e o fim do processo.
 O fluxograma é utilizado para entender um processo, identificar oportunidades de melhoria, desenhar uma nova ação, já incorporando as melhorias; facilitar a comunicação entre as pessoas envolvidas e disseminar informações. 
 PDCA: é uma ferramenta utilizada para fazer planejamento e promover melhorias no processo. É usado para planejamento e implantação de processos, inclusive melhorias e/ou correções. É dividido em quatro fases: P (plan, planejamento), D (do, fazer), C (check, avaliar) e A (action, corretiva).
 Planejamento: identificar o problema ou a meta; analisar as características do problema ou da meta; traçar as estratégias e ações para resolver o problema ou atingir a meta.
 Fazer: colocar o plano de ação em prática.
 Avaliar: verificar se os resultados esperados foram atingidos e por que.
 Ação corretiva: normatizar o que está funcionando; revisar as atividades e planejamento para trabalho futuro. Caso ainda não esteja no nível aceitável, começar novamente. (SEBRAE, 2013)
Figura 1 – PDCA
Fonte: Elaborado pelos autores
1.9 Tipos de pesquisas 
1.9.1 Pesquisa de concorrência
De acordo com o Sebrae (2013) a pesquisa da concorrência é um instrumento com o qual se busca orientar o empresário sobre como proceder para manter-se informado com relação aos movimentos da concorrência. O instrumento serve para subsidiar o empresário quanto à importância do monitoramento permanente da concorrência nos aspectos relativos a preços praticados, práticas de mercado, etc., como forma de subsidiar as ações da empresa no mercado.
1.9.2 Pesquisa bibliográfica
Segundo Lakatos e Marconi (1987, p. 66) a pesquisa bibliográfica trata-se do levantamento, seleção e documentação de toda bibliografia já publicada sobre o assunto que está sendo pesquisado em livros, enciclopédias, revistas, jornais, folhetos, boletins, monografias, teses, dissertações e material cartográfico. 
2 EMPRESA
2.1 Razão social
	Chamego Malhas Tietê LTDA
	Endereço: Rua Rafael Maimone, 25 – Altos do Tietê 
	CEP: 18530-000
	Cidade/estado: Tietê/SP
2.2 Classificação da empresa
	Empresa de pequeno porte
2.3 Responsável pela empresa
	Responsável administrativo:Simone Milasauskas
2.4 Área geográfica de atuação
	Âmbito regional
2.5 Classificação do estabelecimento
	Fabricante
2.6 Prestadora de serviços 
2.6.1 Tipo de serviço prestado
	Confecção
2.6.2 Atuação
	Criação e desenvolvimento
2.7 Foco empresarial
	Público alvo: crianças de zero a catorze anos
2.8 Características específicas da empresa
2.8.1 Qualificação
	( ) Pública 
	(x) Privada
	( ) Mista
2.8.2 Mercado de consumo
	( ) Estadual
	(x) Interestadual
3 DESENVOLVIMENTO
3.1 Resumo da empresa
A empresa Chamego Malhas é uma empresa de pequeno porte no ramo de confecção infanto-juvenil e atua há oito anos no mercado atendendo as regiões sul, sudeste e parte do centro - oeste do Brasil.
Chamego Malhas foi criada em 08 de fevereiro de 2011, na cidade de Tietê, interior de são Paulo. Está atualmente sob a gestão de Simone Milasauskas e contando com quinze funcionários.
3.2 Concorrência
A principal concorrente da empresa Chamego Malhas é a empresa Ano Zero.
A Ano Zero está no mercado desde 1993 fabricando roupas para Bebês e Crianças até 5 anos de idade e elabora produtos com alto nível de conforto, qualidade e durabilidade.
Alta tecnologia em termos de matéria prima e maquinário aliados ao constante treinamento de funcionários são os segredos para obter como resultado final produtos muito confortáveis e resistentes ao uso e conservação, fatores imprescindíveis quando se trata de roupas infantis.
A implantação da Loja Ano Zero virtual é mais um passo para suprir a necessidade de nossos clientes que estão distantes de revendedores e sentem a necessidade de ter acesso aos nossos produtos e lançamentos e também apresentar aos que não conhecem a marca um produto de alta qualidade e conforto que temos certeza que farão com que se tornem nossos novos clientes.
3.3 Análise da situação atual da empresa
Após pesquisa in loco, identificou-se que a empresa não possui um robusto controle de estoque, porém, outra questão que foi levantada e definida pelos integrantes do grupo como a dem aior criticidade é que não há um padrão para estruturação de uma nova coleção. A empresa cria e disponibiliza uma variedade muito grande de peças no mercado no lançamento de coleção. 
Enquanto a concorrência cria entre vinte a vinte e cinco peças por coleção, a empresa Chamego Malhas coloca em torno de cem peças. Por um lado, há satisfação do cliente devido a diversificação de opções e fidelização deles, porém é necessário ter uma produção maior. A cada lançamento de coleção eles devem produzir um mostruário e devido a definição de cem peças por lançamento o mostruário deve ser extenso. 
Devido a alta quantidade de peças produzidas para o lançamento de uma nova coleção há situações de nem todas as peças venderem como esperado e existir grande quantidade de itens em estoque, gerando custo/prejuízo para a empresa. 
No gráfico demonstrado abaixo, pode-se verificar a quantidade de peças produzidas nos meses de junho, julho e agosto e o quanto foi vendido nesses meses. 
