Buscar

e2d06e5f-b85c-48ff-86a8-8fd8edbea608_0

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 45 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 45 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 45 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 
 
BEATRIZ DE OLIVEIRA FERMIANO - RA: C5986D-9 – EC9R33 
DANIEL SANCHES - RA: C7022I-2 – EC9A33 
LARISSA PINHEIRO DOS SANTOS - RA: C610II-8 – EC9R33 
VITOR MAGNI - RA: C629DE-1 – EC9Q33 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS 
Projeto de instalações prediais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo 
2019 
 
 
BEATRIZ DE OLIVEIRA FERMIANO - RA: C5986D-9 – EC9R33 
DANIEL SANCHES - RA: C7022I-2 – EC9R33 
LARISSA PINHEIRO DOS SANTOS - RA: C610II-8 – EC9R33 
VITOR MAGNI - RA: C629DE-1 – EC9R33 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS 
Projeto de instalações prediais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2019 
Trabalho de conclusão do 9° 
semestre, do ciclo Engenharia 
Civil apresentado à Universidade 
Paulista – UNIP. 
 
 
RESUMO 
 
Esse documento traz consigo informações sobre o desenvolvimento da 
Atividade Pratica Supervisionada executada pelos alunos do nono semestre de 
Engenharia Civil. Aqui estão descritos os processos de elaboração e maquete 
de instalações hidráulicas prediais que tem como objetivo ampliar o 
conhecimento dos alunos em áreas que lhes vão ser uteis ao decorrer da vida 
acadêmica e no mercado de trabalho. 
As maquetes (do edifício e do apartamento) tem como finalidade mostrar 
onde e como são as instalações prediais, tais como: tubulação de água fria, 
tubulação de gás, tubulação de esgoto sanitário, reservatórios e recalque. 
O trabalho escrito aqui presente traz a você a possibilidade de ter 
conhecimento acerca dos cálculos para dimensionamento das tubulações, da 
capacidade de água, os mateiras utilizados, custos financeiros, primeiros 
esboços e tudo aquilo que se diz respeito à parte prática do trabalho, bem 
como toda a base de teoria que nos permitiu chegar aos objetivos esperados e 
desenvolver um projeto de sucesso comparando os resultados que obtivemos 
ao final do projeto realizado anteriormente à esse, mostrando onde 
conseguimos chegar. 
 
 
ABSTRACT 
 
 This document brings with it information about the development of the 
Supervised Practical Activity carried out by the students of the ninth semester of 
Civil Engineering. Here we describe the processes of elaboration and modeling 
of hydraulic building facilities that aims to increase the knowledge of students in 
areas that will be useful to them during the course of academic life and in the 
labor market. 
 The mock-ups (of the building and the apartment) aim to show where 
and how are the building facilities, such as: cold water pipe, gas pipe, sanitary 
sewer pipe, reservoirs and repression. 
 The written work presented here gives you the possibility of knowing 
about the calculations for sizing pipes, water capacity, the materials used, 
financial costs, first sketches and everything that concerns the practical part of 
the work, as well as the whole theory base that allowed us to reach the 
expected objectives and develop a successful project comparing the results we 
obtained at the end of the project carried out before this, showing where we got. 
 
 
 
 
 
Sumário 
INTRODUÇÃO ............................................................................................................................ 3 
1. OBJETIVO ........................................................................................................................... 4 
2. METODOLOGIA ................................................................................................................. 5 
3. REVISÃO TEÓRICA .......................................................................................................... 6 
3.1. Tipos de instalações e normas ................................................................................. 6 
Sistema de Água Fria .......................................................................................................... 6 
Instalações de Recalque .................................................................................................... 7 
Reservatórios ........................................................................................................................ 7 
Capacidade dos reservatórios .......................................................................................... 8 
Sistema de Esgoto Sanitário ............................................................................................. 9 
Sistema de Águas Pluviais .............................................................................................. 10 
Sistema de Combate a Incêndio ..................................................................................... 11 
3.2. Componentes hidráulicos (tubulações e peças) ............................................... 11 
Água Pluvial ......................................................................................................................... 15 
4. DESENVOLVIMENTO DA PRÓPRIA ATIVIDADE .................................................... 16 
4.1. Memorial descritivo ................................................................................................... 17 
 Reserva técnica de incêndio – RTI ............................................................................ 18 
Reservatório superior e inferior ......................................................................................... 18 
Dimensionamento da tubulação de água fria ...................................................................... 19 
Peso das peças .................................................................................................................... 19 
Pressões mínimas e máximas ............................................................................................ 19 
Velocidade máxima d’água ................................................................................................. 20 
Dimensionamento da tubulação de esgotos .................................................................... 20 
Caixas de gordura ................................................................................................................ 21 
Ramal de ventilação e desconectores .............................................................................. 22 
Dimensionamento da rede de águas pluviais. ................................................................. 22 
5. CÁLCULOS E RESULTADOS ...................................................................................... 24 
6. MAQUETE ......................................................................................................................... 32 
7. CONCLUSÃO ................................................................................................................... 33 
ANEXO I .................................................................................................................................... 34 
ANEXO II ................................................................................................................................... 36 
REFERENCIAS ........................................................................................................................ 42 
 
3 
 
INTRODUÇÃO 
 
A atividade prática desse semestre consiste na elaboração de um 
projeto de instalações hidráulicas prediais, podendo ser de distribuição direta 
ou indireta, para execução da mesma foi escolhido o método de distribuição 
direta. 
As instalações hidráulicas prediais constituem subsistemas integradores 
de um projeto final, onde o mesmo deve ter parâmetros técnicos, racionais e 
compatibilizados aos sistemas construtivospropostos pela arquitetura da 
edificação, permitindo facilmente a operação e manutenção das instalações. 
Normas técnicas foram levadas em conta em todo processo de análise 
de dados e fases construtivas, onde o mesmo teve intuito demonstrativo e 
didático à aplicação da instalação hidráulica em sistema predial. 
Esse projeto está relacionado à matéria de Instalações Hidráulicas e 
Prediais, onde é de extrema importância o seu estudo na área da construção 
civil, pois agrega conhecimentos fundamentais sobre dimensionamentos e 
construção prática de um projeto. 
Nesse trabalho será apresentado um memorial de cálculo do projeto, 
onde estarão o dimensionamento de reservatório inferior e superior, reserva 
técnica de incêndio, prumadas, ramais, tubos de queda, cavalete, ligação de 
água, esgoto e gás junto a concessionaria além de uma visão teórica que 
contribuirá para a realização do mesmo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
1. OBJETIVO 
 
