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Cadeias Musculares e Disfunções Posturais Fisioterapia X Postura Dividida em duas grandes categorias: Tratamentos analíticos - centrados fundamentalmente nos sintomas do doente e realizados sobretudo a nível local Tratamentos holísticos - centrados na causa dos sintomas do doente e realizados a nível global RENATA SORAYA RENATA SORAYA EVOLUÇÃO DOS MÉTODOS Mèziére trabalhou com o método na década de 50 e não deixou muitos registros Therese Bertherat a encontrou na década de 70 e desenvolveu o seu método. Philipe Souchard ensinou o método Mèziére durante dez anos e através dos seus estudos embasou a técnica do RPG. Serge Peyrot, elaborou o MARP a partir do método Mèziére e de suas pesquisas. Uma abordagem terapêutica que considere o indivíduo globalmente é a proposta mais eficaz para a resolução dos problemas do paciente/cliente. O que é uma postura equilibrada? Linhas de Observação em AP, PA e perfil RENATA SORAYA PROPOSTA DA GLOBALIDADE MÉTODO MÈZIÉRE Françoise Mèziére era uma mulher com muitos dons de observação e aprendeu a ver o corpo global; O corpo se organiza em cadeias que influenciam o esqueleto causando queixas vertebrais, articulares, alterações na morfologia das extremidades, etc. RENATA SORAYA MÈZIÉRE Descobriu e denominou a cadeia muscular posterior com o uma sucessão de músculos sólidos, solidários entre si e que não relaxam, dominando todo o resto, inibindo nossos abdominais, diafragma, etc. Importância do psiquismo para a manutenção da postura RENATA SORAYA FÁSICOS X TÔNICOS MECANISMOS DE DEFESA A cada agressão que a estrutura sofre ocorre um jogo de compensação (mec. de defesa) Minimizar as agressões ou Prevenir e eliminar a dor RENATA SORAYA As agressões ocorrem nas áreas Psicológicas Somáticas Viscerais LEVANDO A ALTERAÇÕES... Ósteo-mio-ligamentar Fáscial Visceral Essas agressões... As alterações observadas nestes sistemas geram quadros onde a dor pode ser identificada como: Dores inconscientes Dores conscientes RENATA SORAYA Atuam ativando mecanismos de defesa funcionais ou não, compensados ou não. Ao longo do tempo Produz retrações que podem afetar novamente os sistemas e gerar dores cada vez mais conscientes Essas dores passam a afetar a função gerando um ciclo vicioso de fenômeno e adaptação RENATA SORAYA PARALELO COM O PLANO PSICOLÓGICO Quatro estágios irão alterar o plano somático e o psicológico: Estágio de fuga e dissimulação somática compensações para fugir da dor Psicológico dificuldade de entrar em contato com o obstáculo. Estágio de fixação somático manter um bloqueio p/ não sentir dor psicológico apagar da memória. RENATA SORAYA PARALELO COM O PLANO PSICOLÓGICO Estágio de pré-tensão somático a frente de uma ameaça se contrai p/ evitar a agressão. psicológico pessoa com atitude defensiva. Desintegração esquema corporal “psicopata” a fantasia não é coerente com a realidade. A 1º característica é dar uma informação errada. Aqui o uso do espelho é importante para o paciente montar novo registro postural. RENATA SORAYA Segundo essa corrente... As mensagens nociceptivas e o stress vão levar a um aumento de tônus que pode atuar sobre os estáticos produzindo retrações e até deformações. Os dinâmicos poderão estar flácidos com o tônus baixo, podendo haver desse modo desequilíbrios entre os dois. SOLUÇÃO??? RENATA SORAYA QUADRO DE FISIOPATOLOGIA E TRATAMENTO DINÂMICO - TÔNUS DIMINUIDO - exercícios isotônicos, concêntrico ou isométrico cada vez mais concêntrico ESTÁTICO - TÔNUS