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Contabilidade Societária Aula inaugural, estudo da Lei n. Aula inaugural, estudo da Lei n. Aula inaugural, estudo da Lei n. Aula inaugural, estudo da Lei n. 6.404/76 e seus aspectos 6.404/76 e seus aspectos 6.404/76 e seus aspectos 6.404/76 e seus aspectos contábeis (parte I)contábeis (parte I)contábeis (parte I)contábeis (parte I) Prof. Mestre Deypson Gonçalves CarvalhoProf. Mestre Deypson Gonçalves CarvalhoProf. Mestre Deypson Gonçalves CarvalhoProf. Mestre Deypson Gonçalves Carvalho Perfil do professor Formação acadêmicaFormação acadêmicaFormação acadêmicaFormação acadêmica � Mestre em Administração Contábil e Financeira (UnB); � Especialista em Auditoria Interna e Externa (ICAT- UDF); � Bacharel em Ciências Contábeis (UDF); � Técnico em Contabilidade. Experiência profissionalExperiência profissionalExperiência profissionalExperiência profissional � Diretor da Academia de Ciências Contábeis do DF; � Atua no SFN há 30 anos. Nos dias atuais, é gestor na área de controle operacional em Instituição Financeira de grande porte; � Conselheiro fiscal efetivo em EFPC (é o atual presidente do conselho. Mandato: 2015-2018); � Coordenador do NAF-UDF; e � Docente em cursos de graduação e pós graduação há 18 anos, autor de várias publicações; � Contador (CRC-DF 9531). Condecorado em 2016 com a medalha “Mérito Contábil Prof. Luiz Enéas Costa”. Deypson Gonçalves CarvalhoDeypson Gonçalves CarvalhoDeypson Gonçalves CarvalhoDeypson Gonçalves Carvalho Endereço para acessar o currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/3926269391390088 Contabilidade Societária � É uma disciplina de gestão da coordenação de Ciências Contábeis (Prof. Mestre Eurípedes) � Responsável pela disciplinaResponsável pela disciplinaResponsável pela disciplinaResponsável pela disciplina: Prof. Mestre Deypson G. Carvalho � Carga horáriaCarga horáriaCarga horáriaCarga horária: 80hs � Grade curricularGrade curricularGrade curricularGrade curricular: terceiro semestre Ementa da disciplina � Conhecimento do conjunto de normas e regras que devem ser observadas quando da elaboração das Demonstrações Demonstrações Demonstrações Demonstrações FinanceirasFinanceirasFinanceirasFinanceiras de entidades societárias. Objetivos da Disciplina � Cognitivos: Contribuir para a elaboração das Demonstrações Financeiras de acordo com a legislação societária em vigor. � Habilidades: Elaborar com fundamento legal e normativo as Demonstrações Financeiras das entidades societárias. � Atitudes: Cumprir os aspectos contábeis da legislação societária. Conteúdo da Disciplina � Unidade I Estudo da lei n. 6.404/76 e seus aspectos contábeis. Normas Brasileiras de Contabilidade e Pronunciamentos do CPC (convergência das Normas Internacionais de Contabilidade) � Unidade II Critérios de classificação e mensuração dos elementos patrimoniais (Custo histórico, Valor Justo (fair value), Redução ao Valor Recuperável, Valor Presente Líquido e outros). Conteúdo da Disciplina � Unidade III Estrutura das demonstrações financeiras obrigatórias. � Unidade IV Balanço Patrimonial. Demonstração do Resultado do Exercício. Demonstração do Fluxo de Caixa. Conteúdo da Disciplina � Unidade V Demonstração dos Lucros e Prejuízos Acumulados. Demonstração do Resultado Abrangente. Demonstração do Valor Adicionado. Notas Explicativas obrigatórias. Relatório da Administração. Metodologia de ensino � Aulas expositivas com a utilização de data show, material impresso (disponíveis no blackboard) e quadro. � Leitura de textos (livro da disciplina, legislação e etc), resolução de exercícios para fixação do conteúdo e outros. Avaliações � O semestre letivo é composto por 02 (duas) avaliações de aprendizagem, com conteúdos cumulativos: � Avaliação Regimental (A1): 5,0 (cinco) � Avaliação Docente (A2): 5,0 (cinco) Data avaliação docente: ??/??