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Revisão AV2 e AV3 Direito Tributário 2 (1)

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1.Juan José contratou um contador para fazer a sua declaração de imposto de renda. Como 
resultado da declaração apresentada, restou apurado o dever de recolher pouco mais de cinco 
mil reais. O contador entrega a Juan José a declaração impressa e em versão digital, 
acompanhada da guia de recolhimento da primeira parcela, dentro do prazo legal e orienta 
Juan a recolher as demais parcelas. Juan José recebe e paga a primeira parcela, mas se esquece 
de fazer qualquer pagamento nos meses seguintes. Juan José se habilita em um certame 
público para prestar serviços públicos como temporário em virtude de grande evento 
esportivo que ocorrerá em sua cidade, conduzido pelas forças armadas. Para isso, ele terá que 
apresentar as certidões que comprovem sua regularidade fiscal. Juan solicita à Receita Federal 
e recebe a informação de que em seu nome consta dívida ativa inscrita pelo não pagamento 
do imposto de renda declarado. Insurge-se e entra em contato com seu contador que lhe 
relembra que deveria pagar as demais parcelas pela declaração feita recentemente, mas ele 
reclama que a Receita Federal do Brasil inscreveu seu nome na dívida ativa sem sequer lhe 
notificar. Assinale a única alternativa que se coaduna com o caso descrito: 
 trata-se de um exemplo clássico de lançamento direto, como descrito no art. 149 do 
CTN. 
 O STJ nunca editou súmulas consolidando o entendimento de que o tributo declarado e 
não pago legitima o fisco a proceder atos de cobrança sem qualquer notificação ao contribuinte. 
 trata-se de um exemplo clássico de lançamento de ofício, como descrito no art. 149 do 
CTN. 
 trata-se de um exemplo clássico de lançamento por homologação, como descrito no art. 
150 do CTN 
 trata-se de um exemplo de lançamento por declaração, como descrito no art.147 do 
CTN. 
2.No que se refere à prescrição e à decadência no direito tributário, assinale a opção correta: 
 A decadência e a prescrição extinguem o crédito tributário antes mesmo da sua 
constituição. 
 A fazenda pública dispõe do prazo de cinco anos, contados do fato gerador, para cobrar 
judicialmente o crédito tributário; 
 A prescrição nunca se interrompe, sendo computada continuamente, desde seu termo 
inicial; 
 A citação válida do devedor em ação de execução fiscal interrompe a decadência 
tributária; 
 Para os tributos sujeitos a lançamento por declaração e de oficio, o direito do Fisco de 
constituir seu crédito extingue-se em cinco anos, contados do primeiro dia do exercício seguinte 
àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado; 
3. Luciano, proprietário de um único imóvel em que reside com sua esposa, é réu em ação de 
execução fiscal promovida pela Fazenda Pública Municipal por falta de pagamento do IPTU. 
Pois bem, no que diz respeito a este crédito tributário, assinale a alternativa correta. 
 Bens gravados por ônus real ou por cláusulas de inalienabilidade não podem ser 
alcançados para saldar dívidas tributárias. 
 Os bens e rendas do sujeito passivo respondem pelo pagamento de todos e quaisquer 
créditos de natureza tributária. 
 Ainda que a dívida fosse de Imposto de Renda o bem de família poderia ser penhorado. 
 O imóvel residencial próprio do casal é absolutamente impenhorável. 
 A impenhorabilidade do bem de família não é oponível em face da cobrança do IPTU. 
4. Assinale a alternativa correta. 
 A imunidade política veda a tributação somente sobre patrimônio das pessoas jurídico-
políticas (União, Estados, Distrito Federal ). 
 As isenções técnicas são legitimamente reconhecidas ante a ausência de capacidade 
contributiva como a concedida visando à preservação do mínimo vital ou destinada a uma 
pessoa jurídica para que possa desenvolver suas atividades. 
 A imunidade política é também denominada de imunidade recíproca e veda a tributação 
sobre patrimônio, renda e serviços das pessoas jurídico-políticas (União, Estados, Distrito 
Federal e Municípios). 
 As imunidades e isenções não se distinguem a partir da fonte formal da qual emanam. 
 A norma de isenção se aloca no plano da definição da competência tributária, não 
ocorrendo, portanto, o fato imponível, por não existir a possibilidade de formulação da hipótese 
de incidência. 
5. Por meio do lançamento a autoridade administrativa competente inicia o procedimento 
administrativo de constituição do crédito tributário. Aponte qual dos elementos listados não 
integra o ato administrativo do lançamento: 
 Apontamento das penalidades cabíveis nos casos de infração da norma tributária. 
 determinação do quanto devido pelo sujeito passivo da relação jurídica tributária, que 
poderá ser denominado contribuinte ou responsável tributário, este último sempre na forma e 
limites da legislação em vigor. 
 A atividade de lançamento tributário configura-se como ato discricionário do agente 
público competente, cabendo apenas a promoção do lançamento em uma das modalidades 
descritas na legislação tributária (declaração, arbitramento, ofício e homologação). 
 verificação da ocorrência, na prática, do fato descrito na norma jurídica como gerador 
de uma relação obrigacional tributária. 
 individualização do sujeito passivo (pessoa física ou jurídica) que efetivamente tenha 
pratica a hipótese legislativa originando a relação jurídica-tributária vinculativa entre 
contribuinte e ente administrativo (pessoa jurídica de direito público ou de direito privado) 
responsável pela arrecadação tributária. 
 
 
6. No que diz respeito à isenção, indique a opção correta: 
 Nenhuma opção está correta. 
 Trata-se de Imunidade Tributária 
 Trata-se de causa de Exclusão do crédito tributário; 
 Trata-se de causa de Suspensão da exigibilidade do crédito tributário; 
 Trata-se de causa de Extinção do crédito tributário; 
7. Pedro Dias, pessoa física, deliberadamente no ano de 2010 deixou de informar em sua 
declaração de imposto de renda os rendimentos auferidos por meio de aluguéis, declarando 
apenas os valores pagos por seus clientes na qualidade de honorários advocatícios. 
Considerando que Pedro ao formalizar sua declaração não adiantou o pagamento do imposto 
calculado, responda: a) A partir de qual momento iniciou-se o prazo decadencial para que a 
administração pública constitua o crédito tributário informado? B) Caso à administração 
pública quede-se inerte na análise da declaração de imposto de renda apresentada por Pedro 
quando ocorrerá o prazo decadencial da parte não declarada? 
8. Lei municipal, dispondo exclusivamente sobre matéria tributária, determina: 
a) o cancelamento de débitos tributários anteriores à sua vigência, atinentes ao IPTU e de 
valores inferiores a 2 UNIFs (unidade fiscal do Município considerado); 
b) o cancelamento das multas formais e de mora lavradas por infringência da legislação do ISS, 
desde que, no prazo de 90 dias, seja recolhido integralmente o tributo acaso devido, acrescido 
de juros de mora e atualização monetária; 
c) dispensa de lançamento ITBI para as pessoas portadoras de doenças graves. 
 
Esclareça justificadamente se alguma dessas disposições (e qual ou quais) configura hipótese 
de remissão, anistia, isenção. 
9. Em 10/05/2010, a fiscalização estadual lavrou auto de infração e notificou a empresa 
COMÉRCIO DE BRINQUEDOS EDUCATIVOS ABC LTDA. para recolher ICMS relativo a fatos 
geradores ocorridos no período de 01/06/2008 a 31/12/2008. Este tributo deveria ter sido 
recolhido, conforme legislação estadual até o dia 10 do mês subsequente à data da ocorrência 
do fato gerador. A notificada impugnou, sem sucesso, a autuação e recorreu tempestivamente 
ao Conselho de Contribuintes, em 20/06/2010. Em face da sobrecarga de processos na 2a. 
instância administrativa, o recurso restou paralisado, sem qualquer despachonem petição das 
partes, até 20/09/2010, vindo a ser julgado, também desfavoravelmente ao contribuinte, em 
10/10/2010. Publicada a decisão (e o aresto unânime) em 15/10/2010, foi a sociedade dela 
notificada, esgotandose o prazo para pagar o débito em 22/10/2010. Não advindo pagamento 
nem pedido de parcelamento, foi o crédito tributário inscrito em dívida ativa, em 22/11/2016, 
vindo, contudo, a execução fiscal a ser ajuizada somente em 29/11/2016. Citada, a executada 
ofereceu bens suficientes à penhora e, efetuada esta, ajuizou embargos à execução, alegando 
haver ocorrido a decadência e, ad argumentandum, a prescrição. 
Pergunta-se: 
a) Procede a alegação de decadência? Se positivo, quando ocorreu? 
b) Procede a alegação de prescrição? Se positivo, em que data teria ocorrido? 
c) Quais as causas de suspensão e as de interrupção do prazo prescricional da ação de cobrança 
do crédito tributário? (Mencione os dispositivos legais) 
d) Esgotado o prazo prescricional dessa ação, o que se extingue? 
e) A prescrição pode ser reconhecida de ofício pelo juízo? Respostas fundamentadas. 
 
