Buscar

ASB - MODULO 4

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 26 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 26 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 26 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

ESTUDE NA MELHOR! 
E s c o l a d e P r o f i s s õ e s 
 www.estudenamelhor.com 
 
A S B 
Auxiliares em Saúde Bucal 
 
 
Módulo 
IV 
 
 
 
 
Larissa Dias de Brito 
Técnica em Saúde Bucal 
 
 
 
 
 
 
 
ESTUDE NA MELHOR! 
E s c o l a d e P r o f i s s õ e s 
 www.estudenamelhor.com 
 
Capítulo I 
 
 
Noções de Endodontia, 
Ortodontia, Pediatria e 
Primeiros Socorros 
 
 
 
 
Larissa Dias de Brito 
Técnica em Saúde Bucal 
Auxiliares em Saúde Bucal 
A S B 
 
 
 
O que é Endodontia? 
Endodontia é a especialidade da odontologia responsável pelo estudo da polpa dentária, de todo o 
sistema de canais radiculares e dos tecidos periapicais, bem como das doenças que os afligem. Em 
casos de alterações por cárie, fraturas dentárias, trauma dentário, trauma ortodôntico, lesões endo-
periodontais, necessidades protéticas e outras patologias endodônticas, o tratamento endodôntico 
(ou o tratamento de canal) está indicado, visando a manutenção do dente na cavidade bucal, e a 
saúde dos tecidos periapicais. 
Existem três diferentes tratamentos mais utilizados na endodontia são eles: 
Tratamento expectante, Polpotomia e Pulpectomia. 
 
Tratamento expectante 
 
É a manobra mais conservadora do tratamento endodôntico, em que consiste sempre na remoção 
do tecido cariado, a proteção do complexo dentina-polpa, e o selamento provisório da cavidade. 
Vários são o materiais que podem ser utilizados pelo Cirurgião Dentista o mais indicado é o 
Hidróxido de Cálcio P.A, mas é de consenso geral que, o mais importante é preservar a estrutura 
biológica do estímulo que vem gerando a alteração pulpar. 
 
Pulpotomia 
 
A pulpotomia é a remoção da polpa presente na câmara pulpar. Neste caso preserva-se o tecido 
pulpar que está nos condutos radiculares (canais). Devido a isso, a pulpotomia está indicada 
somente em casos que a lesão inflamatória restringe-se a uma pequena porção da polpa coronária. 
Em crianças é onde se encontram os maiores índices de sucessos neste tratamento, devido ao fato 
do tecido pulpar não estar completamente amadurecido. Existe uma grande índice de insucessos na 
pulpotomia, tais como mortificação pulpar ou formação de cálculos pulpares, o que restringe a 
técnica mais a dentes jovens. A pulpotomia está indicada principalmente, na Odontopediatria. 
 
Pulpectomia 
 
É o tratamento de canal comumente conhecido. Consiste em despolpar totalmente o dente; 
higienizar as paredes internas e a luz dos canais; modelar e selar, de modo o mais selado possível, o 
sistema de canais radiculares com guttapercha (derivado de resina vegetal). A pulpectomia é 
considerada um procedimento complexo, onde tamanho do campo operatório, o comprimento do 
dente, a anatomia do sistema de canais radiculares e a fadiga dos instrumentos de corte 
contribuem para as dificuldades técnicas deste procedimento. 
Na imagem a seguir vemos um esboço simplificado de um tratamento endodontico: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Imagem ilustrativa e simplificada de um tratamento endodontico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Processo de Inflamação e Reparo de Lesão Apical após o 
 Necrose da polpa tratamento Endodontico 
 
O que é Ortodontia? 
 
A Ortodontia é a especialidade da Odontologia relacionada ao estudo, prevenção e tratamento dos 
problemas de crescimento, desenvolvimento e amadurecimento da face, dos arcos dentários e da 
oclusão, ou seja, disfunções dento-faciais. 
Dentro da ortodontia existe a especialidade da ortopedia. 
A Ortopedia Facial recorre, habitualmente, a aparelhos removíveis, já existem aparelhos 
ortopédicos fixos também, que têm por objetivo redirecionar o crescimento dos ossos da face e dos 
dentes, diminuindo a necessidade do uso e o tempo de tratamento com os aparelhos fixos. Deve ser 
utilizada por pacientes jovens, já que devem estar em períodos de crescimento ativo para que seja 
efetiva. 
Alguns casos recebem um tratamento combinado, utilizando-se aparelhos de ortopedia facial e de 
ortodontia. Faz parte de uma das especializações da odontologia de grande importância, requer 
grande estudo de conteúdos relacionados a oclusão e ao sistema estomatognatico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O que é Odontopediatria ? 
 
A odontopediatria é o ramo da odontologia que cuida da saúde bucal das crianças. Hoje sabemos 
que o grande medo que as pessoas têm de enfrentar a cadeira do dentista é devido às experiências 
negativas que tiveram quando crianças. Por esse motivo, o trabalho do odontopediatra é tão 
importante. 
O tratamento para crianças também requer cuidado especial. Os pequenos precisam de maior 
atenção e psicologia para que a visita ao dentista não vire uma tortura. O ambiente também deve 
ser atrativo, ajudando a criança a se sentir confiante e descontraída. 
O que diferencia um odontopediatra de um clínico geral, além do entendimento minucioso do 
desenvolvimento físico e psicológico da criança, é o conhecimento e a experiência de usar técnicas 
de controle do comportamento infantil nas situações mais diversas – e adversas! 
Algumas crianças – por razões variadas – não têm um comportamento cooperativo durante o 
tratamento. Seja por medo, rebeldia ou algum distúrbio comportamental, elas se recusam ao 
atendimento a todo custo. 
Em alguns casos, é preciso que o profissional lance mão de algumas técnicas para controlar essas 
crianças e garantir o atendimento. Para não me estender demais, hoje falarei apenas de uma delas: 
a contenção física. 
 
