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Transtornos do ciclo estral INTRODUÇÃO________________ A reprodução esta intimamente relacionada ao ciclo produtivo do animal em questão. Deve-se saber reconhecer o ciclo estral/estro p/ tomar devidas ativ reprodutivas ou outras {ex:tratamento de afecções}. Devido ao aumento das técnicas reprodutivas tbm teve um aumento nas detecções de problemas, devido tem um maior contato c/ os animais, devido ao seu manejo reprodutivo. A nutrição é um importante fator da reprodução, aux nas profilaxia, diagnosticos e tratamentos das afecções e é muito importante na manutenção de hormônios importantes p/ a reprodução. Precisa se ter uma atenção a baixa fertilidade dos animais, pois pode ser um fator hereditário ou decorrente de um mal manejo. ANESTRO___________________ É a ausência de ativ reprodutiva (acíclico). Sabe-se quando começa e quando termina. Normal/fisiológico Gestação Pós-parto (s/ interferência negativa – nutrição,distocias) Pré-púberes (pré-puberdade) Estacionalidade reprodutiva (fotopériodo) Anormal/patológico Ñ se sabe quando termina. É decorrente de: Falha de manejo Nutrição de má qual Distocias {materna – falha de contração e fetal – síndrome do bezerro grande}. Falha na detecção do estro X anestro (manejo de verificação) Problemas nos ovários (cistos, neoplasias, má-formação, hipoplasia/distrofia) Infecção uterinas (utiliza a aplicação de prostaglandina como tratamento {ela é produzina pelo útero, sinalizada através da ocitocina; é responsável pela luteolise}) Doenças debilitantes (verminoses, infecções) Presença de folículo porem ñ há desenvolvimento folicular – anestro patologico. Amamentação!!!! (presença do bezerro – faz c/ q a femea libere opioides endógenos, q bloqueiam o hipotálamo, o q geram tbm um bloqueio do GnRH promovendo o anestro. {principalmente em animais c/ escore baixo}). O processo SHAM/ desmama interrompida – é realizada p/ q ñ ocorra + a produção dos opioides endógenos. É feito c/ animais q já tenham uma capacidade digestiva eficiente de gramíneas. Pos-parto – há uma depressão do LH em estoque, ou seja, ñ é produzido de forma suficiente, assim o animal fica s/ ciclar, gerando ondas de atrasias do folículo. Após um período/tratamento há uma reestabelecimento do estoque de LH e assim tbm ocorre a volta da ativ cíclica (1° ovulação no período pós-parto) após o parto. #Fatores q ajudam no reestabelecimento cíclico: Ñ ter a presença do bezerro, boa condição de escore e presença do macho. # Vaca – gestação de 9meses – intervalo de 3 meses (período de tentativas de emprenha-la). A regreção uterina ou involução uterina ocorre em 30-35d (é o restabelecimento anatômico, após esse período pode iniciar tentativas de emprenhar o animal. Diagostico Atraves de anamnese, exame ginecológico (10d) e observação dos ovários (P, duros, lisos ou presença de processos patológicos ou tbm falta de estruturas normais. Prognostico Depende da causa, mas p/ má formação é considerado ruim. Tratamento Depende da causa. Aux no tratamento a presença do macho no pós-parto. Repeat Breeding (repetidoras de cio) Normalmente são fêmeas q após a 3° IA ñ emprenham. Entre as principais condições pré-disponentes esta a falha no manejo. O índice normal de um rebanho é de 9-12% são repetidoras. A queda na taxa de concepção esta intimamente relacionada ao aumento das taxas de repetidoras. Taxa de concepção = animais q inseminou. Contabiliza somente as q foram submetidas a IA. {ex:} Rebanho de 100 vacas, 50 delas foram IA. 100 Animais = 50% de concepção 50 IA Dessas 50 vacas de IA – 25 ficaram prenhas = taxa de 25% de prenhez. O aumento de quant de cio, aumenta a quant de IA, o que tbm aumenta a taxa de concepção. RECONHECIMENTO MATERNO FETAL (RMF) Acontece 15-16d após a cobertura. Ela pode ñ ocorrer quando: Morte Embrionária precoce, ou seja, morre antes de ter o RMF; ñ consegue impedir a luteolise, mas continua c/ o ciclo normal. Morte embrionária depois do RMF, pode ser devido a uma demora no reconhecimento do feto ou o feto é identificado como um corpo estranho, o q causa uma prolongação do ciclo estral. # Identificação = maior acumulo de dados possíveis p/ calculo de % de receptoras.. Causas Rebanho: Condição nutricional Detecção de cio inadequada Momento de IA ou técnica da IA de má qual Individuais (+ comuns) Infecções do s genital Desordem endócrina {ex: cistos} Problemas anatômicos Morte embrionaria # É muito importante ter uma valiação do manejo, propriedade, proprietário, etc. ANAFRODISIA/SUB-ESTRO/CIO SILENCIOSO É um cio fraco, ou seja, s/ sinais evidentes (sinal primordial – aceitar monta), normalmente o próximo cio tem caract normais. Ñ há uma causa propriamente dita. Mas há relação c/ microelementos (nutrição) As suas principais causas são: Deficiencia nutricional, stress térmico e queda na concentração de E2 e P4 no período de pós-parto (Peri parto) Diagnostico Atraves de anamnese, Historico do animal e exame ginecológico. Prognostico Bom; devendo avaliar as condições de manejo e nutricional e tendo cuidado c/ a IA. NINFOMANIA É o aumento da receptividade sexual c/ alt de comportamento. Normalmente associada a cisto de graaf e neoplasias. Q causam um atuamento de forma prolongada do E2, mas ele continua c/ seus níveis normais. Sintomais Cio constante ou repetido (intervalos irregulares) Perturbação do resto do rebanho Animal tende a ficar + nervoso Emagrecimento e queda de produção. Diagnostico Corportamental e exame ginecológico. Prognostico Depende da causa, sendo neoplasia (reservado) ou cisto (bom). Tratamento Causa primaria (cistos {medicamentos} ou neoplasias {cirúrgico}) OVÁRIO_____________________ São gônadas q aux na manutenção da ciclacidade e comportamento sexual As principais anormalidades presentes no ovário são a ESTERILIDADE ou INFERTILIDADE. Hipoplasia É o desenvolvimento incompleto da gônada, podendo ser uni ou bilateral/parcial ou total. É um fator hereditário. Sintomas Diminuição dos ovários e c/ consistência fibrosa. Estruturas ovarianas normais raras ou ausentes Desenvolvimento do AP reprodutor (s tubular) prejudicado Alt no ciclo estral (infertilidade, subfertilidade e anestro) Diagnostico Atraves do histórico, anamnese e exame ginecológico. Pronostico/tratamento Ruim, p/ ñ ter percas econômicas deve se realizar o abate Distrofia Ovariana É a perda da função do epitélio germinativo. É de forma adquirida. Sempre bilateral Causa um bloqueio no eixo Hipot-hipof. Gerando uma supressão do cilco sexual = anestro Em bovinos a principal causa é a queda na secreção do GnRH, q é responsável pelo LH/FSH. O que a causa?/ Etiologia Stress, Má nutrição, Enfermidades crônicas e debilitantes, produção leiteira (pois seu balanço energético sempre é negativo = queda nutricinal pela demanda de produção do leite. Sintomas Ovarios pequenos, firmes e enrugados. Ausencia de struturas como o CL ou F) Anestro Bilateral/sistema tubular normal. Diagnostico Anamnese e exame ginecoloico. Prognostico Bom, porem há um aumento de Intervalos Entre Partos (IEP) causando perdas econômicas. Tratamento Causa primaria. Tumor de cel da granulosa + comum em vacas e eguas. E principalmente em gado leiteiro. Sua incidência é baixa cerca de 1-2% Seu peso varia entre 11g-12kg Sintomas Podem ou ñ ser evidentes. Ciclo anormais, ninfomanismo, virilismo (faz monta – depende do grau de envolvimento – de estrutas dinâmicas – crescimento). Diagnostico US, palpação retal ( dependendo peso e tamanho esta + aprofundado na cav abdominal) histopatológico (definitivo) cisto ñ responde ao tratamento convencional ovário maior q 10cm. Tratamento Ovariectomia unilateral – s/ sintomas secundários (animal de alto valor). OSH = Ovario salpingeo nesterectomia – q é a retirada de tudo. Descate – devido aoacesso cirúrgico ser dificultoso e tbm pelo tamanho e peso. Cuidado com hemorragias. Cistoadenoma – Éguas Produz um conteúdo seroso ou mucoso detro dele. Tem como tratamento a retirada do ovário. Hematomas Ovarianos – Éguas Acontece devido o animal ter formação de grandes folículos e eles podem gerar muito sangramento, o conteúdo pode ser reabsorvido pelo organismo, mas caso ñ ocorra deve-se realizar a retirada do ovário. Cisto Ovariano Tem 3 tipos – Graaf (foliculares), Leteinicos ou luteias e CL cavitario. Os dois primeiros são patologioco e o ultimo ñ.. Ñ há estro, ou seja, a fêmea se torna infértil na persistência do cisto. Tendo uma incidência de 10-13% o que gera um aumento de perdas econômicas.. CL CAVITARIO – ñ é + considerado cisto (ñ patológico) e sim um achado. Normalmente presente em vacas gestantes, capaz de manter a gestação, pois é capaz de produzir P4 igual a um CL, é muito comum e o anima cicla normalmente. Identificado através de US. CISTO DE GRAAF – é um folículo maior q 2cm, q permanece no ovário em um período maior q 7d. S/ a presença de CL. Ñ acontece seu rompimento devido a um problema endócrino (hormonal), onde ñ ocorre o pico de LH, q é responsável por esse rompimento e formação de CL. Ñ há produção de P4. Parede delgada/fina e c/ grande diâmetro. Pode ser único ou mutiplo, acometendo 1 ou os 2 ovarios. Todo animal c/ cisto há uma aumento dos níveis de LH, porem ñ ocorre o pico, ou seja, ñ ocorre o feed back positivo de E2. Há um bloqueio de tudo, porem continua tendo recrutamento. CISTO LUTEAL – Tem parede espessa (>3mm), secreta P4, são únicos e são poucos diferenciados na palpação retal. Fatores relacionados Hereditariedade e aumento da produção de leite. Problemas de pós-parto (stress – ACTH = aumento de hormônio adenohipofisario. Descontrole endócrino – aumento de E2 (fitoestrogeno {soja}) – fungos aumentam o fitoestrogeno em grãos. Turnover – capacidade de se renovar ou aparecer de novo. Sintomas Corportamento – anestro e ninfomanismo Cauda erguida, relaxam liamentos pélvicos e vulva Diagnostico Atraves dos sintomas, palpação, US (diferencial) e falso positivo para gestação, devido ao tamanho e período. Tratamento Há possibilidade de cura espontânea de 60%, mas demora um bom tempo p/ ocorrer. Ruptura manual (cisto de graaf e luteal) Folicular: Uso de LH/HcG – GnRH (induz um pico de LH p/ tranforma-lo em CL, ou seja, causar luteolise) – GnRH e PGF (promove direto a luteinização) Aspiração por Uson Uso de P4 – ajuda a restabelecer a resposta do hipotálamo c/ o E2 – o E2 é acumulado, assim a pós a retirada de P4, é restabelecido esse comunicação c/ hipotálamo, dando feed back positivo e assim gera um pico de LH. Profilaxia – ñ é viável A capacidade de diferenciar cisto luteico e folicular/graaf por palpação retal é de 60%, ou seja, pode ter a possibilidade de erro. # Tratamento c/ PG elimina o comportamento sexual alterado. UTERO______________________ Free Martin É decorrente de uma gestação gemelar de sexos diferentes, onde as fêmeas nascem estéreis, por que o hormônio masculino domina antes do feminino, inibindo a produção do feminino e inibindo o desenvolvimento das gonodas/genitais femininos. A vulva freq tem pelos em boa quant ao redor do clitóris (q pode ficar aumentado), a vagina é subdesenvolvida e pode ocorrer do animal nascer ser cervix e/ou ovários. Hemafrodita Pseudo hermafroditismo – é classificado como fêmea e macho, dependendo se as gônadas são testículos ou ovário, ou seja as gônadas comandam; o órgão reprodutor corresponde ao do outro sexo {ex: tem ovário mas tem penis ou tem testículos mas tem vulva e vagina}. Hermafroditismo verdadeiro presença de ambos os sexos, sendo aparelho e nas gônadas. E a junção do ovário + o testículo é chamado de ovotestis. Difícil identificação. (verdadeiro hemafrodita).
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