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Aula 01 - Fisiologia Sistema Digestório

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07/10/2019
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Fisiologia Sistema 
Digestório
Parte I
à Secreção
à Mo)lidade
à Digestão
à Absorção
à Armazenamento
Captação
1- Cavidade oral / Dentes / Língua 
2- Faringe 
3- Esôfago 
4- Estômago 
5- Intestino Delgado 
6- Intestino Grosso FÍGADO
PÂNCREAS
GLÂND.
SALIVARES
Classificação
CARNÍVOROS
• matéria animal
HERBÍVOROS
• matéria vegetal
ONÍVOROS
• matéria animal e vegetal 
MONOGÁSTRICOS
• caninos, felinos, suínos
POLIGÁSTRICOS
• Bovinos, caprinos, 
FERMENTADORES POS 
GASTRICOS
• equinos
Monogástricos - Carnívoros
- 6 incisivos
- 2 caninos
- 8 pré-molares 
- 4 molares em cima e 6 em baixo
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Poligástricos - Herbívoros Poligástricos - Herbívoros
Papilas ruminais Papilas reticulares
Abomaso
Omaso
Variações anatômicas x Funções Variações anatômicas x Funções
Variações anatômicas x Funções Variações anatômicas x Funções
Cavidade 
Oral Esôfago Estômago
Intes<no 
Delgado
Intes<no 
Grosso
Captação / Secreção / 
Condução
Secreção / Digestão
Digestão / Secreção / Absorção
Condução
Excreção
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Regulação
• Es#mulos
• Cerebrais (controle de fase cefálica) - odor, lembrança, horário, hábitos,
paladar.
• Controle de fase gástrica - es=mulos vias reflexas longas e curtas e
hormonal
• Controle de fase intesAnal - es=mulos vias reflexas longas e curtas e
hormonal
“Não apenas a direção da condução do alimento é 
importante (oral-anal) para uma adequada digestão 
e absorção mas também o tempo durante o qual o 
alimento permanece em cada segmento do TGI.” 
Apreensão e 
Mo+lidade
Cavidade oral
• Local onde é recebido alimento à início do processo de digestão química e 6sica .
• Redução do tamanho das par7culas de alimento. 
• Par7culas são misturadas à saliva (Insalivação) com formação do “bolo alimentar” .
Pálato Dentes Língua Glândulas Salivares
Cavidade oral
APREENSÃO: 
• Equinos
- lábio superior altamente móvel 
- dentes incisivos para cortar as gramíneas. 
• Bovinos: 
- língua (órgão preensor). 
• Aves: 
- preenche o bico com água e ergue a cabeça.
Cavidade oral
MASTIGAÇÃO: 
1. LUBRIFICAR o alimento, através do muco salivar.
2. MISTURAR o alimento à saliva.
3. TRITURAR mecanicamente o alimento para que possa ser deglu8do e mais rapidamente 
misturado ás secreções diges8vas. 
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àÓrgão Muscular 
• Movimenta alimento dentro da cavidade e desloca o mesmo para o esôfago. 
• Super7cie da língua: mais grossa, composta por papilas. 
• Auxilia na trituração e deglu?ção de alimentos.
Língua
FUNÇÃO:
• Mas$gação
• Fala
• Defesa
• Deglu$ção
àMM extrínsecos (eleva, abaixa, recolhe e protrai)
àMM intrínsecos (alongam/encurtam; enrolam/desenrolam o seu 
ápice e margens; achatam e arredondam a sua superCcie.)
Língua Língua
Inervação motora 
• hipoglosso 
Inervação sensorial: 
• trigêmeo
Orofarínge
à Via comum para alimentos e passagem do ar.
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Deglu&ção
FASE ORAL
• Voluntária 
FASE FARÍNGEA
• Involuntária (faringe àesôfago ) 
FASE ESOFÁGICA
• Involuntária (esôfago àestômago) 
Fase oral
• Voluntária.
• Prepara o alimento para que ele seja deglu5do de forma segura:
mas5gação.