O que é a contenção física? 
 
É o que o próprio nome está dizendo: conter a criança com o objetivo de reduzir ou eliminar 
movimentos inesperados do paciente, protegendo-o de um imprevisto, além de facilitar o 
desenvolvimento de um trabalho de qualidade. 
Tem criança que se debate na cadeira, chuta, balança a cabeça no intuito de se esquivar do 
profissional, segura ou bate na mão do dentista. Tudo isso gera um risco enorme dela se ferir 
durante o atendimento. Um movimento abrupto e inesperado pode fazer com que a broca da alta 
rotação (motorzinho) faça uma perfuração indesejada, seja no dente ou na mucosa, ou que a agulha 
da anestesia machuque ou até mesmo quebre durante o procedimento. Por isso é muito 
importante – e necessário – imobilizar a criança para que o atendimento possa ser realizado de 
forma adequada. 
Muitos pais se assustam quando o dentista toma a decisão de conter a criança. Mas atenção: o 
dentista só pode usar de tais técnicas com aviso prévio e consentimento por escrito dos pais ou 
responsáveis. 
O que deve ficar bem claro é que o uso da técnica tem uma função lógica, e que não está sendo 
usada como punição ao comportamento da criança. 
 
E como segurar a criança durante o atendimento? 
 
Existem várias formas. Muitas vezes, os pais serão solicitados a ajudarem nesse processo. Seguindo 
as orientações do dentista, e com a ajuda da auxiliar, eles devem segurar a criança na cadeira de 
modo a impedirem movimentos bruscos e repentinos. Para isso, devem imobilizar braços, pernas e 
a cabeça da criança. 
Existem casos em que as crianças têm uma força surpreendente, o que dificulta a imobilização. Em 
situações assim, podem ser utilizados alguns recursos de imobilização, como lençóis, cintas, faixasou pacotes pediátricos. Lembrem-se, papais e mamães: a criança não está sendo punida! Estamos 
garantindo um atendimento de qualidade e com segurança! 
Uma técnica bastante polêmica, geralmente utilizada como último recurso, é a da “mão sobre a 
boca” (H.O.M. – Hand Over Mouth), que consiste em colocar a mão sobre a boca da criança com o 
intuito de abafar o som dos gritos e fazer com que ela ouça o profissional. Estabelecida a 
comunicação com a criança e cessados os gritos, a mão é retirada. Como disse, é utilizada em último 
caso em crianças histéricas, com acesso de raiva ou muito agressivas. 
 
Mas essas técnicas não vão traumatizar a criança frente ao tratamento odontológico? 
 
NÃO! Foi constatado – tanto por dentistas quanto por psicólogos e neurocientistas – que não há 
qualquer inconveniente no uso da contenção física quanto a eventual dano psicológico, com 
consequente reação negativa em um atendimento futuro. Pelo contrário! Na grande maioria das 
vezes, o paciente passa a aceitar cada vez mais o atendimento odontológico. 
Volto a dizer: em momento algum, a criança está sendo punida. As metas de manejo do 
comportamento são promover a saúde bucal do paciente e ajudar a desenvolver uma atitude 
positiva da criança, encorajando a educação, suavizando o medo e a ansiedade e, acima de tudo, 
construindo uma relação de confiança com o dentista! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O que é Primeiros Socorros? 
 
São os cuidados imediatos prestados a uma pessoa cujo estado físico coloca em perigo a sua vida ou 
a sua saúde, com o fim de manter as suas funções vitais e evitar o agravamento de suas condições, 
até que receba assistência médica especializada. 
 
Principais problemas na odontologia 
 
Na odontologia os problemas mais comuns são: 
Asfixia, Hemorragia e Desmaio. 
Veremos a seguir como proceder em cada um desses casos. 
 
Fases do socorro 
 
EXAME PRIMÁRIO 
 
O exame primário consiste em verificar: 
 se a vítima está consciente; 
 se a vítima está respirando; 
 se as vias aéreas estão desobstruídas; 
 se a vítima apresenta pulso. 
 
Este exame deve ser feito em 2 minutos ou menos. Se a vítima não estiver respirando, mas 
apresentar batimentos cardíacos (pulso), iniciar a respiração artificial conforme o procedimento. 
Caso não haja sinal de pulso, iniciar a RCP segundo o procedimento. 
 
EXAME SECUNDÁRIO 
 
Consiste na verificação de: 
 Avaliar o nível de consciência. 
 Escala de Coma de Glasgow*. 
 Avaliar os 4 sinais vitais: 
1) pulso. 
2) respiração. 
3) pressão arterial (PA), quando possível. 
4) temperatura. 
 
Avaliar os 3 Sinais Diagnósticos: 
 Tamanho das pupilas; 
 Enchimento capilar (perfusões sanguíneas das extremidades); 
 Cor da pele. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O que o prestador de primeiros socorros deve observar ao avaliar o pulso e a respiração 
Pulso: 
 Freqüência: É aferida em batimentos por minuto, podendo ser normal, lenta ou rápida. 
 Ritmo: É verificado através do intervalo entre um batimento e outro. Pode ser regular ou 
irregular. 
 Intensidade: É avaliada através da força da pulsação. Pode ser cheio (quando o pulso é 
forte) ou fino (quando o pulso é fraco). 
 
