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Boas Práticas Farmacêuticas em Farmácias e Drogarias

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Profª Msc Josyelen Lousada Felipe
Setembro/2019
Boas Práticas Farmacêuticas para o controle sanitário 
do funcionamento, da dispensação e da comercialização 
de produtos e da prestação de serviços farmacêuticos 
em farmácias e drogarias.
Resolução RDC 44/2009
Resolução da Diretoria 
Colegiada nº 44, de 17 de 
agosto de 2009 ANVISADispõe sobre Boas Práticas 
Farmacêuticas para o controle 
sanitário do funcionamento, da 
dispensação e da comercialização de 
produtos e da prestação de serviços 
farmacêuticos em farmácias e 
drogarias e dá outras providências.
Organização Mundial da Saúde:
• Mais da metade dos medicamentos são prescritos, dispensados 
ou utilizados de forma inadequada.
Progresos realizados en el uso racional de los medicamentos. Informe de 
la Secretaría. Genebra; WHO, 2007. [60th World Health Assembly] 
• Os países devem estabelecer normas nacionais para a 
promoção da saúde, o abastecimento de medicamentos, os 
produtos para a saúde, o auto-cuidado do paciente e o 
aprimoramento da prescrição e do uso dos medicamentos.
Boas práticas em farmácia (BPF): em ambientes comunitários e 
hospitalares [WHO/PHARM/DAP/96.1]. Genebra: OMS, 1996. 
Aspectos gerais
Medicamentos vendidos sem prescrição
Medicamentos sem registro na ANVISA

 Uso irracional de medicamentos e 
Automedicação

 Resistência a antimicrobianos

 Propagandas abusivas levam a 
automedicação e consumo
Alto custo pro sistemas de saúde/ 
população