• Sincronismo de estruturas : mm. da mas5gação, lábios e língua,
• Dentes: anteriores (incisivos) cortam; posteriores (molares) trituram.
NÚCLEO MOTOR TRIGÊMEO
MM. ABAIXADORES DA MANDÍBULA
ABERTURA DE BOCA/ENTRADA DO ALIMENTO
MM. ELEVADORES DA MANDÍBULA
SEQUÊNCIA RITMICA
(ABAIXAMENTO, ELEVAÇÃO E LATERALIZAÇÃO)
TRONCO 
ENCEFÁLICO
CÓRTEX
CEREBRAL
Áreas sensoriais 
do paladar e 
olfato
Fase faríngea
1. Palato mole é empurrado para cima fechando a parte
nasal da faringe e impedindo o refluxo do alimento.
2. Arcos palatofaríngeos se aproximam para impedir a
passagem de alimentos grandes.
Fase faríngea
N. TRIGÊMEO
N. GLOSSOFARÍNGEO
CENTRO DA 
DEGLUTIÇÃO
(FORMAÇÃO 
RETICULAR 
BULBAR E 
PONTINA)
CENTRO RESPIRATÓRIO
(FORMAÇÃO RETICULAR 
PONTINA)
ESTÍMULO 
TÁTIL
CONTROLE 
MOTOR
N. TRIGÊMEO
N. GLOSSOFARÍNGEO
N. VAGO
N. HIPOGLOSSO
IN
IBIÇÃ
O
Fase esofágica
•Refluxo ocasional em pequenas quan0dades é
considerado normal em crianças.
•O processo de peristal0smo movimenta o bolo
através do esôfago e termina quando a comida
passa pela junção gastroesofágica.
•O es@ncter é fechado tonicamente no repouso e
aberto durante a deglu0ção, vômito ou eructação.
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•Controle neural do vago e glossofaríngeo no 1/3 superior (m.E.E.) E autonômico
(m. Liso) nos 2/3 inferiores.
•Quando a onda peristá@ca chega ao estomago uma onda de relaxamento
promovida pelo SN. Autônomo relaxa o esFncter esofágico inferior
(gastroesofágico).
Fase esofágica
• Onda peristáltica automática que leva o bolo para o estômago.
àRedução do risco de refluxo gastroesofágico.
àImpedimento da reentrada de material alimentar para faringe.
* Também pela contração tônica do músculo cricofaríngeo.
Fase esofágica
•Peristalse primária:
àonda de contração iniciada na faringe que se propaga para
o esôfago.
àDura cerca de 10s.
•Peristalse secundária:
àdistensão do esôfago que ocorre quando nem todo
alimento do esôfago foi removido na peristalse primária.
àOcorre até que todo o esôfago seja esvaziado.
Fase esofágica FASE ESOFÁGICA
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Funções Motoras:
I- armazenar grandes quan/dades de alimento até que ele possa ser 
processado.
II – misturar o alimento com as secreções gástricas formando uma mistura 
semi-líquida chamada quimo.
III- controlar o fluxo do quimo para o intes/no delgado a uma vazão 
compaCvel com a absorção e digestão pelo intes/no delgado. 
ESTÔMAGO
• Cães, gatos, suínos e equinos-estômago
• Equino- esôfago- inserção oblíqua no estômago, es8ncter tenso
à Raro refluxo
à Ruptura estomacal antes do vômito
• Nas aves- proventrículo
- Moela ou ventrículo ou estômago mecânico
• Ruminantes – pré estomagos + abomaso
ESTÔMAGO
• simpá&co deprime e parassimpá&co es&mula
• esvaziamento gástrico depende: 
• natureza do alimento
• volume total
• osmolaridade
• pH
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Mo#lidade gástrica
O ESTÔMAGO COMO RESERVATÓRIO
Fibra vagal 
inibitória
Relaxamento do 
reservatório
gástrico
(tronco) 
Centro 
vagal
NO + VIP (SNE)
1. 
