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Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 1 www.grupogen.com.br http://gen-io.grupogen.com.br 1 Alexandre Assaf Neto Mercado Financeiro Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 2 O GEN-IO | GEN – Informação Online é o repositório de material suplementar dos livros dessas editoras. www.grupogen.com.br http://gen-io.grupogen.com.br O GEN | Grupo Editorial Nacional reúne as editoras Guanabara Koogan, Santos, Roca, AC Farmacêutica, LTC, Forense, Método, Atlas e Forense Universitária. 2 Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 33 Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 4 1. Intermediação Financeira 2. Políticas Econômicas 3. Sistema Financeiro Nacional 4. Mercados Financeiros: Monetário e Crédito 5. Mercados Financeiros: Capitais e Cambial 6. Fundamentos de Avaliação 7. Juros 8. Risco de Instituições Financeiras 9. Produtos Financeiros 10. Mercado de Renda Fixa – Avaliação de Bônus 11. Mercado Primário de Ações 12. Mercado Secundário de Ações 13. Avaliação de Ações 14. Risco, Retorno e Mercado 15. Seleção de Carteiras e Teoria de Markowitz 16. Modelos de Precificação de Ativos e Avaliação do Risco 17. Derivativos – Mercados Futuros 18. Derivativos – Mercados de Opções e Swaps 19. Investidores Institucionais e Fundos de Investimentos Conteúdo Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 5 C A P Í T U L O 1 Intermediação Financeira 1.1 Escassez e rendimentos decrescentes 1.2 Formas de organização econômica 1.3 Rendas, investimento e poupança 1.4 Produto interno e produto nacional 1.5 Conceitos e funções da moeda 1.6 Pensamentos econômicos atuais Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 6 Capítulo 1 | Intermediação Financeira Escassez e rendimentos decrescentes Recursos Produtivos Escassos Transformação e Produção Distribuição Lei da Escassez Que/Quanto? Como? Para quem? Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 7 Capítulo 1 | Intermediação Financeira Escassez e rendimentos decrescentes Bens livres Bens econômicos Ar Escassez Valor Decisão da Sociedade Lei da Substituição Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 8 Capítulo 1 | Intermediação Financeira Lei dos rendimentos decrescentes Unidades adicionais de fatores de produção promoverão incrementos na produção, porém a taxas decrescentes. Existem casos nos quais o comportamento da produção é positivo, elevando-se todos os fatores conjuntamente na mesma proporção ou, em certos casos, em proporções maiores, como nas escalas industriais de fabricação. Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 9 Capítulo 1 | Intermediação Financeira Lei dos rendimentos decrescentes Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 10 Capítulo 1 | Intermediação Financeira Curva de possibilidades de produção A escolha, entre as infinitas alternativas de produção disponíveis sobre a curva, é função da preferência da sociedade, diante dos recursos existentes. Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 11 Capítulo 1 | Intermediação Financeira Formas de organização econômica Economia de Mercado (Capitalista) Economia Centralizada (Socialista) Propriedade Privada Propriedade transferida ao Estado Livre negociação pelas regras do mercado Planificação Centralizada Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 12 Capítulo 1 | Intermediação Financeira Formas de organização econômica Economia de Mercado (Capitalista) Orientado por um mecanismo de livre formação de preços * Sistema puro: livre * Sistema misto Admite que o mercado tem condições de resolver os problemas básicos da economia Que/Quanto? Como? Para quem? Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 13 Capítulo 1 | Intermediação Financeira Formas de organização econômica Economia de Mercado (Capitalista) Adam Smith “Mão Invisível” AJUSTES * Aumento da Oferta * Redução da Oferta * Aumento da Demanda * Redução da Demanda Concorrência Perfeita Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 14 Capítulo 1 | Intermediação Financeira Sistema misto Caracteriza-se pela utilização de conceitos e procedimentos da economia de mercado e de planejamento centralizado, embora com dosagens diferentes de um país para outro. Possui elementos de controle governamental que se mesclam com elementos de um mercado de concorrência perfeita. Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 15 Capítulo 1 | Intermediação Financeira Os preços e o mercado • Ponto E indica equilíbrio entre oferta e procura. • Ocorrendo maior demanda de um bem ou serviço, o equilíbrio de mercado faz com que os preços se elevem, atraindo maior quantidade de produtores. E Oferta Quantidade (q) Demanda Preço (p) qE pE qF pF F Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 16 Capítulo 1 | Intermediação Financeira Formação de preços Equilíbrio Parcial (Verduras e Legumes) Equilíbrio Geral (Petróleo) Não leva em consideração as relações e os impactos com outros mercados Pressupõe a dependência de todos os preços Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 17 Capítulo 1 | Intermediação Financeira Rendas, investimento e poupança Rendas Investimento Poupança Renda interna Renda nacional Renda líquida do exterior Renda pessoal Formação bruta de capital fixo Estoques Parcela da renda economizada, que não foi consumida na compra de bens e serviços Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 18 Renda interna: equivale ao produto interno da economia, exprimindo o total das rendas geradas no interior do país. Renda nacional: soma de todas as rendas auferidas pelos habitantes de um país, determinadas pelas operações produtivas de caráter interno e externo. Renda líquida do exterior: diferença entre as rendas recebidas e enviadas ao exterior. Renda pessoal: é a renda efetivamente transferida às pessoas e é calculada deduzindo-se da renda nacional os lucros retidos pelas empresas, contribuições e benefícios previdenciários, imposto de renda sobre as pessoas jurídicas etc. Capítulo 1 | Intermediação Financeira Rendas, investimento e poupança Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 19 O produto interno representa o valor, a preços de mercado, dos bens e serviços realizados num país em certo período, normalmente um ano. Considera só os bens e produtos finais e pode ser interpretado como a soma dos valores adicionados por empresa na produção. O produto nacional inclui toda produção realizada internamente e em outras economias por agentes econômicos instalados no país.Utilizam-se os conceitos de líquido e bruto conforme considerem ou não a depreciação do capital. Capítulo 1 | Intermediação Financeira Produto interno e produto nacional Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 20 O Produto Interno Bruto ou PIB ajustado pela depreciação transforma-se em Produto Bruto Líquido ou PIL PIL = PIB – Depreciação O Produto Interno apurado a preços de mercado corresponde às quantidades produzidas vezes os respectivos preços de venda. O Produto Interno apurado a custos ou preços de fatores corresponde ao custo total de produção mais o lucro empresarial. PI à cf = PI à pm – Impostos Indiretos (IPI, ICMS, PIS etc.). Capítulo 1 | Intermediação Financeira Produto interno e produto nacional Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 21 Crescimento econômico: expansão quantitativa da capacidade produtiva de um país. Há crescimento econômico quando se observa elevação da quantidade de bens e serviços produzidos por um país, superior ao crescimento da sua população, evidenciando uma contínua elevação da produtividade. Desenvolvimento econômico: aborda outras variáveis além das anteriores, em particular as condições de vida da população e a distribuição de renda. Intermediação Financeira: função necessária devida ao desequilíbrio entre o nível de poupança e investimentos em uma economia. Capítulo 1 | Intermediação Financeira Desenvolvimento, crescimento e intermediação Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 22 Capítulo 1 | Intermediação Financeira Conceitos e funções da moeda Instrumento ou Meio de Troca Medida de Valor Reserva de Valor Promove e facilita o intercâmbio de bens e serviços Unidade de Conta Permite apurar o valor monetário Liquidez absoluta Efeitos da Inflação Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 23 Capítulo 1 | Intermediação Financeira Meios de pagamento e agregados monetários OS MEIOS DE PAGAMENTO REPRESENTAM TODOS OS HAVERES COM LIQUIDEZ IMEDIATA EM PODER DO PÚBLICO, EXCETO O SETOR BANCÁRIO. SÃO UMA MEDIDA DO NÍVEL DE LIQUIDEZ DO SISTEMA ECONÔMICO. Q ua rt a_ | iS to ck ph ot o Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 24 Capítulo 1 | Intermediação Financeira Meios de pagamento e agregados monetários Moeda em circulação ou Meio Circulante = Montante de moeda emitida em uma economia menos o saldo retido no caixa das autoridades monetárias Moeda em circulação ou Meio Circulante – Moeda disponível no caixa dos Bancos = Moeda em poderdo público Moeda Escritural ou Bancária = Depósitos à vista do público juntoaos Bancos Comerciais Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 25 Capítulo 1 | Intermediação Financeira Meios de pagamento e agregados monetários M1 M2 M3 M4 = = = = Moeda em poder do Público (+) Depósitos à Vista nos Bancos Comerciais Conceito M1 (+) Depósitos à Vista nas Caixas Econômicas (+) Títulos Públicos colocados no Mercado (+) Saldo de Fundos de Aplicação Financeira (RF) Conceito M2 (+) Depósitos em Cadernetas de Poupança Conceito M3 (+) Depósitos a Prazo Fixo (CDB, RDB) (+) Letras de Câmbio e Letras Imobiliárias Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 26 Capítulo 1 | Intermediação Financeira Meios de pagamento e agregados monetários OS ATIVOS ADICIONADOS AO CONCEITO M1 SÃO CHAMADOS QUASE MOEDA OU NÃO MONETÁRIOS. VOLUME M4 BAIXO DENOTA RESTRIÇÕES ÀS FUNÇÕES DE INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA DO SISTEMA BANCÁRIO. ESSE CONCEITO É EXPRESSO NORMALMENTE COMO UM PERCENTUAL DO PIB. O AUMENTO DA RELAÇÃO M4/M1, QUE SE OBSERVA NOS PROCESSOS INFLACIONÁRIOS, CHAMA-SE DESMONETIZAÇÃO. A REDUÇÃO DE M4/M1 CHAMA-SE MONETIZAÇÃO. Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 27 Capítulo 1 | Intermediação Financeira Meios de pagamento e agregados monetários O INDICADOR DE BASE MONETÁRIA EXPRESSA A OFERTA DE MOEDA DE UMA ECONOMIA, SENDO COMPOSTA DE PAPEL-MOEDA EM PODER DO PÚBLICO, INCLUSIVE DEPÓSITOS À VISTA E ENCAIXES MANTIDOS PELOS BANCOS. A BASE MONETÁRIA REPRESENTA AS EXIGIBILIDADES MONETÁRIAS DO GOVERNO, EM PODER DOS AGENTES ECONÔMICOS, OU SEJA, A EMISSÃO PRIMÁRIA DE MOEDA NA ECONOMIA. AS VARIAÇÕES NA BASE MONETÁRIA ESTÃO LIGADAS DIRETAMENTE AO SALDO DO BALANÇO DE PAGAMENTOS, AO DESEMPENHO FINANCEIRO DO SETOR PÚBLICO (SUPERÁVIT OU DÉFICIT FISCAIS) E AOS OBJETIVOS DE EXPANSÃO DOS MEIOS DE PAGAMENTO, POR MEIO DO SISTEMA BANCÁRIO. Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 28 Capítulo 1 | Intermediação Financeira Meios de pagamento e agregados monetários Balancete Consolidado das Autoridades Monetárias PASSIVO ATIVO BASE MONETÁRIA Reservas Nacionais Empréstimos ao Setor Público Empréstimos aos Bancos Comerciais Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 29 Capítulo 1 | Intermediação Financeira Balanço do Banco Central e base monetária Ativo Passivo Disponibilidades A. Monetário Derivativos Base Monetária Carteiras de Títulos Públicos Papel-moeda Emitido Reservas de Moedas Estrangeiras Reservas Bancárias Empréstimos ao Sistema Bancário B. Não Monetário Participações em Organismos Financeiros Internacionais Depósitos Compulsórios/Voluntários Outras Contas do Ativo Título de Emissão Própria Imobilizado Derivativos Empréstimos Externos Recursos Próprios Outras Contas/Exigibilidades Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 30 Capítulo 1 | Intermediação Financeira Demanda de moeda Por que manter moeda, se existem alternativas de aplicação em ativos que produzem rendimentos? Segundo Keynes, os motivos são: • Negócios ou transações: necessidade de manter moeda para pagar compromissos. Descompasso entre recebimentos e pagamentos. • Precaução: devida às incertezas dos pagamentos. • Especulação: para aproveitar oportunidades de investimento. A utilização de cheques e cartões de crédito altera a quantidade de moeda retida pelo público. Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 31 A DEMANDA DE MOEDA DE UMA ECONOMIA SE ELEVA À MEDIDA QUE SE PRODUZ MAIS RENDA, OU SEJA, QUANDO A ATIVIDADE PRODUTIVA AGREGA MAIS RIQUEZA. A PROCURA DECRESCE QUANDO OS JUROS SOBEM, GERANDO MAIORES EXPECTATIVAS DE LUCROS AOS INVESTIDORES. A PROCURA DIMINUI QUANDO RECRUDESCE O PROCESSO INFLACIONÁRIO, QUE DESTRÓI O PODER DE COMPRA DA MOEDA. Capítulo 1 | Intermediação Financeira Demanda de moeda Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 32 Capítulo 1 | Intermediação Financeira Velocidade de circulação da moeda A VELOCIDADE DE CIRCULAÇÃO DA MOEDA INDICA COMO O ESTOQUE DE MOEDA ESTÁ GIRANDO NA ECONOMIA E SE CALCULA PELA RELAÇÃO ENTRE O PIB E A QUANTIDADE DE MOEDA EM CIRCULAÇÃO. VELOCIDADE DE CIRCULAÇÃO DA MOEDA = PIB QUANTIDADE DE MOEDA VELOCIDADE ALTA REVELA DEMANDA POR MOEDA DECRESCENTE. SE A DEMANDA AUMENTAR, É DE SE ESPERAR QUE OS MEIOS DE PAGAMENTO CIRCULARÃO MAIS LENTAMENTE. Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 33 Capítulo 1 | Intermediação FinanceiraCriação de moeda pelos bancos PRERROGATIVA EXCLUSIVA DOS BANCOS COMERCIAIS BANCO COMERCIAL ATIVO PASSIVO Recursos Captados Caixa Depósitos à Vista EmpréstimoEmpréstimo a Receber Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 34 Capítulo 1 | Intermediação Financeira Limite ao crescimento dos bancos Depósitos (Moeda Escritural) Novos Empréstimos Aplicações (Empréstimos) Elevação Meios de Pagamento Reduzida probabilidade De os depositantes retirarem simultaneamente seu dinheiro. Encaixes obrigatórios fixados pela autoridade monetária, mediante depósitos compulsórios. Encaixes voluntários fixados pelos bancos conforme sua própria experiência. Depósito compulsório: percentual dos depósitos recolhidos pelas Inst. Fin. junto ao público. Depósito de livre movimentação: dinheiro em poder dos bancos visando promover o encaixe necessário para suportar as operações correntes. Q ua rt a_ | iS to ck ph ot o Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 35 Capítulo 1 | Intermediação Financeira Limite ao crescimento dos bancos Depósitos (Moeda Escritural) Novos Empréstimos Aplicações (Empréstimos) Elevação Meios de Pagamento Os encaixes bancários criados pelas autoridades monetárias visam, como instrumento de política monetária, ao controle das reservas bancárias, atuando sobre a capacidade dos bancos de expandirem os meios de pagamento. Coeficiente de expansão = 1/R R = % de reservas mantidas pelos bancos Se R = 25% CE = 1/0,25 = 4 4$ de Moeda Escritural por cada 1$ de aumento das reservas monetárias Q ua rt a_ | iS to ck ph ot o Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 36 Capítulo 1 | Intermediação Financeira Pensamentos econômicos atuais Keynesianismo Escola de Chicago Monetarismo Liberalismo Econômico Neoliberalismo Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 37 C A P Í T U L O 2 Políticas Econômicas 2.1 Política monetária 2.2 Política fiscal 2.3 Política cambial 2.4 A inflação brasileira 2.5 A crise econômica mundial de 2008 Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 38 Capítulo 2 | Políticas Econômicas Políticas Econômicas POLÍTICA MONETÁRIA POLÍTICA FISCAL POLÍTICA CAMBIAL POLÍTICA DE RENDAS PLENO EMPREGO DISTRIBUIÇÃO DE RIQUEZA ESTABILIDADE DE PREÇOS CRESCIMENTO ECONÔMICO Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 39 Capítulo 2 | Políticas Econômicas Política monetária ENFATIZA SUA ATUAÇÃO SOBRE OS MEIOS DE PAGAMENTO, TÍTULOS PÚBLICOS E TAXAS DE JUROS, MODIFICANDO O CUSTO E O NÍVEL DE OFERTA DE CRÉDITO. ESTA POLÍTICA É EXECUTADA PELO BACEN, QUE POSSUI PODERES E COMPETÊNCIA PRÓPRIOS PARA CONTROLAR A QUANTIDADE DE MOEDA NA ECONOMIA. Instrumentos de controle monetário Recolhimentos compulsórios Operações Mercado Aberto Redesconto Bancário Empréstimos de liquidez Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 40 Capítulo 2 | Políticas Econômicas Política monetária POLÍTICA MONETÁRIA EXPANSIONISTA É AQUELA QUE ELEVA A LIQUIDEZ DA ECONOMIA, INJETANDO MAIOR VOLUME DE RECURSOS NOS MERCADOS E ELEVANDO, EM CONSEQUÊNCIA, OS MEIOS DE PAGAMENTO. POR MEIO DE UMA POLÍTICA MONETÁRIA RESTRITIVA, AS AUTORIDADES MONETÁRIAS PROMOVEM REDUÇÕES DOS MEIOS DE PAGAMENTO DA ECONOMIA, RETRAINDO A DEMANDA AGREGADA (CONSUMO E INVESTIMENTO) E A ATIVIDADE ECONÔMICA. Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 41 Capítulo 2 | Políticas Econômicas Política monetária A POLÍTICA MONETÁRIA EXPANSIONISTA SE APLICA PARA DINAMIZAR O CONSUMO E O INVESTIMENTO AGREGADOS, COM REFLEXOS POSITIVOS SOBRE A EXPANSÃO DA ATIVIDADE ECONÔMICA. APLICA-SE EM MOMENTOS DE RETRAÇÃO ECONÔMICA. A POLÍTICA MONETÁRIA RESTRITIVA VISA A RESTRIGIR A OFERTA DE CRÉDITO E ELEVAR SEU CUSTO, DE FORMA QUE SE ADEQUEM O CONSUMO E O INVESTIMENTO AGREGADOS À OFERTA MONETÁRIA DA ECONOMIA. Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 42 Percentual incidente sobre os depósitos captados pelos bancos comerciais, que deve ser colocado à disposição do Banco Central. Instrumento de controle monetário que atua sobre os meios de pagamento por meio do multiplicador bancário. Pode incidir sobre depósitos à vista e sobre os diferentes tipos de depósitos a prazo. A alteração das taxas de recolhimento compulsório determina a expansão ou a retração da atividade econômica. Capítulo 2 | Políticas Econômicas Recolhimentos Compulsórios Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 43 Funcionam como instrumento ágil de política monetária para melhorar o fluxo monetário da economia e influenciar os níveis das taxas de juros a curto prazo. Fundamentam-se na compra e venda de títulos da dívida pública no mercado, processadas pelo Bacen na qualidade de agente monetário do governo. Para aumentar os meios de pagamento, o governo resgata títulos públicos, injetando dinheiro. Para reduzir os meios de pagamento e aumentar a taxa de juros, o governo emite e coloca novos títulos da dívida em circulação. Capítulo 2 | Políticas Econômicas Operações de mercado aberto Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 44 Principais objetivos possíveis de serem alcançados com operações de mercado aberto: • Controle diário do volume de oferta de moeda, adequando a liquidez da economia à programação monetária do governo. • Manipulação das taxas de juros a curto prazo. • Permissão às instituições de utilizarem suas disponibilidades monetárias ociosas em diversas operações financeiras de curto e curtíssimo prazo. • Criação de liquidez para os títulos públicos. Capítulo 2 | Políticas Econômicas Operações de mercado aberto Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 45 Mercado primário: corresponde à negociação direta e (primária) entre o emitente dos títulos (governo) e seus adquirentes (instituições financeiras). Mercado secundário: realiza a transferência ou renegociação para terceiros dos títulos adquiridos no mercado primário. Leilões: utilizam-se para a colocação primária dos títulos públicos e são coordenados pelo BC. Podem ser: • Formais: permitem a participação das instituições financeiras interessadas. • Informais (go around): só para dealers, que depois repassam os títulos para as outras instituições. Capítulo 2 | Políticas Econômicas Operações de mercado aberto Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 46 Dealers: instituições financeiras legalmente credenciadas para atuar no mercado em nome do Banco Central. Brokers: corretoras e distribuidoras de títulos e valores mobiliários legalmente habilitadas a operar pelo Banco Central, que têm por função básica promover a intermediação dos títulos entre os dealers e os demais agentes do mercado. Overnight: operações que se desenvolvem dentro do mercado aberto, pelas quais os poupadores adquirem títulos no mercado secundário com o compromisso de negociá-los no dia seguinte. Essa modalidade apresenta prazo e preço de recompra predeterminados, sendo sua característica o seu curtíssimo prazo. Capítulo 2 | PolíticasEconômicas Operações de mercado aberto Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 47 Capítulo 2 | Políticas Econômicas Operações de mercado aberto Banco Central Leilão Aberto Leilão Go Around Mercado Primário Todas as IF interessadas Dealers BROKERS Mercado Secundário Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 48 Capítulo 2 | Políticas Econômicas Redesconto bancário e empréstimo de liquidez O BANCO CENTRAL COSTUMA REALIZAR EMPRÉSTIMOS DE ASSISTÊNCIA DE LIQUIDEZ ÀS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS, VISANDO EQUILIBRAR SUAS NECESSIDADES DE CAIXA NO CASO DE AUMENTO ACENTUADO DA DEMANDA DE RECURSOS DOS DEPOSITANTES. A TAXA DE JUROS COBRADA PELO BC NESSAS OPERAÇÕES CHAMA-SE TAXA DE REDESCONTO. ESSA TAXA AGE SOBRE O NÍVEL DE LIQUIDEZ MONETÁRIA DA ECONOMIA E SOBRE AS TAXAS DE JUROS PRATICADAS PELOS BANCOS. Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 49 Capítulo 2 | Políticas Econômicas Redesconto bancário e empréstimo de liquidez O REDESCONTO PERMITE REDUZIR OU EXPANDIR M1 Para REDUZIR o M1 Aumento taxa redesconto Redução prazos resgate Redução limites operacionais Maior restrição s/títulos redescontáveis Redução taxa redesconto Aumento prazos resgate Aumento limites operacionais Menor restrição s/títulos redescontáveis Para AUMENTAR o M1 Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 50 Capítulo 2 | Políticas Econômicas Redesconto bancário e empréstimo de liquidez SE A TAXA DE REDESCONTO < TAXA MERCADO SE A TAXA DE REDESCONTO > TAXA MERCADO As Instituições Financeiras são incentivadas a elevar a oferta de crédito As Instituições Financeiras são incentivadas a reduzir a oferta de crédito Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 51 Centraliza suas preocupações nos gastos do setor público e nos impostos cobrados da sociedade. Procura o equilíbrio entre a arrecadação tributária e as despesas governamentais. Objetiva atingir determinadas metas sociais e macroeconômicas. Por meio da modificação da carga tributária, influencia a renda disponível e o consumo agregado. Assim, um aumento de impostos gera uma redução do consumo. Haverá também uma redução dos investimentos das empresas. Capítulo 2 | Políticas Econômicas Política Fiscal Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 52 Capítulo 2 | Políticas Econômicas Dívida pública Governo Aumento de Impostos Emissões Monetárias Empréstimos Internacionais Colocação de Títulos no Mercado Financia suas Necessidades Estas medidas criam dívidas ao Tesouro, comprometendo parte da arrecadação Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 53 Capítulo 2 | Políticas Econômicas Dívida pública Receitas Brutas de Impostos Transferências do Governo Receitas Líquidas de Impostos – = Receitas Líquidas de Impostos Gastos Correntes de consumo do Governo Poupança em Conta-Corrente – = Poupança em Conta-Corrente Investimento Governamental Superávit/Déficit Público– = Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 54 Capítulo 2 | Políticas Econômicas Dívida pública Aumento de Impostos Emissões Monetárias Empréstimos Internacionais Colocação de Títulos no Mercado Financiamento das Necessidades do Governo FREIO AO CONSUMO Efeito Inflacionário Acompanha Aumento de Juros Dívida Externa Desvia recursos do setor privado e desestimula a atividade produtiva Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 55 Capítulo 2 | Políticas Econômicas Círculo Vicioso TÍTULOS PROMOVEM JUROS MAIORES AMORTIZADOS COM NOVAS EMISSÕES DE TÍTULOS OU COM EMISSÕES MONETÁRIAS NOVO DESEQUILÍBRIO DO SISTEMA ECONÔMICO DESEQUILÍBRIO DO SISTEMA ECONÔMICO Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 56 Baseada na administração das taxas de câmbio, promovendo alterações das cotações cambiais e o controle das transações internacionais de um país. Taxa de câmbio: estabelece a conversibilidade de uma moeda em outra. É a quantidade de moeda nacional necessária para adquirir outra moeda. Taxas fixas: têm seu valor atrelado a um ativo-padrão (ouro, dólar ou similar). Para manter as taxas fixas, altera-se a quantidade de moeda negociada no mercado. Taxas flutuantes: as taxas acompanham as oscilações da economia. Ajustam-se mediante alterações em seus valores. Capítulo 2 | Políticas Econômicas Política Cambial Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 57 Capítulo 2 | Políticas Econômicas Mercado livre de Câmbio Oferta de Divisas Quantidade de Moeda Demanda de Divisas Taxa de Câmbio E E1 E2 E = equilíbrio E1 = oferta > demanda E2 = oferta < demanda Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 58 Capítulo 2 | Políticas Econômicas Variação cambial A DESVALORIZAÇÃO CAMBIAL ESTIMULA AS EXPORTAÇÕES E ENCARECE AS IMPORTAÇÕES, DESESTIMULANDO ESSA FORMA DE COMÉRCIO. COM A DESVALORIZAÇÃO, OS INVESTIMENTOS ESTRANGEIROS NO PAÍS GANHAM INCENTIVOS, DADO QUE COM O MESMO VOLUME DE MOEDA ESTRANGEIRA É POSSÍVEL ADQUIRIR MAIOR NÚMERO DE RECURSOS NACIONAIS. COM A DESVALORIZAÇÃO, OS EMPRÉSTIMOS DO EXTERIOR SE ENCARECEM, DIFICULTANDO O PAGAMENTO DA DÍVIDA. Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 59 Capítulo 2 | Políticas Econômicas Controle cambial DEFINE UNILATERALMENTE QUEM PODE OU NÃO TROCAR A MOEDA LOCAL POR MOEDA ESTRANGEIRA. EM GERAL, ADOTA-SE O CONTROLE DE CÂMBIOS EM MOMENTOS DE CRISES ECONÔMICAS, PARA EVITAR A FUGA DE DIVISAS. EMBORA JUSTIFICADO NO CURTO PRAZO, O CONTROLE DE CÂMBIOS PROMOVE DESCONFIANÇA DA COMUNIDADE INTERNACIONAL E INTERNAMENTE FACILITA A CORRUPÇÃO. Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 60 Capítulo 2 | Políticas Econômicas Balanço de Pagamentos A. Balança Comercial Exportações Importações B. Balança de Serviços Viagens internacionais, fretes, seguros, lucros, juros e dividendos, serviços governamentais e diversos C. Transferências Unilaterais D. Saldo em Conta-Corrente (A + B + C) E. Movimento de Capitais Investimentos, reinvestimentos, empréstimos, financiamentos, amortizações, outros F. Erros e Omissões G. Saldo do Balanço de Pagamentos (D + E + F) Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 61 Capítulo 2 | Políticas Econômicas A inflação brasileira Índices Gerais de Preços: • IGP-DI • IGP-M • IGP-10 Índices de Preços ao Consumidor: • IPCA • INPC Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 62 Capítulo 2 | Políticas Econômicas Planos econômicos no Brasil Plano Cruzado Plano Bresser Plano Verão Plano Collor Plano Real Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 63 Capítulo 2 | Políticas Econômicas Crise econômica mundial Origem Crédito Subprime Repercussões A crise e o Brasil Copyright © EDITORA ATLASLtda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 64 C A P Í T U L O 3 Sistema Financeiro Nacional 3.1 Estrutura do SFN 3.2 Subsistema normativo 3.3 Subsistema de intermediação 3.4 Composição do SFN proposta pelo Banco Central 3.5 Títulos públicos negociados no mercado financeiro 3.6 Regulação do mercado financeiro 3.7 Organismos financeiros internacionais Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 65 Conjunto de instituições financeiras e instrumentos financeiros que visam transferir recursos dos agentes econômicos (pessoas, empresas, governo) superavitários para os deficitários. Órgão normativo máximo: CMN. Lei da Reforma Bancária, de 1964. Lei do Mercado de Capitais, de 1965. Lei de criação dos Bancos Múltiplos, de 1988. Capítulo 3 | Sistema Financeiro Nacional Estrutura do SFN Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 66 Capítulo 3 | Sistema Financeiro Nacional Estrutura do SFN SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL (SFN) SUBSISTEMA NORMATIVO SUBSISTEMA DE INTERMEDIAÇÃO Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 67 Capítulo 3 | Sistema Financeiro Nacional Estrutura do SFN SUBSISTEMA NORMATIVO CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL (CMN) BANCO CENTRAL (BACEN) (CVM) COMISSÃO VALORES MOBILIÁRIOS INSTITUIÇÕES ESPECIAIS B.B. BNDES CEF Comissões Consultivas Responsável pelo funcionamento do mercado financeiro e de suas instituições Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 68 Capítulo 3 | Sistema Financeiro Nacional Estrutura do SFN Instituições Financeiras Bancárias SUBSISTEMA DE INTERMEDIAÇÃO Instituições Financeiras não Bancárias Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) Instituições Auxiliares Instituições não Financeiras Composto pelas instituições bancárias e não bancárias que atuam em operações de intermediação financeira. Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 69 Subsistema Normativo Capítulo 3 | Sistema Financeiro Nacional SUBSISTEMA NORMATIVO CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL (CMN) BANCO CENTRAL (BACEN) (CVM) COMISSÃO VALORES MOBILIÁRIOS INSTITUIÇÕES ESPECIAIS B.B. BNDES CEF Comissões Consultivas Responsável pelo funcionamento do mercado financeiro e de suas instituições Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 70 Capítulo 3 | Sistema Financeiro Nacional CMN FINALIDADE PRINCIPAL: FORMULAÇÃO DE TODA A POLÍTICA DE MOEDA E DO CRÉDITO, OBJETIVANDO ATENDER AOS INTERESSES ECONÔMICOS E SOCIAIS DO PAÍS. Fixar as diretrizes e as normas da política cambial Regulamentar as operações de câmbio Controlar a paridade da moeda e o equilíbrio do Balanço de Pagamentos Regulamentar as taxas de juros Regular a constituição e o funcionamento das instituições financeiras Fixar índices de encaixe, capital mínimo e normas de contabilização Acionar medidas de prevenção ou correção de desequilíbrios Disciplinar o crédito e orientar na aplicação dos recursos Regular as operações de redesconto e as operações no mercado aberto Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 71 Capítulo 3 | Sistema Financeiro Nacional CMN Composto por: Ministro da Fazenda Ministro do Planejamento Presidente do Banco Central Comissões Consultivas: assessoram em assuntos tais como: Assuntos Bancários Mercado de Capitais e Mercados Futuros Crédito Rural Crédito Industrial Política Monetária Política Cambial Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 72 Executor das políticas traçadas pelo CMN e órgão fiscalizador do SFN. Banco fiscalizador e disciplinador do MF. Banco que aplica penalidades, na intervenção e na liquidação extrajudicial de instituições financeiras. Banco gestor do SFN ao expedir tanto normas quanto autorizações e promover o controle das instituições financeiras. Banco executor da política monetária. Banco do Governo. Capítulo 3 | Sistema Financeiro Nacional Bacen Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 73 Fiscalizar as instituições financeiras. Autorizar o funcionamento, a instalação e a transferência de sedes, fusões e incorporações das IF. Realizar e controlar as operações de redesconto e as de empréstimo no âmbito das IF bancárias. Emitir dinheiro e controlar a liquidez do mercado. Controlar o crédito, os capitais estrangeiros e receber os depósitos compulsórios dos bancos. Efetuar operações de compra/venda de títulos públicos e federais. Supervisionar o sistema de compensação de cheques. Receber depósitos compulsórios das IF e executar operações de política monetária. Capítulo 3 | Sistema Financeiro Nacional Atribuições do Bacen Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 74 Incentivar a poupança no mercado acionário. Estimular o funcionamento das bolsas de valores e das instituições operadoras do mercado acionário. Assegurar a lisura nas operações de compra/venda de valores mobiliários. Promover a expansão dos negócios do mercado acionário. Proteger os investidores do mercado acionário. Capítulo 3 | Sistema Financeiro Nacional Funções básicas da CVM Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 75 Capítulo 3 | Sistema Financeiro Nacional Atuação da CVM Instituições Financeiras do Mercado Companhias de Capital Aberto Investidores CVM Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 76 Sociedade Anônima de capital misto, controlada pela União. Até 1986 foi considerada uma autoridade monetária, atuando na emissão de moeda. O privilégio foi revogado por decisão do CMN. Agente financeiro do Governo Federal: na execução de sua política creditícia e financeira sob a supervisão do CMN. Banco Comercial: pode exercer atividades próprias dessas instituições. Banco de Investimento e Desenvolvimento: financia atividades rurais, industriais, comerciais e de serviços, além de fomentar a economia de diferentes regiões. Capítulo 3 | Sistema Financeiro Nacional Banco do Brasil Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 77 Empresa pública vinculada ao Ministério do Planejamento, principal instrumento de médio e longo prazos de execução da política de financiamento do Governo Federal. Objetivo: reequipar e fomentar empresas de interesse ao desenvolvimento do país. Atua por meio de agentes financeiros, pagando uma comissão chamada del credere. Esses agentes são corresponsáveis na liquidação da dívida junto ao BNDES. Capítulo 3 | Sistema Financeiro Nacional BNDES Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 78 Capítulo 3 | Sistema Financeiro Nacional BNDES BNDES FINAME Agência Especial de Financiamento Industrial EMBRAMEC Mecânica Brasileira S.A. FIBASA Insumos Básicos S.A. ─ Financiam. e Participações IBRASA Investimentos Brasileiros S.A. BNDES Participações S.A. ─ BNDESPAR FUSÃO Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 79Capítulo 3 | Sistema Financeiro Nacional BNDESPAR OBJETIVO: PROMOVER A CAPITALIZAÇÃO DA EMPRESA NACIONAL POR MEIO DE PARTICIPAÇÕES ACIONÁRIAS. ALTERNATIVAMENTE AO FINANCIAMENTO, O BNDESPAR COMPRA AÇÕES DAS EMPRESAS, INJETANDO RECURSOS PRÓPRIOS (NÃO EXIGÍVEIS) PARA FINANCIAR SEUS INVESTIMENTOS. APÓS CONSOLIDADO O INVESTIMENTO, O BANCO VENDE AS AÇÕES ADQUIRIDAS NO MERCADO. OUTRA FORMA DE ATUAÇÃO É A GARANTIA OFERECIDA NO LANÇAMENTO PÚBLICO DE NOVAS AÇÕES E FINANCIAMENTO PARA QUE OS ACIONISTAS VENHAM A SUBSCREVER O AUMENTO DE CAPITAL DA EMPRESA. Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 80 As caixas econômicas são instituições financeiras públicas, autônomas e que apresentam um claro objetivo social. A CEF executa atividades características dos bancos comerciais e múltiplos. A CEF é o principal agente do SFH, atuando no financiamento da casa própria. O SFH foi criado em 1964 e , com a extinção do BNH, a CEF se transformou no seu órgão executivo. Os recursos para o SFH são originados pelo FGTS, cadernetas de poupança e fundos próprios dos agentes financeiros. Capítulo 3 | Sistema Financeiro Nacional CEF Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 81 Outros objetivos da CEF: • Administrar com exclusividade os serviços de loterias federais • Constituir-se no principal arrecadador do FGTS • Ter o monopólio das operações de penhor, que são empréstimos garantidos com bens de valor e alta liquidez, como joias, metais preciosos, pedras preciosas etc. Capítulo 3 | Sistema Financeiro Nacional CEF Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 82 Capítulo 3 | Sistema Financeiro Nacional Subsistema de Intermediação Instituições Financeiras Bancárias SUBSISTEMA DE INTERMEDIAÇÃO Instituições Financeiras não Bancárias Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) Instituições Auxiliares Instituições não Financeiras Composto pelas instituições bancárias e não bancárias que atuam em operações de intermediação financeira. Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 83 Bancos Comerciais: • Constituídas em forma de S.A. • Executam operações de crédito de curto prazo • Capacidade de criar moeda • Tendência à concentração via fusões • Prestação de serviços, pagamento de cheques, cobranças, transferências, ordens de pagamentos, aluguel de cofres, custódia de valores, operações de câmbio • Classificação: Bancos de varejo: trabalham com muitos clientes Bancos de negócios: voltados a grandes operações Private bank: atende pessoas físicas de renda/patrimônio elevado Personal bank: atende pessoas físicas de renda elevada e pequenas e médias empresas Corporate bank: atende pessoas jurídicas de grande porte Capítulo 3 | Sistema Financeiro Nacional Instituições financeiras bancárias Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 84 Bancos Múltiplos: formados com base nas atividades (carteiras) de quatro instituições: banco comercial, banco de investimento e desenvolvimento, sociedade de crédito, financiamento e investimento e sociedade de crédito imobiliário. Para ser configurada como Banco Múltiplo, uma instituição deve operar pelo menos duas das carteiras mencionadas, sendo uma delas a de Banco Comercial ou Banco de Investimento. Sua criação foi uma evolução do mercado, que mostrava que a segregação de operações impunha restrições ao setor financeiro com grandes disponibilidades em algumas IF e déficits em outras. Capítulo 3 | Sistema Financeiro Nacional Instituições financeiras bancárias Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 85 Não têm capacidade de criação de moeda. Bancos de Investimento: grandes fornecedores de créditos de médio e longo prazos, suprindo os agentes carentes de recursos com fundos para capital de giro e capital fixo. Realizam operações de maior escala, como repasse de recursos oficiais e recursos do exterior. Avais, fianças, custódias, administração de carteiras de títulos e valores mobiliários etc. Usam recursos de terceiros provenientes da colocação de CDB, vendas de cotas de fundos de investimento, empréstimos contratados no país e no exterior. Capítulo 3 | Sistema Financeiro Nacional Instituições financeiras não bancárias Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 86 Não têm capacidade de criação de moeda. Bancos de Desenvolvimento: instituições públicas estaduais que visam promover o desenvolvimento econômico e social da região de atuação. Apoiam o setor privado da economia por meio de empréstimos, financiamentos e arrendamento mercantil. Sua constituição e funcionamento dependem de autorização do Banco Central. Capítulo 3 | Sistema Financeiro Nacional Instituições financeiras não bancárias Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 87 Não têm capacidade de criação de moeda. Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento: conhecidas como financeiras, dedicam-se a financiar bens duráveis às pessoas físicas por meio do mecanismo de crédito direto ao consumidor (CDC). Além dos recursos próprios, a fonte de recursos destas IF, consiste no aceite e colocação de LC no mercado. As LC são emitidas pelo devedor e aceitas pela IF. Crédito com interveniência: a IF compra os créditos comerciais de uma loja. A empresa comercial emite as LC e a financeira as aceita. Capítulo 3 | Sistema Financeiro Nacional Instituições financeiras não bancárias Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 88 Não têm capacidade de criação de moeda. Sociedades de Arrendamento Mercantil: realizam operações de leasing de bens nacionais, adquiridos de terceiros e destinados ao uso dos arrendatários. Os recursos são levantados pela emissão de debêntures e empréstimos no país e no exterior. Os principais tipos de leasing são: • Operacional: similar a um aluguel, realizado pelas empresas fabricantes dos bens. • Financeiro: realizado por bancos múltiplos e sociedades de arrendamento mercantil. No final do prazo pode ser exercido o direito de compra pelo valor residual. • Lease-back: venda e aluguel automático de um bem. Capítulo 3 | Sistema Financeiro Nacional Instituições financeiras não bancárias Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 89 Não têm capacidade de criação de moeda. Cooperativas de Crédito: voltadas a viabilizar créditos a seus associados, além de prestar determinados serviços. Sociedades de Crédito Imobiliário: voltam-se ao financiamento de operações imobiliárias, que envolvem compra e venda de imóveis. Prestam apoio a outras operações do setor imobiliário, como loteamentos, incorporações etc. Os recursos são levantados por meio de letras imobiliárias e cadernetas de poupança. Associações de Poupança e Empréstimo: IF que atuam também na área habitacional, por meio de financiamentos imobiliários. Capítulo 3 | Sistema Financeiro Nacional Instituições financeiras não bancárias Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 90 Capítulo 3 | Sistema Financeiro Nacional SBPE SBPE CEF Sociedades de Crédito Imobiliário Associações de Poupança e Empréstimo Bancos Múltiplos A CAPTAÇÃO DE RECURSOS DESTAS INSTITUIÇÕES É FEITA POR MEIODAS CADERNETAS DE POUPANÇA E DOS FUNDOS PROVENIENTES DO FGTS Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 91 Capítulo 3 | Sistema Financeiro Nacional Instituições auxiliares INSTITUIÇÕES AUXILIARES Bolsas de Valores Sociedades Corretoras de Valores Mobiliários Sociedades Distribuidoras de Valores Mobiliários Agentes Autônomos de Investimento Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 92 Proporcionam liquidez aos títulos negociados, atuando por meio de pregões contínuos. Têm responsabilidade pela fixação de preços justos, formados pelo mecanismo da oferta e da procura. Obrigam-se a divulgar todas as operações realizadas no menor tempo possível. Atuam em diversos tipos de mercados: • À vista • A termo • Opções • Futuros Capítulo 3 | Sistema Financeiro Nacional Bolsas de valores Mercado de Balcão: resume operações realizadas com diversos papéis, sem necessidade de registro em bolsa. Não possui lugar físico. As Caixas de Liquidação (clearing) atuam nos pregões e têm a função de registrar, liquidar e compensar as diversas operações. Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 93 Instituições que efetuam, com exclusividade, a intermediação financeira nos pregões das bolsas de valores, das quais são associadas, por meio da compra de um título patrimonial. • Promovem ou participam de lançamentos públicos de ações. • Administram e custodiam carteiras de títulos e valores. • Organizam e administram fundos e clubes de investimento. • Efetuam a intermediação em títulos e valores mobiliários. • Efetuam compra/venda de metais preciosos. • Operam em bolsas de mercadorias e futuros. • Operam em câmbio. • Prestam assessoria técnica em assuntos inerentes ao mercado financeiro. Capítulo 3 | Sistema Financeiro Nacional Sociedades corretoras Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 94 Sociedades distribuidoras: também intermediam em títulos e valores mobiliários, assemelhando-se seus objetivos aos das corretoras. • Intermediação em títulos e valores mobiliários de renda fixa e variável. • Operações no mercado aberto. • Participação em lançamento público de ações. Agentes autônomos de investimentos: são pessoas físicas credenciadas pelas IF intermediadoras para atuarem na colocação de títulos e valores mobiliários e outros serviços, pelo recebimento de uma comissão. Capítulo 3 | Sistema Financeiro Nacional Outras instituições auxiliares Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 95 Sociedades de fomento comercial: conhecidas como empresas de factoring, são empresas comerciais que operam por meio da compra de duplicatas, cheques e outros títulos, de forma similar ao desconto bancário. A empresa de factoring assume o risco do título negociado. • Seus recursos são empréstimos bancários ou fundos próprios. Companhias seguradoras: são consideradas no sistema financeiro porque têm a obrigação de aplicar parte de suas reservas no mercado de capitais. Capítulo 3 | Sistema Financeiro Nacional Instituições não financeiras Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 96 Capítulo 3 | Sistema Financeiro Nacional Estrutura do SFN – Proposta do Banco Central Órgãos normativos Entidades supervisoras Operadores Conselho Monetário Nacional – CMN Banco Central do Brasil – Bacen Instituições financeiras captadoras de depósitos à vista Demais instituições financeiras Outros intermediários financeiros e administradores de recursos de terceiros Bancos de Câmbio Comissão de Valores Mobiliários – CVM Bolsas de mercadorias e futuros Bolsas de valores Conselho Nacional de Seguros Privados – CNSP Superintendência de Seguros Privados – Susep Resseguradores Sociedades seguradoras Sociedades de capitalização Entidades abertas de previdência complementar Conselho Nacional da Previdência Complementar – CNPC Superintendência Nacional de Previdência Complementar – PREVIC Entidades fechadas de previdência complementar (fundos de pensão) Composição do SFN/Banco Central. Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 97 Pós-fixados Prefixados Indexados ao dólar Regulação do mercado financeiro Autorregulação Objetivo da regulação Capítulo 3 | Sistema Financeiro Nacional Títulos Públicos Negociados no Mercado Financeiro Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 98 Fundo monetário internacional Banco Mundial – BIRD – HID – CIF Bancos para pagamentos (compensações) internacionais – BIS Grupo dos 20 (G-20) Blocos econômicos Capítulo 3 | Sistema Financeiro Nacional Organismos Financeiros Internacionais Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 99 C A P Í T U L O 4 Mercados Financeiros: Monetário e Crédito 4.1 Mercado monetário 4.2 Mercado de crédito Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 100 Capítulo 4 | Mercados Financeiros: Monetário e Crédito MERCADO MONETÁRIO MERCADO CAMBIAL MERCADO DE CAPITAIS MERCADO DE CRÉDITO MERCADO FINANCEIRO Segmentação do MF JUROS: MOEDA DE TROCA DESSES MERCADOS Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 101 Envolve operações de curto e curtíssimo prazos. Estruturado visando o controle da liquidez. Prazos reduzidos e alta liquidez (NTN, LTN, CDI). Títulos negociados são escriturais, ou seja, não são emitidos fisicamente. Selic: Sistema Especial de Liquidação e Custódia, desenvolvido pelo BC e Andima em 1979, para o controle, liquidação e custódia das operações com títulos públicos. Há uma taxa de juros denominada taxa Selic ou D0. Cetip: Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos privados, começou a funcionar em 1986. Semelhante ao Selic, abriga títulos como CDB, RDB, debêntures, CDI etc. Há uma taxa de juros denominada taxa Cetip ou D1 ou ADM. Capítulo 4 | Mercados Financeiros: Monetário e Crédito Mercado Monetário Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 102 A taxa Selic permite a compra e venda diária de títulos, por meio da taxa Selic conhecida por overnight (taxa de juros diária). Como os títulos negociados no Selic são de grande liquidez e risco mínimo, a taxa definida nesse ambiente se reconhece como uma taxa livre de risco da economia. Na Cetip, a liquidação é feita no dia seguinte ao da operação. Por isso D1. A taxa Cetip é ligeiramente maior que a Selic por apresentar um risco adicional. Capítulo 4 | Mercados Financeiros: Monetário e Crédito Mercado Monetário Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 103 Títulos do Tesouro Nacional: voltados à execução da política fiscal do Governo, antecipando receitas ou financiando déficits. • LTN – Letras do Tesouro Nacional • LFT – Letras Financeiras do Tesouro • NTN – Notas do Tesouro Nacional Títulos do Banco Central: têm por objetivo a implementação e execução da política monetária. • BBC – Bônus do Banco Central • LBC – Letras do Banco Central • NBC – Notas do Banco Central Capítulo 4 | Mercados Financeiros: Monetário e Crédito Títulos públicos Copyright © EDITORAATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 104 LTN – Letras do Tesouro Nacional: emitidas por prazos de 28 dias e negociadas com deságio. LFT – Letras Financeiras do Tesouro: rendimentos definidos pela taxa Selic. Papéis atraentes para o investidor, sendo seus prazos de emissão definidos pelo Tesouro Nacional. NTN – Notas do Tesouro Nacional: oferecem rendimento pós-fixado e atrelados a um indexador da economia. Prazo de emissão de três meses e pagamento dos juros periódicos. Capítulo 4 | Mercados Financeiros: Monetário e Crédito Títulos públicos Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 105 Comitê de Política Monetária – Copom Selic × DI Cálculo da Taxa Selic Capítulo 4 | Mercados Financeiros: Monetário e Crédito Taxa de juros meta no Brasil Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 106 São títulos federais, estaduais e municipais. Os títulos federais são adquiridos no mercado primário por meio de leilões promovidos pelo BC e podem, posteriormente, ser negociados no mercado secundário para outras instituições financeiras ou não financeiras. • Consecução da política monetária do Governo, regulando o fluxo dos meios de pagamento da economia. • Financiamento do déficit orçamentário e de caixa do Governo. • Provimento de fundos ao Governo para investimentos públicos. Os títulos estaduais e municipais atendem os mesmos objetivos, exceto o de gestão monetária. Capítulo 4 | Mercados Financeiros: Monetário e Crédito Títulos públicos negociados no mercado financeiro Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 107 Títulos do Tesouro Nacional Títulos do Banco Central¹ BTN – Bônus do Tesouro Nacional BBC – Bônus do Banco Central LTN – Letras do Tesouro Nacional LBC – Letras do Banco Central LFT – Letras Financeiras do Tesouro NBC – Notas do Banco Central NTN – Notas do Tesouro Nacional CTN – Certificado do Tesouro Nacional CFT – Certificado Financeiro do Tesouro Capítulo 4 | Mercados Financeiros: Monetário e Crédito Principais títulos da dívida pública no Brasil 1 – Por resolução do Conselho Monetário Nacional, o Banco Central do Brasil não pode mais emitir títulos da dívida pública a partir de dois anos após a data de publicação da Lei Complementar nº 101, de 04.05.2000. Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 108 Capítulo 4 | Mercados Financeiros: Monetário e Crédito Mercado aberto Títulos BC Venda Primária ou Leilão Primário Propostas IF por meio dos Dealers Mercado Secundário ou Mercado Aberto OPERAÇÕES OVERNIGHT Taxa Selic Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 109 Capítulo 4 | Mercados Financeiros: Monetário e Crédito Atuação dos bancos no mercado monetário RESERVAS MONETÁRIAS DOS BANCOS Volume de Depósitos Voluntários junto AM Volume de Depósitos Compulsórios junto AM Dinheiro no caixa das instituições BANCOS CAPTAÇÃO DE RECURSOS DEPÓSITOS À VISTA COLOCAÇÃO DE TÍTULOS APLICAÇÕES EM ATIVOS Créditos Carteiras de Títulos e Valores Moeda estrangeira Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 110 Depósitos compulsórios Recolhimentos e transferências ao Tesouro de tributos e contribuições federais Negociações com títulos de sua própria emissão Saldo das transações realizadas (entrada/saída) Operações com títulos públicos em leilão primário e no mercado secundário Operações com moeda estrangeira Capítulo 4 | Mercados Financeiros: Monetário e Crédito Transações que afetam as reservas bancárias Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 111 Mercado interfinanceiro: operações lastradas em CDI, de emissão dos participantes e de circulação restrita a esse mercado. Transações realizadas eletronicamente entre IF e repassadas aos terminais da Cetip, para registro e controle. Taxa Cetip > Taxa Selic. Operações de Redesconto no BC, para cobrir posições desfavoráveis de caixa. Capítulo 4 | Mercados Financeiros: Monetário e Crédito Equilíbrio de contas das IF no final do