 Intoxicações

 Reações adversas
Contexto Nacional 
Automedicação
Lei Federal n. 5991/1973:
• XI – Drogaria - estabelecimento de dispensação e comércio de drogas, 
medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos em suas 
embalagens originais; 
• X – Farmácia - estabelecimento de manipulação de fórmulas magistrais e 
oficinais, de comércio de drogas, medicamentos, insumos 
farmacêuticos e correlatos, compreendendo o de dispensação e o de 
atendimento privativo de unidade hospitalar ou de qualquer outra 
equivalente de assistência médica;
• IV – Correlato - a substância, produto, aparelho ou acessório cujo uso ou 
aplicação esteja ligado à defesa e proteção da saúde individual ou 
coletiva, à higiene pessoal ou de ambientes, ou a fins diagnósticos e 
analíticos, os cosméticos e perfumes, e ainda, os produtos dietéticos, 
óticos, de acústica médica, odontológicos e veterinários;
Boas Práticas Farmacêuticas em Farmácias e Drogarias
Farmácias e Drogarias 
Cenário anterior a RDC 44/2009
OBJETIVO GERAL
Art. 1º - Estabelecer os critérios e condições mínimas para o 
cumprimento das Boas Práticas Farmacêuticas para o 
controle sanitário do funcionamento, da dispensação e da 
comercialização de produtos e da prestação de serviços 
farmacêuticos em farmácias e drogarias.
Boas Práticas Farmacêuticas em Farmácias e Drogarias
RDC 44/2009
§1º Para fins desta Resolução, entende-se por 
Boas Práticas Farmacêuticas o conjunto de 
técnicas e medidas que visam assegurar a 
manutenção da qualidade e segurança dos 
produtos disponibilizados e dos serviços 
prestados em farmácias e drogarias, com o fim de 
contribuir para o uso racional desses produtos e 
a melhoria da qualidade de vida dos usuários.
Boas Práticas Farmacêuticas em Farmácias e Drogarias
RDC 44/2009
Art. 1º 
ABRANGÊNCIA
• Aplica-se às farmácias e drogarias em todo território 
nacional e, no que couber, às farmácias públicas, aos 
postos de medicamentos e às unidades volantes.
• Não se aplica aos estabelecimentos de atendimento 
privativo de unidade hospitalar ou de qualquer outra 
equivalente de assistência médica, sujeitando-se às 
disposições contidas em legislação específica.
Boas Práticas Farmacêuticas em Farmácias e Drogarias
RDC 44/2009
Art. 2º 
Art. 2º - Estabelece como documentos 
obrigatórios:
I - Autorização de Funcionamento de 
Empresa (AFE)
II - Autorização Especial de Funcionamento 
(AE) para farmácias, quando aplicável;
III - Licença ou Alvará Sanitário
IV- Certidão de Regularidade Técnica
V - Manual de Boas Práticas Farmacêuticas, 
conforme a legislação vigente.
Boas Práticas Farmacêuticas em Farmácias e Drogarias
RDC 44/2009
 Art. 3º - Estabelece a 
obrigatoriedade da presença de 
Farmacêutico durante todo o 
horário de funcionamento 
Boas Práticas Farmacêuticas em Farmácias e Drogarias
RDC 44/2009
Art. 4º - Esses estabelecimentos têm a responsabilidade de garantir 
e zelar pela manutenção da qualidade e segurança dos produtos, 
bem como pelo uso racional de medicamentos, a fim de evitar 
riscos e efeitos nocivos à saúde.
 Parágrafo único. As empresas responsáveis pelas etapas de 
produção, importação, distribuição, transporte e dispensação 
são solidariamente responsáveis pela qualidade e segurança 
dos produtos farmacêuticos objetos de suas atividades 
específicas.
Boas Práticas Farmacêuticas em Farmácias e Drogarias
RDC 44/2009
 Art. 5º As farmácias e drogarias devem ser localizadas, projetadas, 
dimensionadas, construídas ou adaptadas com infra-estrutura 
compatível com as atividades a serem desenvolvidas.
 Ambientes para atividades:
1. Administrativas;
2. Recebimento e armazenamento dos
 produtos;
3. Dispensação;
4. Deposito para Material de Limpeza
5. Sanitário.
Da Infra-estrutura Física
Boas Práticas Farmacêuticas em Farmácias e Drogarias
 Art. 6º As áreas internas e externas devem permanecer em boas 
condições físicas e estruturais, de modo a permitir a higiene e a 
não oferecer risco ao usuário e aos funcionários.
 Art. 7º
Da Infra-estrutura Física
Boas Práticas Farmacêuticas em Farmácias e Drogarias
ü Piso, parede e teto (manutenção e limpeza);
ü
 Área protegida contra insetos, roedores e outros animais e 
mantido em boa condição de higiene ; 
ü
 Ventilação e iluminação (ar condicionado);
ü
 Combate a incêndio.
ü O programa de sanitização, desratização e 
desinsetização; 
ü
 Registro desta atividades
 Materiais de limpeza e germicidas 
armazenados em área ou local 
especificamente designado 
 Sanitário de fácil acesso, com pia e 
dispor de toalha de uso individual e 
descartável, sabonete líquido, 
lixeira com pedal e tampa.
 Guarda dos pertences dos 
funcionários; 
 Sala de descanso e refeitório; 
 Água potável e caixa dágua.
Da Infra-estrutura Física
Boas Práticas Farmacêuticas em Farmácias e Drogarias
Art. 8º, 9º, 10º, 11º e 12º 
 Art. 13. O acesso às instalações das farmácias e drogarias deve 
ser independente de forma a não permitir a comunicação com 
residências ou qualquer outro local distinto do estabelecimento.
ü Acesso shopping e áreas comuns 
 Art. 14. Farmácias magistrais- Boas Práticas de Manipulação de 
Preparações Magistrais e Oficinais para Uso Humano (RDC 
67/2007)
Da Infra-estrutura Física
Boas Práticas Farmacêuticas em Farmácias e Drogarias
 Art. 15. O ambiente destinado aos serviços farmacêuticos 
deve ser diverso daquele destinado à dispensação e à 
circulação de pessoas em geral, devendo o 
estabelecimento dispor de espaço específico para esse 
fim.
Da Infra-estrutura Física
Do Ambiente Destinado aos Serviços Farmacêuticos
Boas Práticas Farmacêuticas em Farmácias e Drogarias
RDC 44/2009
ü
 Atendimento individualizado, 
privacidade, conforto dos usuários e 
condições sanitárias adequadas aos 
serviços prestados.
Privacidade/sigilo
 Art. 17. Os funcionários devem 
permanecer identificados: 
Uniformes:
– Limpos 
– Farmacêutico diferenciado

