Buscar

APOIO GESSO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

MATERIAL DE APOIO
-GESSO
PROFESSOR CACIANO
Gesso
	A gipsita, mineral abundante na natureza, é um sulfato de cálcio hidratado cuja fórmula química é CaSO4.2H2O, que geralmente ocorre associado à anidrita, sulfato de cálcio anidro CaSO4, que tem pouca expressão econômica. Bastante solúvel e sua cor é variável entre incolor, branca, cinza, amarronzada, a depender das impurezas contidas nos cristais. 
	A sua composição química (ou estequiométrica) média apresenta 32,5% de CaO, 46,6% de SO3 e 20,9% de H2O. Trata-se de um mineral muito pouco resistente que, sob a ação do calor (em torno de 160oC), desidrata-se parcialmente, originando um semi-hidrato conhecido comercialmente como gesso (CaSO4.½H2O). Os termos “gipsita”, “gipso” e “gesso”, são freqüentemente usados como sinônimos. 
	Mais recentemente, com o desenvolvimento da indústria cimenteira, o seu uso tornou-se imprescindível, visto que o fabrico do cimento portland requer a adição deste mineral ao clínquer, para retardar o tempo de pega. A indústria química utiliza a gipsita e a anidrita para obter vários produtos, dentre os quais podem ser citados: ácido sulfúrico, enxofre elementar, cimento, barrilha, cloreto de cálcio, sulfato de amônio e carbonato de cálcio. Os processos de obtenção destes produtos, embora na sua maioria tecnicamente viáveis, enfrentam grandes obstáculos no que tange à viabilidade econômica. O gesso encontra a sua maior aplicação na indústria da construção civil, embora também seja muito utilizado na confecção de moldes para as indústrias cerâmica, metalúrgica e de plásticos; em moldes artísticos, ortopédicos e dentários; como agente desidratante; como aglomerante do giz e na briquetagem do carvão. 
	Por sua resistência ao fogo, se emprega gesso na confecção de portas corta fogo; na mineração de carvão para vedar lâmpadas, engrenagens e áreas onde há perigo de explosão de gases. Isolantes para cobertura de tubulações e caldeiras são confeccionados com uma mistura de gesso e amianto. Isolantes acústicos são obtidos pela adição de material poroso ao gesso. 
	A gipsita secundária, ou gipsita química, é gerada como sub-produto dos processos industriais de obtenção dos ácidos fosfórico, fluorídrico e cítrico, e da dessulfurização de gases gerados em termelétricas movidas a carvão e linhito. 
	A gipsita química proveniente da produção de ácido fosfórico recebe a denominação particular de "fosfogesso", enquanto a resultante da dessulfurização dos gases denomina-se "dessulfogesso". 
	No Brasil, e em muitos outros países, a gipsita secundária vem substituindo a natural como retardador do tempo de pega do cimento; no entanto, em alguns países, ainda enfrenta restrições na utilização para confecção de pré-moldados. Em salinas a gipsita se deposita como impureza que, após ser submetida a processo de tratamento, pode ter viabilizada a sua aplicação na indústria cimenteira. Alguns materiais de construção podem ser substituídos por gesso, especialmente a cal, o cimento, o aço, a alvenaria e a madeira. A produção de gesso é feita mediante a calcinação controlada da gipsita bruta em fornos específicos de tipos diversos.
Gesso na Construção Civil
	A construção civil, os usos em medicina e odontologia e os usos em artesanato e esculturas são os aspectos mais visíveis da aplicação do gesso. A presença do gesso na construção, em forma de revestimento de paredes de alvenaria ou mesmo como material para construção das divisórias internas dos imóveis, começou a ser difundido na mesma época que o isopor, que é aplicado nas lajes dos edifícios. Porém, por considerarem alto o investimento, os empresários do setor somente agora estão intensificando o uso do produto. 