10. A União, por não ter recursos suficientes para cobrir despesas referentes a investimento 
público urgente e de relevante interesse nacional, instituiu, por meio da Lei Ordinária nº 1.234, 
publicada em 01 de janeiro de 2014, empréstimo compulsório. O fato gerador do citado 
empréstimo compulsório é a propriedade de imóveis rurais e o tributo somente será devido 
de maio a dezembro de 2014. Caio, proprietário de imóvel rural situado no Estado X, após 
receber a notificação do lançamento do crédito tributário referente ao empréstimo 
compulsório dos meses de maio a dezembro de 2014, realiza o pagamento do tributo cobrado. 
Posteriormente, tendo em vista notícias veiculadas a respeito da possibilidade desse 
pagamento ter sido indevido, Caio decide procurá-lo(a) com o objetivo de obter a restituição 
dos valores pagos indevidamente. 
 
11. Seja qual for a natureza ou o tempo de sua constituição, o crédito tributário prefere 
 a qualquer outro, ressalvados apenas os créditos extraconcursais e os créditos 
decorrentes da legislação do acidente do trabalho. 
 apenas aos créditos decorrentes da legislação do trabalho, sem qualquer limite e 
condição. 
 a qualquer outro, ressalvados apenas os créditos decorrentes da legislação do trabalho 
ou do acidente do trabalho e, na falência, os créditos extraconcursais ou as importâncias 
passíveis de restituição, nos termos da lei falimentar, e os créditos com garantia real, no limite 
do valor do bem gravado. 
 a qualquer outro, sem exceção. 
 a qualquer outro, ressalvados apenas os créditos extraconcursais ou as importâncias 
passíveis de restituição, bem como os créditos com garantia real, no limite do valor do bem 
gravado, desde que não seja decretada a falência do devedor. 
12. Ação para a cobrança do crédito tributário prescreve, conforme Sistema Tributário 
Nacional, contados da data da sua constituição definitiva, em: 
 15 anos 
 10 anos 
 12 anos 
 5 anos 
 3 anos 
 