Elaboração de um projeto de instalações hidráulica com a execução de 
uma maquete que demonstre todos os sistemas instalados no prédio 
residencial projetado pelo grupo. 
O projeto tem o intuito demonstrativo e prático sobre o funcionamento de 
uma instalação predial hidráulica indireta através de bombeamento, foi utilizado 
peças que compõem um sistema predial, sendo adequado ao que seria 
necessário para o funcionamento do projeto, análises a instalações já em 
funcionamento foram necessárias para obter uma base de conceitos vistos em 
sala, tornando possível adequá-lo ao nosso projeto. 
O principal objetivo desse trabalho é colocar em prática as teorias e os 
conceitos estudados em sala, nesse caso relacionados à matéria de 
Instalações Hidráulicas e Prediais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
2. METODOLOGIA 
 
As etapas desse trabalho fundamentam-se em estudos em sala de aula, 
juntamente á pesquisas acadêmicas em livros e websites, com uma revisão 
bibliográfica no tema: instalações hidráulicas e prediais. 
 O projeto desenvolvido obteve parâmetros técnicos baseados na NBR 
5626 (set. 1998), da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) em 
conjunto com técnicas construtivas aprendidas em aula, fazendo a 
compatibilização das informações se adequarem ao protótipo desenvolvido. 
Livros renomados ligados à área de instalações hidráulicas, exemplares 
em feiras ligadas ao ramo de construção e visita técnica em outra unidade de 
Faculdade de Tecnologia, foram fundamentais para a elaboração do projeto. 
O projeto consiste em demonstrar experimentalmente o funcionamento 
de uma instalação hidráulica predial indireta com auxílio de bomba, onde de 
início foi levado em conta qual modelo a ser utilizado, foram realizados testes 
para obter a curva característica da bomba, outro aspecto analisado foi a altura 
manométrica em que a mesma fornecia, sendo um fator importante para 
elaborar o tamanho do projeto que seria construído, pois o fluído transportado 
que no caso é a água deve chegar ao reservatório superior através da coluna 
de recalque com uma vazão constante, sendo que na altura é levado em conta 
as perdas de cargas presentes na composição do sistema 
Neste trabalho será apresentado as bases para dimensionamento da 
maquete, projeto e execução da mesma. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
3. REVISÃO TEÓRICA 
 
3.1. Tipos de instalações e normas 
 
Sistema de Água Fria 
 Os sistemas prediais de água fria devem ser preparados em combinação 
com a NBR 5626/98(1). As instalações prediais de água potável precisam ser 
projetadas para assegurar fornecimento de água de forma constante, em 
quantidade suficiente, com pressões e velocidades adequadas ao perfeito 
funcionamento das peças de utilização e dos sistemas de tubulações, além de 
conservar estritamente a qualidade da água no sistema de abastecimento. 
Tem-se adotar diâmetro mínimo interno de 3/4". De acordo com a norma, as 
instalações prediais de água fria devem ser projetadas de modo que, durante a 
vida útil do edifício que as contém, atendam aos seguintes requisitos: 
• preservar a potabilidade da água. 
 • garantir o fornecimento de água de forma contínua, em quantidade adequada 
e com pressões e velocidades compatíveis com o perfeito funcionamento dos 
aparelhos sanitários, peças de utilização e demais componentes. 
• promover economia de água e energia. 
• possibilitar manutenção fácil e econômica. 
• evitar níveis de ruído inadequados à ocupação do ambiente. 
 •proporcionar conforto aos usuários, prevendo peças de utilização 
adequadamente localizadas, de fácil operação, com vazões satisfatórias e 
atendendo às demais exigências do usuário. 
 
7 
 
Instalações de Recalque 
O conjunto elevatório tem que possuir características que atendam às 
condições previstas de vazão, altura manométrica total e tempo de 
funcionamento determinado. A altura estática de sucção deve ser 
preferencialmente negativa, ou seja, as bombas devem estar afogadas. 
 
Reservatórios 
O reservatório deve ser dimensionado de forma a atender o consumo 
de, no mínimo, um dia. Quando projetados dois reservatórios, o superior deve 
ser dimensionado para 40% do volume do consumo diário e o inferior para 
60%. Dependendo das dimensões dos reservatórios utilizados devem ser 
previstos seus particionamentos, para facilitar limpeza e manutenção. Podem 
ser utilizados reservatórios pré-fabricados ou de fabricação normalizada, desde 
que satisfaçam às exigências do DER/SP. 
 
Ilustração: Medição Individualizada com reservatório superior 
8 
 
 
Ilustração: Medição Individualizada com reservatório inferior e superior 
 
Capacidade dos reservatórios 
A capacidade calculada refere-se a um dia de consumo. Tendo em vista 
a intermitência do abastecimento da rede pública, e na falta de informações, é 
recomendável dimensionar reservatórios com capacidade suficiente para dois 
dias de consumo. 
Essa capacidade é calculada em função da população e da natureza da 
edificação. Então, a quantidade total de água a ser armazenada será: 
CR = 2 × Cd 
Onde: CR = capacidade total do reservatório (litros) 
Cd = consumo diário (litros/dia) 
 
Para os casos comuns de reservatórios domiciliares, recomenda-se a 
seguinte distribuição, a partir da reserva ção total (CR): – Reservatório 
inferior: 60% CR; – Reservatório superior: 40% CR. Esses valores são fixados 
para aliviar a carga da estrutura, pois a maior reserva (60%) fica no 
reservatório inferior, próximo ao solo. A reserva de incêndio, usualmente, é 
colocada no reservatório superior, que deve ter sua capacidade aumentada 
para comportar o volume referente a essa reserva. 
9 
 
Exemplo de dimensionamento: 
Calcular a capacidade dos reservatórios de um edifício residencial de 4 
pavimentos, com 4 apartamentos por pavimento, sendo que cada apartamento 
possui 2 quartos. Adotar reserva de incêndio de 10.000 litros, prevista para ser 
armazenada no reservatório superior. 
Solução: Cd = P × q 
Adotamos: 2 pessoas/quarto 
P = (2 × 2) = 4 pessoas/apto × 16 aptos 
P = 64 pessoas 
Cd = 64 × 200 l/dia = 12 800 l/dia 
CR = 2 Cd 
CR = 2 × 12 800 = 25 600 l 
CR (superior) = (0,4 × 25 600) + 10 000 l = 20 240 
CR (inferior) = 0,6 × 25 600 = 15 360 l 
 
