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Deontologia e Legislação Farmacêutica - Resumo das aulas – Breve Histórico da Profissão 1839: fundação da primeira escola de farmácia em Ouro Preto; 1916: criação da Associação Brasileira de Farmacêuticos (ABF); 1931: criação do Decreto 20377, o primeiro que regulamenta o exercício da profissão; 1981: criação do Decreto 85878, que estabelece normas para a execução da lei 3820/60 e redefine e amplia as áreas de atuação do farmacêutico, definindo quais são ou não privativas; Lei 3820/60: cria os Conselhos Regionais e Federal de Farmácia, determinando, entre outros, suas respectivas atuações o mandato da diretoria dura 2 anos; o mandato dos membros duram 4 anos; Instituições Profissionais Conselho Federal de Farmácia: autarquia pública federal com autonomia administrativa financeira que regulamenta a profissão farmacêutica Conselho Regional de Farmácia: ficam responsáveis pelo registro dos profissionais e fiscalização Sindicatos Profissionais: associação para fins de estudo, defesa e coordenação dos interesses econômicos ou profissionais (salário, jornada de trabalho, auxílios) Associações profissionais: reunião de profissionais, geralmente da mesma área de atuação (ex: farmacêuticos hospitalares) A Profissão Farmacêutica Resolução 366/2001: dispões sobre as especialidades reconhecidas pelo CFF Resolução 572/2013: estabelece as linhas de atuação agrupadas por especialidade Ética Profissional Resolução 596/2014: dispões sobre o código de ética farmacêutico e suas infrações e punições; Vigilância Sanitária De acordo com a lei 8.080, é o “conjunto de ações capazes de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitárias decorrentes do meio ambiente, bens e serviços”. Possui funções fiscalizadora, normativa e educativa. Quem faz a fiscalização regional é a VISA. Lei 6360/76: “lei da Anvisa”. Trata principalmente do registro de medicamentos, insumos farmacêuticos. Vigilância Sanitária de Medicamentos l Lei 5991/73: dispões sobre o controle sanitário do comércio de drogas e medicamentos Uma receita só será aviada se estiver escrita à tinta e com letra legível; conter o nome e endereço do paciente e o modo de uso; conter a assinatura do responsável, bem como data, número de registro e endereço profissional. Lei 13021/14: dispõe sobre o exercício e fiscalização das atividades farmacêuticas Lei 6437/77: configura infrações à legislação sanitária federal, bem como as respectivas sanções Vigilância Sanitária de Medicamentos ll: Portaria 344/98: regulamento técnico de substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial Notificação de receita: Entorpecentes: amarela Psicotrópicos: azul Retinoides de uso sistêmico e imunossupressores: branco Lista de substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial: A1 – entorpecentes A2 – entorpecentes em concentrações especiais A3 – psicotrópicos B1 – psicotrópicos B2 – psicotrópicos anorexígenos C1 – outras substâncias C2 – retinoides C3 – imunossupressores C5 – anabolizantes D1 e D2 – substâncias percussoras de psicotrópicos e entorpecentes E – plantas proscritas F – proscritos Vigilância Sanitária de Medicamentos lll Portaria 6/99: aperfeiçoamento do controle e fiscalização das substâncias e medicamentos sob controle especial Resolução 11/2011: controle da substância talidomida RDC 58/2007: aperfeiçoamento do controle e fiscalização de substâncias psicotrópicas anorexígenas RDC 20/2011: controle de antimicrobianos RDC 27/2007: institui o SNGPC (Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados) Lei 9787/99: lei dos medicamentos genéricos Legislação de Bulas e Rótulos RDC 71/2009: trata da legislação de rótulos Informações na embalagem primária: nome, denominação genérica, concentração do princípio ativo, via de administração... “VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA” em faixa vermelha quando for o caso Faixa vermelha ou preta para substâncias controladas Faixa amarela para genéricos RDC 47/2009: trata da legislação de bulas Bula padrão: objetivo de harmonizar a dispensação das informações nas bulas Na bula para pacientes, os tópicos devem ser em formato de pergunta Bulas em formato especial (Braille, arquivo de áudio) devem ser gratuitas Legislação de Publicidade de Medicamentos RDC 96/2008: Proibido propaganda em novelas, peças de teatro, etc Proibido sugerir diagnóstico, incluir imagens de pessoas utilizando medicamento, sugerir características agradáveis, usar imperativos, usar de voz ou imagem de pessoas públicas É permitido informar sabor e usa expressões como “seguro, eficaz, ótimo, perfeito” quando houver justificativa da veracidade MIPs (Medicamentos Isentos de Prescrição) devem apresentar, em comerciais, “É UM MEDICAMENTO. SEU USO PODE TRAZER RISCOS. PROCURE O MÉDICO E O FARMACÊUTICO. LEIA A BULA”, pausada e perfeitamente audível Boas Práticas Farmacêuticas RDC 44/2009: Na dispensação: - ênfase no cumprimento da posologia - influência de alimentos - interação com outros medicamentos - reconhecimento das reações adversas - condições de conservação - alerta da data de vencimento Na avaliação de receitas: - legibilidade e ausência de rasuras - identificação do usuário - identificação do medicamento - local, data, assinatura e registro do prescritor Avaliar o estado do medicamento, como prazo de validade e integridade da embalagem. Boas Práticas de Fracionamento RDC 80/2006: Medicamentos de controle especial não podem ser fracionados A embalagem em que será armazenada o medicamento fracionado deverá conter nome do medicamento, DCB ou DCI, concentração, posologia, via de administração, número do lote, data de fabricação, validade, advertências da embalagem original, nome da empresa e SAC É permitido o uso de lotes diferentes de um mesmo medicamento para completar as unidades prescritas