13. Assinale a alternativa incorreta. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário: 
 as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributário 
administrativo 
 a moratória 
 o parcelamento 
 o depósito do seu montante parcial 
 a liminar em mandado de segurança 
14. (OAB-42º Exame de Ordem) - Semprônio dos Santos é proprietário de um sítio de recreio, 
local destinado ao lazer, na área de expansão urbana, na região serrana de Paraíso do Alto. A 
área é dotada de rede de abastecimento de água, rede de iluminação pública e esgotamento 
mantidas pelo município, embora não existam próximos quer escola, quer hospitais públicos. 
Neste caso Semprônio deve pagar o seguinte imposto: 
 o IPTU, por ser sítio, explorado para fins empresariais. 
 o ITR, por não haver escola ou hospital próximos a menos de 3km do imóvel. 
 o ITR, por ser sítio de recreio, não inserido em área urbana. 
 o IPTU, por ser área de expansão urbana, dotada de melhoramentos. 
15. Assinale abaixo os impostos que não obedecem o princípio da anterioridade tributária. 
 Imposto sobre Produto Industrializado e Imposto sobre Grandes Fortunas 
 Imposto de Importação e Imposto de Exportação 
 Imposto sobre Veículo Automotor e Imposto de Transmissão de Bens Imóveis 
 Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços e Imposto sobre Serviço de Qualquer 
Natureza 
 Imposto Predial Territorial Urbano e Imposto Territorial Rural 
16. Assinale a opção INCORRETA: 
 A atividade administrativa de lançamento é vinculada e obrigatória, sob pena de 
responsabilidade funcional. 
 O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo só pode ser alterado em 
virtude de impugnação ou recurso administrativo. 
 A modificação introduzida nos critérios jurídicos adotados pela autoridade 
administrativa no exercício do lançamento somente pode ser efetivada, em relação a um mesmo 
sujeito passivo, quanto a fato gerador ocorrido posteriormente à sua introdução. 
 O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e rege-se 
pela lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada. 
 Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo 
lançamento. 
17. O lançamento, a teor do art. 142 do CTN, é o procedimento administrativo tendente a 
verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria 
tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo o caso, 
propor a aplicação da penalidade cabível. Nesse contexto, considere que um contribuinte 
sonegou um tributo no ano de 2010, sendo que o auto de infração somente foi lavrado no ano 
de 2015, quando estava em vigor alíquota menos gravosa do tributo devido. Nessa hipótese, 
o Fisco deverá aplicar a alíquota menos gravosa vigente no ano 2015 ou a mais gravosa vigente 
em 2010? Fundamente sua resposta: 
18. Explique qual o efeito de se judicializar um procedimento administrativo? 
19. José Manuel contratou um contador para fazer a sua declaração de imposto de renda. 
O contador lhe solicitou todos os documentos e informações necessários e conferiu todos os 
dados, com base em possíveis cruzamentos de informações. Como resultado da declaração 
apresentada, restou apurado o dever de recolher pouco mais de três mil reais. O contador 
entrega a José Manuel a declaração impressa e em versão digital, acompanhada da guia de 
recolhimento da primeira parcela, dentro do prazo legal e orienta ele a recolher as demais 
parcelas. José Manuel recebe e paga a primeira parcela, mas se esquece de fazer qualquer 
pagamento nos meses seguintes. José Manuel se habilita em um certame público para prestar 
serviços públicos como temporário em virtude de grande evento esportivo que ocorrerá em 
sua cidade, conduzido pelas forças armadas. Para isso, lhe é solicitada a entrega de certidões 
que comprovem sua regularidade fiscal. José Manuel solicita este documento à receita federal 
e recebe a informação de que em seu nome consta dívida ativa inscrita pelo não pagamento 
de imposto de renda declarado. Insurge-se e entra em contato com seu contador que lhe 
relembra que deveria pagar as demais parcelas pela declaração feita recentemente, mas ele 
reclama pois a RFB inscreveu seu nome sem sequer lhe notificar antes. Indaga-se: 
1) o caso concreto trata de que espécie de lançamento? 
2) A inscrição é regular ou deveria haver alguma notificação prévia? 
 
20. Diante de ato de autoridade pública supostamente eivado de ilegalidade, CREMILDO 
BULGAR impetra Mandado de Segurança com pedido de liminar para suspender a 
exigibilidade do crédito tributárioreferente ao imposto de renda, que monta em R$ 20.000,00. 
Deferida a liminar, o Juízo de Primeiro Grau leva 3 anos para julgar o mérito, e, ao fazê-lo, 
denega a segurança. O contribuinte, então, interpõe Apelação, acreditando que, ao ser 
recebida no duplo efeito, esta preservará os efeitos da liminar. A Fazenda, por sua vez, ajuíza 
a competente execução fiscal para a satisfação do seu crédito, que a esta altura já alcança R$ 
24.000,00, por estar acrescido de juros de mora e devidamente corrigido monetariamente. Na 
execução, o contribuinte alega que a mesma deve ser extinta em face da existência de 
mandado de segurança ainda não transitado em julgado. 
Pergunta-se: 
a) Nas condições apresentadas, a Execução Fiscal deve ser extinta sem resolução de mérito? 
b) Quais os efeitos da sentença denegatória da segurança? 
c) No caso em tela é cabível a incidência de juros e correção monetária? 
 