Respiração: 
 
 Freqüência: É aferida em respirações por minuto, podendo ser: normal, lenta ou rápida. 
 Ritmo: É verificado através do intervalo entre uma respiração e outra, podendo ser regular 
ou irregular. 
 Profundidade: Deve-se verificar se a respiração é profunda ou superficial. 
 
 
1 2 3 4 5 6 
Ocular 
Não abre 
os olhos 
Abre os olhos em 
resposta a 
estímulo de dor 
Abre os olhos 
em resposta a 
um chamado 
Abre os olhos 
espontaneamente 
N/A N/A 
Verbal Emudecido 
Emite sons 
incompreensíveis 
Pronuncia 
palavras 
desconexas 
Confuso, 
desorientado 
Orientado, 
conversa 
normalmente 
N/A 
Motor 
Não se 
movimenta 
Extensão a 
estímulos 
dolorosos 
(descerebração) 
Flexão 
anormal a 
estímulos 
dolorosos 
(decorticação) 
Flexão 
inespecífica 
(normal)/ Reflexo 
de retirada a 
estímulos 
dolorosos 
Localiza 
estímulos 
dolorosos 
Obedece a 
comandos 
* Escala de Coma de Glasgow 
 
Desta escala fazemos a seguinte interpretação. Se a soma for: 
 
 3 = Coma profundo; (85% de probabilidade de morte; estado vegetativo) 
 4 = Coma profundo; 
 5-7 = Coma intermediário; 
 8-11 = Coma superficial; 
 12-15 = Normalidade. 
 
 
 
 
 
Choques 
 
Na odontologia o choque mais comum é o chamado choque anafilático. 
Veremos a seguir como podemos dar suporte caso isso aconteça. 
 
Choque Anafilático: Decorrente de severa reação alérgica. Ocorre as seguintes reações: 
 
Pele: urticária, edema e cianose dos lábios; 
Sistema respiratório: dificuldade de respirar e edema da árvore respiratória; 
Sistema circulatório: dilatação dos vasos sangüíneos, queda da pressão arterial, pulso fino e fraco, 
palidez. 
 
COMO SE MANIFESTA 
 
A pele fica fria e pegajosa, aumenta a sudorese (transpiração abundante) na testa e nas palmas das 
mãos, a face fica pálida com expressão de sofrimento. A pessoa tem uma sensação de frio, 
chegando às vezes a ter tremores. 
A pessoa pode sentir náuseas e vômitos, a ventilação fica curta, rápida e irregular. Perturbação 
visual com dilatação da pupila, perda do brilho dos olhos, o pulso fica fraco e rápido e a pessoa 
pode ficar parcialmente ou totalmente inconsciente. 
 
COMO PROCEDER 
 
Realize uma rápida inspeção na vítima, combata, evite ou contorne a causa do estado de choque, se 
possível. Mantenha a vítima deitada e em repouso, controle toda e qualquer hemorragia externa, 
verifique se as vias aéreas estão permeáveis, retire da boca, se necessário, secreção, dentadura ou 
qualquer outro objeto. 
Execute a massagem cardíaca externa associada à respiração de socorro boca-a-boca, se a vítima 
apresentar ausência de pulso, dilatação das pupilas e parada respiratória. 
Afrouxe a vestimenta da vítima, vire a cabeça da vítima para o lado caso ocorra vômito. 
Eleve os membros inferiores cerca de 30 cm, exceto nos casos de choque cardiogênicos (infarto 
agudo do miocárdio, arritmias e cardiopatias) pela dificuldade de trabalho do coração. Procure 
aquecer a vítima. 
Remova IMEDIATAMENTE a vítima para o hospital mais próximo 
 
Asfixia 
 
Dificuldade ou parada respiratória, podendo ser provocada por: choque elétrico, afogamento, 
deficiência de oxigênio atmosférico, obstrução das vias aéreas (boca, nariz e garganta) por 
corpo estranho, envenenamento, etc. A falta de oxigênio pode provocar seqüelas dentro de 3 a 
5 minutos, caso não seja atendido convenientemente. 
COMO SE MANIFESTA 
 Atitudes que caracterizem dificuldade na respiração. 
 Ausência de movimentos respiratórios. 
 Inconsciência. 
 Cianose (lábios, língua e unhas arroxeadas). 
 Midríase (pupilas dilatadas). 
 
 
 
COMO PROCEDER 
 Encorajar a vítima a tossir. 
 Realizar a manobra de Heimlich: 
- Consciente. 
- Inconsciente. 
- Obeso ou Grávida. 
- Bebê e criança pequena. 
Executar a respiração de socorro boca-a-boca. 
Em caso de parada cardiorrespiratória, executar a reanimação cárdio pulmonar (RCP). 
Procure o hospital mais próximo. 
Manobra de Heimlich 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manobra com vitima consciente Manobra com vitima Inconsciente 
 
 
 
 
 
Manobra em bebes 
 
 
 
 
 
 
Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP) 
 
 Posicione as mãos sobre o externo. 
 Mantenha os dedos das mãos entrelaçados e afastados do corpo da vítima. 
 Mantenha os braços retos e perpendiculares ao corpo da vítima. 
 Inicie a massagemcardíaca comprimindo o peito da vítima em torno de 03 a 05 cm. 
 Realize as compressões de forma ritmada procurando atingir de 80 a 100 compressões por 
minuto. 
 Caso esteja desacompanhado deve intercalar duas insuflações a cada 15 compressões. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Capítulo II 
 
Noções de 
Prótese 
 
 
 
 
Larissa Dias de Brito - Técnica em Saúde Bucal 
Ricardo Britto - Coordenação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTUDE NA MELHOR! 
E s c o l a d e P r o f i s s õ e s 
 www.estudenamelhor.com 
 
Auxiliares em Saúde Bucal 
A S B 
O que é prótese dentaria? 
 
