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Aula - PARTE I - aula inaugural, estudo da Lei n 6 404 e seus aspectos contábeis

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Contabilidade 
Societária
Aula inaugural, estudo da Lei n. Aula inaugural, estudo da Lei n. Aula inaugural, estudo da Lei n. Aula inaugural, estudo da Lei n. 
6.404/76 e seus aspectos 6.404/76 e seus aspectos 6.404/76 e seus aspectos 6.404/76 e seus aspectos 
contábeis (parte I)contábeis (parte I)contábeis (parte I)contábeis (parte I)
Prof. Mestre Deypson Gonçalves CarvalhoProf. Mestre Deypson Gonçalves CarvalhoProf. Mestre Deypson Gonçalves CarvalhoProf. Mestre Deypson Gonçalves Carvalho
Perfil do professor
Formação acadêmicaFormação acadêmicaFormação acadêmicaFormação acadêmica
� Mestre em Administração Contábil e Financeira (UnB);
� Especialista em Auditoria Interna e Externa (ICAT-
UDF);
� Bacharel em Ciências Contábeis (UDF);
� Técnico em Contabilidade.
Experiência profissionalExperiência profissionalExperiência profissionalExperiência profissional
� Diretor da Academia de Ciências Contábeis do DF;
� Atua no SFN há 30 anos. Nos dias atuais, é gestor 
na área de controle operacional em Instituição 
Financeira de grande porte;
� Conselheiro fiscal efetivo em EFPC (é o atual 
presidente do conselho. Mandato: 2015-2018);
� Coordenador do NAF-UDF; e
� Docente em cursos de graduação e pós graduação 
há 18 anos, autor de várias publicações;
� Contador (CRC-DF 9531). Condecorado em 2016 
com a medalha “Mérito Contábil Prof. Luiz Enéas 
Costa”.
Deypson Gonçalves CarvalhoDeypson Gonçalves CarvalhoDeypson Gonçalves CarvalhoDeypson Gonçalves Carvalho
Endereço para acessar o currículo Lattes: 
http://lattes.cnpq.br/3926269391390088
Contabilidade Societária
� É uma disciplina de gestão da 
coordenação de Ciências Contábeis (Prof. 
Mestre Eurípedes)
� Responsável pela disciplinaResponsável pela disciplinaResponsável pela disciplinaResponsável pela disciplina: 
Prof. Mestre Deypson G. Carvalho
� Carga horáriaCarga horáriaCarga horáriaCarga horária: 80hs
� Grade curricularGrade curricularGrade curricularGrade curricular: terceiro semestre
Ementa da disciplina
� Conhecimento do conjunto de normas e 
regras que devem ser observadas quando 
da elaboração das Demonstrações Demonstrações Demonstrações Demonstrações 
FinanceirasFinanceirasFinanceirasFinanceiras de entidades societárias.
Objetivos da Disciplina
� Cognitivos: Contribuir para a elaboração 
das Demonstrações Financeiras de acordo 
com a legislação societária em vigor.
� Habilidades: Elaborar com fundamento legal 
e normativo as Demonstrações Financeiras 
das entidades societárias.
� Atitudes: Cumprir os aspectos contábeis da 
legislação societária.
Conteúdo da Disciplina
� Unidade I 
Estudo da lei n. 6.404/76 e seus aspectos 
contábeis. Normas Brasileiras de Contabilidade e 
Pronunciamentos do CPC (convergência das 
Normas Internacionais de Contabilidade)
� Unidade II
Critérios de classificação e mensuração dos 
elementos patrimoniais (Custo histórico, Valor 
Justo (fair value), Redução ao Valor 
Recuperável, Valor Presente Líquido e outros).
Conteúdo da Disciplina
� Unidade III
Estrutura das demonstrações 
financeiras obrigatórias.
� Unidade IV 
Balanço Patrimonial. Demonstração do 
Resultado do Exercício. Demonstração 
do Fluxo de Caixa. 
Conteúdo da Disciplina
� Unidade V
Demonstração dos Lucros e Prejuízos 
Acumulados. Demonstração do 
Resultado Abrangente. Demonstração 
do Valor Adicionado. Notas Explicativas 
obrigatórias. Relatório da Administração.
Metodologia de ensino
� Aulas expositivas com a utilização de data 
show, material impresso (disponíveis no 
blackboard) e quadro. 