 
21. O IPTU (Imposto sobre propriedade predial e territorial urbana) caracteriza-se por: 
(A) ter sua incidência condicionada à destinação do imóvel, uma vez que leva em consideração 
o critério econômico. 
(B) ser aplicável à reserva legal em se tratando de mera atualização monetária da base de 
cálculo. 
(C) ter suas alíquotas definidas fora do critério da progressividade por se revestir de natureza 
fiscal. 
(D) ter como contribuinte o proprietário do imóvel, o titular do seu domínio útil ou o seu 
possuidor a qualquer título. 
22. Na conformidade das normas constitucionais e do Código Tributário Nacional, o tributo e 
seu adequado fato gerador são, respectivamente: 
(A) taxa de fiscalização: o exercício efetivo ou potencial do poder de polícia, mesmo quando 
desempenhado pelo órgão incompetente. 
(B) contribuição de melhoria: a valorização, ainda que indireta, ocorrida no imóvel em 
decorrência da realização de obra pública. 
(C) taxa de serviços públicos: a prestação de serviços à coletividade, globalmente considerada, 
caracterizados como serviços uti universi. 
(D) taxa de iluminação: a prestação de serviços de iluminação pública aos consumidores de 
energia elétrica. 
23. Após sua constituição, o crédito tributário pode ser suspenso, extinto ou excluído. São 
modalidades de exclusão do crédito tributário 
(A) a moratória e a remissão. 
(B) a transação e a compensação. 
(C) a imunidade e a transação. 
(D) a isenção e a anistia. 
24. O Código Tributário Nacional regula, em caráter geral, a competência e os poderes das 
autoridades administrativas relativamente à atividade de fiscalização. Em que pese o dever 
de sigilo fiscal, a autoridade administrativa está impedida de divulgar informações: 
(A) obtidas em razão do seu ofício, sobre a situação econômica do sujeito passivo, sem prejuízo 
do disposto na legislação criminal. 
(B) relativas à inscrição dos créditos tributários na Dívida Ativa da Fazenda Pública. 
(C) relativas a dados sobre representações fiscais para fins penais. 
(D) relativas a parcelamento ou benefício da moratória, sem prejuízo na legislação comercial. 
 
 
25. A competência tributária é atribuída pela Constituição à União, aos estados, ao Distrito 
Federal e aos municípios. No entanto, tendo em vista a consagração da República Federativa 
do Brasil como Estado Democrático de Direito, o poder de tributar não é ilimitado. Por isso, 
com relação aos temas “competência tributária” e “imunidade”, a CF/1988, ao tratar das 
limitações ao poder de tributar, dispõe que 
(A) o patrimônio dos templos de qualquer culto, está imune de cobrança de IPTU, entretanto, 
haverá incidência da taxa de coleta de lixo, caso determinado em lei. 
(B) o tráfego intermunicipal é isento de tributação ante o princípio que veda a limitação do 
tráfego de pessoas e bens. 
(C) o município é impedido de tributar a prestação de serviços de iluminação pública, por se 
tratar de competência privativa da União. 
(D) o imóvel das entidades sindicais, das instituições de educação e dos partidos políticos, 
quando alugados a terceiros, sofre a incidência do IPTU. 
 