Sistema de Esgoto Sanitário 
Os sistemas prediais de esgoto sanitário devem ser elaborados em 
consonância com as normas NBR 8160/99(2), NBR 7229/93(3) e NBR 
13969/97(4). Nas zonas desprovidas de rede pública de esgotos sanitários, os 
despejos líquidos devem receber tratamentocompatível com o corpo receptor, 
quer em cursos d’água ou em terreno natural, atendendo às exigências da 
CETESB. Admite-se o uso de instalações de tratamento constituídas por fossas 
sépticas e filtros biológicos em zonas desprovidas da rede de esgotos 
sanitários, desde que estes sejam projetados e executados em conformidade 
com as normas NBR 7229/93(3). Permitida a reprodução parcial ou total, desde 
que citada a fonte – DER/SP – mantido o texto original e não acrescentando 
qualquer tipo de propaganda comercial. NBR 13969/97(4) e atendam às 
exigências dos órgãos ambientais. Para estas instalações de tratamento 
podem ser utilizados elementos pré-moldados ou pré-fabricados, desde que 
satisfaçam as exigências do DER/SP. 
De acordo com a norma, o sistema de esgoto sanitário deve ser 
projetado de modo a: 
 Evitar a contaminação da água, de forma a garantir sua qualidade de 
consumo, tanto no inferior dos sistemas de suprimento e de 
equipamentos sanitários, como nos ambientes receptores. 
 Permitir o rápido escoamento da água utilizada e dos despejos 
introduzidos, evitando a ocorrencia de vazamentos e a formação de 
depósitos no inferior das tubulações. 
10 
 
 Impedir que os gases provenientes do interior do sistema predial de 
esgoto sanitário atinjam áreas de utilização. 
 Impossibilitar o acesso de corpos estranhos ao interior do sistema. 
 Permitir que seus componentes sejam facilmente inspecionáveis. 
 Impossibilitas o acesso de esgoto ao subsistema de ventilação. 
 Permitir a fixação dos aparelhos sanitários somente por dispositivos que 
facilitem sua remoção para eventuais manutenções. 
 Não interligar o sistema de esgoto sanitário com outros sistemas. 
 
Sistema de Águas Pluviais 
Os sistemas prediais de águas pluviais devem ser elaborados em 
consonância com a NBR 10844/89(5). O sistema de águas pluviais das 
edificações deve ser interligado ao sistema de drenagem da rodovia, ou 
encaminhado a talvegues próximos, através de tubos ou canaletas 
padronizadas pelo DER/SP. 
De acordo com a norma, as instalações de drenagem de águas pluviais 
devem ser projetadas de modo a obedecer às seguintes exigências: 
 Recolher e conduzir a vazão de projeto até locais permitidos pelos 
dispositivos legais. 
 Ser estanques. 
 Permitir a limpeza e desobstrução de qualquer ponto no interior da 
instalação. 
 Absorver os esforços provocados pelas variações térmicas a que estão 
submetidas. 
 Quando passivas de choques mecânicos, ser constituídas de materiais 
resistentes a eles. 
 Nos componentes expostos, utilizar materiais resistentes às intempéries. 
 Nos componentes em contato com outros materiais de construção, 
utilizar materiais compatíveis. 
 Não provocar ruídos excessivos. 
 Resistir às pressões a que podem estar sujeitas. 
 Ser fixadas de maneira a assegurar resistência e durabilidade. 
11 
 
 
Ilustração: Sistema de águas pluviais 
 
Sistema de Combate a Incêndio 
Os projetos de combate a incêndio devem ser elaborados de acordo 
com as normas e instruções do Corpo de Bombeiros e legislação municipal 
onde couber. Também deve ser considerado o regulamento para a concessão 
de descontos aos riscos de incêndio do Instituto de Resseguros do Brasil - IRB. 
 
3.2. Componentes hidráulicos (tubulações e peças) 
 
Os sistemas de água fria podem ser classificados em diretos, indiretos 
ou mistos. 
Direto: São sistemas diretos aqueles em que não há a utilização de 
reservatório e a água é abastecida diretamente da rede pública para os pontos 
de utilização. A vantagem desse sistema é o seu baixo custo, porém se houver 
qualquer interrupção na rede, faltará água na edificação. 
Indireto: No sistema indireto há o uso de reservatórios de água, garantindo o 
uso de água mesmo quando há a interrupção de fornecimento pela rede 
pública. O dimensionamento das caixas d’água é feito por meio de cálculo do 
uso diário de acordo com o tipo de edificação e a quantidade de pessoas que 
irão utilizar a água. 
Misto: O abastecimento nesse caso é realizado tanto pelo sistema direto 
quanto pelo indireto. O sistema direto fica responsável por abastecer as 
torneiras externas, tanques e pontos de utilização no térreo. Já o sistema 
indireto, fica encarregado de abastecer os demais pontos de utilização que não 
12 
 
contam com pressão suficiente para serem abastecidos diretamente e por 
abastecer dispositivos de higiene, como chuveiros e torneiras internas. 
 
Ilustração: Componentes de distribuição de água fria 
 
A rede de distribuição é basicamente formada por: 
Barrilete: o barrilete é o conjunto de tubulações que se originam no 
reservatório e abastecem as colunas de distribuição. 
Colunas de distribuição: derivam-se do barrilete e alimentam os ramais. 
Ramais: recebem a água das colunas e a distribui para os sub-ramais nos 
pavimentos. 
Sub-ramais: são as tubulações que alimentam diretamente as peças de 
utilização. 
 
Ilustração: Componentes de distribuição de água fria 
 
Para o sistema de gás a especificação para a execução é determinada 
pelo projeto norteado pelas normas técnicas, o projeto determina a pressão de 
fornecimento e a de utilização dentro do empreendimento, o que permitirá 
dimensionar as instalações e tubulações. Nessa etapa, são estabelecidos o 
ponto de conexão com a rede externa ou local para instalação da central de 
13 
 
gás; o local para reguladores de pressão e medidores de vazão; e se o sistema 
de medição será coletivo ou individualizado. 
Os itens básicos utilizados nas instalações prediais de gás são: 
 Tubulações; 
 Reguladores de pressão; 
 Medidores de vazão; 
 Válvulas e conexões. 
Para a tubulação, os materiais mais empregados são cobre rígido e 
flexível; aço com ou sem costura, pretos ou galvanizados; polietileno; tubulação 
de aço revestida em polietileno; e tubulações multicamadas. 
 