� Leitura de textos (livro da disciplina, 
legislação e etc), resolução de exercícios 
para fixação do conteúdo e outros.
Avaliações
� O semestre letivo é composto por 02 (duas) 
avaliações de aprendizagem, com conteúdos 
cumulativos:
� Avaliação Regimental (A1): 5,0 (cinco)
� Avaliação Docente (A2): 5,0 (cinco)
Data avaliação docente: ??/??/2017
Data avaliação regimental: 23/11/2017
� Para as disciplinas que não possuem PRI as 
avaliações A1 e A2 são de responsabilidade de 
cada docente.
Avaliações
� A Nota Final (NF) é obtida pelo somatório de A1 
e A2. Assim: A1 + A2 = NF
� Para aprovação o estudante deverá obter NF 
igual ou superior a 6,0 (seis) e, no mínimo, 75% 
(setenta e cinco por cento) de presenças. Se a 
NF for inferior a 6,0 (seis) e o estudante tiver 
obtido ao menos 1,0 (um) na A1 ou na A2, 
poderá realizar uma Avaliação Final (AF), 
correspondente a 5,0 (cinco). Neste caso, a AF 
substituirá a menor nota lançada no sistema, 
seja A1 ou A2."
Bibliografia básica
IUDÍCIBUS, Sérgio de 
et al. Manual de 
contabilidade societária: 
aplicável a todas as 
sociedades: de acordo 
com as normas 
internacionais e do CPC. 
São Paulo: Atlas, 2013.
Contabilidade 
Societária
Constituição FederalConstituição FederalConstituição FederalConstituição Federal
Constituição da República 
Federativa do Brasil
ORIGEM ROMANA:
Tem que estar escrito...Tem que estar escrito...Tem que estar escrito...Tem que estar escrito...
CONTRÁRIO DA INGLATERRA 
Prevalece os costumes...Prevalece os costumes...Prevalece os costumes...Prevalece os costumes...
CONSTITUIÇÃO 1988 (PACTO 
SOCIAL): Princípio da legalidade...Princípio da legalidade...Princípio da legalidade...Princípio da legalidade...
Constituição da República 
Federativa do Brasil
Código Civil Brasileiro
Direitos e deveres das pessoas (físicas e jurídicas)
Código Civil Brasileiro (novo) e os Tipos de Sociedades - Lei 
10.406/2002
� DO EMPRESÁRIO (art. 966 ao art. 980) 
DA EMPRESA INDIVIDUAL DE RESPONSABILIDADE LIMITADA -
"EIRELI" (ART. 980-A)
� DA SOCIEDADE (art. 981 ao art. 1.141) 
� No Brasil, existem mais de 19 milhões de 
empresas ativas;
� 45,19% atuam na área de serviços;
� 41,79% operam no comércio, ao passo que 7,17%
pertencem à indústria e 4,24%, ao agronegócio 
� Da Sociedade
CAPÍTULO ÚNICO - Disposições Gerais
Art. 981. Celebram contrato 
de sociedade as pessoas
que reciprocamente se 
obrigam a contribuir, com 
bens ou serviços, para o 
exercício de atividade 
econômica e a partilha, 
entre si, dos resultados. 
O que é uma sociedade?
Código Civil Brasileiro
� Da Sociedade em Nome Coletivo
Art. 1.039. Somente pessoas físicas podem tomar parte na 
sociedade em nome coletivo, respondendo todos os sócios, 
solidária e ilimitadamente, pelas obrigações sociais.
� Só ocorre, por exemplo, uma assembleia universal mediante a verificação cumulativa 
de três pressupostos: 1) A presença de todos os sócios; 2) Assentimento de todos os 
sócios em que a assembleia se constitua; 3) Vontade também unânime de que a 
assembleia a constituir delibere sobre determinado assunto.
� Da Sociedade em Comandita Simples
Art. 1.045. Na sociedade em comandita simples tomam parte sócios 
de duas categorias: os comanditados, pessoas físicas, 
responsáveis solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais; e 
os comanditários, obrigados somente pelo valor de sua quota.
Tipos de sociedades
Código Civil Brasileiro
� Da Sociedade Limitada
Art. 1.052. Na sociedade limitada, a responsabilidade de cada sócio 
é restrita ao valor de suas quotas, mas todos respondem 
solidariamente pela integralização do capital social.