Relaxamento 
receptivoEstímulo 
mecânico na 
faringe
2. Relax amento 
adaptat ivo
Receptores 
de tensão
Nutrientes
CCK
3. Relaxamento 
por feedback
Nutrientes
Distensão
Três tipos de relaxamento podem ser observados:
receptivo, adaptivo e relaxamento por feedback
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http://www.wzw.tum.de/humanbiology/data/motility/35/?alt=english
Movimentos gástricos de mistura
O deslocamento do alimento do reservatório para 
o antro propicia a mistura e simultaneamente, o 
esvaziamento gástrico.
B
Fundus
Corpus
Antrum
Pylorus
A
Bomba gástrica
contrações fásicas
Reservatório 
gástrico 
contrações
tônicas
Graças às contrações tônicas e ondas peristálticas na região do 
corpo gástrico, parte do conteúdo gástrico é deslocado para o antro
Contração 
tonica
Ondas peristálticas 
(bomba pilórica)Antro proximal 
Fluxo retrógrado do antro e fluxo para o reservatório
Piloro
Acúmulo do 
quimo
website original: http://www.wzw.tum.de/humanbiology/data/motility/34/?alt=english
Movimentos gástricos de mistura
Líquidos e pequenas partículas saem do estômago
mais rapidamente do que partículas grandes.
Essa discriminação é chamada de função de peneira
Fase de propulsão
Fluxo rápido de 
líquidos e de pequenas 
partículas em 
suspensão e fluxo mais 
lento para grandes 
partículas no antro
Antrum
Fase de esvaziamentoEsvaziamento de 
líquidos e pequenas 
partículas enquanto 
grandes partículas são 
retidas no antro 
terminal
Retropulsão de grandes 
partículas (moagem) e 
esvaziamento do antro 
terminal
Fase de retropulsão
website original: http://www.wzw.tum.de/humanbiology/data/motility/34/?alt=english
ESTIMULAM INIBEM
Volume Gástrico
Reflexos nervosos enterogástricos
duodenais
Hormônio Gastrina Gordura e CCK (Colecistoquinina)
Motilina Secretina e peptídeo inibidor gástrico 
(GIP)
Regulação da motilidade gástrica EXEMPLO DE ESTIMULAÇÃO (MECÂNICA E/OU QUÍMICA) DO SISTEMA NERVOSO ENTÉRICO:A presença de alimento (“bolus”) na luz intestinal, estimula a secreção, pelas células 
enterocromafins, de serotonina (5-HT) que estimula as terminações sensoriais dos 
quimioreceptores do SNE que por sua vez, estimulam interneurônios que determinam os 
reflexos curtos ou longos, motores, secretores e/ou absortivos.
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• Estômago • Intes,no
SILVERTHORN, Dee Unglaub. Fisiologia Humana, 5ª edição. ArtMed, 01/2010. [Minha Biblioteca].
Mucosas gástricas e intes/nais O tubo digestório e suas principais estruturas
Extra íd o d e : V an d er, Sh erm an & Lu cian o , 2 0 0 2 , en q u an to d isp on íve l em : h ttp ://w w w .b iocou rse .com
• Peristalse, segmentação e complexos migratórios periódicos
• Jejum
• peristalse e segmentação - cessam
• Complexos migratórios periódicos- propulsionam bolo
• SNC e entérico
• Fase gástrica (gastrina esAmula abertura esBncter íleo cecal e moAlidade ID)
• Fase intesAnal (dor, extrema distensão diminuem moAlidade)
Mo#lidade intes#nal
• MOVIMENTOS SEGMENTARES: repe$$vo
• fragmentação do quimo
• mistura com as secreções diges$vas
• aumenta o contato com a super7cie de absorção
• PERISTALTISMO: (unidirecional)
• es$mulação mecânica da musculatura intes$nal pela distensão
• complexo motor migratório:
• período interdiges$vo migratório
Mo1lidade intes1nal
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extraído, enquanto disponível, de: http://medweb.bham.ac.uk/research/toescu/Teaching/OverviewGITY2.html
Movimentos Intestinal
peristálticos (ou propulsivos) e de mistura (segmentares)

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