Ilustração: Componentes de distribuição de gás 
 
Componentes do Sistema Predial de Esgotos Sanitários 
Subcoletores e Coletor Predial Subcoletor: tubulação horizontal que recebe os 
efluentes de um ou mais tubos de queda (no caso de prédios) ou de ramais de 
esgoto. Coletor Predial: é o trecho final da tubulação que conduz o esgoto até a 
rede pública, ou ao sistema de esgoto individual. 
Tubo de queda Subcoletores Coletor Predial Caixa de inspeção Rua Coletor 
Público Coletor público: Tubulação pertencente ao sistema público de esgotos 
sanitários e destinada a receber e conduzir os efluentes dos coletores prediais 
Exemplo de escoamento de esgoto em um banheiro Edifícios: as tubulações 
horizontais passam sob a laje e as verticais (em edifícios) em shafts 
Exemplo de escoamento de esgoto em um banheiro: a coleta de esgotos em 
edifícios Em edifícios, os tubos de queda fazem a transição para a tubulação 
horizontal dos sub-coletores. Dos sub-coletores caminham até uma caixa de 
inspeção (CI) e da caixa de inspeção até o coletor predial. 
DISPOSITIVOS DE INSPEÇÃO A) Caixa de Gordura: O ramal de esgoto da 
cozinha não pode ser ligado diretamente aos sub-coletores. As águas 
residuárias da cozinha possuem óleo e gordura que podem entupir as 
tubulações. B) Caixa de Inspeção: São pontos de acesso para permitir a 
inspeção, limpeza e desobstrução da tubulação. 
14 
 
CAIXA DE GORDURA Caixa destinada a reter, na sua parte superior, as 
gorduras, graxas e óleos contidos no esgoto, formando camadas que devem 
ser removidas periodicamente, evitando que estes componentes escoem 
livremente pela rede, obstruindo a mesma. 
CAIXA DE GORDURA As caixas de gordura devem ser instaladas em locais de 
fácil acesso e com boas condições de ventilação.As pias de cozinha ou 
máquinas de lavar louças instaladas em vários pavimentos sobrepostos devem 
descarregar em tubos de queda exclusivos que conduzam o esgoto para caixas 
de gordura coletivas, sendo vedado o uso de caixas de gordura individuais nos 
andares. As caixas de gordura podem ser moldadas in loco ou adquiridas 
prontas no mercado. 
CAIXAS DE INSPEÇÃO Caixa destinada a permitir a inspeção, limpeza e 
desobstrução das tubulações. Toda mudança de diâmetro, direção ou de 
declividade dos coletores e subcoletores enterrados deve ser feita através de 
uma caixa de inspeção. A distância máxima entre duas caixas não deve 
ultrapassar 15 m para facilitar a desobstrução dos tubos. 
a) profundidade máxima de 1,00 m; b) forma prismática, de base quadrada ou 
retangular, de lado interno mínimo de 0,60 m, ou cilíndrica com diâmetro 
mínimo igual a 0,60 m; c) tampa facilmente removível, permitindo perfeita 
vedação; d) fundo construído de modo a assegurar rápido escoamento e evitar 
formação de depósitos. 
 
Ilustração: Componentes de distribuição de esgoto sanitário 
15 
 
 
Água Pluvial 
 
Ilustração: Componentes de distribuição de e água pluvial 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
4. DESENVOLVIMENTO DA PRÓPRIA ATIVIDADE 
 
Todo dimensionamento foi feito com base na norma de instalações 
hidráulicas NBR 5626:1998 já citada anteriormente, e a norma de 
dimensionamento de reservas de incêndio NBR 13714. 
O edifício é de tipologia residencial e foi projetado com 4 pavimentos 
(térreo e 3 pavimentos tipo), cada pavimento é composto por 4 
apartamentos com 6 moradores em cada apartamento. 
 
 
Apartamento tipo 
 
O apartamento tipo é composto por uma área de Xm², possui 3 quartos, 
uma sala, uma cozinha, varanda, 2 banheiros e uma área de serviço 
(lavanderia). 
Como mostra no projeto simples abaixo: 
 
17 
 
 
4.1. Memorial descritivo 
 
Para iniciar o projeto foi necessário calcular o consumo de água ideal 
para a edificação de acordo com a sua ocupação. Sendo que moram em média 
6 pessoas por apartamento, no prédio composto por 16 apartamentos 
totalizando 96 usuários. 
 De acordo com uma estimativa pré-definida pelo tipo de edificação, uma 
pessoa consume 200 litros de água por dia, logo o consumo total do edifício 
seria de 19200 litros de água por dia. 
Para o dimensionamento dos reservatórios inferior e superior é necessário 
multiplicar o consumo diário por dois, devido a necessidade de ter um volume 
de água reserva para futuras necessidades de limpeza do reservatório ou falta 
de abastecimento da concessionária. 
18 
 
Assim teremos um volume total de 38.400 litros distribuidos 40% no 
reservatório superior e 60% no reservatório inferior. 
Reservatório superior: 15.360 litros 
Reservatório inferior: 23.040 litros 
 
 Reserva técnica de incêndio – RTI 
 
De acordo com a NBR 13714 deve-se iniciar o volume da sua reserva de 
incêndio de acordo com o tipo da sua edificação conforme a tabela 1 em 
anexo. 
Dimensionamento tubulação de água fria 
O dimensionamento da tubulação de água fria deve garantir ao usuário 
da edificação água contínua e em velocidade e pressão adequada a cada 
aparelho hidráulico instalado e evitar ruídos e vibrações nas tubulações, 
garantindo a eficiência e conforto. 
Para dimensionar a tubulação de água fria levamos em questão dois 
dimensionamentos: 
Dimensionamento do reservatório. 
Para dimensionar o reservatório levamos em conta o tipo da edificação, 
no qual a NBR 5626 disponibiliza uma tabela com a estimativa de consumo 
diário unitário da edificação, e nos casos de edificações que serão usadas para 
habitação ou outras edificações que variem o número de pessoas ou aparelhos 
quem consumam a água a NBR disponibiliza uma estimativa de pessoas por 
dormitório ou uma taxa de ocupação de acordo com a natureza do local. O 
reservatório deve possuir um volume suficiente para fornecer durante 48 horas 
água para edificação, sem que precise de reabastecimento da rede pública, e 
deve acrescentar a reseva de incêndio a este valor ao volume para a reserva 
de água destinada ao combate de incêndio. 
4.1.2. Reservatório superior e inferior 
O reservatório superior normalmente instalado dentro dos telhados das 
residências para evitar as intempéries, mas pode ser feito sobre o telhado, e 
em prédios são normalmente instalados sobre a caixa de escada, por terem os 
pilares mais próximos. 
O reservatório superior é uma boa medida de economia de energia, pois 
usasse a pressão vinda da rede pública para abastece-lo em casos que a 
pressão não seja suficiente para conduzir a água até o reservatório superior faz 
o uso de um reservatório inferior e bombas de recalque, normalmente ocorre 
em edifícios que possuam mais de 3 pavimentos. 
19 
 