� Da Sociedade Anônima
Art. 1.088. Na sociedade anônima ou companhia, o capital divide-se 
em ações, obrigando-se cada sócio ou acionista somente pelo 
preço de emissão das ações que subscrever ou adquirir.
Tipos de sociedades
Código Civil Brasileiro
� Da Sociedade em Comandita por Ações
Art. 1.090. A sociedade em comandita por ações tem o capital 
dividido em ações, regendo-se pelas normas relativas à sociedade 
anônima, sem prejuízo das modificações constantes deste Capítulo, 
e opera sob firma ou denominação.
� Da Sociedade CooperativaArt. 1.093. A sociedade cooperativa reger-se-á pelo disposto no 
presente Capítulo, ressalvada a legislação especial.
Tipos de sociedades
Código Civil Brasileiro
Sociedade por Ações
É uma pessoa jurídica 
comercial que tem seu 
capital social dividido em 
ações, estando a 
responsabilidade de cada 
acionista limitada à 
integralização das suas 
ações. 
Nesse caso, é chamada 
também de sociedade 
anônima ou companhia.
Características gerais da 
Sociedade por Ações
� Sociedade de capital
� Capital dividido em ações
� Responsabilidade pelo preço de emissão das 
ações que subscrever ou adquirir. ( Art. 1º 
Lei das Sociedades Anônimas - LSA)
� Sociedade empresária (Art. 982, § único do 
C.C ou Art. 2º, §1º LSA)
� Denominação: S/A ou Companhia (Art. 1160 
do C.C )
Contabilidade 
Societária
Estudo da Lei n. 6.404/76 e Estudo da Lei n. 6.404/76 e Estudo da Lei n. 6.404/76 e Estudo da Lei n. 6.404/76 e 
seus aspectos contábeisseus aspectos contábeisseus aspectos contábeisseus aspectos contábeis
Lei n. 6.404/76
Dispõe sobre as Sociedades por Ações.
Características
Art. 1º A companhia ou 
sociedade anônima terá 
o capital dividido em 
ações, e a 
responsabilidade dos 
sócios ou acionistas será 
limitada ao preço de 
emissão das ações 
subscritas ou adquiridas.
Denominação
Art. 3º A sociedade será 
designada por 
denominação 
acompanhada das 
expressões "companhia" 
ou "sociedade anônima", 
expressas por extenso ou 
abreviadamente mas 
vedada a utilização da 
primeira ao final.
Lei n. 6.404/76
Dispõe sobre as Sociedades por Ações.
Lei n. 6.404/76
Dispõe sobre as Sociedades por Ações.
Exemplos de Denominações Sociais, extraídos da BMF/BOVESPA
Lei n. 6.404/76
Dispõe sobre as Sociedades por Ações.
Exemplos de Denominações Sociais, extraídos da BMF/BOVESPA
Companhia Aberta e 
Fechada
Art. 4o Para os efeitos 
desta Lei, a companhia é 
aberta ou fechada
conforme os valores 
mobiliários de sua emissão 
estejam ou não admitidos 
à negociação no mercado 
de valores mobiliários. 
(Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001).
Lei n. 6.404/76
Dispõe sobre as Sociedades por Ações.
Foto: edifício sede da BOVESPA-SP
Espécies de ações
Art. 15. As ações, conforme a 
natureza dos direitos ou 
vantagens que confiram a 
seus titulares, são ordinárias, 
preferenciais, ou de fruição.
§ 2o O número de ações 
preferenciais sem direito a 
voto, ou sujeitas a restrição no 
exercício desse direito, não 
pode ultrapassar 50% 
(cinqüenta por cento) do total 
das ações emitidas. (Redação dada pela 
Lei nº 10.303, de 2001)
Lei n. 6.404/76
Dispõe sobre as Sociedades por Ações.
Ações ordinárias
Art. 16. As ações ordinárias de companhia 
fechada poderão ser de classes diversas, em 
função de:
I - conversibilidade em ações preferenciais; (Redação dada pela Lei nº 9.457, de 
1997)
II - exigência de nacionalidade brasileira do acionista; ou (Redação dada pela Lei 
nº 9.457, de 1997)
III - direito de voto em separado para o preenchimento de determinados cargos 
de órgãos administrativos. (Redação dada pela Lei nº 9.457, de 1997)
Lei n. 6.404/76
Dispõe sobre as Sociedades por Ações.