 Art. 18- EPIs - Para assegurar a 
proteção do funcionário, do usuário 
e do produto contra contaminação 
ou danos à saúde
Recursos Humanos
Boas Práticas Farmacêuticas em Farmácias e Drogarias
 Art. 19. Atribuições e responsabilidades(Manual de Boas Práticas)
 Art. 20. Atribuições do farmacêutico (CFF e 
CRFs)
 Parágrafo único. O farmacêutico responsável 
técnico pode delegar algumas das atribuições 
para outro farmacêutico, com exceção das 
relacionadas à supervisão e responsabilidade 
pela assistência técnica do estabelecimento.
 Art. 21. Responsável técnico (delegação e 
exclusividade)
Atribuições e Responsabilidades
Boas Práticas Farmacêuticas em Farmácias e Drogarias
 Art. 22. Os técnicos auxiliares devem realizar as atividades que não 
são privativas de farmacêutico respeitando os Procedimentos 
Operacionais Padrão (POPs) do estabelecimento
 Conferência de mercadoria; 
 Armazenamento; 
 Atendimento;

 Limpeza; 
 Aplicação de injetáveis (autorização do RT) 
.
Atribuições e Responsabilidades
Boas Práticas Farmacêuticas em Farmácias e Drogarias
Auxiliares e técnicos 
 Art. 23. São atribuições do responsável legal do estabelecimento:
 I - prover os recursos financeiros, humanos e materiais;
 II - prover as condições necessárias para o cumprimento desta 
Resolução;
 III - assegurar as condições necessárias à promoção do uso racional de 
medicamentos no estabelecimento; 
 IV - prover as condições necessárias para capacitação e treinamento de 
todos os profissionais envolvidos nas atividades do estabelecimento.
Atribuições e Responsabilidades
Boas Práticas Farmacêuticas em Farmácias e Drogarias
Responsável Legal
Capacitação dos Funcionários
Boas Práticas Farmacêuticas em Farmácias e Drogarias
 Art. 24º, 25º, 26º, 27º e 
28º 
• Treinamento sobre legislação vigente e sobre POPs; 
•
 Treinamento inicial e contínuo sobre uso de EPI e PGRSS, higiene 
pessoal; 
•
 Treinamento de procedimentos em casos de emergência:
 – Acidentes com injetáveis; 
– Tonturas e desmaios. 
• Devem ser mantidos registros de cursos e treinamentos dos 
funcionários
Da Comercialização e Dispensação de Produtos
Dispensação ou Comercialização Permitidas
• Art. 29º. Além de medicamentos, o comércio e 
dispensação de determinados correlatos poderá ser 
extensivo às farmácias e drogarias em todo território 
nacional.
 IN 09/09: 
• Dispõe sobre a relação de produtos permitidos para 
dispensação e comercialização em farmácias e 
drogarias 
Boas Práticas Farmacêuticas em Farmácias e Drogarias
• plantas medicinais; (apenas farmácias e ervanárias); drogas vegetais; 
cosméticos; perfumes;
• produtos de higiene pessoal;
• produtos médicos (utilização por leigos em ambientes domésticos ); e 
• para diagnóstico in vitro (produtos para autoteste, destinado a utilização 
por leigos); 
.
Produtos de venda permitida
Da Comercialização e Dispensação de Produtos
Boas Práticas Farmacêuticas em Farmácias e Drogarias
• essências florais, empregadas em Floral terapia (apenas 
farmácias); 
• mamadeiras, chupetas, bicos e protetores de mamilos;