Prótese dentária é utilizada para a substituição dos dentes naturais perdidos por dentes artificiais e 
reconstituição das estruturas adjacentes. 
 
Tipos de prótese dentarias 
 
Existem vários tipos de prótese dentária elas podem ser: Parciais/Totais, Removíveis/Fixa e 
Provisórias/Definitivas. 
 
Próteses Totais (PT) 
 
As próteses totais removíveis (PT) mais comuns são as famosas dentaduras, são colocadas 
diretamente sob a mucosa gengival. 
Mas hoje já existe também a prótese total fixa (Prótese sob Implante) que é colocada sob os pinos 
que são implantados no osso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Prótese total sobre Próteses totais 
 implante (Superior) (Superior e Inferior) 
 
Próteses Parciais (PP) 
 
As próteses parciais são as mais comuns na população, pois há alguns anos todos os problemas 
dentários eram resolvidos com a exodontia do elemento problemático. 
Nessa modalidade temos as próteses fixas e móveis também, vejamos a seguir quais são os tipos de 
ambas. 
 
Prótese Parcial Removível - Roach (PPR) 
 
É a prótese parcial removível que tem toda sua estrutura feita em metal, é muito firme, mas não tão 
estética visto que deixa grampos metálicos à mostra. 
 
Primeira Imagem: 
Estrutura Metálica 
de um Roach 
Segunda Imagem: 
Roach montado 
 
 
 
Prótese Parcial Removível – PPFlex 
 
Assim como o Roach tem o reforço metálico, mas os nesse tipo de prótese não ficam visíveis os 
grampos metálicos deixando assim um sorriso mais natural e estético. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Prótese vista fora Prótese acomodada com Prótese acomodada com 
 da boca vista oclusal (note a estrutura) vestibular 
 
 
Prótese Parcial Removível Provisória (PPRP) 
 
É uma prótese que antecede o Roach ou a PPFlex, pois esse tem o processo do metal e após tem o 
processo da montagem dos dentes, ajustes finais e acrilização, o que torna ela uma prótese 
demorada, e durante esse processo opta-se pela PPRP até a finalização do processo do Roach. 
 
Prótese Parcial Removível Provisória 
(inferior) 
As hastes metálicas são mais “frágeis” e dependendo dos 
costumes de alimentação do paciente eles podem ficar 
frouxos e podem ser “apertados” pelo próprio paciente. 
 
 
As próteses parciais também podem ser fixas, vamos ver a 
seguir as próteses do tipo ponte, coroa sobre pino, coroa 
sobre pino provisória, coroa sobre implante, bloco. 
 
Próteses fixas 
As próteses fixas podem ser: 
TIPO NOME MATERIAL DURAÇÃO PROVISÓRIA
/DEFINITIVA 
OBS 
Unitária Coroa sobre pino ou sobre 
implante 
Resina Acrílica Até 6 meses Provisória *** 
Unitária Coroa para splint Dente de estoque Até 3 meses Provisória Usado em 
emergências 
Múltipla Ponte fixa sobre pilar Resina Acrílica Até 6 meses Provisória *** 
Múltipla Ponte Fixa Sobre Implante Resina Acrílica De 4 a 6 
meses 
Provisória Usado para ósseo-
integração se 
concluir 
Unitária Bloco metálico Metal Até 7 anos Definitiva Não estética 
Unitária Bloco de cerômero Resina Especial Até 4 anos Definitiva *** 
Unitária Bloco de cerômero com 
reforço de fibra 
Resina Especial e 
Fibras de vidro 
Até 5 anos Definitiva Mas resistente que o 
cerômero 
 
 
Vejamos então o que seria cada uma dessas próteses: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Coroa provisória (resina acrílica) Coroa Metalo-Ceramica Bloco Cerômero 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Ponte Cerômero Faceta de porcelana 
 
 
 
Existem diferentes técnicas para se implantar uma prótese fixa, vejamos a seguir como deve ser o 
preparo para cada caso: 
 
Coroa: Neste caso vemos o preparo dentário para a acomodação de uma 
coroa, note que é feito um desgaste no esmalte dentário e mudada a 
estrutura anatômica do elemento, tornando possível o encaixe de uma 
“capa” no mesmo, a isto damos o nome de coroa. 
 
 
 
 
 
 
 
Unitária Coroa metálica Metal Até 7 anos Definitiva Não estética 
Unitária Coroa de cerômero Resina Especial Até 4 anos Definitiva *** 
Unitária Coroa de cerômero com 
reforço de fibra 
Resina Especial e 
Fibras de vidro 
Até 5 anos Definitiva Mas resistente que o 
cerômero 
Unitária Coroa Metalo-ceramica Metal revestido 
com porcelana 
Até 10 anos Definitiva Conhecida como 
coroa de porcelana 
Unitária Faceta de cerômero Resina Especial Até 4 anos Definitiva *** 
Unitária Faceta de cerâmica Porcelana Até 8 anos Definitiva *** 
 
 
Bloco: Neste caso vemos que é feito o preparo 
cavitário para a acomodação de um bloco, note 
que não é necessário um desgaste em todas as 
paredes de esmalte dentário remove-se 
somente o tecido cariado e o necessário, 
tornando possível o encaixe de um “pedaço” 
no mesmo, a isto damos o nome de bloco. 
 