26. Os métodos de integração da legislação tributária, descritos no Código Tributário Nacional, 
objetivam suprir uma lacuna normativa. Dentre os dispositivos pertinentes à matéria, 
encontra-se o que veda a exigência de tributo decorrente do emprego da analogia em 
observância ao princípio da: 
(A) noventena. 
(B) legalidade. 
(C) anterioridade. 
(D) irretroatividade. 
27. São tributos de competência municipal: 
(A) imposto sobre operações com produtos industrializados (IPI) e imposto sobre operações 
financeiras (IOF). 
(B) imposto sobre transmissão de bens causa mortis e doação (ITCMD) e imposto sobre 
operações de circulação de mercadoria e prestação de serviços (ICMS). 
(C) imposto sobre serviços de qualquer natureza (ISSQN) e imposto sobre propriedade predial e 
territorial urbana (IPTU). 
(D) imposto sobre propriedade de veículo automotor (IPVA) e imposto sobre propriedade 
territorial rural (ITR). 
28. A Constituição Federal de 1988 reservou à lei complementar o estabelecimento de normas 
gerais de legislação tributária aí inseridas aquelas relativas ao instituto da obrigação 
tributária. No que concerne à obrigação tributária principal e acessória: 
(A) a inobservância da obrigação acessória acarreta uma obrigação principal relativamente à 
sanção pecuniária. 
(B) as prestações positivas ou negativas, objeto da legislação, são classificadas como obrigação 
tributária principal. 
(C) as obrigações tributárias, de conteúdo patrimonial, são classificadas como obrigações 
tributárias acessórias. 
(D) a obrigação tributária, de conteúdo formal, é classificadas como obrigação tributária 
principal. 
29. A Empresa “X” promoveu, em 20/01/2009, nos termos de lei municipal, parcelamento de 
ISSQN, antecipando-se a qualquer procedimento fiscal relativo ao crédito tributário parcelado 
e vem cumprindo rigorosamente o pagamento das prestações. Diante da situação hipotética 
e com base nas normas que regulam a matéria, o parcelamento: 
(A) exclui a imposição de multa para a Empresa “X”, em razão da denúncia espontânea, mas 
inclui os juros moratórios e a correção monetária. 
(B) dispensa a Empresa “X” do cumprimento das obrigações acessórias dependentes da 
obrigação principal. 
(C) suspende a exigibilidade do crédito, se regularmente cumprido, garantindo à Empresa “X” 
certidão positiva com efeito negativo. 
(D) tem interpretação extensiva e pode ser concedido a outras pessoas jurídicas sem 
contemplação por lei municipal. 
30. A concessão de benefícios fiscais está condicionada à edição de lei específica e exclusiva. 
No caso da publicação de três leis: a primeira dispensando o pagamento de tributo; a segunda 
perdoando infração; a terceira perdoando crédito tributário relativamente à multa. As três 
normas, tratam, respectivamente, dos seguintes benefícios: 
(A) remissão total, decadência, prescrição. 
(B) transação, isenção, moratória. 
(C) decadência, isenção, remissão. 
(D) isenção, anistia, remissão parcial. 
Diz-se lançamento por homologação aquele que se efetua quando: 
31. A legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio 
exame da autoridade administrativa. 
A declaração não seja prestada, por quem de direito, no prazo e na forma da legislação 
tributária. 
Quando se comprove que terceiro, em benefício do contribuinte, agiu com simulação ou dolo. 
A lei determine que o lançamento seja efetivado e revisto pela autoridade administrativa por 
iniciativa própria. 
Se comprove falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer elemento definido em lei como 
sendo de declaração obrigatória. 
32. Fred, estudante de direito, ao realizar a sua declaração deimposto de renda atual ficou 
analisando qual seria a espécie de lançamento do referido imposto. 
 Lançamento indireto 
 Lançamento de ofício 
 Lançamento direito 
 Lançamento por declaração. 
 Lançamento por Homologação,com antecipação de pagamento. 
33. O princípio da não-cumulatividade previsto na Constituição Federal de 1988, refere-se 
aos seguintes impostos: 
 IMPOSTOS RESIDUAIS, IPI e IOF 
 II, IE, IPI 
 IMPOSTOS RESIDUAIS, IPI e ICMS 
 ISS, ICMS, IPI 
 ISS, ICMS, IPI, II, IE, IOF 
34. É aplicável ao processo administrativo tributário o princípio processual abaixo 
indicado, EXCETO: 
 Princípio do formalismo mitigado 
 Princípio dispositivo 
 Princípio da lealdade entre as partes 
 Princípio da verdade material 
 Princípio do contraditório 
35. - Segundo o Código Tributário Nacional, remissão é 
 uma modalidade de exclusão dos créditos tributários com a liberação das penalidades 
aplicadas ao sujeito passivo, respaldada em lei autorizativa 
 a perda do direito de constituir o crédito tributário pelo decurso do prazo 
 uma modalidade de extinção dos créditos tributários e consiste na liberação da dívida 
por parte do credor, respaldada em lei autorizativa 
 uma modalidade de extinção dos créditos tributários em razão da compensação de 
créditos entre o sujeito ativo e o sujeito passivo, respaldada em lei autorizativa 
 