dia Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 112 Constituído pelos papéis emitidos pelas diversas economias na renegociação de suas dívidas externas com credores privados e organismos financeiros internacionais, como o FMI e o Banco Mundial. Bônus (Bonds): principal papel representativo da dívida do Brasil. É um título de renda fixa que identifica uma obrigação de pagamento do Brasil, diante de um empréstimo concedido por um investidor. Bradies Bonds: os emitidos depois de abril de 1994 são de diversos tipos, como C, IDU, Par, Discount, EI. Capítulo 4 | Mercados Financeiros: Monetário e Crédito Mercado de títulos da dívida externa Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 113 Visa suprir as necessidades de caixa de curto e médio prazos dos vários agentes econômicos, por meio de créditos a pessoas físicas ou empréstimos e financiamento às empresas. Empréstimos de Curto e Médio Prazos • Desconto Bancário de Títulos • Contas Garantidas • Créditos Rotativos • Operações de Hot Money • Empréstimos para Capital de Giro e Pagamento de Tributos • Operações Vendor/Resolução 63 • CDC/Assunção de Dívidas/ACC/ACE Serviços Bancários Capítulo 4 | Mercados Financeiros: Monetário e Crédito Mercado de Crédito Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 114 Capítulo 4 | Mercados Financeiros: Monetário e Crédito Intermediação financeira no mercado de crédito Tomador de Recursos Instituição Financeira Poupador (aplicador) Crédito Resgate Operações Ativas Resgate Ativa Operações Passivas Tomador de Recursos Poupador (aplicador) Instituição Financeira Figura 4.1 ─ Intermediação financeira Figura 4.2 ─ Intermediação (desintermediação) financeira Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 115 Desconto Bancário de Títulos: operação de crédito típica do sistema bancário, envolvendo duplicatas e promissórias. O empréstimo é concedido contra a garantia do título representativo de um crédito futuro. Contas Garantidas: similar ao cheque especial. Créditos Rotativos: para financiar capital de giro. São próximos às contas garantidas, mas com garantia de duplicatas. À medida que as duplicatas vencem, devem ser substituídas por outras para manter o limite e a rotatividade do crédito. Movimentadas por meio de cheques. Capítulo 4 | Mercados Financeiros: Monetário e Crédito Empréstimos de curto e médio prazos Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 116 Operações Hot Money: empréstimos de curto e curtíssimo prazos (de 1 a 7 dias), para cobrir necessidades permanentes de caixa das empresas. Taxas formadas com base nas taxas dos CDI. São as taxas CDI over as que estabelecem os juros para as operações de hot money. Empréstimos para Capital de Giro e Pagamento de Tributos: • Capital de Giro: garantias por meio de duplicatas, avais, notas promissórias etc. • Pagamento de Tributos: adiantamentos para liquidação de impostos e tarifas públicas. Capítulo 4 | Mercados Financeiros: Monetário e Crédito Empréstimos de curto e médio prazosCopyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 117 Operações de VENDOR: financiamento das vendas baseado no princípio da cessão de crédito, que permite a uma empresa vender a prazo e receber o pagamento à vista. Capítulo 4 | Mercados Financeiros: Monetário e Crédito Empréstimos de curto e médio prazos BANCO EMPRESA COMPRADORA EMPRESA VENDEDORA À VISTA R$ 100 A PRAZO R$ 108 COM VENDOR EMPRESA VENDEDORA À VISTA R$ 100 A PRAZO R$ 110 EMPRESA COMPRADORA SEM VENDOR Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 118 Crédito Direto ao Consumidor (CDC): operação destinada a financiar a compra de bens e serviços por consumidores ou usuários finais. É concedido por sociedades financeiras e a garantia é a alienação do próprio bem. O CDC com interveniência representa o crédito concedido às empresas para repasse aos clientes. Capítulo 4 | Mercados Financeiros: Monetário e Crédito Empréstimos de curto e médio prazos Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 119 Assunção de Dívidas: operação de empréstimo para empresas que dispõem de caixa para quitação de uma dívida e, portanto, não necessitam de crédito. O banco adianta os reais equivalentes para quitação de uma dívida futura de curto prazo, garantindo um ganho financeiro superior às alternativas da empresa no mercado para o valor a ser quitado. Esta operação permite reduzir o custo direto da dívida original. É importante não caracterizar esta operação como uma aplicação de renda fixa, sujeita à incidência do IR na fonte. Capítulo 4 | Mercados Financeiros: Monetário e Crédito Empréstimos de curto e médio prazos Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 120 ACC: adiantamento de contratos de câmbio são adiantamentos aos exportadores lastreados nos contratos de câmbio firmados com clientes externos. Tem características de financiamento a produção exportável. ACE: ou adiantamento sobre cambiais entregues, caso o exportador solicite os recursos após o embarque. Neste caso, o adiantamento será realizado sobre as cambiais entregues e esta operação caracteriza o financiamento da venda ao exterior. Cessão de Crédito: realizada entre IF interessadas em negociar carteiras de crédito. Commercial papers e export notes: já discutidos. Capítulo 4 | Mercados Financeiros: Monetário e Crédito Empréstimos de curto e médio prazos Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 121 Central de risco de crédito Classe de risco × Aprovisionamento Rating de crédito dos bancos Capítulo 4 | Mercados Financeiros: Monetário e Crédito Mercado de Crédito Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 122 Por meio de cobrança de tarifas ou do floating. Floating: retenção temporária de recursos de terceiros, que proporciona ganhos financeiros até a data da entrega a seus proprietários. Emissão de saldos e extratos de c/c, DOC, cartões eletrônicos e cartões de crédito. Acesso eletrônico a saldos, extratos por fax e HB. Fornecimento de cheques, caixas eletrônicos. Sustação de pagamento de cheques. Cobranças bancárias, empréstimos. Cofres de aluguel. Débito automático em c/c de tarifas públicas. Capítulo 4 | Mercados Financeiros: Monetário e Crédito Serviços bancários Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 123 Cheques Cartões de crédito Cartões de débito Transferências de fundos: DOC e TED Títulos de crédito Duplicata e fatura Letra de câmbio Nota provisória Descasamento de caixa Capítulo 4 | Mercados Financeiros: Monetário e Crédito Serviços bancários Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 124 C A P Í T U L O 5 Mercados Financeiros: Capitais e Cambial 5.1 Mercado de capitais 5.2 Principais papéis negociados no mercado de capitais 5.3 Principais financiamentos no mercado de capitais 5.4 Mercado de ouro no Brasil 5.5 Mercado cambial Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 125 Está estruturado para suprir as necessidades de investimento dos agentes econômicos, por meio de diversas modalidades de financiamento a médio e longo prazos para capital de giro e capital fixo. • Financiamento de Capital de Giro • Operações de Repasses • Arrendamento Mercantil • Oferta Pública de Ações e Debêntures • Securitização de Recebíveis • Mercado de Bônus e Rating • Warrants e Títulos Conversíveis • Forfaiting Capítulo 5 | Mercados Financeiros: Capitais e Cambial Mercado de Capitais Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 126 Ações: menor parcela do capital social de uma S.A. Têm valores negociáveis e distribuídos aos subscritores de acordo com sua participação monetária. Podem ser emitidas com e sem valor nominal. Ações ordinárias: direito ao voto. Dividendo obrigatório fixado por lei ou o indicado nos estatutos. Ações preferenciais: sem direito ao voto. Preferência no recebimento dos dividendos Preferência no reembolso do capital Ações de gozo ou fruição: montante em ações, que caberia aos acionistas em caso de dissolução da companhia. Capítulo 5 | Mercados Financeiros: Capitais e Cambial Principais papéis privados negociados no MF Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 127 Dividendos: parte dos resultados da empresa, pago aos acionistas em dinheiro no final de cada exercício social. Bonificação: emissão e distribuição gratuita aos acionistas, em quantidades proporcionais ao capital, de novas ações resultantes de aumento de capital pela incorporação de reservas. Valorização: valorização das ações no mercado. Direito de subscrição: direito que cabe aos atuais acionistas de serem previamente consultados em todo aumento de capital. Capítulo 5 | Mercados Financeiros: Capitais e Cambial Vantagens