 
 
 
 
Pontes Fixas: No caso das pontes já se faz 
necessário o preparo dos dentes vizinhos como na 
imagem ao lado, eles servirão de pilares para a 
sustentação do elemento suspenso. 
Sempre será feito o preparo de um elemento a mais 
do que o que ficará suspenso, por exemplo: Na 
nossa imagem temos um elemento suspenso, por 
isso temos dois pilares, se fossem dois elementos 
suspensos teríamos que ter três pilares e assim sucessivamente. 
 
 
 
Splint: Pode ser chamada também de ponte adesiva, nessa 
modalidade não de causa “danos” aos elementos próximos, eles 
servirão como parede onde será fixado o dente suspenso. 
Nesse processo é colado um dente de estoque em um pedaço de 
fio de aço e esse fio é cimentado nos dentes vizinhos com resina 
fotopolirimizavel. 
 
 
 
 
Faceta: Essa prótese é usada especialmente para 
correções estéticas (ajuste de cor, posicionamento, 
diastemas, etc). 
Faz-se um desgaste superficial na vestibular, nas 
proximais e na incisais (este procedimento 
geralmente só é feito em dentes anteriores) e 
cimenta-se a faceta no dente a ser corrigido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTUDE NA MELHOR! 
E s c o l a d e P r o f i s s õ e s 
 www.estudenamelhor.com 
 
Auxiliares em Saúde Bucal 
Capítulo III 
 
 
Ergonomia 
 
 
 
 
 
 
 
 
Larissa Dias de Brito - Técnica em Saúde Bucal 
Ricardo Britto - Coordenação 
A S B 
 
 
 
 
O que é ergonomia? 
 
Ciência que estuda a relação entre o Homem e o trabalho que executa, procurando desenvolver 
uma integração perfeita entre as condições de trabalho, as capacidades e limitações físicas e 
psicológicas do trabalhador e a eficiência do sistema produtivo. 
Objetivos da ergonomia 
 Aumentar a eficiência organizacional (e.g., produtividade e lucros) 
 Aumentar a segurança, a saúde e oconforto do trabalhador 
Objetos de estudo e alvo de análise pela ergonomia com o objetivo de diminuir os perigos e 
prevenir erros e acidentes 
 Posturas adotadas pelos trabalhadores 
 Movimentos corporais efetuados 
 Fatores físicos ambientais que enquadram o trabalho 
 Equipamentos utilizados 
A partir disto faz-se necessário o estudo dos seguintes itens: 
SALA CLÍNICA – sua concepção deve conter todo o detalhamento da infraestrutura (água, energia, 
ar comprimido e esgoto) e do ambiente físico, para ser adequadamente funcional. 
1- água: há que atentar-se para o local de emergência da tubulação na sala clínica, bem como o 
reservatório específico para motores de alta rotação. É necessário haver registro específico para a 
sala clínica. 
2- eletricidade: é necessário haver um quadro de disjuntores para tomadas, motores, iluminação e 
ar condicionado; com isto, evita-se a descontinuidade do fluxo de trabalho, se houver problema em 
algum circuito específico. 
3- ar comprimido: absolutamente necessário ao trabalho. Pode ser fornecido mediante compressor 
modelo odontológico ou convencional, ou mediante cilindros de ar estéril. Se for modelo 
odontológico, há que ser aquele que tenha ótimo desempenho e baixo nível de ruídos. Deve-se 
atentar para o local de emergência da tubulação na sala clínica, bem como os cuidados na 
manutenção; há os tipos que são lubrificados a óleo e outros que apresentam lubrificação mediante 
pó de grafite. O revestimento acústico colabora ainda mais para que possa ser instalado na própria 
sala de clínica. Maiores detalhes dos tipos de compressores serão expostos no capítulo “O 
equipamento de concepção ergonômica”. 
4- esgoto – em princípio, este deve ter pelo menos o dobro do diâmetro da tubulação de água, 
sendo dotado de filtro que impeça qualquer probabilidade de entupimento. Seu acesso, bem como 
o local de saída, devem ser bastante facilitados, para permitir inspeção eventual. 
Convém ressaltar que o ponto de emergência da tubulação de água, ar comprimido, energia 
elétrica, esgoto e o comando dos sugadores deva estar contido no Módulo de Comando, situado a 
30 cm do eixo longitudinal na lateral esquerda da base da cadeira, próximo aos pés, considerando o 
CD destro; atualmente, há equipamentos cujo módulo de comando encontra-se embutido na base 
da cadeira clínica. - aspectos de praticidade – sua dimensão ideal é em torno de 9m², para permitir 
abrigar todo o equipamento, o CD, o ACD e o paciente, evidenciando a funcionalidade. O esquema 
de circulação do paciente deve ser estratégico: sua admissão e saída devem ser mediante porta à 
direita ou à frente da cadeira clínica, para que não interfira na área de ação de CD e ACD. A 
distribuição do equipamento estará de acordo com a posição da cadeira clínica: esta deverá estar 
em diagonal ao longo eixo da sala, o que permitirá a distribuição dos armários de estoque, em 
forma de L ou U, de acordo com a necessidade ou preferência do CD. 
Importante enfatizar que, de acordo com o CVS (Centro de Vigilância Sanitária), é absolutamente 
imperiosa a presença de dois lavatórios mesmo que o CD trabalhe só: um destina-se à higienização 
de suas mãos e outro à lavagem do instrumental a ser esterilizado, ambos com liberação 
automatizada de água. Ressalta-se que o piso e as paredes devam ser de material o mais refratário 
possível. Os detalhes sobre iluminação, temperatura, ruídos e cores serão expostos no capítulo 
“Ambiente físico de trabalho”, a seguir. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O AMBIENTE FÍSICO DE TRABALHO 
 