• lixas de unha, alicates, cortadores de unhas, palitos de unha, 
afastadores de cutícula, pentes, escovas, tocas para banho, 
lâminas para barbear e barbeadores 
• brincos estéreis, desde que o estabelecimento preste o serviço de 
perfuração de lóbulo auricular
É vedado o comércio de lentes de grau, exceto quando não 
houver no município estabelecimento específico para esse fim, 
conforme legislação vigente. 
Da Comercialização e Dispensação de Produtos
Produtos de venda permitida
Boas Práticas Farmacêuticas em Farmácias e Drogarias
• Artigo 30 da RDC e artigo 10 da IN nº 09/09:
•
 Somente podem ser comercializados produtos regularizados
• Com registro, notificação ou cadastro na Anvisa
•
 Exceção: mel, própolis e geléia real (permitido com registro no 
MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento).
Produtos de venda permitida
Da Comercialização e Dispensação de Produtos
Boas Práticas Farmacêuticas em Farmácias e Drogarias
I – Alimentos para dietas com restrição de nutrientes:
a) alimentos para dietas com restrição de carboidratos:
1. Alimentos para dietas com restrição de sacarose, frutose e/ou glicose 
(dextrose); 
2. Alimentos para dietas com restrição de outros mono e/ou dissacarídios
3. Adoçantes com restrição de sacarose, frutose e/ou glicose;.
b) alimentos para dietas com restrição de gorduras;
c) alimentos para dietas com restrição de proteínas; 
d) alimentos para dietas com restrição de sódio; ex.: sal diet 
Da Comercialização e Dispensação de Produtos
Produtos de venda permitida
Boas Práticas Farmacêuticas em Farmácias e Drogarias
Da Comercialização e Dispensação de Produtos
Produtos de venda permitida
Boas Práticas Farmacêuticas em Farmácias e Drogarias
Cantinho do diabético
• Local destinado a alimentos para paciente
diabéticos.
IN 09/09 – Art. 6º - § único. Caso o estabelecimento farmacêutico 
opte pela comercialização de alimentos destinados a pacientes com 
diabetes mellitus, citados no inciso I do artigo 6º, estes devem ficar 
em local destinado unicamente a estes produtos, de maneira 
separada de outros produtos e alimentos.
Da Comercialização e Dispensação de Produtos
Produtos de venda permitida
III – Alimentos para grupos populacionais específicos:
a) alimentos de transição para lactentes e crianças de primeira 
infância; 
b) alimentos à base de cereais para alimentação infantil; 
c) complementos alimentares para gestantes ou nutrizes; 
d) alimentos para idosos; 
e) fórmulas infantis (substituição total ou parcial do leite humano);
Boas Práticas Farmacêuticas em Farmácias e Drogarias
Da Comercialização e Dispensação de Produtos
Produtos de venda permitida
Suplementos vitamínicos e/ou minerais:
I - vitaminas isoladas ou associadas entre si;
II - minerais isolados ou associados entre si;
III - associações de vitaminas com minerais; e
IV - produtos fontes naturais de vitaminas e ou minerais,
Boas Práticas Farmacêuticas em Farmácias e Drogarias
Os alimentos seguintes somente podem ser comercializados 
como comprimidos, tabletes, drágeas, cápsulas, saches ou 
similares.
 
