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A história do ensino das artes no Brasil não é uma história complicada de ser entendida

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A história do ensino das artes no Brasil não é uma história complicada de ser entendida. No decorrer dos anos, a arte evolucionou em vários aspectos marcantes que são fáceis de serem observados. Podemos observar que durante todos seus fatos históricos, houve um avanço nas quatro áreas da arte, ou seja, no ensino das artes plásticas, na arte cênica trazida pelos portugueses na época do renascimento, na música que era muito apreciada pela Família Real e nas artes visuais. Houve uma união de diversas orientações quanto á seus fins, para a formação e atuação de professores, mas, sobretudo, para as políticas educativas e as abordagens filosóficas, pedagógicas e estéticas. 
Este ensino é distinguido pela concepção humanística e filosófica que delimitou as tendências tradicionalistas e a escola novista. Enfim, cada período determinado teve suas próprias características.
1 Determinantes sócio-culturais 
No Brasil as práticas educativas surgem de mobilizações sociais, pedagógicas, pedagógicas, filosóficas, e, no caso de arte, também artísticas e estética. Por exemplo, foram importantes os movimentos culturais na correlação entre arte e educação desde o século XIX. Eventos culturais e artísticos, como a Criação da Escola de Belas Artes no Rio de Janeiro, e a presença da Missão Francesa e dos renomeados artistas europeus.
Vem então o Século 20, com a criação de universidades. A partir de 1951 o surgimento das Bienais de São Paulo, como também os movimentos universitários ligados à cultura popular nos anos 50 e 60,
Já nos anos 70 apareceram a contracultura e no inicios dos anos 80 é a criação das constituição da pós-graduação em ensino de arte e a mobilização profissional.
As mudanças que ocorrem nos movimentos culturais são caracterizadas pela dinâmica social que interfere, modificando ou conservando as práticas vigentes.
Dentre as mais relevantes interferências sociais e culturais que marcam o ensino e aprendizagem artísticos brasileiros a destacar:
a) os comprometimentos do ensino artístico (desenho) visando a uma preparação para o trabalho (operários)
b) os princípios do liberalismo e do positivismo, por um lado, e da experimentação psicológica, por outro, influenciando na educação escolar em geral (escolas “tradicional” e “nova”) e também na educação em arte, ao longo do século XX; 
i) A elaboração dos Parâmetros Curriculares Nacionais pela Secretaria de Ensino Fundamental do MEC em 1997/98 e o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, em 1998.
Salienamos uma síntese das tendências pedagógicas mais influentes no ensino de arte do Brasil, com vistas à compreensão da prática educacional da arte e sua relação com a vida dos brasileiros.
Entre as tendências pedagógicas
Atualmente, percebe-se nas escolas brasileiras de Ensino Fundamental e Médio, bem como no Ensino Superior, a influência persistente das tendências tradicionais - escolanovista e tecnicista - permeando a ação dos professores no ensino-aprendizagem de arte. Tantas décadas se passaram e elas permanecem fortes em muitos estabelecimentos de ensino, norteando a prática de grande parte dos professores.
A pedagogia tradicional preocupa-se com a universalização do conhecimento. 
A pedagogia liberal sustenta a idéia de que a escola tem por função preparar os indivíduos para o desempenho de papéis sociais, de acordo com as aptidões individuais [...]. A ênfase no aspecto cultural esconde a realidade das diferenças de classes, pois, embora difundida a idéia de igualdade de oportunidades, não leva em conta a desigualdade de condições (LIBÂNEO, 1989, P. 21-22).
Tendência progressista libertadora tem sua origem ligada diretamente com o método de alfabetização de Paulo Freire. Nessa concepção, o homem é considerado um ser situado num mundo material, concreto, econômico, social e ideologicamente determinado.
 Já Pedagogia progressista libertária confia na tendência na liberdade total; por isso dá mais importância ao processo de aprendizagem grupal do que aos conteúdos de ensino.
O estudo das tendências pedagógicas proporcionam aos professores de arte o entendimento da dimensão política que existe nas pedagogias que se adotam nas escolas e universidades, pois sua atuação em sala de aula é o resultado dessas opções. 
Não existe postura pedagógica neutra, todas estão comprometidas com uma ou outra ideologia, a dominante ou a do dominado. Portanto, cabe aos professores de arte permanecerem vigilantes e atentos, para que saibam escolher corretamente e não terminem sem saber a serviço de quem querem estar desenvolvendo o ensino e a aprendizagem da arte.

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