Buscar

trabalho jana

Prévia do material em texto

[Digite aqui]	[Digite aqui]	7
UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO
FACULDADE DE EDUCAÇÃO - FAED
ORIGEM DA ESCRITA E SUA EVOLUÇÃO
Disciplina : Fundamentos Metodológicos da Alfabetização
Professora: Silvia Scartazzini
Acadêmica: Janaína Corrêa
Passo Fundo, março de 2017.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO..................................................................................1
ORIGEM DA ESCRITA E SUA EVOLUÇÃO.............................................2
PRIMEIROS SÍMBOLOS......................................................................3
IMAGENS ..........................................................................................4
SINÁPSE DE GILGAMESH....................................................................5
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...........................................................6
Origem da escrita e sua evolução
As primeiras tentativas de se criar sistemas de escrita aconteceram por volta de 4000 a.C.. Os sistemas mais rudimentares apareceram muito antes que os primeiros alfabetos – dois milênios mais tarde – ganhassem forma. De fato, não podemos atribuir o surgimento da escrita a uma única sociedade. Em épocas bastante próximas, civilizações americanas, os egípcios, chineses e mesopotâmicos começaram a desenvolver seus sistemas de representação gráfica.
Em um primeiro momento, as primeiras inscrições eram feitas por meio de desenhos que visavam reproduzir de forma simplificada os conceitos ou coisas a serem representadas. Esse tipo de escrita é usualmente conhecido como escrita pictórica ou hieroglífica. O mais antigo registro escrito que se tem notícia foi encontrado na cidade de Uruk, atual região sul do Iraque. Com o passar do tempo, os sistemas de escrita foram ganhando maior complexidade quando os símbolos passaram a representar sons.
Usualmente, a ampliação do uso de sinais fonéticos foi criada a partir do momento em que se notava a semelhança dos sons empregados para coisas distintas. Na medida em que surgia a necessidade de criar símbolos distintivos para termos semelhantes, a escrita silábica começou a ser vista como uma maneira eficiente de definir a simbologia empregada nas palavras. Paralelamente, a necessidade de simplificação dos signos escritos foi tornando o sistema mais compacto e funcional.
Foi nesse momento que os primeiros alfabetos apareceram na Antiguidade. Diferentes civilizações começaram a trabalhar com sistemas mais simplificados e, ao mesmo tempo, capazes de identificar distintos conceitos, seres e objetos. Na civilização fenícia o desenvolvimento da escrita e do alfabeto teve grande avanço graças à demanda dos comerciantes fenícios. Foi nesse contexto que um alfabeto com apenas vinte e dois caracteres foi popularizado por aquela civilização oriental.
Depois disso, as civilizações greco-romanas deram outra importante contribuição para a formação dos alfabetos contemporâneos. Foi entre os povos gregos que se introduziu o uso de vogais. Séculos mais tarde, os romanos – sendo fortemente influenciados pelos etruscos – deram formas claras ao sistema alfabético utilizado por diversas nações do mundo ocidental contemporâneo. Graças à formação de um vasto império e do contato com os bárbaros, as línguas latinas predominam em diferentes culturas do mundo atual.
Primeiros Símbolos
Os primeiros símbolos surgiram na região da baixa Mesopotâmia e consistiam em ideogramas e pictogramas que eram desenhos representativos de objetos.
Esse sistema facilitava o entendimento nos mais diversos idiomas. Assim, estava sanada a possibilidade de registrar, armazenar dados e representar a história.
Com o passar do tempo, porém, os símbolos ficaram numerosos e representá-los era complexo. Era preciso a criação de um modelo que comportasse a formação de palavras.
Em princípio, o modelo desenvolvido pelos semitas com base na escrita egípcia - hieróglifos - foi utilizado durante 3 mil anos.
Era um alfabeto silábico considerado prático, elaborado com base na escrita cuneiforme com formas gráficas e desenhos.
Alfabeto Fenício
Como maneira de facilitar os trâmites da atividade comercial, os fenícios passaram a utilizar a escrita.
As anotações fonéticas foram desenvolvidas pelos fenícios a partir da escrita semita e passam a ser alfabética em meados do século XV a.C., sendo difundidas pelo mundo antigo.
O alfabeto fenício arcaico originou todos os alfabetos atuais. O sistema é composto por 22 signos que permitem a elaboração da representação fonética de qualquer palavra.