	O gesso não é só bonito e barato: as peças confeccionadas com este material apresentam bom isolamento térmico e acústico. Sua plasticidade permite produzir formas especiais e elementos diferenciados, que dependem da criatividade de quem trabalha com ele. Além de manter equilibrada a umidade do ar em áreas fechadas (especialmente naqueles onde há sistemas de condicionamento de ar), devido à sua facilidade em absorver água. Contudo, não é possível abusar de suas características; molhadas, as peças têm diminuída a resistência mecânica, limitando assim o seu uso a ambientes internos. 
	Em suas infinitas aplicações, o gesso se destina principalmente a dois tipos de segmento: construtivo, como em revestimentos, divisórias e forros, e decorativo, na arquitetura de interiores.
Revestimento de gesso
	Revestimento de gesso é o recobrimento de superfícies, paredes e tetos, com pasta ou argamassa de gesso. É uma técnica usada com a finalidade de eliminar as ondulações nas emendas das placas de gesso ou dar acabamento em paredes e tetos de alvenaria.
	Deve-se ter cuidados especiais quando do revestimento for em argamassa; a proporção, a qualidade e a natureza da areia interfere significativamente na aplicação e qualidade final do revestimento, quase sempre necessitando de aditivos.
	O revestimento com gesso é particularmente recomendado para superfícies internas e secas, já que a umidade e á água permanente altera as características do gesso. 
	Pela sua plasticidade, as argamassas e as pastas de gesso são muito adequadas para o jateamento, permitindo a execução de revestimentos em larga escala e com acabamentos diversos. 
Vantagens e Cuidados Básicos
Os revestimentos em gesso apresentam as seguintes vantagens:
Têm elevada aderência aos diversos tipos de substratos: cerâmica, concreto, sílico-calcários, argamassa de cimento, madeira etc; 
Facilitam o acabamento lisos e decorativos, devido a textura fina e baixa retração, podendo aceitar a pintura direta sem a utilização de massa corrida; 
Têm endurecimento rápido e dispensam prazos de cura prolongados, sendo apenas necessário aguardar o período de secagem, que depende da umidade e velocidade de troca de ar do ambiente e da espessura do revestimento aplicado. 
Têm baixa massa específica (da ordem de 1050 Kg/m3) o que pode contribuir para redução do peso próprio; 
Têm baixa condutividade térmica e resistência ao fogo, o que contribui para prolongar o tempo de proteção contra fogo; 
Contribui para manter o equilíbrio higrotérmico com o meio ambiente e pode reduzir o efeito da umidade de condensação em ambientes com excesso de vapor de água. 
Por outro lado, os revestimentos de gesso apresentam pontos negativos que demandam cuidados:
O gesso pode reagir com o cimento portland, em presença de umidade, com isso o revestimento de gesso não poderá ser aplicado sobre superfícies de argamassa ou de concreto de cimento em prazo inferior ao de um mês. Também não deve ser aplicado nem receber pintura a base de cimento 
São bastante suscetíveis ao desenvolvimento de bolor, principalmente em ambiente pouco ventilados e úmidos. Recomenda-se nestes casos utilizar um sistema de pintura permeável ao ar, e garantir a estanqueidade da base do revestimento com impermeabilização adequada. 
O gesso propicia a corrosão de metais ferrosos, podendo provocar manchas de ferrugem quando em contato. Devendo ser evitado a utilização de instrumentos ferrosos na aplicação e não utilizar componentes ferrossa não galvanizados nos revestimentos.
2- Divisórias em blocos ou painéis de gesso 
	As divisórias de gesso são versáteis, removíveis, proporcionam conforto acústico, pela capacidade de isolar os sons, e térmico, além de serem tão resistentes quanto as paredes de alvenaria, garantem os especialistas. 
	Tendo aspecto real de paredes de alvenaria revestidas com gesso e os cones internos (câmaras acústicas) podem servir de passagem de tubulações hidráulicas, elétricas e telefônicas. Outra vantagem é a leveza, enquanto uma parede de alvenaria pesa em média 180 quilos, a de pré - moldados de gesso tem peso máximo de 50 quilos e espessura delgada, que propicia mais amplitude ao ambiente, além da economia : sendo o metro quadrado de uma parede de gesso mais barato que uma obra comtijolo e cimento. 