 O desempenho de uma tarefa profissional é condicionado, entre outras, por 
condições gerais do ambiente físico, tais como iluminação, temperatura, ruídos e cores. 
 Os estudos sistemáticos sobre os aspectos ergonômicos, visando a melhoria de 
produtividade, demonstram a necessidade de adequar-se convenientemente o ambiente 
físico de trabalho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SALA DE RECEPÇÃO E ESCRITÓRIO 
 
Atmosfera agradável, de efeito repousante. Se possível, que haja a presença de iluminação n
atural. Na impossibilidade, procure 
promover iluminação artificial adequada, mediante lâmpadas comuns (filamento aquecido) ou 
“lâmpadas econômicas” com 2.700°K (luz amarela),com nível adequado (cerca de 500 lux), para 
permitir correta visibilidade na leitura ou lazer na recepção. 
 Temperatura – o ar-condicionado é um substituto da ventilação natural renovando 
o ar ambiental, resfriando ou aquecendo o ambiente, procurando-se manter a umidade 
relativa desejada. 
 Ruídos – devem apresentar um nível sonoro agradável, produzido, por exemplo, 
por música instrumental. Impõe-se o isolamento acústico em relação à sala de clínica. 
 Cores – respeitadas as preferências individuais, estes ambientes devem ter 
predomínio de tons quentes nas superfícies mais amplas, pois isto confere uma sensação 
aconchegante e agradável ao ocupante. 
 
 
SALA DE CLÍNICA 
 
As condições de visibilidade dos objetos devem ser tais que permitam ao observador 
a realização da tarefa visual com segurança, precisão, rapidez e eficiência. 
 Preferencialmente, a sala de clínica deve apresentar dois tipos de iluminação: 
natural e artificial. 
 A iluminação natural ideal é aquela obtida quando a janela situa-se numa posição 
em que oferece a iluminação proveniente da direção Norte: isto permitirá excelente 
qualidade de iluminação, bem como evitará a incidência de raios solares diretos dentro da 
sala de clínica. É também importante para a seleção de cores de dentes artificiais, desde 
que em horário compatível. 
 Além disso, a iluminação natural tem seu efeito psicológico sobre os indivíduos: 
sua ausência torna-se opressiva tanto para o paciente quanto à equipe profissional. 
 A iluminação artificial permite complementar a iluminação natural. A sala de clínica 
deve apresentar, basicamente, três diferentes intensidades de iluminação: 
 
 
 
 - área periférica: 
 
É aquela situada nos limites da sala, com aproximadamente 500 
lux de iluminação; 
 - área de ação: compreende o espaço onde se situam os elementos de trabalho 
do CD e ASB (0,5 m em torno do apoio de cabeça do paciente), com intensidade 
luminosa entre 800 e 1000 lux; 
 - área de intervenção: compreende a boca do paciente, com um nível mínimo de 
15.000 lux. 
 As áreas periféricas e de ação devem receber iluminação por lâmpadas tubulares 
fluorescentes. Algumas condições, em conjunto, definem a qualidade da iluminação, entre 
as quais, não deve modificar as cores com que os objetos se mostram, em comparação à 
luz natural. 
 Um tipo de lâmpada tubular fluorescente adequado à prática odontológica é a G.E 
Duramax super luz do dia 40 W 5.500º K (6 lâmpadas para uma sala clínica com até 
10m²); outro tipo bastante satisfatório é a G.E. High Output (HO) super luz do dia 85 W 
5.500 Kº (3 lâmpadas para uma sala clínica com até 10m²); ambas provêem intensa 
iluminação de excelente qualidade e reproduzem adequada discriminação de cores 
devido à temperatura de cor: 5.500 ºK. 
 A área de intervenção (cavidade bucal) deve receber iluminação com nível mínimo 
de 8.000 lux. Essa intensidade é conseguida com refletores de luminosidade fria: 
apresentam lâmpadas de tungstênio-halogêneo ou LEDs (semicondutores que geram luz 
fria com grande vida útil a partir de uma baixíssima quantidade de energia, irradiando 
grande intensidade de luz). 
A utilização de aparelho de ar condicionado para manter-
se o conforto térmico (21/22 º C) e a estabilidade dos materiais odontológicos em 
uso. Além disto, renova o ar saturado com substâncias químicas volatilizadas e 
microorganismos em suspensão, presentes na sala de clínica. 
 Ruídos – os níveisideais de ruídos situam-se entre 60 e 70 dB (decibéis); entre 70 
e 90 dB aumenta a sensação de desconforto (atenção! Os motores de alta rotação 
convencionais situam-se na faixa de 82 a 86 dB); entre 90 e 140 dB, alto risco da 
acuidade auditiva; aos 140 dB situa-se o limite da dor, com sério risco de dano irreversível 
da membrana timpânica 
 Na sala de clínica temos os ruídos ambientais (motores: compressor de ar, 
dependendo do tipo; aparelho de baixa rotação, condicionador de ar), turbinas de alta 
rotação, sucção de alta potência e outros; recomenda-se a substituição de aparelhos 
ruidosos, do local da sua instalação, etc. Os ruídos externos compreendem todas as 
formas de poluição sonora: ruas de trânsito intenso e outras, sendo de mais difícil 
controle. 
 Cores – estudos realizados pelo Canadian Color Studio (Toronto, Canadá), 
indicam que o profissional trabalhando em ambiente cromaticamente concebido pode 
render cerca de 10% a mais; as cores inadequadas podem influir negativamente do 
rendimento do trabalho. 
 Ao contrário do que ocorre na sala de recepção, a sala de clínica deve apresentar, 
sempre que possível, cores frias (verde, azul); os tons pastéis em verde são 
especialmente recomendados para obter-se uma atmosfera repousante, complementada 
pela harmonia cromática dos demais componentes (piso, equipamento e ornamentos). 
 Um detalhe importante: a cor branca ou gelo deve ser evitada, pois devido ao fato 
de ser extremamente reflexiva, leva à fadiga visual, globo ocular injetado, tendência a 
esfregar os olhos. Mesmo o guardanapo colocado no paciente deve apresentar cor fria. A 
cor branca é aceita, no máximo, para o teto da sala de clínica. 
 Uma sugestão para a sala de clínica: 
 - paredes: bege claro (é a cor que mais adequadamente reflete a iluminação); 
 - equipamento: bege mais claro, com pintura semi-brilho e estofamento verde 
água; 
 - armários (estoque e clínico) na mesma cor do equipamento, em fórmica fosca, 
com tampo também verde água; 
 - piso: verde mate 
 É importante notar, especialmente na sala de clínica, onde a equipe permanece 
em média oito horas ao dia, que as cores devam obedecer a critério científico, para criar 
uma atmosfera aconchegante, acolhedora, de forma a permitir uma produtividade 
satisfatória. 
 Muito bem! Seu consultório está adequadamente pronto. 
 Vamos trabalhar? 
 