Origem do Alfabeto
Alfabeto Fenício
Diferente do conjunto de representações do povo semita, o alfabeto fenício continha símbolos específicos.
As letras vão da direta para a esquerda. Esse alfabeto foi adotado pelos vizinhos, chegando aos cananeus e hebreus.
Como os fenícios eram mercadores e precisavam anotar suas transações, conseguiram levar seu método de representação fonética para o Oriente Médio e a Ásia Menor, além dos árabes, etruscos e gregos, chegando à Península Ibérica.
Alfabeto Grego
Foi esse o alfabeto adotado pelos gregos por volta do século VIII a.C. Os gregos acrescentaram ao sistema mais sons vocálicos e o alfabeto passou a ter 24 letras, entre vogais e consoantes.
Com base neste sistema, um tanto mais refinado, originam-se outros alfabetos, como o etrusco e o gótico, na Idade Média; o grego clássico e o latino, que foi adotado pelos romanos.
Em consequência da expansão do Império Romano, o alfabeto latino foi largamente difundido.
Foram os gregos os primeiros europeus a aprender escrever com um alfabeto e seu sistema foi fundamental para o mundo moderno.
A palavra alfabeto, aliás, é de origem grega e representa a primeira letra (Alfa) e a segunda (Beta). Com a adoção de um sistema de notação silábica, os gregos influenciaram em todo o alfabeto moderno.
As primeiras tentativas de representação gráfica da pronúncia das palavras ocorreu por volta de 1500 a.C., mas os símbolos não permitam o registro preciso dos sons.
Assim, por volta do século 9 a.C., os gregos passaram a usar o alfabeto fenício que, mesmo representando os sons, não continham vogais.
Como maneira de adaptação às suas necessidades, os gregos modificaram o que lhes parecia estranho, acresceram vogais e introduziram variantes adequadas à língua que empregavam.
No início, a escrita grega acompanhava a fenícia, da direita para a esquerda. A direção foi alterada gradativamente até a adoção do sistema atual, da esquerda para a direita, padrão seguido hoje no mundo.
As letras gregas também foram adotadas na anotação de números. No sistema grego, cada letra tem um valor numérico. Hoje, o sistema é aplicado na linguagem científica e matemática.
O alfabeto grego ainda é um sistema de escrita aplicado na Grécia e nas comunidades gregas pelo mundo
Alfabeto Latino ou Romano
O latim é uma língua que pertence à família indo-europeia, assim como o grego, o sânscrito, o escandinavo antigo e o russo.
O alfabeto latino ou romano surgiu em meados do século 7 a.C. como adaptação ao etrusco. Os etruscos usavam o alfabeto grego, de onde derivam os caracteres representativos da língua latina, e o repassaram aos romanos.
Sob a influência do Império Romano, muitas nações passaram a usar o latim para escrever sua própria língua.
Em consequência, todas as nações da Europa Ocidental passaram a usar o alfabeto latim que ainda hoje é o mais utilizado no mundo.
A mais antiga inscrição de caracteres latinos data, justamente do século 7 a.C. e está presente em um broche dourado guardado no Museu Etnográfico Luigi Pigorini, em Roma.
Seguindo a orientação da origem grega, as anotações latinas são lidas da esquerda para a direita. Originalmente, o alfabeto latino é constituído por 26 letras (A,B,C,D, E, F, G, H, I, J, K, L, M, N, O, P, Q, R, S, T, U, V, X, Y, W, Z).
A letra Z chegou ser descartada no século 250 a.C. porque o latim, neste período, não continha nenhum som específico para este sinal gráfico.
Outras letras, contudo, foram introduzidas, seno a Le C. Depois do século 1 a.C., em decorrência da influência romana, os símbolos Y e Z foram introduzidos ao alfabeto latino.
Na Idade Média, quando a Igreja Católica exercia poderes políticos sobre a Europa Norte e Central, o alfabeto latino foi aprovado com algumas modificações para germânicos e eslavos.
As chamadas línguas românicas tardias passaram a usar sinais diacríticos para a expressão de seus sons específicos. São o trema no alemão (ü), o cedilha no português e francês (ç) e o til em português e espanhol (~).
Alfabeto Português
O alfabeto de representação gráfica da língua portuguesa é o latino. Os países de língua portuguesa, que incluem o Brasil, aboliram as variações após a assinatura do Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa e acrescentaram as letras que notam os sons de K, Y e W.
Assim, esse alfabeto é grafado pelas letras, A, B, C, D, E, F, G, H, I, J, K, L, M, N, O, P, Q, R, S, T, U, V, X, Y, W, Z.
http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/historiageral/origem-escrita.htm

Continue navegando