	Destaca-se também o uso do gesso acartonado em divisórias leves devido a sua leveza, estrutura e flexibilidade. Bem versáteis e geralmente leves, conforme a estrutura de suporte das placas, elas permitem usos variados. No exterior, as placas citadas podem ser substituídas por outras de gesso reforçado com fibra de vidro, que têm espessuras e massas específicas semelhantes aos anteriores, porém com resistências mecânicas muito superiores, principalmente a resistência ao impacto. Estes novos tipos de placas melhoram consideravelmente o desempenho estrutural das divisórias. 
	Paredes constituídas por blocos ou painéis de gesso são, também, viáveis. Alguns tipos de blocos de gesso, são produzidos, em escala reduzida, em nosso país. 
	No entanto, buscando a racionalização da construção, painéis vazados de gesso são uma melhor alternativa. Esses painéis podem ser produzidos com pasta de gesso e algum tipo de agregado, se o gesso for reforçado com fibras, principalmente com fibras de vidro, a seção dos furos pode ser aumentada, tornando o painel mais leve e até mais resistente.
Forros
	O forro de gesso, além de decorar o ambiente, pode resolver os problemas de vigas aparentes e rebaixamentos de um modo geral. Suas características de resistência ao fogo, melhor isolamento termo-acústico, economia e rapidez na instalação, fazem com que o forro de gesso seja superior aos demais.
	Com gesso reforçado com fibras naturais (principalmente celulose) ou fibras de vidro, são produzidas placas com elevadas resistências mecânicas, para fins estruturais ou para vencer grandes vãos (até 3 m). 
Cuidados com o forro de gesso
Nos forros de gesso não se deve permitir impactos, pois podem quebrar. 
Não fixar ganchos ou suportes para pendurar vasos ou qualquer outro objeto, pois os forros não foram dimensionados para suportar peso. 
Os forros de gesso nunca podem ser molhados, pois o contato com a água faz com que o gesso se decomponha. 
O bolor (manchas) no teto dos banheiros e da cozinha é causado pela umidade do banho ou preparo das refeições. Evita-se mantendo as janelas abertas durante e após o uso do ambiente. Para remover tais manchas no caso de seu aparecimento, utilizar água sanitária. Recomenda-se que os forros dos banheiros sejam repintados anualmente com tintas acrílicas. 
	Foi mencionado anteriormente o crescente uso do gesso reforçado com fibras na construção. A finalidade deste reforço é o de melhorar as propriedades, basicamente as mecânicas de dihidrato que é um material frágil, isto é, sofre ruptura sem, previamente, ter deformações plásticas significativas. A maior utilidade das fibras é no comportamento do fibrogesso após a sua fratura ter se iniciado. A ductilidade pós-fratura que as fibras conferem ao material é o fator que destaca o composto em relação ao material sem fibras.
	O pH neutro da pasta de gesso permite que o mesmo seja reforçado com fibras de vidro. Processos de jateamento simultâneo das fibras e da pasta nas formas, foram desenvolvidos no exterior, destacando-se o trabalho na Inglaterra.
Processo de produção mais simples do fibrogesso com fibras de vidro foi desenvolvido, permitindo a produção de painéis divisórias vazadas, de 8 cm de espessura. O desempenho deste tipo de painel é satisfatório e tem custos compatíveis com a alvenaria de blocos quando computadas as despesas de revestimento, limpeza de entulho e demora dos serviços.
	Um outro ponto a destacar é que o gesso vidro é um material de construção civil mais confiável que o gesso comum, em climas úmidos, porque a resistência mecânica da junta fibra-matriz é menos afetada pelo meio úmido do que a resistência da matriz.
	Da mesma forma, que as fibras de vidro, o reforço com as fibras plásticas, como as de polipropileno, poliacrilonítrilo (acrílico) e polietilentereftalato (poliéster) têm apresentado resultados satisfatórios. Com adições de fibras superiores a 2% é possível alterar o comportamento frágil da matriz para um compósito com ductilidade.