A SIMPLIFICAÇÃO DO TRABALHO 
 
 Em princípio, todo trabalho pode ser simplificado, racionalizado. 
 Na Odontologia acontece a mesma coisa. 
 Se cada ato profissional for decomposto, veremos que ele abrange tempos, ações 
e movimentos. Quanto mais o tempo for melhor aproveitado e quanto mais consistentes e 
racionalizados forem os movimentos, mais produtivo será o trabalho. 
 
ESTUDOS DOS TEMPOS 
Em Odontologia, temos: 
 
• Tempo (ou turno) profissional: é aquele dedicado ao exercício da profissão, com 
atendimento aos pacientes ou dedicando-se ao aperfeiçoamento (cursos, 
congressos, jornadas e similares); 
tempo 
• Tempo despendido produtivo: compreende as ações prévias, simultâneas 
e complementares à realização do trabalho; 
• Tempo despendido improdutivo: também conhecido como tempo de espera. É 
aquele que interrompe o fluxo de trabalho, tal como aguardar a chegada do paciente, 
a indução anestésica, a substituição de brocas, o tempo de presa do material, etc. 
Nem sempre este tempo pode ser eliminado, mas sim minimizado. 
 
 
 
ESTUDOS DE AÇÕES 
 
 O conjunto de atos destinados à produção de um trabalho compreende dois tipos 
de ação: as diretas (ou irreversíveis) e as indiretas (ou reversíveis). 
 As ações diretas são as realizadas na boca do paciente, exclusivamente pelo CD. 
Exigem conhecimento tecno-científico universitário, sendo fundamentais na geração do 
produto final. 
As ações indiretas são realizadas fora ou dentro da boca, porém não requerem formação 
universitária por quem realiza. São as ações que, preferentemente, devem ser delegáveis 
a outra pessoa adequadamente preparada para essas tarefas, ou seja, a ACD (auxiliar de 
consultório dentário). Estas ações indiretas são três tipos: as prévias 
complementares a qualquer intervenção, e podem ser sintetizados no seguinte 
fluxograma: 
 
 Quando ambos os tipo de ações, as diretas e as indiretas são realizadas 
simultaneamente, tem-se o aumento de produtividade, bem como a situação de conforto 
e a melhoria de qualidade de trabalho, com manifesta diminuição do processo de fadiga. 
 
 
 
 
ESTUDOS DOS MOVIMENTOS 
 
 A classificação geral da movimentação (cinética) da mão compreende os 
movimentos de: 
 
1 – dedos 
2 – dedos e punho 
3 – dedos, punho e antebraço 
4 – dedos, punhos, antebraço e braço 
5 - dedos, punhos, antebraço, braço e ombro, movimento este implicando mudança de 
postura do profissional. 
 
 Em odontologia, é clássico afirmar-se que o movimento ideal é aquele contido até 
ao nº 3 ou seja, aquele em que o CD realiza suas tarefas (alcança, move, gira, posiciona, 
aplica pressão, apreende e descarta instrumentos) mantendo os cotovelos o mais próximo 
possível do tronco, isto é, que o instrumental, o material e as pontas ativas estejam dentro 
do chamado espaço ideal de apreensão (aproximadamente a 0,5 m da boca do paciente). 
 O movimento nº 4 é realizado dentro do chamado espaço máximo de apreensão 
(todo o conjunto de trabalho está além de 0,5 m da boca do paciente), o que exige a 
extensão de todo o braço: isto envolve um número adicional de músculos, o que propicia 
o desencadeamento precoce do processo de fadiga; a repetir-se com freqüência passa a 
ser francamente agressivo, promovendo episódios inflamatórios que podem culminar nas 
lesões por esforço repetitivo (LER). 
 Especial atenção deve ser dispensada à coluna vertebral durante a realização do 
procedimento: os movimentos de lateralidade devem ser reduzidos e os de torção, 
abolidos. 
 A utilização adequada de pessoal auxiliar e a racionalização de técnicas, bem 
como o ajuste às limitações fisiológicas do corpo relativamente aos movimentos dele 
requeridos, devem estar presentes no planejamento do procedimento a ser realizado. 
 
• equipamento adequado, onde os princípios ergonômicos tenham sido 
 observados na concepção da cadeira, do mocho, das pontas ativas, da 
 unidade auxiliar, do refletor e do armário clínico; 
• distribuição racional do equipamento e do instrumento nas áreas de ação 
 do CD e de ASB; 
• posturas ergonômicas de trabalho; de pessoal auxiliar. 
 