Ações preferenciais
Art. 17. As preferências ou vantagens das 
ações preferenciais podem consistir: 
(Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001)
I - em prioridade na distribuição de dividendo, fixo ou mínimo;(Redação dada 
pela Lei nº 10.303, de 2001)
II - em prioridade no reembolso do capital, com prêmio ou sem ele; ou (Redação 
dada pela Lei nº 10.303, de 2001)
III - na acumulação das preferências e vantagens de que tratam os incisos I e II.(Incluído pela 
Lei nº 10.303, de 2001)
Lei n. 6.404/76
Dispõe sobre as Sociedades por Ações.
Debêntures
Art. 52. A companhia poderá emitir 
debêntures que conferirão aos seus 
titulares direito de crédito contra ela, 
nas condições constantes da 
escritura de emissão e, se houver, 
do certificado.(Redação dada pela 
Lei nº 10.303, de 2001)
A emissão pública de debêntures 
exige o cumprimento de uma série 
de etapas, incluindo a abertura do 
capital da companhia, no caso de 
o emissor ainda ser uma 
companhia fechada.
Lei n. 6.404/76
Dispõe sobre as Sociedades por Ações.
Juros e outros direitos (Debêntures)
Art. 56. A debênture poderá assegurar ao 
seu titular juros, fixos ou variáveis, 
participação no lucro da companhia e prêmio 
de reembolso.
Lei n. 6.404/76
Dispõe sobre as Sociedades por Ações.
Conversibilidade em Ações (Debêntures)
Art. 57. A debênture poderá ser conversível 
em ações nas condições constantes da 
escritura de emissão [...]
Lei n. 6.404/76
Dispõe sobre as Sociedades por Ações.
� É um título de dívida, de médio e longo
prazo;
� No Brasil, as debêntures constituem uma das 
formas mais antigas de captação de 
recursos por meio de títulos; 
� Todas as características desse 
investimento, como prazo, remuneração etc., 
são definidas na escritura de emissão.
� Qualquer pessoa pode investir, mas o valor 
inicial varia de uma oferta para outra;
� Rendem mais do que outras aplicações de 
renda fixa como CDB, fundos DI e fundos 
referenciados; 
� É comum serem realizados pagamentos 
periódicos – semestrais, por exemplo – de 
juros;
� Caso queira recuperar o dinheiro da aplicação 
antes das datas contratadas, o investidor pode 
vendê-las no BOVESPA FIX (sua corretora pode 
ajudá-lo);
� Para investir em debêntures, é preciso ser 
cliente de uma corretora que negocie este 
produto; 
� Debêntures rendem juros fixos ou variáveis , que 
podem estar atrelados, entre outros indexadores, 
à inflação (IPCA mais juros), ao CDI ou às taxas 
de juros de referência.
� As regras básicas referentes a essas etapas 
estão na Lei das S.As (art. 59 e outros da lei 
n. 6.404/76), na Lei do Mercado de Capitais 
(6.385/76 e 9.457/97, alteradas pela Lei n.º 
10.303, de 31/10/01; da Instrução CVM n.º 
202/93); e das Instruções CVM nº 400/03 e 
404/04. 
Bônus de Subscrição
Art. 75. A companhia poderá emitir, dentro do 
limite de aumento de capital autorizado no 
estatuto (artigo 168), títulos negociáveis 
denominados "Bônus de Subscrição".
Parágrafo único. Os bônus de subscrição conferirão aos seus titulares, nas condições 
constantes do certificado, direito de subscrever ações do capital social, que será 
exercido mediante apresentação do título à companhia e pagamento do preço de 
emissão das ações.
Lei n. 6.404/76
Dispõe sobre as Sociedades por Ações.
O Bônus de Subscrição (opção para aquisição 
de ações dentro de um prazo determinado) é 
uma forma eficaz e atrativa, prevista em lei, da 
companhia captar recursos, pois ele dá ao 
acionista - que anseia adquirir novas ações de 
uma companhia - o direito de preferência de 
subscrevê-las em um aumento de capital desta 
sociedade.
Melhor dizendo, ao acionista da companhia é facultado a possibilidade de adquirir mais ações, 
colocadas a venda pela própria Companhia, por um valor pré-estabelecido e por um 
período pré-determinado.