Gráfico 1 – Produção e vendas em quantidade de peças
Fonte: Autores
No segundo gráfico é possível verificar a proporção de produção versus vendas. Ou seja, os meses de junho e julho tiveram um resultado menor devido lançamento de coleção.
Gráfico 2 – Proporção de produção versus vendas
Fonte: Autores
Neste ponto pode-se analisar que além da variedade de peças por coleção ser alta, não há um retorno significativo nas vendas. 
	Analisando as condições atuais da empresa, sugere-se que seja realizada uma pesquisa de mercado para melhor entender a concorrência e como estão suas vendas. Assim, será possível definir um plano estratégico de forma a concluir qual a quantidade de peças por lançamento mais de adequa a situação atual da empresa, reduzindo assim desperdício e prejuízos monetários. 
3.4 Estratégia de marketing
3.4.1 Pontos fortes
Atendimento com rapidez e qualidade; 
Preço acessível; 
Disponibilidade de E-commerce;
Vendas no atacado.
3.4.2 Ameaças e oportunidades
Ameaças 
	Excesso de variedades por lançamento de coleção;
	Crescimento da concorrência via e-commerce; 
	Sazonalidade;
	Apenas uma loja física.
Oportunidades
	Crescimento de vendas online. 
3.4.3 Marketing Mix
	Produto: roupas para público infanto-juvenil (entre zero e catorze anos). 
	Preço: Os preços dos produtos ofertados variam entre quinze a sessenta reais. 
	Ponto: Uma loja física e e-commerce.
Propaganda: existe uma forte movimentação na empresa para que exista venda em atacado, através de desconto e até brindes para compras em valores altos e/ou de produtos de coleções passadas que estão ainda em estoque. 
Contudo, não foi verificado grande movimentação em redes sociais de forma a promover a empresa.
3.5 Sugestões de melhorias
	Após as análises realizadas na empresa Chamego Malhas foi levantada a sugestão da contratação de uma consultoria para implementação da norma ISO 9001:2015 pois, após a adequação da empresa para implementação da norma será possível definir corretamente o contexto da empresa, analisando o seu escopo de trabalho. 
	Após a definição do contexto, a alta direção poderá analisar e entender quais serão as estratégias para melhor andamento da empresa. Através de uma análise aprofundada dos riscos e oportunidades dos processos
da empresa será possível elaborar uma planejamento para mitigar os riscos e desenvolver melhorias para cumprir as oportunidades levantadas.
	De acordo com outras cláusulas da norma ISO 9001:2015, deverá existir todo um processo e o controle deste para o bom desenvolvimento da empresa e, posteriormente, a certificação para a ISO. Os processos deverão ser mapeados para todos os departamentos da empresa e deverão ser controlados, se forma a gerar dados e indicadores para a realização de novas ações de melhoria e elevar a satisfação do cliente. 
	4 CONCLUSÃO 
	Com a realização deste trabalho, pode-se aplicar de maneira prática os conhecimentos adquiridos nas disciplinas de marketing, estatística e contabilidade através da análise de uma empresa e suas condições atuais.
	Após a análise da empresa como um todo e de seu principal concorrente, concluiu-se que é necessário a adequação da empresa à norma ISO 9001:2015 de gestão da qualidade, buscando assim definir o seu contexto, mapear seus riscos e oportunidades, definir e controlar seus processos e sempre buscar a satisfação dos clientes. 
REFERÊNCIAS
ADMNISTRADORES. 5 Dicas para atender bem o cliente. Disponível em Acesso em outubro de 2019.
ANO ZERO. Quem somos. Disponível em <https://www.lojaanozero.com.br/institucional/quem-somos> Acesso em outubro de 2019.
CHIAVENATO. Idalberto. Administração- Teoria, Processo e Prática. Rio de Janeiro- RJ: Elsevier, 2010.
CHIAVENATO, Idalberto: Iniciação à Administração Geral, p. 07; Disponível em Acesso em outubro de 2019.
CHIAVENATO, Idalberto: Gestão de Pessoas. 2ª Ed. Rio de Janeiro – RJ: Elsevier, 2004.
FLUXO DE CAIXA. Noções de Administração financeira. Disponível em Acesso em 27 de Agosto de 2013. FLUXO DE CAIXA FINANCEIRO. Ferramentas úteis para melhorar o desempenho e agilizar processos. Disponível em Acesso em outubro de 2019.
KOTLER, Philip. Administração de marketing. 2ª Ed. São Paulo - SP: Pearson Education do Brasil, 1996
SEBRAE. Como montar uma industria de confecção. Disponível em <http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ideias/como-montar-uma-industria-de-confeccao,ca187a51b9105410VgnVCM1000003b74010aRCRD> Acesso em outubro de 2019.
SEBRAE. Ferramentas da Qualidade. Disponível em <http://www.dequi.eel.usp.br/~barcza/FerramentasDaQualidadeSEBRAE.pdf> Acesso em outubro de 2019.
SEBRAE. Quais são os tipos de empresas. Disponível em <http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ufs/sp/conteudo_uf/quais-sao-os-tipos-de-empresas,af3db28a582a0610VgnVCM1000004c00210aRCRD> Acesso em outubro de 2019. 
SEBRAE. Serviço Brasileiro de apoio às micro e pequenas empresas; Disponível em <www.sebrae.com.br> Acesso em outubro de 2019.
STONER, James A. F. Introdução a Teoria Geral da Administração. 5ª Ed. – 1999.

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