I - substâncias bioativas com alegações de propriedades 
funcionais e/ou de saúde; ex: licopeno, fitoesteróis, flavonóides 
II - probióticos com alegações de propriedades funcionais e/ou de 
saúde; ex: Lactobacillus acidophilus, Lactobacillus casei shirota 
III - alimentos com alegações de propriedade funcional e/ou de 
saúde; ex: ômega 3, luteína, quitosana
IV - novos alimentos. ex: colágeno, espirulina (Spirulina), óleo de 
prímula, quitosana
Da Comercialização e Dispensação de Produtos
Produtos de venda permitida
Boas Práticas Farmacêuticas em Farmácias e Drogarias
É vedado às farmácias e drogarias comercializar, 
expor à venda, ter em depósito para vender ou, de 
qualquer forma, distribuir ou entregar ao consumo 
produtos não permitidos pela IN 09/09
Da Comercialização e Dispensação de Produtos
Produtos de venda permitida
Boas Práticas Farmacêuticas em Farmácias e Drogarias
Da Organização e Exposição dos Produtos
Boas Práticas Farmacêuticas em Farmácias e Drogarias
Resolução RDC nº44 e IN nº 10/09
Área de circulação comum:
ü
 IN 09/09 – Outros produtos
ü
 IN 10/09 – Medicamentos 
Isentos de Prescrição
•
 Fitoterápicos (isentos de prescrição)
• Medicamentos dermatológicos (isentos de 
prescrição)
• Notificação simplificada (RDC nº199/06). 
Ex: soro fisiológico, bicarbonato de sódio, 
água boricada.
q
 Esses medicamentos devem conter no 
rótulo a seguinte frase: (MEDICAMENTO 
DE NOTIFICAÇÃO SIMPLIFICADA – RDC 
199/2006. AFE nº __).
Área de circulação restrita a 
funcionários:
ü
 Medicamentos
Art. 40. 
Boas Práticas Farmacêuticas em Farmácias e Drogarias
“MEDICAMENTOS 
PODEM CAUSAR 
EFEITOS 
INDESEJADOS. 
EVITE A 
AUTOMEDICAÇÃO: 
INFORME-SE COMO 
FARMACÊUTICO”
Cartaz obrigatório – área destinada aos medicamentos
Da Organização e Exposição dos Produtos
• Responsabilidade Técnica e Ética do 
farmacêutico perante a RDC nº44/09 e 
instruções normativas.
• Zelar para não ocorrer a empurroterapia
• Indicação dos MIP somente pelo 
farmacêutico
Boas Práticas Farmacêuticas em Farmácias e Drogarias
Resolução RDC nº44 e IN nº 10/09
Da Aquisição e Recebimento
Boas Práticas Farmacêuticas em Farmácias e Drogarias
Art. 30 a 34 
ü Somente produtos 
registrados, notificados ou 
cadastrados na ANVISA.
•
 Documentar critérios para 
aquisição:
-Origem e qualidade;
-Distribuidores devidamente 
legalizados (autorizados e 
licenciados).
 Recebimento em área específica
– Conferência: nome, número de 
lote da nota fiscal;
– Bom estado de conservação da 
embalagem;
– Legibilidade do lote;
– Prazo de validade;
– Dispositivo de autenticidade
– Lacre de segurança.
ü Produtos de origem duvidosa ou que foram reprovados na 
conferência devem ficar segregados e os suspeitos 
notificar a autoridade sanitária.
Produtos e Medicamentos Impossibilitados para o Comércio
Vencidos (V) – Interditados (I) – Reprovados (R)
Da Aquisição e Recebimento
Boas Práticas Farmacêuticas em Farmácias e Drogarias
ARMAZENAMENTO
Boas Práticas Farmacêuticas em Farmácias e Drogarias
• Todos os produtos tem que ser armazenados de forma correta para a 
garantia da qualidade, segurança e eficácia.
• O local deve ser limpo, protegido de luz solar direta e calor excessivo.
• Termolábeis (verificação de temperatura e registro no horário de maior 
probabilidade de variação).
• Condutas de emergência (falta de energia) - POP
• Controlados (Armário ou Sala ) (Responsabilidade)
• Áreas de produtos vencidos, interditados ou impossibilitados para venda 
(Descarte?)
• Procedimentos dos produtos próximos ao prazo de Validade
Art. 35 a 38 
DISPENSAÇÃO
Boas Práticas Farmacêuticas em Farmácias e Drogarias
Assegurar ao usuário o direito à informação e Orientação quanto 
ao
uso de medicamentos
• Informar:
- Posologia
- Interações com alimentos e medicamentos
- Reações adversas potenciais
- Conservação dos produtos
• Lista de Genéricos a disposição do usuário - (RDC 123/05)
Art. 42
DISPENSAÇÃO
Boas Práticas Farmacêuticas em Farmácias e Drogarias
Art. 43 A 51
Medicamentos sujeitos a prescrição 
somente com receita
• Avaliar a receita
legibilidade / rasuras / identificação do 
usuário / identificação do medicamento,
concentração, dose, forma e 
quantidade / posologia / tratamento / 
local e data / assinatura e identificação
• Entrar em contato com o prescritor em 
caso de dúvidas
• Não dispensar quando a ilegibilidade 
possa induzir o erro
No ato da dispensação ou 
comercialização verificar 
prazo de validade
• Dispensação de 
controlados (legislação 
vigente)
• Proibido a captação de 
receitas de preparações 
magistrais e oficinais
Art. 52.– Permite a dispensação de medicamentos solicitados por meio 
remoto (telefone, fax e internet) - requisitos:
üFarmácias e drogarias abertas ao público, com farmacêutico presente 
durante todo o horário de funcionamento;
üDeve garantir o direito de acesso do cidadão à orientação farmacêutica 
(através de meios de comunicação direta e imediata com o Farmacêutico);
üMedicamentos sujeitos à prescrição – deve ser apresentada receita (fax, e-
mail ou outros);
üFarmacêutico deve avaliar a receita;
üNão pode dispensar medicamentos sujeitos a controle especial;
Da Comercialização e Dispensação de Produtos
Da solicitação remota para dispensação de medicamentos
Boas Práticas Farmacêuticas em Farmácias e Drogarias
 Art. 53. 
 O site deve conter: Razão Social / Nome fantasia / CNPJ / Endereço 
Completo / Horário de funcionamento / Telefone / Nome e numero de 
CRF / Numero da Licença de funcionamento / Numero da AFE / 
Numero da AE /
 Art. 54.
 Proibido a propaganda, publicidade e promoção de medicamentos 
tarjados