AUMENTADO - exercícios isotônico excêntrico ou isométrico cada vez mais excêntrico RENATA SORAYA RPG Criado por Philippe Souchard, baseado no método da globalidade, criado por Mezièrés. Acrescentou: um músculo solicitado em excesso sempre tende a encurtar-se; Músculo rígido é músculo Fraco => Expiração Trabalhar em decoaptação articular, graças à ação manual do terapeuta, e de corrigir, em distorção e ao mesmo tempo, macro deformações e micro lesões. Leis das Cadeias Musculares 1ª Lei: toda tentativa de correção local irá gerar uma compensação distância; 2ª Lei: toda tentativa de tensionamento de uma cadeia muscular resulta em uma tendência de rotação interna dos membros; 3ª Lei: toda tentativa de tensionamento de uma cadeia muscular leva a tendência de um bloqueio respiratório em apnéia inspiratória. CADEIAS MUSCULARES O alongamento só pode ser feito, portanto, impedindo-se toda e qualquer compensação; As Formas: estritamente pessoais Patrimônio genético, atividades profissionais e esportivas, traumas físicos ou psíquicos PRINCÍPIOS E CUIDADOS Para ser eficaz, um alongamento deve ser mantido o maior tempo possível (bom senso); As contrações fortes contra-resistência, apresentam riscos. Por isso, em RPG essas contrações são de fraca intensidade, de maneira a ativar o OTG e os fusos neuromusculares em cadeia. Apresentação das cadeias do RPG Cadeia respiratória Peitoral menor: ombro protraído Escalenos: anterior, médio e posterior – anteriorização e/ou rotação da cabeça Intercostais externos: eleva as costelas Intercostais internos: controvérsia Diafragma: porção esternal (aumenta cifose), costal (eleva últimas costelas) e lombar (acentua lordose lombar). Todas as posturas alongam a cadeia respiratória, mas pode-se optar. Todas as disfunções de postura envolvem essa cadeia O Diafragma No plano sagital une o eixo anterior ao posterior, do esterno até lombares. Ação muito particular, vinculada aos movimentos respiratórios. Separa as cavidades abdominal e torácica. Cúpula composta por duas porções: Central (tendínea) e periférica (feixes musculares) que se inserem no contorno inferior do tórax Intimamente Ligado às fascias Corpos lombares Ligamento arqueado medial (sobre o corpo do psoas) Ligamento arqueado lateral (sobre o corpo do quadrado lombar) Ligamentos intercostais Arcos costais Esterno Conexões O diafragma emite conexões fasciais e ligamentares com o pericárdio, unindo este ao esterno e coluna vertebral Inclusive unindo-se à aponeurose vertebral, que divide o pescoço em uma região anterior, visceral, e posterior, muscular. Com ligamentos também entre essa região as vísceras. Notar a impossibilidade de dualizar o tecido visceral. Bienfait defende uma continuidade aponeurótica da base do crânio ao membro inferior, com conseqüências circulatórias e biomecânicas Ações Ao contraírem-se aumentam seu diâmetro, tracionando a coluna cervical via aponeurose pré-vertebral, isso limita a descida do centro frênico (Cadeia cervico-torácica abdômino pélvica) Expandem-se os diâmetros Disfunções Básicas de cadeia Posterior ou anterior A Coluna vertebral é o ponto de identificação Na fisioterapia analítica Clássica se dizia que uma hipercifose dorsal estava ligada a uma fraqueza dos músculos espinhais Mas será essa uma verdade para a fisioterapia Postural? Como provar essa tese? A hipercifose é mantida pela retração da cadeia anterior Comportamento Setorizado dos Músculos espinhais (Cadeia Posterior) Lordosantes na cervical e Lombar e Retificadores da Curva torácica