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Recursos cabíveis na esfera trabalhista

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Recursos cabíveis na esfera trabalhista
RECURSOS NO PROCESSO DO TRABALHO
RESUMO
A palavra recurso vem do latim recursus, que em sentido estrito, segundo Sérgio Pinto
Martins significa "a possibilidade de provocar o reexame de determinada decisão, pela autoridade hierarquicamente superior visando à obtenção de sua reforma ou modificação". O recurso visa garantir o duplo grau de jurisdição assegurado pela CF/1988. 
Os recursos no processo do trabalho são regulados pela CLT e subsidiariamente pelo CPC.
INTRODUÇÃO 
Neste Trabalho falaremos um pouco sobre todos os tipos de recursos no Processo do trabalho, sobre suas características os princípios recursais, fundamentos dos recursos, os pressupostos recursais o que cada um significa, como pode ser aplicado caso a caso e prazos, também vamos falar sobre efeitos dos recursos, desistência ou renuncia do recurso e os Recursos cabíveis no processo do trabalho, e por fim será feita uma analise de todas as súmulas do TST aplicáveis aos Recursos.
CARACTERÍSTICAS DOS RECURSOS - OS RECURSOS:
- São anteriores à coisa julgada;
- Não instauram nova relação processual;
- Voluntariedade;
- Sempre se constituem em um meio de impugnação da decisão judicial;
- Substitutividade da decisão recorrida pela proferida pelo tribunal
3.1. PRINCÍPIOS RECURSAIS
Princípio da taxatividade, Princípio do duplo grau de jurisdição, Princípio da lesividade,
Princípio da uni-recorribilidade, Princípio da fungibilidade, Princípio da irrecorribilidade
das decisões interlocutórias, Principio da motivação ou da dialeticidade, Principio da
personalidade, Principio non reformatio in pejus.
 FUNDAMENTOS DOS RECURSOS
. Psicológicos: reação natural do homem em não se conformar com apenas uma decisão; possibilidade da modificação da decisão de um julgamento injusto
. Jurídicos: possibilidade de erro, ignorância ou má-fé do julgador; oportunidade de reexame por julgadores mais experientes.
PRESSUPOSTOS RECURSAIS
Para que um recurso seja admitido é necessário que o mesmo preencha certos requisitos, onde são analisados alguns pressupostos. Os pressupostos recursais são analisados por um juízo de admissibilidade "a quo", prolator da decisão hostilizada, para verificar a possibilidade de seguimento.
Estando o recurso no órgão revisor, juizo ad quem, também verifica-se a admissibilidade do mesmo, a fim de que possa conhecer do recurso.
Os pressupostos recursais podem ser divididos em intrínsecos ou subjetivos (dizem respeito à pessoa do recorrente, mais precisamente à legitimidade, interesse e capacidade para recorrer), e extrínsecos ou objetivos que são os pressupostos relacionados à questão processual. Para Ives Gandra da Silva Martins Filho, pressuposto subjetivo é a sucumbência, os objetivos são; previsão legal do recurso, adequação, tempestividade e preparo.
 Em regra os pressupostos recursais objetivos são:
Cabimento do recurso (recorribilidade da decisão) - a decisão deve ser recorrível,
afastando-se, portanto, os despachos de mero expediente e a decisão interlocutória, a qual é irrecorrível de imediato - Súmula n. 214 TST.
Adequação (previsão legal) - há um recurso para cada espécie de decisão. Aplica-se o princípio da fungibilidade quando não haja erro grosseiro e seja tempestivo. As partes têm o direito ao recurso que estiver previsto na lei. No processo do trabalho os recursos são os previstos nos artigos 893 da CLT e artigo 102, inciso II da CF'/88 (Recurso Extraordinário).
Regularidade formal - forma escrita, fundamentação do recurso e tempestividade.
Preparo - no processo do trabalho as custas serão pagas pelo vencido a contar da interposição do recurso (preparo). A falta de preparo gera DESERCÃO, que importa no não conhecimento do recurso.
O pagamento das custas deve ser realizado dentro do prazo recursal (CLT art. 789, § 1°, - CPC art. 1.007)".
Na sucumbência parcial somente pagará custas o empregador.
Depósito recursal - É uma garantia prévia de cumprimento da decisão, cujo pagamento deverá ser comprovado no prazo alusivo ao recurso, independentemente da sua interposição antes do termo "ad quem". Somente é exigível o depósito recursal do empregador.