	Nos fibrogessos, o preço das fibras sintéticas é parte considerável do custo final da produção. No caso brasileiro, em se tratando de produção simples realizada pela própria construtora, o gasto com fibras pode representar valores tão elevados como um quarto do custo total dos componentes, incluindo mão-de-obra e depreciação dos equipamentos. Por essa razão, outras fibras, notadamente os vegetais estão sendo experimentados para o reforço do dihidrato. Resultados satisfatórios foram obtidos com o reforço de papel imprensa desagregado, que é uma fonte barata de fibras vegetais.
REVESTIMENTO DE GESSO LISO
Desempenado ou sarrafeado, a execução desse acabamento em paredes e tetos traz agilidade e economia ao empreendimento
	Rápido e de fácil aplicação em paredes e tetos, o gesso liso pode proporcionar ao construtor algumas vantagens, desde que bem planejado e executado. Segundo Yorki Estefan, diretor de construção da Tecnum Construtora, a racionalização de recursos e a busca pela otimização de custos impulsionam a escolha dessa opção nos empreendimentos. "Além do custo reduzido, o material oferece rapidez de execução e um bom acabamento." Entretanto, para que tenha desempenho adequado e durabilidade prolongada alguns cuidados no processo de escolha e na execução devem ser observados.
	A massa de gesso possui resistência que varia conforme a temperatura e tempo de calcinação a que a gipsita foi exposta, finura, quantidade de água de amassamento e presença de impurezas ou aditivos na composição. Os de pega mais rápida apresentam elevada finura e alta resistência, em razão do aumento da superfície específica, disponível para a hidratação. A falta ou o excesso de água de amassamento também pode alterar a pega conforme os valores adicionados - a taxa recomendada de água na hidratação é de aproximadamente 18,6%.
	Por ser altamente solúvel, o gesso deve ser aplicado em áreas internas livres de umidade. Para iniciar o processo de execução recomenda-se que o substrato - bloco de concreto ou revestimento à base de cimento - esteja concluído há no mínimo um mês. Após esse período deve-se verificar o prumo das paredes, corrigindo com argamassa eventuais falhas e vazios que possam interferir no processo de aplicação.
	Tanto em paredes quanto em tetos, com exceção das lajes cujas superfícies internas precisam de uma ponte de aderência - chapisco rolado - para garantir a fixação do aglomerado, a aplicação é semelhante. Deve ser iniciada pelo teto, estendendo-se pelas
paredes até completar a metade superior com o auxílio de um andaime. Em seguida, os andaimes devem ser removidos e a parte inferior da parede finalizada. Esse processo possibilita duas opções de revestimento: o desempenado e o
sarrafeado.
Sarrafeado
	No caso do sarrafeamento, as faixas mestras e as taliscas permitem a execução de uma superfície mais rigorosa e plana, na qual a pasta de gesso é aplicada posteriormente, entre as mestras. Por fim, o gesso é sarrafeado com réguas de alumínio que cortam o excesso de pasta. O processo de sarrafeamento oferece uma garantia melhor de alinhamento, pois tolera uma menor variação de esquadro, de prumo, além de padronizar o empreendimento.
	De qualquer forma, independente do método escolhido, é importante que a espessura do revestimento não ultrapasse 5mm: o aumento dessa medida pode ocasionar trincas no gesso. Portanto, as patologias mais comuns podem ser originadas por trincas referentes ao excesso de espessura, ou, ainda, por fissuras decorrentes de movimentações nas estruturas que geram deformações na alvenaria. Já nos tetos, essas rachaduras podem ocorrer devido à junção das lajes com a alvenaria, também sujeitas às tensões estruturais.