Outro fator importante no dimensionamento do reservatório inferior e 
superior, é que 60% do volume total da reserva de água fria deve ficar no 
reservatório inferior e 40% da reserva de água fria deve ficar no reservatório 
superior, devido as cargas que eles irão representar no cálculo estrutural da 
edificação. 
4.1.3. Dimensionamento da tubulação de água fria 
Peso das peças 
Para que a água saia de forma contínua e sem interrupções e que cada 
aparelho ou dispositivo hidráulico tenha uma atuação perfeita, é usado para 
cálculo o peso das peças que é um número determinado de forma empírica 
que relaciona a vazão necessária para o funcionamento da peça e um diâmetro 
mínimo para garantir a vazão que a peça necessita. 
O projeto primeiro é definido pela necessidade do ponto de água, ou 
para outro dispositivo que necessite da água. Então ao fazermos o projeto 
hidráulico; primeiro definimos o traçado da tubulação e qual locais precisamos 
atingir, mas como vemos que na engenharia sempre possui um viés financeiro, 
procuramos fazer caminhos mais curtos e fazer um uso mais eficiente da 
tubulação e procurar facilidades de execução dos serviços envolvidos no 
sistema hidráulico, tanto para otimizar a produção como economizar dinheiro. 
Pressões mínimas e máximas 
A tubulação de água fria é considerada um conduto forçado e possui 
pressão diferente da pressão externa (ambiente) e não possui ação da pressão 
atmosférica. A carga de pressão estática determinada pela norma 5626 diz o 
seguinte: 
“Em uma instalação predial de água fria, em qualquer ponto, a pressão 
estática máxima não deve ultrapassar 40 m.c.a. (metros coluna d’água).” 
Isso quer dizer que o desnível entre o reservatório e o ponto de água 
não deve ultrapassar 40 metros e outro ponto é que a pressão mínima exigida 
é de 1 m.c.a., para um funcionamento adequado e uma durabilidade maior para 
vida útil da tubulação. Em prédios ou edificações muito altas há a existência de 
reservatório de água fria intermediário ou o uso de bombas para garantir a 
pressão estática adequada a tubulação e aos usuários. 
Pressão estática deve ser interpretada como a pressão da água parada 
nos tubos, enquanto a pressão dinâmica é a pressão da água em movimento, a 
pressão dinâmica para um bom funcionamento do sistema deve possuir valor 
de 0,50 m.c.a. . A pressão dinâmica é definida pela pressão estática menos a 
perda de carga total da tubulação. A perda de carga é o resultado do atrito com 
a parede da tubulação e dos choques causados com as conexões e peças da 
tubulação, esta energia é perdida em forma de calor. 
A perda de carga total é a soma da perda de carga localizada e da perda 
de carga distribuída; a perda de carga distribuída tratasse da perda de carga ao 
20 
 
longo da tubulaçãoe do atrito dela com as paredes da tubulação. A perda de 
carga localizada é a perda de carga nas conexões da tubulação, onde a norma 
estipula um comprimento equivalente para cada peça de forma que pode ser 
usado no cálculo da perda de carga de uma carga distribuída. Outra forma é 
calcular as perdas de cargas separado e somar depois com a perda de carga 
distribuída para achar a pedra de carga total. 
Velocidade máxima d’água 
A norma menciona somente uma valor máximo a velocidade da água 
que não deve ultrapassar a velocidade de 3 m/s, a velocidade da água maior 
que 3 m/s faria que quando a água passasse por algum trecho iria fazer ruídos 
desagradáveis, temos também várias técnicas para a diminuição do ruído como 
tubos mais flexíveis e alvenaria em tijolo maciço comum que também auxilia no 
isolamento acústico. 
A velocidade calculasse usando a vazão achada para as peças , como o 
produto da área com a velocidade é igual a vazão , fazemos a área do diâmetro 
do tubo e dividimos pela vazão , assim conferindo que a velocidade não 
ultrapasse a estipulada. Quando temos uma velocidade elevada aumentamos o 
diâmetro da tubulação, ao aumentarmos a área diminuímos a velocidade pois 
tratasse de grandezas inversamente proporcionais. 
Outro fenômeno que ocorre nas tubulações é o golpe de aríete, quando 
a água atinge uma velocidade elevada dentro de uma tubulação e é freada 
bruscamente por algum registro ou qualquer outro dispositivo, este fenômeno 
causa danos a tubulação e é evitado ao seguir a norma de velocidade, e 
também o uso de registros com fechamentos mais lentos ou dispositivos que 
reduzam a velocidade da água gradativamente evitam este fenômeno. 
 
Dimensionamento da tubulação de esgotos 
A rede de esgoto deve coletar todo esgoto doméstico e encaminha-lo 
para rede pública de tratamento de esgoto ou caso não haja a rede pública, 
deve encaminhar ao tratamento de esgoto particular ou outro sistema de 
tratamento alternativo, sempre temos que reduzir a carga orgânica de forma 
que ao lança-lo ao manancial o manancial tenha auto depuração o suficiente 
sem alterar o ecossistema deste manancial. 
O dimensionamento dos ramais de esgoto é mais simples, o fato de os 
diâmetros das tubulações de esgotos serem normalmente o dobro do diâmetro 
das tubulações de água fria simplifica os cálculos, pois nunca haverá mais 
água para escoar do que lhe é despejada na rede de esgoto. A NBR 8160 
determina diâmetros mínimos para os ramais de descarga e as tubulações são 
calculada através de uma unidade de medida chamada UHC (unidade Hunter 
de Contribuição). A unidade Hunter é a unidade que representa a contribuição 
do esgoto dos aparelhos sanitário conforme sua utilização habitual. Estes 
valores são apresentados na NBR 8160. 
21 
 