Os limites dos valores dos depósitos recursais são reajustados periodicamente. Caso o valor da condenação esteja abaixo do limite máximo previsto para o depósito recursal daquele recurso, deverá ser pago o próprio valor da condenação. Se o valor da condenação ultrapassar o limite previsto para o depósito recursal, o pagamento se restringirá ao teto estabelecido e deverá ser realizado quando houver a interposição do recurso. Cada recurso enseja a necessidade de pagamento de novo depósito recursal, até que se atinja o valor da condenação, quando nada mais será devido a esse título.
EFEITOS DOS RECURSOS:
Em geral, os recursos dentro do ordenamento jurídico, têm os seguintes efeitos: efeito de obstar o trânsito em julgado; efeito devolutivo; efeito suspensivo, efeito expansivo; efeito translativo; substitutivo; e efeito iterativo.
No processo do trabalho a regra é o efeito devolutivo, que ocorre quando a questão for devolvida pelo juiz da causa a outro juiz ou tribunal. O efeito suspensivo provoca a paralisação dos efeitos da sentença, contra a qual foi interposto o recurso, impedindo o início da execução, mesmo que provisória.
DESISTÊNCIA DO RECURSO E RENÚNCIA
Pode o recorrente a qualquer tempo e. sem a anuência do recorrido, ou dos litisconsortes, desistir do recurso. (art. 998 do CPC). Também a renúncia ao direito de recorrer independe da aceitação da outra parte (art. 999 do CPC).
RECURSOS CABÍVEIS NO PROCESSO DO TRABALHO
Ação Rescisória no Processo do Trabalho - É cabível ação rescisória no processo do trabalho contra matérias descritas no artigo 966 e seguintes do CPC. É de competência do TRT e do TST (referente aos seus acórdãos). Prazo 02 anos contados do trânsito em julgado da decisão atacada. Efeito apenas devolutivo.
Agravo de Instrumento - Regulado no arts. 893 e 897, "b", §§ 2° e 4º da CLT; Instrução Normativa TST nº 16 de 19/05/2003; e art. 227 do Regimento Interno do TST. O agravo de instrumento tem aplicação restrita no processo do trabalho, pois, em regra as decisões interlocutórias que não extinguem o feito são irrecorríveis. É cabível no processo do trabalho para destrancar recurso ordinário, de revista, extraordinário e de agravo de petição, e ainda, de decisões que negam seguimento ao recurso de embargos ou de embargos infringentes.
Prazo de interposição, em geral, de 08 dias (10 dias para despacho denegatório de RE). Efeito devolutivo, em regra, podendo em alguns casos ter efeito suspensivo.
Agravo de Petição – recurso no processo de execução (impugnação de matéria e valores).
Recurso previsto nos arts. 893 e 897, "a", §§ lº e 3º da CLT. Prazo 08 dias.
Agravo Regimental ou Interno- Previsto no art. 1.021 do CPC, na Lei nº 7.701/88, arts. 3º, II, a e 5°, c, e nos Regimentos do Tribunal Superior (art. 235) e Tribunais Regionais do Trabalho. Cabível para impugnação de decisão proferida pelo relator, visando a análise do órgão colegiado. No TST esse recurso e admissível contra despacho que denegar seguimento a recurso de embargo, contra despacho que suspender execução de liminares, contra decisão concessiva do mandado de segurança, dentre outras. O prazo depende do regimento interno no tribunal, em geral, é de 08 dias. No TST os autos do agravo regimental são remetidos ao Ministro que proferiu o despacho agravado. Cabe juízo de retratação. Os TRTs podem estatuir em seus regimentos internos a existência de agravo regimental. Efeito devolutivo.
Embargos à SDI - Previsão legal: art. 3º, III, "b" da Lei n. 7.701/88 c/c art. 228 e 231 do Regimento Interno do Tribunal Superior do Trabalho. A sua forma de interposição é por simples petição nos autos. Cabível para verificar divergência jurisprudencial das turmas do TST.
Embargos de Declaração - Previsão legal, art. 897-A da CLT, permanecendo a aplicação subsidiária ao processo trabalhista do art. 1.022 e seguintes do CPC. É o recursocabível com a finalidade de esclarecer a sentença ou acórdão que contém contradições, obscuridades e omissões. Outra característica dos embargos de declaração é obstar que se caracterize preclusão de matéria, cujo exame foi omitido pelo órgão julgador de segunda instância (art. 1.025 do CPC). O Prazo para oferta dos embargos de declaração é de (05) cinco dias, não estando sujeito a pagamento de custas e emolumentos.
Caso haja possibilidade de efeito modificativo, a parte contrária deverá ser intimada para manifestação (art. 897-A e § 2º da CLT c/c art. 1.023 do CPC). Sua protocolização provoca interrupção do prazo recursal, para ambas as partes. A sua forma de interposição é por simples petição nos autos. Tem efeito devolutivo.