Lei n. 6.404/76
Dispõe sobre as Sociedades por Ações.
Direito de Voto (ações ordinárias)
Art. 110. A cada ação ordinária corresponde 
1 (um) voto nas deliberações da assembléia-
geral.
§ 1º O estatuto pode estabelecer limitação ao número de votos de cada 
acionista.
§ 2º É vedado atribuir voto plural a qualquer classe de ações.
VOTO PLURAL: Tipo de voto que concede ao eleitor maior ou menor número de
votos de acordo com as suas características (capacidade civil, posse
patrimonial ou com o pagamento de certo nível de impostos).
Lei n. 6.404/76
Dispõe sobre as Sociedades por Ações.
Direito de Voto (ações preferenciais)
Art. 111. O estatuto poderá deixar de conferir 
às ações preferenciais algum ou algunsdos 
direitos reconhecidos às ações ordinárias, 
inclusive o de voto, ou conferi-lo com 
restrições, observado o disposto no artigo 
109.
Lei n. 6.404/76
Dispõe sobre as Sociedades por Ações.
Direito de Voto (ações preferenciais)
§ 1º As ações preferenciais sem direito de voto 
adquirirão o exercício desse direito se a 
companhia, pelo prazo previsto no estatuto, não 
superior a 3 (três) exercícios consecutivos, 
deixar de pagar os dividendos fixos ou mínimos 
a que fizerem jus, direito que conservarão até o 
pagamento, se tais dividendos não forem 
cumulativos, ou até que sejam pagos os 
cumulativos em atraso.
Lei n. 6.404/76
Dispõe sobre as Sociedades por Ações.
Assembléia-Geral
Art. 121. A assembléia-geral, convocada e 
instalada de acordo com a lei e o estatuto, 
tem poderes para decidir todos os 
negócios relativos ao objeto da companhia e 
tomar as resoluções que julgar convenientes 
à sua defesa e desenvolvimento.
Lei n. 6.404/76
Dispõe sobre as Sociedades por Ações.
Lei n. 6.404/76
Dispõe sobre as Sociedades por Ações.
Foto ilustrativa: reunião/assembléia para deliberação
Assembléia-Geral
Art. 122. Compete privativamente à 
assembléia geral: (Redação dada pela Lei nº 
12.431, de 2011).
I - reformar o estatuto social; (Redação dada pela 
Lei nº 10.303, de 2001)
Lei n. 6.404/76
Dispõe sobre as Sociedades por Ações.
Assembléia-Geral
II - eleger ou destituir, a qualquer tempo, os 
administradores e fiscais da companhia, 
ressalvado o disposto no inciso II do art. 
142;(Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001)
III - tomar, anualmente, as contas dos 
administradores e deliberar sobre as 
demonstrações financeiras por eles 
apresentadas;(Redação dada pela Lei nº 
10.303, de 2001)
Lei n. 6.404/76
Dispõe sobre as Sociedades por Ações.
Assembléia-Geral
IV - autorizar a emissão de debêntures, 
ressalvado o disposto nos §§ 1o, 2o e 4o do art. 
59; (Redação dada pela Lei nº 12.431, de 
2011). (Vide Lei nº 12.838, de 2013)
V - suspender o exercício dos direitos do acionista 
(art. 120);(Redação dada pela Lei nº 10.303, de 
2001)
Lei n. 6.404/76
Dispõe sobre as Sociedades por Ações.
Assembléia-Geral
VI - deliberar sobre a avaliação de bens com que 
o acionista concorrer para a formação do capital 
social;(Redação dada pela Lei nº 10.303, de 
2001)
VII - autorizar a emissão de partes 
beneficiárias;(Redação dada pela Lei nº 10.303, 
de 2001)
Lei n. 6.404/76
Dispõe sobre as Sociedades por Ações.
� São títulos negociáveis sem valor nominal e estranhos 
ao capital social, que podem ser criados a qualquer 
tempo pelas Sociedades por Ações de Capital 
Fechado. 
� Esses títulos podem ser negociados pela companhia ou 
cedidos gratuitamente aos acionistas, fundadores ou 
terceiros, como os empregados e clientes, entre outros, 
em remuneração pelos serviços prestados à companhia, 
de acordo com a vontade desta, nos termos de seu 
estatuto ou conforme deliberação em assembléia geral 
dos acionistas.