/2017 Data avaliação regimental: 23/11/2017 � Para as disciplinas que não possuem PRI as avaliações A1 e A2 são de responsabilidade de cada docente. Avaliações � A Nota Final (NF) é obtida pelo somatório de A1 e A2. Assim: A1 + A2 = NF � Para aprovação o estudante deverá obter NF igual ou superior a 6,0 (seis) e, no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) de presenças. Se a NF for inferior a 6,0 (seis) e o estudante tiver obtido ao menos 1,0 (um) na A1 ou na A2, poderá realizar uma Avaliação Final (AF), correspondente a 5,0 (cinco). Neste caso, a AF substituirá a menor nota lançada no sistema, seja A1 ou A2." Bibliografia básica IUDÍCIBUS, Sérgio de et al. Manual de contabilidade societária: aplicável a todas as sociedades: de acordo com as normas internacionais e do CPC. São Paulo: Atlas, 2013. Contabilidade Societária Constituição FederalConstituição FederalConstituição FederalConstituição Federal Constituição da República Federativa do Brasil ORIGEM ROMANA: Tem que estar escrito...Tem que estar escrito...Tem que estar escrito...Tem que estar escrito... CONTRÁRIO DA INGLATERRA Prevalece os costumes...Prevalece os costumes...Prevalece os costumes...Prevalece os costumes... CONSTITUIÇÃO 1988 (PACTO SOCIAL): Princípio da legalidade...Princípio da legalidade...Princípio da legalidade...Princípio da legalidade... Constituição da República Federativa do Brasil Código Civil Brasileiro Direitos e deveres das pessoas (físicas e jurídicas) Código Civil Brasileiro (novo) e os Tipos de Sociedades - Lei 10.406/2002 � DO EMPRESÁRIO (art. 966 ao art. 980) DA EMPRESA INDIVIDUAL DE RESPONSABILIDADE LIMITADA - "EIRELI" (ART. 980-A) � DA SOCIEDADE (art. 981 ao art. 1.141) � No Brasil, existem mais de 19 milhões de empresas ativas; � 45,19% atuam na área de serviços; � 41,79% operam no comércio, ao passo que 7,17% pertencem à indústria e 4,24%, ao agronegócio � Da Sociedade CAPÍTULO ÚNICO - Disposições Gerais Art. 981. Celebram contrato de sociedade as pessoas que reciprocamente se obrigam a contribuir, com bens ou serviços, para o exercício de atividade econômica e a partilha, entre si, dos resultados. O que é uma sociedade? Código Civil Brasileiro � Da Sociedade em Nome Coletivo Art. 1.039. Somente pessoas físicas podem tomar parte na sociedade em nome coletivo, respondendo todos os sócios, solidária e ilimitadamente, pelas obrigações sociais. � Só ocorre, por exemplo, uma assembleia universal mediante a verificação cumulativa de três pressupostos: 1) A presença de todos os sócios; 2) Assentimento de todos os sócios em que a assembleia se constitua; 3) Vontade também unânime de que a assembleia a constituir delibere sobre determinado assunto. � Da Sociedade em Comandita Simples Art. 1.045. Na sociedade em comandita simples tomam parte sócios de duas categorias: os comanditados, pessoas físicas, responsáveis solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais; e os comanditários, obrigados somente pelo valor de sua quota. Tipos de sociedades Código Civil Brasileiro � Da Sociedade Limitada Art. 1.052. Na sociedade limitada, a responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social. � Da Sociedade Anônima Art. 1.088. Na sociedade anônima ou companhia, o capital divide-se em ações, obrigando-se cada sócio ou acionista somente pelo preço de emissão das ações que subscrever ou adquirir. Tipos de sociedades Código Civil Brasileiro � Da Sociedade em Comandita por Ações Art. 1.090. A sociedade em comandita por ações tem o capital dividido em ações, regendo-se pelas normas relativas à sociedade anônima, sem prejuízo das modificações constantes deste Capítulo, e opera sob firma ou denominação. � Da Sociedade CooperativaArt. 1.093. A sociedade cooperativa reger-se-á pelo disposto no presente Capítulo, ressalvada a legislação especial. Tipos de sociedades Código Civil Brasileiro Sociedade por Ações É uma pessoa jurídica comercial que tem seu capital social dividido em ações, estando a responsabilidade de cada acionista limitada à integralização das suas ações. Nesse caso, é chamada também de sociedade anônima ou companhia. Características gerais da Sociedade por Ações � Sociedade de capital � Capital dividido em ações � Responsabilidade pelo preço de emissão das ações que subscrever ou adquirir. ( Art. 1º Lei das Sociedades Anônimas - LSA) � Sociedade empresária (Art. 982, § único do C.C ou Art. 2º, §1º LSA) � Denominação: S/A ou Companhia (Art. 1160 do C.C ) Contabilidade Societária Estudo da Lei n. 6.404/76 e Estudo da Lei n. 6.404/76 e Estudo da Lei n. 6.404/76 e Estudo da Lei n. 6.404/76 e seus aspectos contábeisseus aspectos contábeisseus aspectos contábeisseus aspectos contábeis Lei n. 6.404/76 Dispõe sobre as Sociedades por