Cadeia Posterior - Coluna vertebral – Transverso-espinhais: rotadores, multífidos – Semi-espinhal do tórax, pescoço e cabeça – Esplênio da cabeça e do pescoço – Iliocostal: lombar, torácico e cervical – Longo do tórax, do pescoço e da cabeça – Espinhal do tórax e do pescoço Alterações posturais: Hiper lordose lombar ou Cervical, retificação torácica, extensão e/ou rotação da cabeça. Se assimetrias: Escoliose, inclinação lateral do tronco, pescoço e cabeça CADEIA POSTERIOR SUPERFICIAL E PROFUNDA Combinando as partes da cadeia posterior no plano Sagital A Retroversão da Pelve, causada pela descida da Tuberosidade Isquiática pode causar tanto uma retificação da curva cifótica, como um aumento da lordose cervical Cadeia Posterior - Músculos dos MMII - Coxa – Semi tendinoso: retroversãopélvica, diminuição lordose – Semi membranoso: retroversão pélvica, diminui lordose e faz varo de joelho – Bíceps: retroversão pélvica e valgo de joelho – Grande glúteo: rotação lateral do quadril e retroversão pélvica Anteversão => tuberosidade isquiática Mudanças no comprimento-tensão ISQT Inibição (oblíquos, glúteos e diafragma) Demanda excêntrica nos ISQT para manter o posicionamento neutro da pelve Carga excêntrica crônica (sensação de que se está sempre encurtado). Indivíduos com pelve antevertida reclamem de ter “encurtamento posterior da coxa”, mas eles estão “travados em alongamento”. Alongados além da conta, portanto inibidos. Cadeia Posterior - Perna – Gastrocnêmio: dorso-flexão, semiflexão joelhos, ângulo TT fechado – Sóleo: hiperextensão dos joelhos, flexão-plantar, ângulo TT aberto – Poplíteo: flexão do joelho com rotação medial Cadeia posterior Músculos da planta do pé: – Abdutor do hálux: pé varo – Adutor do hálux: hálux valgo – Flexor curto dos dedos: limita extensão interfalangeana – Flexor curto hálux: flexão falange proximal – Flexor longo dedos: flexão da falanges distais – Flexor longo hálux : hálux em martelo Cadeia anterior Ante Versão Pélvica Que Músculo poderia? Cadeia Mestra Anterior -Escalenos; -Intercostais; -Psoas; -Adutores -Anteriores da Perna; -Tendão Superior do Diafragma; -Músc. da Cadeia Inspiratória. Cadeia antero-interna do quadril Iliopsoas, Pectíneo, Grácil, Adutor magno, Adutor curto, Adutor longo Alterações posturais: Hiperlordose, adução e/ou rotação medial e flexão de quadril, anteversão da pelve, joelhos valgos. CADEIA ANTERIOR DO BRAÇO Trapézio fibras superiores: eleva ombro(s) (com tendência à báscula lateral ou neutro) Deltóide porção média: abduz ombro, aumenta risco de síndrome do impacto Coracobraquial: adução com flexão de ombro Bíceps braquial; Braquiorradial; Braquial: flexão de cotovelo Pronador redondo: flexão do cotovelo e pronação Flexores do punho e dedos: flexão do punho e dedos CADEIA ANTERO-INTERNA DO OMBRO Peitoral maior: rotação medial do úmero Coracobraquial: adução e flexão Subescapular: rotação medial do úmero Resumindo... As retrações Posteriores Retroversão pélvica Rotação externa da Coxa Geno Varo Calcâneo varo Pé Cavo As Retrações Anteriores Anteversão Pélvica Rotação Interna da Coxa Geno Valgo Calcâneo Valgo Pé pronado CADEIAS SECUNDÁRIAS A cadeia inspiratória, a cadeia superior do ombro, a cadeia anterior do braço, a cadeia ântero-interna do ombro, a cadeia ântero-interna do quadril e a cadeia lateral do quadril. São cadeias secundárias, e trabalhadas junto com as cadeias mestras principais em função de postura escolhida. As posturas OBRIGADA!!!!
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