36. Certo contribuinte foi notificado, em 31 de outubro de determinado ano, para pagamento 
de um tributo, sem que a lei ou a notificação tenha determinado o vencimento daquela 
obrigação. Nessa situação hipotética, o vencimento ocorrerá 
 na data do vencimento dos outros impostos cobrados pelo mesmo ente da Federação, 
por aplicação da analogia. 
 em qualquer data, desde que anterior a 31 de dezembro daquele mesmo ano. 
 em 30 de novembro do mesmo ano, independentemente do vencimento dos outros 
impostos cobrados pelo mesmo ente da Federação. 
 em qualquer data, desde que não ultrapasse o dia 31 de outubro do ano seguinte. 
37. Supondo a criação de Lei n. XX, publicada em 27 de novembro de 2015, que alterou o valor 
venal de um certo veículo automotor, questiona-se: Quando será eficaz o aumento legal? 
Fundamente. 
38. Determinado proprietário de veículo automotor (VECTRA-GT) ajuíza ação anulatória de 
lançamento do IPVA, tendo como argumentos o texto do artigo 146, inciso III da CRFB/88, e a 
ausência de dispositivos no Código Tributário Nacional acerca do IPVA. Entende o proprietário 
do veículo automotor que os Estados não podem inovar a ordem jurídica na ausência de Lei 
Complementar sobre o tributo em exame, já que a tributação não teria suporte constitucional. 
A liminar pleiteada foi indeferida. O Estado do Rio de Janeiro apresenta contestação, 
defendendo a tributação em comento, já que a ausência da Lei Complementar geral não 
impossibilita a cobrança do IPVA. Decida a questão, declinando os fundamentos jurídicos 
pertinentes. 
39. Diante de ato de autoridade pública supostamente eivado de ilegalidade, CREMILDO 
BULGAR impetra Mandado de Segurança com pedido de liminar para suspender a 
exigibilidade do crédito tributário referente ao imposto de renda, que monta em R$ 20.000,00. 
Deferida a liminar, o Juízo de Primeiro Grau leva 3 anos para julgar o mérito, e, ao fazê-lo, 
denega a segurança. O contribuinte, então, interpõe Apelação, acreditando que, ao ser 
recebida no duplo efeito, esta preservará os efeitos da liminar. A Fazenda, por sua vez, ajuíza 
a competente execução fiscal para a satisfação do seu crédito, que a esta altura já alcança R$ 
24.000,00, por estar acrescido de juros de mora e devidamente corrigido monetariamente. Na 
execução, o contribuinte alega que a mesma deve ser extinta em face da existência de 
mandado de segurança ainda não transitado em julgado. 
Pergunta-se: 
a) Nas condições apresentadas, a Execução Fiscal deve ser extinta sem resolução de mérito? 
b) Quais os efeitos da sentença denegatória da segurança? 
c) No caso em tela é cabível a incidência de juros e correção monetária? 
40. De acordo com a sistemática do Código Tributário Nacional, especialmente, no que se 
refere à disciplina sobre decadência e a prescrição do CRÉDITO TRIBUTÁRIO, é correto afirmar: 
 a prescrição do crédito tributário considera com marco inicial a constatação, prática do 
fato gerador, da obrigação tributária; 
 a decadência do crédito tributário tem seu marco inicial de contagem na constituição 
definitiva do Crédito; 
 o marco inicial para contagem da prescrição do crédito tributário é o primeiro dia do 
exercício seguinte ao que poderia o crédito ser lançado; 
 o crédito tributário nasce com a lei que cria o tributo; 
 com a constituição definitiva, do crédito tributário, inicia-se a contagem relativa à 
prescrição; 
41. O crédito tributário fica suspenso, impossibilitando sua exigibilidade: 
 quando não for concedida a moratória 
 quando houver ação judicial do sujeito passivo contra a Fazenda 
 quando houver recurso administrativo pendente de julgamento 
 quando o sujeito passivo impetrar mandado de segurança contra a autoridade pública 
competente; 
42. São espécies de medidas judiciais em defesa dos interesses do pretenso sujeito passivo da 
obrigação tributária: 
 ação popular, mandado de segurança coletivo, ação de restituição e execução fiscal; 
 ação anulatória de lançamento, antecipação de tutela, produção antecipada de prova e 
medida cautelar fiscal; 
 mandado de segurança, ação cautelar, consignatória e declaratória; 
 ações diretas de inconstitucionalidade e de constitucionalidade, repetitória e ação civil 
pública. 
43. Carlos, proprietário de uma loja de máquinas fotográficas, está decidido a deixar de vender 
o produto e passar a oferecer serviços de assistência técnica a equipamentos fotográficos. 
Nessa situação, caso Carlos, de fato, passe a oferecer somente esse novo serviço, ele deixará 
de pagar: 
 a) IPI e passará a pagar ISS. 
 b) IPI e passará a pagar ICMS. 
 c) imposto de renda sobre o lucro real e passará a pagar o imposto sobre o lucro 
presumido. 
 d) ICMS e passará a pagar ISS. 
44. De acordo com os princípios da anterioridade e da noventena, previstos na CF, a cobrança 
de imposto 
 sobre a renda e proventos de qualquer natureza deve obedecer ao princípio da 
noventena, mas não ao da anterioridade. 
 sobre a exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados não se 
sujeita ao princípio da anterioridade nem ao da noventena. 
 Nenhuma das anteriores. 
 sobre a importação de produtos estrangeiros deve obedecer ao princípio da 
anterioridade. 
 sobre produtos industrializados deve obedecer ao princípio da anterioridade, mas não 
ao da noventena. 
45. Não se admite a progressividade, segundo a Constituição Federal, nos termos da 
interpretação do STF, aos impostos: 
 ITCMD, IPTU 
 ITR, IR 
 ITBI, ISS 
 IR, ITCMD 
 IPTU, ITR 
 