Normas
NBR 12127 Gesso para construção - Determinação das propriedades físicas do pó
NBR 12128 Gesso para construção - Determinação das propriedades físicas da pasta
NBR 12129 Gesso para construção - Determinação das propriedades mecânicas
NBR 12130Gesso para construção - Determinação da água livre e de cristalização e teores de óxido de cálcio e anidrino sulfúrico
NBR 13207 Gesso para construção civil - Especificações
NBR 13867 Revestimento interno de paredes e tetos com pastas de gesso - Materiais, preparo, aplicação e acabamento
Dicas
· Evitar o uso de blocos com superfície muito lisa e que tenham absorção de água muito baixa (blocos cerâmicos requeimados)
· Utilizar gessos de finura elevada, densidade aparente entre 0,7 e 1 que tenham, no mínimo, 60% de gesso calcinado na composição
· Verificar a resistência à tração do gesso (entre 7 e 35 kgf/cm2) e à compressão (entre 50 e 150 kgf/cm2)
· Vedar as caixas elétricas e demais tubulações hidráulicas durante a aplicação do gesso liso
· Manter o local da obra livre de sujeiras, corpos estranhos (pregos, arames, aço) e incrustações para evitar possíveis falhas pré e pós-aplicação do revestimento
· Verificar o alinhamento vertical, horizontal e a existência de ondulações ou defeitos que possam ser corrigidos
· Verificar com atenção o fator água/gesso. A falta ou excesso pode prejudicar a pega e o endurecimento da pasta. Recomenda-se o uso de 36 a 40 l de água para cada saco de 40 kg de gesso
Foto 1 - Aplicar com rolo de textura média uma demão de chapisco rolado na superfície inferior das lajes para garantir a aderência da pasta de gesso
Foto 2 - Remover sujeiras, incrustações e materiais estranhos como pregos, arames e pedaços de aço até que o substrato fique uniformizado
Foto 3 - Após 72 horas iniciar a preparação polvilhando o gesso na água, dentro da argamasseira, até que o pó esteja totalmente submerso. A seguir, misturar até obter uma pasta homogênea e sem grumos
Foto 4 - Começar o trabalho pelo teto, aplicando a pasta com o auxílio de desempenadeira de PVC em movimentos de vai-e-vem
Foto 5 - Nas paredes (metade superior), o deslizamento deve ser realizado de baixo para cima. Algum tipo de referência - ripa de madeira, pequenas taliscas ou batentes - deve ser escolhido para medir a espessura da camada de revestimento
Foto 6 - Regularizar a espessura da camada, aplicando a pasta com a desempenadeira, agora, no sentido horizontal. Cada faixa deve ser sobreposta à anterior e a espessura da camada deve ter de 1 a 3 mm
Foto 7 - Retirar os excessos limpando o teto e a parede com régua de alumínio. Em seguida conferir a espessura do revestimento junto à referência escolhida
Foto 8 - Limpar a superfície com o canto da desempenadeira de aço para eliminar ondulações e falhas e, depois, aplicar nova camada de pasta para cobrir os vazios e imperfeições da superfície, assegurando a espessura final do revestimento
Foto 9 - Desempenar cuidadosamente os excessos e rebarbas exercendo uma certa pressão para obter a superfície final. A aplicação de pintura deve respeitar o período de cura e ser executada após o lixamento da superfície.
Recomendações para manutenção do Gesso
Se seu forro amarelou, siga as seguintes recomendações:
1- Aplique duas demãos do fundo preparador de paredes ou fundo branco fosco, diluídos com solventes na proporção indicada pelo fabricante.
2- Espere 12 h (doze horas) para refazer a pintura.
3- Caso não siga estas recomendações seu forro amarelará novamente!
Se seu forro irá ser pintado pela primeira vez, siga os seguintes passos:
1- As junções do forro devem estar secas, isto é, a coloração deve estar semelhante a do forro, branca
2- Ou espere uma semana após a colocação do forro para pintar.
3- Aplique a massa corrida PVA em camadas finas e sucessivas até a perfeita regularização da superfície, o lixamento (lixa n° 120) da massa deve ser feito quando esta estiver bem seca , ou seja, 12 h após aplicação.
4- Para não gastar muito fundo preparador, pois este é muito caro, aplique após o lixamento uma demão de tinta (espere 4 h para aplicar o fundo preparador).
5- Aplique duas demãos do fundo preparador de paredes ou fundo branco fosco, ambos da SUVINIL, diluídos com solventes a base de água raz e na proporção indicada pelo fabricante.
6- Espere 12 h (doze horas) para à pintura.

Continue navegando