Ações. Características Art. 1º A companhia ou sociedade anônima terá o capital dividido em ações, e a responsabilidade dos sócios ou acionistas será limitada ao preço de emissão das ações subscritas ou adquiridas. Denominação Art. 3º A sociedade será designada por denominação acompanhada das expressões "companhia" ou "sociedade anônima", expressas por extenso ou abreviadamente mas vedada a utilização da primeira ao final. Lei n. 6.404/76 Dispõe sobre as Sociedades por Ações. Lei n. 6.404/76 Dispõe sobre as Sociedades por Ações. Exemplos de Denominações Sociais, extraídos da BMF/BOVESPA Lei n. 6.404/76 Dispõe sobre as Sociedades por Ações. Exemplos de Denominações Sociais, extraídos da BMF/BOVESPA Companhia Aberta e Fechada Art. 4o Para os efeitos desta Lei, a companhia é aberta ou fechada conforme os valores mobiliários de sua emissão estejam ou não admitidos à negociação no mercado de valores mobiliários. (Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001). Lei n. 6.404/76 Dispõe sobre as Sociedades por Ações. Foto: edifício sede da BOVESPA-SP Espécies de ações Art. 15. As ações, conforme a natureza dos direitos ou vantagens que confiram a seus titulares, são ordinárias, preferenciais, ou de fruição. § 2o O número de ações preferenciais sem direito a voto, ou sujeitas a restrição no exercício desse direito, não pode ultrapassar 50% (cinqüenta por cento) do total das ações emitidas. (Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001) Lei n. 6.404/76 Dispõe sobre as Sociedades por Ações. Ações ordinárias Art. 16. As ações ordinárias de companhia fechada poderão ser de classes diversas, em função de: I - conversibilidade em ações preferenciais; (Redação dada pela Lei nº 9.457, de 1997) II - exigência de nacionalidade brasileira do acionista; ou (Redação dada pela Lei nº 9.457, de 1997) III - direito de voto em separado para o preenchimento de determinados cargos de órgãos administrativos. (Redação dada pela Lei nº 9.457, de 1997) Lei n. 6.404/76 Dispõe sobre as Sociedades por Ações. Ações preferenciais Art. 17. As preferências ou vantagens das ações preferenciais podem consistir: (Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001) I - em prioridade na distribuição de dividendo, fixo ou mínimo;(Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001) II - em prioridade no reembolso do capital, com prêmio ou sem ele; ou (Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001) III - na acumulação das preferências e vantagens de que tratam os incisos I e II.(Incluído pela Lei nº 10.303, de 2001) Lei n. 6.404/76 Dispõe sobre as Sociedades por Ações. Debêntures Art. 52. A companhia poderá emitir debêntures que conferirão aos seus titulares direito de crédito contra ela, nas condições constantes da escritura de emissão e, se houver, do certificado.(Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001) A emissão pública de debêntures exige o cumprimento de uma série de etapas, incluindo a abertura do capital da companhia, no caso de o emissor ainda ser uma companhia fechada. Lei n. 6.404/76 Dispõe sobre as Sociedades por Ações. Juros e outros direitos (Debêntures) Art. 56. A debênture poderá assegurar ao seu titular juros, fixos ou variáveis, participação no lucro da companhia e prêmio de reembolso. Lei n. 6.404/76 Dispõe sobre as Sociedades por Ações. Conversibilidade em Ações (Debêntures) Art. 57. A debênture poderá ser conversível em ações nas condições constantes da escritura de emissão [...] Lei n. 6.404/76 Dispõe sobre as Sociedades por Ações. � É um título de dívida, de médio e longo prazo; � No Brasil, as debêntures constituem uma das formas mais antigas de captação de recursos por meio de títulos; � Todas as características desse investimento, como prazo, remuneração etc., são definidas na escritura de emissão. � Qualquer pessoa pode investir, mas o valor inicial varia de uma oferta para outra; � Rendem mais do que outras aplicações de renda fixa como CDB, fundos DI e fundos referenciados; � É comum serem realizados pagamentos periódicos – semestrais, por exemplo – de juros; � Caso queira recuperar o dinheiro da aplicação antes das datas contratadas, o investidor pode vendê-las no BOVESPA FIX (sua corretora pode ajudá-lo); � Para investir em debêntures, é preciso ser cliente de uma corretora que negocie este produto; � Debêntures rendem juros fixos ou variáveis , que podem estar atrelados, entre outros indexadores, à inflação (IPCA mais juros), ao CDI ou às taxas de juros de referência. � As regras básicas referentes a essas etapas estão na Lei das S.As (art. 59 e outros da lei n. 6.404/76), na Lei do Mercado de Capitais (6.385/76 e 9.457/97, alteradas pela Lei n.