 Permitida a propaganda e promoção dos MIP de acordo com a RDC 
96/08

 Inserir as frases obrigatórias da RDC 96/08 
Da Comercialização e Dispensação de Produtos
Da solicitação remota para dispensação de medicamentos
Boas Práticas Farmacêuticas em Farmácias e Drogarias
 Art. 54.
üTransporte = responsabilidade do estabelecimento
üTerceirização de transporte = somente com empresa regular (autorização 
de funcionamento e farmacêutico responsável);
üPermite entrega de medicamentos por via postal desde que atendidas as 
condições sanitárias que assegurem a integridade e a qualidade dos 
produtos. 
Da Comercialização e Dispensação de Produtos
Da solicitação remota para dispensação de medicamentos
Boas Práticas Farmacêuticas em Farmácias e Drogarias
Dos Serviços Farmacêuticos
Serviços Farmacêuticos Permitidos
Art 61. Os estabelecimentos poderão oferecer 
os seguintes serviços: 
I - Atenção farmacêutica:
• parâmetros fisiológicos: pressão arterial e 
temperatura corporal; 
• parâmetro bioquímico: glicemia capilar;
• administração de medicamentos: 
injetáveis, inalatórios, etc;
• atenção farmacêutica domiciliar.
II - Perfuração de lóbulo auricular
É vedado à 
farmácia e 
drogaria prestar 
serviços não 
abrangidos pela 
Resolução RDC 
44/09!!!
Boas Práticas Farmacêuticas em Farmácias e Drogarias
 A atenção farmacêutica,tem por 
objetivo:

- Prevenção (PRM - 
Acompanhamento 
Farmacoterapêutico)

- Detecção (parâmetros e sintomas) 
(PRM)

- Resolução de PRM

- Promover o uso racional de 
medicamentos, melhorando a 
qualidade de vida do paciente

