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Faculdade Estácio de São Luís Enfermagem Kamilla Dias Lindoso Karine Nancy Sousa Holanda Kaely Cristine Viegas Aires Juliana Viegas Pinheiro Jeciane Bruna Santos Lopes Hidrocefalia: Estudo de caso São Luís – MA 2019 Relato de Caso INTRODUÇÃO A hidrocefalia é caracterizada como aumento da quantidade de líquido cefalorraquidiano (LCR) dentro da caixa craniana, levando a dilatação, mormente nas cavidades ventriculares, mas podendo ocorrer também no espaço subdural. Sua principal consequência clínica imediata é a hipertensão intracraniana, a qual muitas vezes exige pronto tratamento cirúrgico. Ela apresenta-se, fundamentalmente, como manifestação de algum estado mórbido subjacente, como tumores, infecções ou hemorragias intracranianas, por exemplo. Grande parte dessas doenças acomete tipicamente a faixa etária infantil. Hidrocefalia Fetal ou Congênita: ocorre no feto, devido a fatores genéticos que levam à má-formação do sistema nervoso central, por conta de ingestão de drogas pela gestante durante a gravidez ou a infecções na gravidez, como toxoplasmose, sífilis, rubéola ou citomegalovírus; Hidrocefalia Infantil: é adquirida na infância e podem ser causadas por malformações cerebrais, tumores ou cistos que provocam obstrução, sendo chamada de hidrocefalia obstrutiva ou não comunicante, por hemorragias, sangramentos, traumatismos ou infecções do sistema nervoso central, como meningite que causam um desequilíbrio entre a produção do LCR e a sua absorção, sendo chamada de hidrocefalia comunicante. A hidrocefalia do caso estudado foi adquirida após uma infecção por meningite, que pode ser causada por bactérias, fungos e vírus. OBJETIVO Aplicar a sistematização de assistência de enfermagem e descrever o quadro clinico de um paciente portador de hidrocefalia, aprimorar os conhecimentos gerais sobre o assunto e atuar de forma funcional para um bom desenvolvimento no caso estudado. METODOLOGIA Este Estudo de Caso foi realizado durante as atividades prático-assistenciais desenvolvidas em um hospital de referência pediátrica localizado em são luís/MA, onde foi possível a oportunidade de assistir e cuidar de uma criança com 11 meses de idade, internado devido à crise convulsiva, com diagnostico prévio de hidrocefalia. Para a coleta de dados foi utilizado as seguintes ferramentas: visita de enfermagem, inspeção, exame físico, consulta ao prontuário e entrevista com a mãe do paciente. DISCUSSÃO JLSM, masculino, 13 meses de idade, natural de Pastos Bons/Ma, paciente portador de hidrocefalia, proveniente de casa e admitido em um hospital pediátrico em São Luís/MA na data 04/08/2019, acompanhado da mãe. No momento da admissão o paciente encontrava-se acordado, orientado, com tosse intensa, congestão nasal e febre. Mãe relata que a causa da internação foi devido à crise convulsiva durante febre e outra crise convulsiva sem febre. O paciente encontra-se normocorado, normocardico, normotenso e eupneico, com AVP em MID, dieta por SNE, extremidades com boa perfusão periférica. Ao exame físico, crânio apresenta-se aumentado, couro cabeludo sem alterações, olhos e ouvidos sem alterações com acuidade visual e auditiva normais, tórax simétrico, abdômen globoso, flácido e indolor a palpação, evacuação ausente há dois dias e diurese preservada. DIAGNOSTICOS Padrão ineficaz de alimentação do lactente relacionado a prejuízo neurológico, Caracterizado por incapacidade de manter uma sucção eficaz INTEVENÇÃO Colocado SNE para a manutenção da alimentação adequada e absorção de nutrientes DIAGNOSTICOS Risco de síndrome de estresse por mudança, associada a mudança de um ambiente para outro INTERVENÇÃO Uso diário da brinquedoteca para alivio do estresse e entretenimento DIAGNOSTICO Risco de aspiração associada a alimentação enteral INTERVENÇÃO Atentar se para o posicionamento da criança no ato da alimentação Repouso após a alimentação DIAGNOSTICO Risco de integridade da pele prejudicada associada à fator mecânico INTERVENÇÃO Observar a pele do paciente e realizar a troca dos acessos no devido tempo DIAGNOSTICO Risco de desenvolvimento atrasado associado a hidrocefalia INTERVENÇÃO Acompanhar o gráfico de desenvolvimento e crescimento do paciente e aferir o perímetro cefálico, acompanhar e notificar as alterações que forem identificadas ANEXOS Foto 01: colocar autor e ano Foto 02: colocar autor e ano Foto 03: colocar autor e ano
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