Partes Beneficiárias
� O único direito que o detentor desses títulos tem é a 
participação nos lucros anuais da companhia, que não 
poderá ser superior a 10% do lucro apurado, nos termos 
do artigo 46 e parágrafos da Lei 6.404.
� No Brasil, a Lei nº 10.303 de 31 de outubro de 2001, 
incluiu o parágrafo único ao artigo 47 da Lei das S.A., 
determinando que "é vedado às companhias abertas 
emitir partes beneficiárias."
Partes Beneficiárias
Assembléia-Geral
VIII - deliberar sobre transformação, fusão, 
incorporação e cisão da companhia, sua 
dissolução e liquidação, eleger e destituir 
liquidantes e julgar-lhes as contas; e (Redação 
dada pela Lei nº 10.303, de 2001)
IX - autorizar os administradores a confessar 
falência e pedir concordata.(Redação dada pela 
Lei nº 10.303, de 2001)
Lei n. 6.404/76
Dispõe sobre as Sociedades por Ações.
Falência ou insolvência, é 
uma situação jurídica
decorrente de uma sentença 
decretatória proferida por um 
juiz de direito onde uma 
empresa ou sociedade 
comercial se omite em 
cumprir com determinada 
obrigação patrimonial e 
então tem seus bens 
alienados para satisfazer 
todos seus credores. 
FALÊNCIA
A instituição FALÊNCIA (só 
para comerciante PJ) conta 
com uma lei específica, a de nº 
11.101/2005, conhecida 
popularmente como Lei de 
Falências (LF). 
Ela aborda a 
RECUPERAÇÃO JUDICIAL, a 
EXTRAJUDICIAL e a 
FALÊNCIA do empresário e da 
sociedade empresária. 
A figura da CONCORDATA 
deixou de ser praticada após 
a publicação desta lei.
FALÊNCIA
Ata da Assembléia
Art. 130. Dos trabalhos e 
deliberações da assembléia 
será lavrada, em livro próprio, 
ata assinada pelos membros da 
mesa e pelos acionistas 
presentes. Para validade da ata 
é suficiente a assinatura de 
quantos bastem para constituir 
a maioria necessária para as 
deliberações tomadas na 
assembléia. Da ata tirar-se-ão 
certidões ou cópias autênticas 
para os fins legais.
Lei n. 6.404/76
Dispõe sobre as Sociedades por Ações.
Conselho de Administração e Diretoria
Art. 138. A administração da companhia 
competirá, conforme dispuser o 
estatuto, ao conselho de administração 
e à diretoria, ou somente à diretoria.
§ 1º O conselho de administração é 
órgão de deliberação colegiada, 
sendo a representação da companhia 
privativa dos diretores.
§ 2º As companhias abertas e as de 
capital autorizado terão, 
obrigatoriamente, conselho de 
administração.
Lei n. 6.404/76
Dispõe sobre as Sociedades por Ações.
Foto ilustrativa
Conselho fiscal
Art. 161. A companhia terá 
um conselho fiscal e o 
estatuto disporá sobre seu 
funcionamento, de modo 
permanente ou nos 
exercícios sociais em que for 
instalado a pedido de 
acionistas.
Lei n. 6.404/76
Dispõe sobre as Sociedades por Ações.
Foto ilustrativa
Exercício Social
Art. 175. O exercício social terá 
duração de 1 (um) ano e a data do 
término será fixada no estatuto.
Parágrafo único. Na constituição da companhia e nos 
casos de alteração estatutária o exercício social poderá 
ter duração diversa.
Lei n. 6.404/76
Dispõe sobre as Sociedades por Ações.
Lei n. 6.404/76
Dispõe sobre as Sociedades por Ações.
Demonstrações Financeiras (Disposições gerais)
Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a 
diretoria fará elaborar, com base na 
escrituração mercantil da companhia, as 
seguintes demonstrações financeiras, 
que deverão exprimir com clareza a 
situação do patrimônio da companhia e as 
mutações ocorridas no exercício:
MUITO OBRIGADO!
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
DEYPSON GONÇALVES CARVALHO
PROFESSOR MESTRE
UDF – CENTRO UNIVESITÁRIO
deypson.carvalho@udf.edu.br

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