 Permite o acompanhamento e 
avaliação da eficácia do tratamento
 Avaliar da eficácia do tratamento 
prescrito pelo prescritor através de 
parâmetros fisiológicos e bioquímicos
Dos Serviços Farmacêuticos
Atenção Farmacêutica
Boas Práticas Farmacêuticas em Farmácias e Drogarias
Art 63: 
Art. 64. Devem ser elaborados 
protocolos para as atividades 
relacionadas à atenção farmacêutica, 
incluídas referências bibliográficas e 
indicadores para avaliação dos 
resultados.
§1º As atividades devem ser 
documentadas de forma sistemática e 
contínua, com o consentimento 
expresso do usuário
Dos Serviços Farmacêuticos
Atenção Farmacêutica
Boas Práticas Farmacêuticas em Farmácias e Drogarias
Art. 65. 
Registro deve conter no 
mínimo:
- Nome do Usuário
- Endereço
- Telefone
- Orientação e Interferência 
farmacêuticas realizadas
-
 Resultados decorrente
-
- Informações do 
profissional responsável 
pelo serviço
OBS: O POP deve dispor da 
metodologia de avaliação de 
resultados
Art. 67. O farmacêutico deve contribuir para a farmacovigilância, 
notificando a ocorrência ou suspeita de evento adverso ou queixa 
técnica às autoridades sanitárias. 
Art. 68 – Estabelece a possibilidade da prestação da Atenção 
Farmacêutica Domiciliar.
Entretanto, o estabelecimento deverá constar com outro farmacêutico 
no local para substituí-lo durante suas ausências, 
Dos Serviços Farmacêuticos
Atenção Farmacêutica
Boas Práticas Farmacêuticas em Farmácias e Drogarias
Art. 81 – Estabelece a obrigatoriedade da Declaração de Serviço 
Farmacêutico:
 Papel com identificação do estabelecimento (nome, endereço, 
telefone e CNPJ);
 Identificação do usuário ou seu representante legal;
 Informações sobre o serviço prestado;
 Duas vias (uma deve ser entregue ao usuário e outra permanecer 
arquivada no estabelecimento);
 Os dados devem receber tratamento sigiloso.
Dos Serviços Farmacêuticos
Declaração de Serviço Farmacêutico
Boas Práticas Farmacêuticas em Farmácias e Drogarias
Art. 85 a 89 – 
Estabelecem os documentos obrigatórios e conteúdos mínimos:
 Manual de BoasPráticas;
 Procedimentos Operacionais Padrão (POPs);
 Registros (treinamento, serviços farmacêuticos prestados, entre 
outros);
 Período de arquivamento da documentação: 5 anos.
Dos Serviços Farmacêuticos
Documentos Obirgatórios
Boas Práticas Farmacêuticas em Farmácias e Drogarias
Art. 92 a 97 – 
Permitido a participação:
-Campanhas e Programas de saúde (Poder 
Público)
-Programas de coleta de medicamentos a serem 
descartados pela comunidade
-Atender ao PGRSS
Dos Serviços Farmacêuticos
Disposições Finais
Boas Práticas Farmacêuticas em Farmácias e Drogarias
 No dia 20 de janeiro de 2007, uma paciente compareceu à farmácia com uma 
prescrição médica de penicilina G benzatina 600.000 U (injetável) e 
amoxicilina 250 mg. O farmacêutico não estava presente e a paciente foi 
atendida pelo balconista.
 Pela ausência do medicamento de referência e do genérico, o balconista 
vendeu o medicamento similar UniAmox® 250 mg (amoxicilina). Já o injetável 
Benzetacil® 600.000 U) foi dispensado e aplicado pelo atendente, deixando 
um enorme hematoma e extrema dor muscular no local da aplicação, que 
persistiu pelo período de duas semanas após a aplicação.
 A paciente formalizou denúncia ao CRF-SP que, ao investigar o caso, 
constatou, entre outras coisas, que não existe livro de registro das aplicações 
realizadas, e o responsável técnico não autorizou expressamente nenhum 
funcionário da farmácia a aplicar injeções.
Casos Clínicos
Obrigada!
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