º 10.303, de 31/10/01; da Instrução CVM n.º 202/93); e das Instruções CVM nº 400/03 e 404/04. Bônus de Subscrição Art. 75. A companhia poderá emitir, dentro do limite de aumento de capital autorizado no estatuto (artigo 168), títulos negociáveis denominados "Bônus de Subscrição". Parágrafo único. Os bônus de subscrição conferirão aos seus titulares, nas condições constantes do certificado, direito de subscrever ações do capital social, que será exercido mediante apresentação do título à companhia e pagamento do preço de emissão das ações. Lei n. 6.404/76 Dispõe sobre as Sociedades por Ações. O Bônus de Subscrição (opção para aquisição de ações dentro de um prazo determinado) é uma forma eficaz e atrativa, prevista em lei, da companhia captar recursos, pois ele dá ao acionista - que anseia adquirir novas ações de uma companhia - o direito de preferência de subscrevê-las em um aumento de capital desta sociedade. Melhor dizendo, ao acionista da companhia é facultado a possibilidade de adquirir mais ações, colocadas a venda pela própria Companhia, por um valor pré-estabelecido e por um período pré-determinado. Lei n. 6.404/76 Dispõe sobre as Sociedades por Ações. Direito de Voto (ações ordinárias) Art. 110. A cada ação ordinária corresponde 1 (um) voto nas deliberações da assembléia- geral. § 1º O estatuto pode estabelecer limitação ao número de votos de cada acionista. § 2º É vedado atribuir voto plural a qualquer classe de ações. VOTO PLURAL: Tipo de voto que concede ao eleitor maior ou menor número de votos de acordo com as suas características (capacidade civil, posse patrimonial ou com o pagamento de certo nível de impostos). Lei n. 6.404/76 Dispõe sobre as Sociedades por Ações. Direito de Voto (ações preferenciais) Art. 111. O estatuto poderá deixar de conferir às ações preferenciais algum ou algunsdos direitos reconhecidos às ações ordinárias, inclusive o de voto, ou conferi-lo com restrições, observado o disposto no artigo 109. Lei n. 6.404/76 Dispõe sobre as Sociedades por Ações. Direito de Voto (ações preferenciais) § 1º As ações preferenciais sem direito de voto adquirirão o exercício desse direito se a companhia, pelo prazo previsto no estatuto, não superior a 3 (três) exercícios consecutivos, deixar de pagar os dividendos fixos ou mínimos a que fizerem jus, direito que conservarão até o pagamento, se tais dividendos não forem cumulativos, ou até que sejam pagos os cumulativos em atraso. Lei n. 6.404/76 Dispõe sobre as Sociedades por Ações. Assembléia-Geral Art. 121. A assembléia-geral, convocada e instalada de acordo com a lei e o estatuto, tem poderes para decidir todos os negócios relativos ao objeto da companhia e tomar as resoluções que julgar convenientes à sua defesa e desenvolvimento. Lei n. 6.404/76 Dispõe sobre as Sociedades por Ações. Lei n. 6.404/76 Dispõe sobre as Sociedades por Ações. Foto ilustrativa: reunião/assembléia para deliberação Assembléia-Geral Art. 122. Compete privativamente à assembléia geral: (Redação dada pela Lei nº 12.431, de 2011). I - reformar o estatuto social; (Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001) Lei n. 6.404/76 Dispõe sobre as Sociedades por Ações. Assembléia-Geral II - eleger ou destituir, a qualquer tempo, os administradores e fiscais da companhia, ressalvado o disposto no inciso II do art. 142;(Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001) III - tomar, anualmente, as contas dos administradores e deliberar sobre as demonstrações financeiras por eles apresentadas;(Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001) Lei n. 6.404/76 Dispõe sobre as Sociedades por Ações. Assembléia-Geral IV - autorizar a emissão de debêntures, ressalvado o disposto nos §§ 1o, 2o e 4o do art. 59; (Redação dada pela Lei nº 12.431, de 2011). (Vide Lei nº 12.838, de 2013) V - suspender o exercício dos direitos do acionista (art. 120);(Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001) Lei