Esta unidade denominada UHC dimensiona os ramais, sub coletores e 
coletores da rede de esgoto assim como o tubo de queda e o ramal de 
ventilação. Para tubos coletores e o ramal de descarga da bacia sanitária é 
exigido o diâmetro mínimo de 100mm. Já os demais ramais de descarga o 
diâmetro mínimo é de 40mm, com exceção da máquina de lavar roupas que 
possuem sabão e ocorre espuma dentro da tubulação e na pia da cozinha 
devido a óleos, gorduras e certos detritos que vão para rede de esgoto; tanto 
na máquina de lavar e na pia de cozinha o diâmetro mínimo é de 50mm. A 
norma fixa sempre valores mínimos e temos que calcular as unidades de 
contribuição conforme a tubulação fica maior e temos mais esgoto para 
lançarmos a rede pública. 
Os ramais de esgoto (quando une dois ou mais ramais de descarga), 
temos valores mínimos para usar segundo a NBR 8160, mas além disso o sub 
coletores que irão captar os esgotos vindos dos tubos de queda são 
dimensionados com o UHC. 
A rede de esgoto basicamente é projetada da seguinte forma os sub 
coletores captam as águas doas ramais de esgoto e dos tubos de queda e 
levam para a caixa de inspeção. A caixa de inspeção é feita para caso haja 
alguma manutenção ou preciso averiguar a tubulação de esgoto temos um 
acesso mais fácil sem precisar quebrar nada. Após a caixa de inspeção captar 
os esgotos ele vai até a rede pública através de um coletor, é recomendado 
uma válvula de retenção de esgoto nestas saídas, a válvula de retenção pode 
ser instalada em sub coletores também, pois ela além de evitar a entrada de 
parasitas, evita que a água dos esgotos voltem em caso de inundações ou 
enchente ou qualquer refluxo que ocorra na rede pública. 
Caixas de gordura 
Outro dispositivo importante da rede de esgoto são as caixas de 
gorduras, que apresentam um sistema de sifão em seu interior que retém parte 
dos óleos e gorduras das pias da cozinha, e para um adequado funcionamento 
precisam ser limpadas regularmente de acordo com o uso da edificação. 
Atualmente em prédios não é permitido ter caixa de gordura no interior do 
apartamento devido a maioria dos condomínios não permitirem, então 
normalmente é dimensionada uma no térreo para receber o esgoto das pias 
dos apartamentos, isto por questão da facilidade da limpeza e comodidade dos 
usuários do prédio. 
A caixa de gordura é dimensionada pela estimativa do número de 
cozinhas e de refeições, assim se define as dimensões da caixa de gordura, e 
o material deve ser resistente a ação dos resíduos nela recebido, normalmente 
feitas em concreto armado ou em PVC. 
Declividade mínima e máxima das redes de esgoto. 
A tubulação de esgoto é movida apenas por gravidade, em geral adota-
se uma declividade mínima de 2% para tubulações igual ou inferior ao diâmetro 
de 75mm e de 1 % para tubulações com diâmetro de 100 mm ou superior a 
22 
 
isso. A norma 8160 também fornece uma tabela com a declividade mínima em 
função do diâmetro e da vazão estimada em projeto. 
A declividade máxima estipulada pela norma 8160 é de 5 %, mas 
normalmente é desvantajoso fazer uma grande inclinação pois podem 
atrapalhar detalhes arquitetônicos da edificação, e a tubulação em pvc é 
interessante que não fique seca pois o tubo pode ressacar e trincar com o 
passar do tempo. 
 
Ramal de ventilação e desconectores 
Os desconectores são os dispositivos usados nos aparelhos sanitários 
para evitar que gases do esgoto venham para residência. Os sifões, caixas 
sifonadas e a própria bacia sanitária apresenta em seu interior o sistema de 
sifão que faz um fecho hídrico e evita que os gases do esgoto retornem ao 
interior das edificações. 
Por sua vez pode ocorrer vácuo ou pressão no interior da tubulação 
provocada pelo fecho hídrico, existe o ramal de ventilação para que os gases 
produzidos no interior das tubulações de esgotos possam ser expelidos para a 
atmosfera. Lembrando que a tubulação de esgoto está sujeita a pressão 
atmosférica por se tratar de um conduto livre, e a tubulação de água fria é um 
conduto forçado e apresenta pressão diferente da externa e a pressão 
atmosférica é desprezível em seu interior. O ramal de ventilação acaba com a 
pressão negativa que possa ocorrer dentro da tubulação e evita que os gases e 
maus cheiros vão ao interior das edificações. O diâmetro do ramal de 
ventilação é calculado a partir das unidades Hunter de contribuição, e a norma 
também determina diâmetros mínimos para este ramal. 
 
Dimensionamento da rede de águas pluviais. 
Para o dimensionamento das águas pluviais devemos garantir que as 
águas pluviais não tenham como destino a rede de esgoto, pois no Brasil 
usamos o sistema separador absoluto por causa das altas incidências de chuva 
e da abundância hídrica. Caso despejássemos junto ao esgoto, iriamos elevar 
muito o custo do tratamento de esgoto que teria um volume muito maior a ser 
tratado, e por issoo custo de duas redes separadas vale a pena com a 
economia que fazemos no tratamento. 
Temos muitos problemas ambientais causados por escoamento 
superficial então o objetivo da drenagem é dar o destino certo as água pluviais, 
em nosso projeto a área térrea teve o entorno do prédio decorado com jardim e 
árvores e assim a cobertura verde permite uma infiltração no solo .Na 
cobertura usamos uma laje impermeabilizadas com manta asfáltica, e usamos 
um aditivo impermeabilizante na argamassa de regularização em cima do 
contrapiso, foram projetadas grelhas nas extremidades e fizemos uma 
inclinação de 2% na direção da grelha, assim garantiríamos a 
23 
 
impermeabilidade da cobertura e a inclinação auxiliaria no deflúvio da água 
precipitada. 
Para descobrirmos a vazão de projeto que precisamos escoar, achamos 
a área de contribuição; esta área é que contribui recolhendo as chuvas para o 
escoamento , e seus cálculo se baseiam em parâmetros geométrico da 
cobertura ou área a ser drenada. 
A fórmula da vazão é o produto da intensidade pluviométrica com a área 
de contribuição, a intensidade pluviométrica varia de acordo com a região 
sendo necessário consultar a prefeitura ou o órgão responsável pelos estudos 
hidrológicos da cidade para obtenção de dados com fonte confiável. A NBR 
10844 (Instalações prediais de água pluviais) recomenda os seguintes tempos 
de retorno para usar a intensidade pluviométrica: 
 