O EQUIPAMENTO DE CONCEPÇAO ERGONÔMICA 
 
 
CADEIRA CLÍNICA 
 
 Este importante componente do equipamento deve preencher determinados 
requisitos, quais sejam: 
 
• sua forma deve ser reta e simples, permitindo que o paciente seja confortavelmente 
 instalado. Deve permitir posicionamento horizontal do usuário (a chamada posição supina). Isto 
mantém seu corpo totalmente apoiado, facilitando o acesso do profissional ao campo de trabalho; 
o apoio de cabeça deve ser ajustável, propiciando a visão direta a todos os segmentos da cavidade 
bucal, seja na mandíbula ou na maxila, na distância correta de visibilidade. 
 
 
 
 
 
 
• o comando deve ser elétrico, tanto para sua elevação e descenso quanto para o reajustes 
horizontais. Este comando, se possível, deve ser um dispositivo tipo pedal localizado na parte poste
rior da base da cadeira, para ser acionado tanto por CD quanto por ACD. 
 
• o apoio de braços da cadeira deve ter design moderno, com movimentação 
ou não, permitindo fácil acesso do paciente. 
 
 
MOCHO 
 
Este componente deve preencher os seguintes requisitos:• sua base deve ter preferentemente 5 rodízios, para permitir deslocamento sem risco de queda. 
A altura do assento deverá permitir que o profissional sentar-se corretamente, isto é, com o fêmur 
Paralelo ao solo, o que permitirá que a circulação de retorno (hemodinâmica) se processe 
naturalmente, sem risco de compressão das safenas, situadas na porção póstero-interna da coxa. 
O diâmetro do assento poderá ser em torno de 30 cm, de consistência semi-rígida. 
Sua elevação pode ser à gás ou mecânica. O encosto deve proporcionar correto apoio à 
coluna vertebral lombar, apresentando regulagens em altura e profundidade de acordo com o bió
tipo do usuário. 
Os mochos de CD e de ASB devem ter as mesmas características. 
 
 
26 
 
Referencias Bibliográficas 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Endodontia 
http://www.noticiasdematogrosso.com.br/fotos-noticias/imagem-dente-tratamento-
de-canal.png 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ortodontia 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ortopedia_facial 
http://guiadobebe.uol.com.br/o-que-e-odontopediatria/ 
http://tiodentista.com.br/2011/08/criancas-dificeis-no-consultorio-odontologico.html 
http://www.saudeemmovimento.com.br/conteudos/conteudo_frame.asp?cod_noticia
=1127 
http://www.saudeemmovimento.com.br/conteudos/conteudo_frame.asp?cod_noticia
=1129 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Escala_de_coma_de_Glasgow 
http://www.saudeemmovimento.com.br/conteudos/conteudo_frame.asp?cod_noticia
=1134 
http://www.saudeemmovimento.com.br/conteudos/conteudo_frame.asp?cod_noticia
=1137 
http://www.saudeemmovimento.com.br/conteudos/conteudo_frame.asp?cod_noticia
=1138 
http://www.hs-menezes.com.br/images/PRO17.JPG?122 
http://www.odontoblogia.com.br/wp-content/uploads/2011/08/protese-parcial-
removivel-ppr.jpg 
http://www.expressaooral.com/tratamentos/implantes_foto05.jpg 
https://www.google.com.br/search?q=protese+total+sobre+implante&espv=2&biw=1
024&bih=499&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ei=zZZbVcSeCNCHgwTCnIDoCQ&ved=0C
AYQ_AUoAQ#tbm=isch&q=protese+parcial+removivel+provisoria+dentario&imgrc=Fz-
hGrePhi2GhM%253A%3BaqZp9KcOkzk2ZM%3Bhttp%253A%252F%252Fwww.orofacial
.com.br%252Ffiles%252F2014%252F04%252Fshutterstock_2675939_WEB2.jpg%3Bhtt
p%253A%252F%252Fwww.orofacial.com.br%252Forofacial_31%252F%3B1024%3B675 
http://www.neosorriso.com.br/wp-content/uploads/2011/09/dentistas-curitiba-
ortodontia-implantodontia-estetica3.jpg 
http://www.colgateprofissional.com.br/LeadershipBR/PatientEducation/Articles/Reso
urces/o_que_sao_coroas_e_pontes.jpg 
http://www.clinicaodontopro.com.br/images/ppr2.jpg 
http://www.dentistaespecialista.odo.br/ftpagina/g-cleusa.jpg 
http://www.dentistaespecialista.odo.br/ftpagina/h-cleusa.jpg 
http://www.implanteoral.com.br/img/lente_contato_dental.jpg 
https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja
&uact=8&ved=0CAcQjRw&url=http%3A%2F%2Fwww.proteseodontologica.odo.br%2Fc
ursos%2Fmoldagem%2Ffioduplo%2Ffduplo.htm&ei=CxpeValmhKaDBKSvgegC&psig=AF
QjCNFIpcfGQFv8jJniisQlM6a9gdhf2A&ust=1432316804718690 
http://rodrigocalbuquerque.com.br/sites/default/files/casos-clinicos/ponte_2_0.jpg 
http://www.colodon1.org.ar/uploads/escuela/espe9.jpg 
http://www.colgate.com.br/CP/BR/OC/Information/Articles/Oral-and-Dental-Health-
Basics/Checkups-and-Dental-Procedures/Crowns-Bridges/Dental-Bridges-and-Oral-
Health/maryland-bridge.jpg 
http://gnatus.com.br/2005/mars/downloads/Ergonomia%20em%20Odontologia.pdf

Continue navegando