46. Em dezembro de 2014, a pessoa jurídica W teve a falência decretada durante o seu 
processo de recuperação judicial, iniciado no mesmo ano, em virtude da não apresentação do 
plano de recuperação judicial no prazo previsto em lei. Considerando a ordem a ser observada 
na classificação dos créditos na falência, a União alegou que os créditos de Imposto sobre a 
Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) devidos pela contribuinte, relativos aos exercícios de 2011 e 
2012, deveriam ser pagos antes dos créditos extraconcursais. Diante disso, responda 
justificadamente aos itens a seguir. 
A) Está correto o argumento da União? 
B) Após a decretação da falência, a cobrança judicial do crédito tributário pode prosseguir por 
meio de execução fiscal? 
 
47. Irmãos Souza & Cia. Ltda., grande atacadista de gênerosalimentícios, foi autuada em 
novembro/2008 pela fiscalização do ICMS, por recolhimentos insuficientes do imposto 
durante os anos de 2005 e 2006, tendo o auto de infração totalizado créditos tributários 
(principal, multas, juros e atualização monetária) no valor de R$ 5 milhões. Impugnado 
tempestivamente, o lançamento veio a ser mantido, em fevereiro/2009, pela Junta de Revisão 
Fiscal. Dessa decisão, recorre voluntariamente a empresa para o Conselho de Contribuintes, 
deixando contudo de efetuar depósito de 30% da quantia em discussão, bem assim de, 
alternativamente, oferecer fiança bancária, conforme prevê a legislação de regência, para 
?garantia de instância?. O processo administrativo fiscal é encaminhado ao Presidente do 
Conselho de Contribuintes, que detém o juízo preliminar de admissibilidade do recurso; que 
se vier a ser admitido, será distribuído a uma das Câmaras, a qual poderá rever a decisão 
vestibular de admissibilidade. Como deve o Presidente do Conselho de contribuintes 
proceder? Deve exigir o mencionado depósito prévio administrativo? Responda de acordo 
com o entendimento atual do Supremo Tribunal Federal. 
 
 
 
48. Em 10/05/2010, a fiscalização estadual lavrou auto de infração e notificou a empresa 
COMÉRCIO DE BRINQUEDOS EDUCATIVOS ABC LTDA. para recolher ICMS relativo a fatos 
geradores ocorridos no período de 01/06/2008 a 31/12/2008. Este tributo deveria ter sido 
recolhido, conforme legislação estadual até o dia 10 do mês subsequente à data da ocorrência 
do fato gerador. A notificada impugnou, sem sucesso, a autuação e recorreu tempestivamente 
ao Conselho de Contribuintes, em 20/06/2010. Em face da sobrecarga de processos na 2a. 
instância administrativa, o recurso restou paralisado, sem qualquer despacho nem petição das 
partes, até 20/09/2010, vindo a ser julgado, também desfavoravelmente ao contribuinte, em 
10/10/2010. Publicada a decisão (e o aresto unânime) em 15/10/2010, foi a sociedade dela 
notificada, esgotandose o prazo para pagar o débito em 22/10/2010. Não advindo pagamento 
nem pedido de parcelamento, foi o crédito tributário inscrito em dívida ativa, em 22/11/2016, 
vindo, contudo, a execução fiscal a ser ajuizada somente em 29/11/2016. Citada, a executada 
ofereceu bens suficientes à penhora e, efetuada esta, ajuizou embargos à execução, alegando 
haver ocorrido a decadência e, ad argumentandum, a prescrição. 
Pergunta-se: 
a) Procede a alegação de decadência? Se positivo, quando ocorreu? 
b) Procede a alegação de prescrição? Se positivo, em que data teria ocorrido? 
c) Quais as causas de suspensão e as de interrupção do prazo prescricional da ação de cobrança 
do crédito tributário? (Mencione os dispositivos legais) 
d) Esgotado o prazo prescricional dessa ação, o que se extingue? e) A prescrição pode ser 
reconhecida de ofício pelo juízo? Respostas fundamentadas.

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