dos investidores em ações Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 128 Depositary Receipts: são recibos de depósitos de ações depositadas em custódia em uma instituição financeira custodiante, responsável por manter a guarda dos títulos. O DR é emitido com base nesse lastro de ações, por um banco depositário no exterior. ADR (American Depositary Receipt): são recibos lançados nos Estados Unidos. IDR (International Depositary Receipt): são recibos emitidos em outros países. BDR: recibos representativos de valores mobiliários emitidos no país, por empresas sediadas no exterior e negociados no Brasil. Commercial Papers: nota promissória de curto prazo emitida por sociedade tomadora de recursos para financiar seu capital de giro. A garantia do título é o desempenho da empresa e os títulos podem ser adquiridos pelas IF para sua própria carteira ou para repasse aos seus clientes. Export Notes: representam a cessão de créditos de contratos de exportação de empresas brasileiras. O exportador transfere a um investidor, por este título, seus direitos sobre uma exportação realizada, recebendo em troca o pagamento em moeda nacional. Este título é negociável no MF. Capítulo 5 | Mercados Financeiros: Capitais e Cambial Principais papéis privados negociados no MF Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br| http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 129 Debêntures: títulos de crédito emitidos por sociedades anônimas, tendo por garantia seus ativos. Os recursos gerados por essa emissão se usam para o financiamento do capital de giro e o capital fixo das empresas. • Oferecem juros, participação nos lucros e prêmios de reembolso. Se emitidas com cláusula de conversibilidade, por opção do debenturista, a debênture é resgatada no vencimento em dinheiro ou em seu equivalente em ações. Letras de Câmbio: são emitidas pelos financiados dos contratos de crédito. Após o aceite, a LC é vendida a investidores por meio do MF. São a principal fonte de recursos para financiar bens duráveis (CDC), utilizadas pelas Sociedades Financeiras. Certificados de Depósitos Bancários (CDB): é uma obrigação de pagamento futura de um capital aplicado em depósito a prazo fixo em IF. Transferível. Recibos de Depósitos Bancários (RDB): similar ao anterior, intransferível, obrigatoriamente nominativos. Capítulo 5 | Mercados Financeiros: Capitais e Cambial Principais papéis privados negociados no MF Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 130 Certificados de Depósitos Interfinanceiros (CDI): títulos emitidos pelas instituições que participam do mercado financeiro. As taxas negociadas não sofrem normalmente intervenções oficiais diretas, refletindo as expectativas do mercado com relação ao comportamento das taxas de juros da economia. A taxa CDI pode ser entendida como taxa básica do mercado financeiro que influencia a formação das demais taxas de juros. Letras Hipotecárias: Funding do crédito imobiliário. Letras Imobiliárias: emitidas por instituições do sistema habitacional. Objetivo: financiamento de imóveis. Warrants: direito de comprar ou vender um ativo, em um prazo estabelecido e por um preço previamente fixado (preço de exercício). Capítulo 5 | Mercados Financeiros: Capitais e Cambial Principais papéis privados negociados no MF Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 131 Participantes da emissão: emissor e agente. Título Conversível • Título Conversível × Warrant Letra financeira – contribui para reduzir descasamento de prazo de instituições financeiras. Título de longo prazo. Capítulo 5 | Mercados Financeiros: Capitais e Cambial Principais papéis privados negociados no MF Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 132 Financiamento de Capital de Giro: visa suprir as necessidades de recursos do ativo circulante (CG) das empresas. Prazo de resgate: 6 a 24 meses, com garantia de duplicatas, avais ou hipoteca s/ativos reais. Recursos: depósitos a prazo fixo captados pela emissão de CDB e RDB ou pela colocação de outros papéis no mercado. Commercial papers: nota promissória de prazo de até 9 meses, instrumento ágil e de custo menor pela eliminação da intermediação financeira. Capítulo 5 | Mercados Financeiros: Capitais e Cambial Mercado de Capitais: Financiamento Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 133 São processadas mediante contratação de empréstimos em moeda estrangeira pelas IF sediadas no país e seu consequente repasse às empresas comerciais, industriais e de serviços, visando ao financiamento de capital de giro e de capital fixo. Regulamentadas pelo BC. Capítulo 5 | Mercados Financeiros: Capitais e Cambial Operações de Repasses Banco Estrangeiro (Emprestador) Empresa tomadora dos recursos Banco Nacional (Repassador) Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 134 Alocação de disponibilidades provenientes de fundos governamentais em ativos de empresas nacionais consideradas de interesse econômico nacional. Apoio financeiro à pequena e à média empresa. Incentivo à produção de bens de capital. Operações de longo prazo, com intermediação de alguma IF e com taxas de juros favorecidas. Recursos provenientes de dotações orçamentárias da União, PIS, Finsocial e captações no exterior. Executores: BNDES (BNDESPAR e Finame), bancos regionais de desenvolvimento, CE e BB. Capítulo 5 | Mercados Financeiros: Capitais e Cambial Operações de Repasses Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 135 Modalidade praticada mediante a celebração de um contrato de AM (aluguel) efetuado entre um cliente (arrendatário) e uma sociedade de arrendamento mercantil (arrendadora), visando à utilização pelo primeiro de certo bem durante um prazo determinado e cujo pagamento é realizado na forma de aluguel (arrendamento). Capítulo 5 | Mercados Financeiros: Capitais e Cambial Arrendamento Mercantil Empresas Produtoras dos Bens Empresas que necessitam dos Bens Empresas de Leasing Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 136 Permite a renovação periódica de equipamentos atendendo às exigências tecnológicas e de mercado. Evita problemas e dificuldades da imobilização, reduzindo o risco da empresa. Permite maior flexibilidade na utilização dos recursos financeiros, deixando-os disponíveis para outros usos. Oferece benefícios fiscais pela dedutibilidade integral das contraprestações do contrato, no cálculo da provisão para o IR das pessoas jurídicas. Capítulo 5 | Mercados Financeiros: Capitais e Cambial Vantagens do Arrendamento Mercantil Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 137 A emissão e colocação de ações é uma operação típica das S.A. Ela é uma das formas mais vantajosas de levantar recursos. Obedecem a uma sistemática legal. Denomina-se subscrição de ações ou underwriting, tendo os atuais acionistas o privilégio da compra dessas ações. Lançamento no mercado primário e negociadas entre investidores no mercado secundário (pregões das bolsas de comércio). Debêntures: títulos privados de crédito, emitidos por sociedades por ações e colocadas no mercado entre investidores institucionais. Visam ao levantamento de fundos de médio e longo prazos. Emissão privada ou pública. • Emissão privada: quando os investidores são identificados previamente, geralmente investidores institucionais. • Emissão pública: por meio de intermediários financeiros constituídos por uma instituição ou um conjunto delas (pool), que se responsabiliza pela coordenação da colocação dos debêntures junto aos investidores no mercado. Capítulo 5 | Mercados Financeiros: Capitais e Cambial Oferta Pública de Ações e Debêntures Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 138 O lançamento público segue o mesmo procedimento do lançamento de ações e deve ser registrado e ter autorização da CVM. Emissão escritural, ou seja, não há emissão física do título, devendo ser registradas na Cetip/SND ─ Sistema Nacional de Debêntures. Capítulo 5 | Mercados Financeiros: Capitais e Cambial Oferta Pública de Ações e Debêntures Copyright © EDITORA ATLAS Ltda. Reprodução proibida www.grupogen.com.br | http://gen-io.grupogen.com.br Mercado Financeiro 139 Trata-se de uma forma de captação de recursos envolvendo a emissão de títulos de crédito pelo tomador. São garantidos mediante caução de recebíveis. Permite levantar fundos sem comprometer os níveis de endividamento de balanço. Utiliza uma sociedade denominada Special Purpose Company (SPC) para adquirir os recebíveis pela emissão de títulos. Utiliza um agente fiduciário, geralmente um
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