n. 6.404/76 Dispõe sobre as Sociedades por Ações. Assembléia-Geral VI - deliberar sobre a avaliação de bens com que o acionista concorrer para a formação do capital social;(Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001) VII - autorizar a emissão de partes beneficiárias;(Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001) Lei n. 6.404/76 Dispõe sobre as Sociedades por Ações. � São títulos negociáveis sem valor nominal e estranhos ao capital social, que podem ser criados a qualquer tempo pelas Sociedades por Ações de Capital Fechado. � Esses títulos podem ser negociados pela companhia ou cedidos gratuitamente aos acionistas, fundadores ou terceiros, como os empregados e clientes, entre outros, em remuneração pelos serviços prestados à companhia, de acordo com a vontade desta, nos termos de seu estatuto ou conforme deliberação em assembléia geral dos acionistas. Partes Beneficiárias � O único direito que o detentor desses títulos tem é a participação nos lucros anuais da companhia, que não poderá ser superior a 10% do lucro apurado, nos termos do artigo 46 e parágrafos da Lei 6.404. � No Brasil, a Lei nº 10.303 de 31 de outubro de 2001, incluiu o parágrafo único ao artigo 47 da Lei das S.A., determinando que "é vedado às companhias abertas emitir partes beneficiárias." Partes Beneficiárias Assembléia-Geral VIII - deliberar sobre transformação, fusão, incorporação e cisão da companhia, sua dissolução e liquidação, eleger e destituir liquidantes e julgar-lhes as contas; e (Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001) IX - autorizar os administradores a confessar falência e pedir concordata.(Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001) Lei n. 6.404/76 Dispõe sobre as Sociedades por Ações. Falência ou insolvência, é uma situação jurídica decorrente de uma sentença decretatória proferida por um juiz de direito onde uma empresa ou sociedade comercial se omite em cumprir com determinada obrigação patrimonial e então tem seus bens alienados para satisfazer todos seus credores. FALÊNCIA A instituição FALÊNCIA (só para comerciante PJ) conta com uma lei específica, a de nº 11.101/2005, conhecida popularmente como Lei de Falências (LF). Ela aborda a RECUPERAÇÃO JUDICIAL, a EXTRAJUDICIAL e a FALÊNCIA do empresário e da sociedade empresária. A figura da CONCORDATA deixou de ser praticada após a publicação desta lei. FALÊNCIA Ata da Assembléia Art. 130. Dos trabalhos e deliberações da assembléia será lavrada, em livro próprio, ata assinada pelos membros da mesa e pelos acionistas presentes. Para validade da ata é suficiente a assinatura de quantos bastem para constituir a maioria necessária para as deliberações tomadas na assembléia. Da ata tirar-se-ão certidões ou cópias autênticas para os fins legais. Lei n. 6.404/76 Dispõe sobre as Sociedades por Ações. Conselho de Administração e Diretoria Art. 138. A administração da companhia competirá, conforme dispuser o estatuto, ao conselho de administração e à diretoria, ou somente à diretoria. § 1º O conselho de administração é órgão de deliberação colegiada, sendo a representação da companhia privativa dos diretores. § 2º As companhias abertas e as de capital autorizado terão, obrigatoriamente, conselho de administração. Lei n. 6.404/76 Dispõe sobre as Sociedades por Ações. Foto ilustrativa Conselho fiscal Art. 161. A companhia terá um conselho fiscal e o estatuto disporá sobre seu funcionamento, de modo permanente ou nos exercícios sociais em que for instalado a pedido de acionistas. Lei n. 6.404/76 Dispõe sobre as Sociedades por Ações. Foto ilustrativa Exercício Social Art. 175. O exercício social terá duração de 1 (um) ano e a data do término será fixada no estatuto. Parágrafo único. Na constituição da companhia e nos casos de alteração estatutária o exercício social poderá ter duração diversa. Lei n. 6.404/76 Dispõe sobre as Sociedades por Ações. Lei n. 6.404/76 Dispõe sobre as Sociedades por Ações. Demonstrações Financeiras (Disposições gerais) Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício: MUITO OBRIGADO! -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- DEYPSON GONÇALVES CARVALHO PROFESSOR MESTRE UDF – CENTRO UNIVESITÁRIO deypson.carvalho@udf.edu.br
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