1 ano para obras externas onde empoçamentos possam ser tolerados 
5 anos para coberturas ou terraços 
25 anos para coberturas e áreas onde empoçamentos ou extravasamentos não 
possam ser tolerados 
E as calhas e os condutores de águas pluviais devem ter capacidade 
para escoar uma chuva do tempo de retorno de cinco anos. 
Para dimensionarmos o condutor vertical usamos uma tabela que mostra 
uma área máxima de telhado que o condutor pode drenar, com base em uma 
chuva crítica de 150 mm/h, e com uma relação do diâmetro e da vazão que o 
condutor pode escoar nesta situação. Com a área máxima de telhado que este 
condutor pode escoar basta dividir a área de contribuição do telhado para 
achar o número mínimo de condutores para drenar a cobertura. 
24 
 
 
5. CÁLCULOS E RESULTADOS 
 
aparelho sanitário peça de utilização vazão l/s peso relativo 
bacia sanitária caixa de descarga 0.15 0.30
chuveiro elétrico registro de pressão 0.10 0.10
lavatório torneira 0.15 0.30
pia cozinha torneira ou misturador 0.25 0.70
tanque torneira 0.25 0.70
máquina de lavar torneira de jardim 0.20 0.40
Valores retirados da NBR 5626 Instalações prediais de água fria
 
25 
 
Soma dos pesos relativo das peças usadas no banheiro 
1. Cáculo dos ramais e subramais 
1.1. Temos : 1 bacia c/ caixa acoplada; 1 chuveiro ; 1 lavatório 
peças bacia cx. Acopl. + chuveiro + lavatório = ∑ dos pesos 
pesos relativos 0.3 + 0.1 + 0.3 = 0.7
vazões em litros 0.15 + 0.1 + 0.15 = 0.4
Soma dos pesos relativo das peças usadas na cozinha 
Temos : 1 pia (torneira u misturador) ; 1 máquina de lavar ; 1 tanque (máquina) ; 1 tanque 
máquina máquina 
peças pia toneira ou misturador + de lavar + tanque + tanque = ∑ dos pesos 
pesos relativos 0.7 + 1 + 0.7 + 0.7 = 3.1
vazões em l/s 0.25 + 0.3 + 0.25 + 0.25 = 1.05
1.2. convertendo a vazão de l/s para m³/s
1000l = 1 m³ 1000l = 1 m³ 0,4l x 1m³
s x 1000l
banheiro :
0,4l x 1m³
s x 1000l
= 0.0004 m³/s
= 0.0004 m³/s
26 
 
cozinha:
1.05 x 1m³
s x 1000l
1.3. cálculo da velocidade nas tubulções 
tubulação de 20 mm 20/1000 = 0.02 m
tubulação de 25 mm 25/1000 = 0.025 m
Achando a área
π x raio² área 
tubulação de 20 mm 3.141592654 x 0,01² = 0.000314159 m²
tubulação de 25 mm 3.141592654 x 0,0125² = 0.000490874 m²
vazão = área x velocidade 
logo:
vazão .= velocidade
área 
banheiro:
velocidade tubulação de 20 mm 0.0004 = 1.27388535 m/s
0.000314
velocidade tubulação de 25 mm 0.0004 = 0.814663951 m/s
0.000491
cozinha:
velocidade tubulação de 20 mm 0.00105 = 3.343949045 m/s
0.000314
velocidade tubulação de 25 mm 0.00105 = 2.138492872 m/s
0.000491
= 0.00105 m³/s
convertendo milímetro a metro
27 
 
2. Cálculo da coluna de distribuição 
2.1. Soma dos pesos relativos e vazões de projeto 
cozinha + = apartamento 
∑ pesos relativos 3.1 + = 3.8
∑ vazões em l/s 1.05 + = 1.45
Em nosso predio cada prumada da tubulação alimenta 4 apartamentos (feito a partir da arquitetura do predio )
∑ pesos relativos nº de apartamentos = ∑ pesos na coluna de distirbuição 
3,8 x 4 =
∑ vazões nº de apartamentos = ∑ pesos na coluna de distirbuição 
1,45 x 4 =
2.2. Cálculo da velocidade na coluna de distribuição 
1.2. convertendo a vazão de l/s para m³/s
1000l = 1 m³ 1000l = 1 m³ 5,8l x 1m³
s x 1000l
(m)
tubulação de 32 mm 32/1000 = 0.032 m 0.016
tubulação de 40 mm 40/1000 = 0.04 m 0.02
tubulação de 50 mm 50/1000 = 0.05 m 0.025
Achando a área
π x raio² área 
tubulação de 32 mm 3.141592654 x 0,016² = 0.000804248 m²
tubulação de 40 mm 3.141592654 x 0,02² = 0.001256637 m²
tubulação de 50 mm 3.141592654 x 0,025² = 0.001963495 m²
vazão = área x velocidade 
logo:
vazão .= velocidade
área 
Pelo ábaco dos pesos relativos, a tubulação de 32 mm garantirá a vazão de projeto. Seguiremos os cálculo para
ver se a vazão feita na tubulação não excederá a velocidade estipulada pela norma 5226
= 0.0058 m³/s
convertendo milímetro a metro
5.8
Nesta situação vemos que adotaremos a tubulação de 25 mm, pois a soma dos pesos relativos , 
nos mostra que a tubulação de 25 mm garantirá a vazão das peças. A velocidade máxima 
determinada pela NBR 5626 é de 3/ms , e a tubulção de 25 mm garantirá que não haverá agua 
correndo mais que 2,13 m/s em nenhum trecho da tubulação 
banheiro 
0.7
0.4
15.2
28 
 
banheiro:
velocidade tubulação de 32 mm0.0058 = 7.213930348 m/s
#REF!
velocidade tubulação de 40 mm0.0058 = 4.6141607 m/s
#REF!
velocidade tubulação de 50 mm0.0058 = 2.954661233 m/s
0.001963
Para a coluna de distribuição adotaremos a tubulação de 50 mm, 
pois ela não excede a velocidade estipulada
pela norma e também garantirá a vazão de projeto para as peças 
29 
 
