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SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL - STN Definição de tributo: prestação pecuniária, compulsória, instituída por meio de lei, que não constitua sanção de ato ilícito, cobrada mediante atividade administrativa (lançamento). Portanto, não se pode pagar o tributo em bens ou em outra prestação que não seja pecuniária (ex: serviço militar obrigatório). Também não se pode escolher se vai pagar ou não, é obrigatório (caráter compulsório). Outra característica é que o tributo não é multa, tendo natureza distinta desta (a multa é penalidade ao descumprimento de alguma regra). O tributo também não é ato auto executório, isto é, precisa ser precedido, sua cobrança, de processo administrativo (lançamento). Como a CF instituiu o Federalismo (sistema de governo em que há união de Estados autônomos), há divisão do poder de tributos entre as pessoas políticas; União; Estados-membros; Distrito Federal e Municípios. A competência para instituir o tributo, tal qual determinada pela CF, é indelegável, intransferível, inalterável e irrenunciável. Ou seja, somente pode elaborar a lei que estabelece o tributo aquele ente político determinado pela CF. Entretanto, é faculdade do ente o poder de tributar (ele pode, ou não, tributar). Todavia, temos a capacidade tributária ativa, que é a transferência das funções de arrecadar e fiscalizar tributos a outra pessoa jurídica de direito público. Essas pessoas jurídicas poderão cobrar os tributos em nome dos entes federados ou, até mesmo, em seus próprios nomes. Exemplos: 1) Quando pagamos a conta de luz ou de telefone à concessionária, ali seguirá o ICMS recolhido, que deverá ser repassado ao Estado-membro (sujeito ativo auxiliar). 2) Quando órgãos de classe cobram contribuições profissionais (espécies de tributo), como o CREA, CRC, CRM, CRECI, OAB; eles recebem a atribuição de exigir um tributo vinculado aos profissionais daquela profissão respectiva que representam (capacidade tributária ativa). * Obs: o mais comum e que o próprio ente federado tenha competência tributária e capacidade tributária.
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