Dimensionamento de gás de acordo com manual de dimensionamento da concessionária COMGÁS
Parâmetros iniciais 
Pressão de operação
Pressão na rede de distribuição de acordo com local e tipologia de instalação, conforme também abaixo.
Pressão maxima adotada = 25 bar
Pontência dos aparelhos
O gás será destribuido para todos os apartamentos apenas para o uso no fogão de cozinha de 6 bocas, considerando um fogão pro apartamento:
Número de apartamento = 16
Velocidade na rede de distribuição
De acordo com o manual da comgás a velocidade máxima adotada é de 20 m/s
Pressão de Operação
Para preção de operação de 25 mbar utilizaremos uma pressão em relação aos aparelhos de 20 mbar.
Potencia de operação por trecho
Fogão 6B 1 11000
Aquecedor 1 14700
Fogão 6B 1 11000
Aquecedor 1 14700
Fogão 6B 1 11000
Aquecedor 1 14700
Fogão 6B 1 11000
Aquecedor 1 14700
Fogão 6B 1 11000
Aquecedor 1 14700
Fogão 6B 1 11000
Aquecedor 1 14700
Unidades Potência (kcal/h)
AB - BLOCO A
Trecho Tipo de aparelho
AB - BLOCO B
BC - BLOCO A
BC - BLOCO B
CD - BLOCO A
CD - BLOCO B
30 
 
Diâmetros 
Para esse edificio foram dimensionadas tubulações de cobre
Formulário utilizado 
Fator de simultaniedade Perda de carga
Velocidade
 
31 
 
Tabela completa de dimensionamento
AB - BLOCO A 25700 95.67864 24589.41 1.02 9.8 4.5 14.3 10 8.52 1.68 200 69.6345124 130.3655 0.038025
AB - BLOCO B 25700 95.67864 24589.41 1.02 9.84.5 14.3 10 8.52 1.68 200 69.6345124 130.3655 0.038025
BC - BLOCO A 25700 95.67864 24589.41 1.02 35.55 4.5 40.05 10 8.52 2.81 200 195.02533 4.97467 0.831677
BC - BLOCO B 25700 95.67864 24589.41 1.02 35.55 4.5 40.05 10 8.52 2.81 200 195.02533 4.97467 0.831677
CD - BLOCO A 25700 100 25700 1.07 98.65 4.5 103.15 10 8.52 2.97 200 543.864577 -343.8646 -0.015232
CD - BLOCO B 25700 100 25700 1.07 98.65 4.5 103.15 10 8.52 2.97 200 543.864577 -343.8646 -0.015232
Pressão 
Final 
(mmca)
Perda de 
pressão / 
comprime
nto total 
Velocidad
e 
(mmca/m)
Comprime
nto 
equivalent
e (m)
Comprime
nto total 
(m)
DN (mm)
Diêmetro 
Interno 
(mm)
Descende
nte (-) ou 
Ascendent
e (+) 
Pressão 
Inicial 
(mmca)
Comprime
nto de 
Tubos (m)
Trecho
Potência 
Instalada 
(kcal/h)
Fator de 
simultanei
dade (%)
Potência 
Adotada 
(kcal/h)
Vazão 
adotada 
(m³/h)
 
32 
 
 
6. MAQUETE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
33 
 
 
7. CONCLUSÃO 
 
A realização do trabalho de APS do 9º Semestre do curso de Engenharia 
Civil nos foi entregue com o objetivo principal a construção de uma maquete 
onde demonstrasse os sistemas hidráulicos prediais. Seguimos todos os 
parâmetros e condições a nós impostos, assim como também cumprimos 
normas e especificações. 
Após a elaboração prática e teórica do projeto proposto, obtivemos 
conhecimentos nas áreas de hidráulica e o princípio de funcionamento e 
construção de um sistema hidráulico e seus materiais. 
Enfim seguindo todas as orientações descritas para a realização do projeto, 
com o mesmo já pronto podemos chegar à conclusão de que conseguimos 
realizar com êxito tudo o que foi proposto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
34 
 
ANEXO I 
35 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
36 
 
ANEXO II 
 
 
 
37 
 
 
38 
 
 
39 
 
40 
 
41 
 
 
 
 
 
 
 
42 
 
REFERENCIAS 
 
 
CARVALHO, Roberto Jr. Instalações hidráulicas e o projeto de arquitetura. São Paulo: 
Blucher, 2007 
NETTO, Azevedo J. "Manual de Hidráulica", Editora Edgard Blücher, 8º Edição 
Atualizada; São Paulo 2005. 
BORGES, Ruth Silveira Borges. Manual de Instalações Prediais Hidráulico-Sanitárias 
e de Gás, Editora PINI, São Paulo, 1992. 
Instalações Hidráulicas. Disponível em: 
<file:///C:/Users/Ultrabook%20Corporativ/Desktop/IP-DE-H00-003_A.pdf >. Acesso em 
21 Mai. 2019. 
Sistemas Prediais. Disponível em: 
<https://www.ebah.com.br/content/ABAAAe2eQAF/nbr-8160-99-sistemas-prediais-
esgoto-sanitario>. Acesso em 21 Mai. 2019. 
NBR 7229. Disponível em: <https://www.ebah.com.br/content/ABAAAAtDUAI/nbr-
7229>. Acesso em 22 Mai. 2019. 
Sistema de Instalação Predial de Gás. Disponível em: 
<https://www.aecweb.com.br/cont/m/rev/sistemas-de-instalacao-predial-de-gas-dicas-
de-projeto-e-especificacao_14111_10_0>. Acesso em 22 Mai. 2019. 
Instalações Hidráulicas. Disponível em: 
<https://www.escolaengenharia.com.br/instalacoes-hidraulicas/>. Acesso em 22 Mai. 
2019. 
Instalações Hidráulicas. Disponível em: 
<https://www.google.com/search?rlz=1C1CAFA_enBR647BR647&biw=1242&bih=553
&tbm=isch&sa=1&ei=rzHtXOjwE_PM5OUP86-
f6A4&q=componentes+instala%C3%A7%C3%A3o+predial&oq=componentes+instala
%C3%A7%C3%A3o+predial&gs_l=img.3...52175.52712..53024...0.0..0.153.560.0j4.....
.0....1..gws-wiz->. Acesso em 22 Mai. 2019. 
J., Renato. Instalações de Esgoto. Disponível em: 
<https://www.jrrio.com.br/construcao/instalacoes/esgoto.html>. Acesso em 19 Mai. 
2019.

Continue navegando