Embargos Infringentes ou de Divergência - Recurso de decisão não unânime de órgão fracionário (art. 1.043 do CPC). Na área trabalhista, é regulamentado em sede de dissídio coletivo, previsto na CLT, Art. 893 e 894, I, na Lei nº 7.701/88; art. 2°, II, "c"; e art. 232 do Regimento Interno do Tribunal Superior do Trabalho. Prazo 08 (oito dias). A sua forma de interposição é por simples petição nos autos.
Recurso adesivo - O recurso adesivo está previsto no art. 997, §§ 1º e 2º do CPC. Aplica-se aos casos em que autor e réu fiquem vencidos parcialmente. Sendo vencidos, parcialmente, autor e réu, qualquer deles podem aderir ao recurso interposto pelo outro. A parte que não estiver firmemente disposta a recorrer pode aguardar, em sua indecisão, que a outra recorra, para só então requerer o reexame da matéria.
São dois os requisitos exigidos pela lei para a interposição do recurso adesivo: a) que fiquem vencidos autor e réu; b) que somente alcançam sentenças ou acórdãos extintivos do processo, quer resolvam ou não o mérito. Sujeita-se a todos os demais pressupostos recursais, como preparo e depósito prévio. Se o recurso principal, o preexistente, não for conhecido, seja qual for o motivo, o recurso adesivo também não o será. O recurso adesivo no processo do trabalho é cabível no recurso ordinário, de revista, embargos e também no agravo de petição, no prazo de oito dias da interposição dos citados recursos. Quanto ao efeito, em regra, tem os mesmos do recurso que se está aderindo.
Recurso ex officio - O recurso ex officio não constitui, em sua essência, um recurso. E cabível para reapreciação de toda matéria nas sentenças contrárias à Fazenda Pública (U, E, DF, M, inclusive suas autarquias e fundações). Súmula 303 do TST. Trata-se, na verdade, de um privilégio. As decisões contra a fazenda pública só transitam em julgado depois de seu reexame pela segunda instância. A circunstância da fazenda pública não recorrer, não obsta, seu direito de após o julgamento do recurso ex officio interpor recurso de revista, de embargos e recurso e extraordinário, ou seja, não há preclusão.
Recurso de Revista - Regulado na CLT, arts. 893, III, 896, 896-A a 896-C e §§; na Lei n° 7.701/88, art. 5°,"a"; e art. 226 do Regimento Interno do Tribunal Superior do Trabalho.
Cabível quando a decisão atacada violar literalmente dispositivo de lei federal ou estadual ou que de interpretação divergente à lei, convenção coletiva de trabalho, acordo coletivo, sentença normativa ou regulamento de empresa de observância obrigatória em área territorial que exceda a jurisdição do TRT prolator. Prazo de interposição 08 dias. Interposição perante o TRT prolator do acórdão mediante petição e com razões endereçadas ao TST.
Recursos de Revista que tenham matéria considerada repetitiva poderão ser sobrestados até que haja julgamento pela Seção Especializada em Dissídios Individuais ou pelo Tribunal Pleno do TST (art. 896-C e §§ seguintes da CLT) Segundo a Súmula 297 do TST há necessidade que a matéria seja pré-questionada, ou seja, que tenha sido debatida em instância inferior. Efeito apenas devolutivo.
Recurso Extraordinário - Admite-se o recurso extraordinário no processo do trabalho, quando demonstrada ofensa direta da Constituição da República, quando houver a necessidade de se declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal ou quando julgar válida lei ou ato do governo local contestado em face da Constituição. É necessário préquestionamento. Prazo para interposição 15 dias. Efeito devolutivo e possível efeito suspensivo, através de requerimento específico.
Recurso Ordinário - Previsão legal, artigo 895 da CLT. Cabimento:
- das decisões definitivas das varas e juízos de direito, com competência trabalhista;
- decisões interlocutórias de caráter terminativo;
- arquivamento dos autos em razão do não comparecimento do reclamante à audiência;
- extinção do processo em razão de paralisação por mais de um ano;
- extinção do feito em razão do não atendimento pelo autor do despacho para que se promovessem os atos de diligência que lhe competir e extinção pelo abandono da causa por mais de 30 dias;
- extinção do processo por ausência de pressupostos processuais de existência e validade;
- decisões definitivas dos Tribunais Regionais do Trabalho, em processos de sua competência originária, em: dissídio coletivo; agravo regimental; ação rescisória; ação anulatória; ação declaratória; ação civil pública; ação cautelar.
O prazo para interpor o Recurso Ordinário é de oito dias e também para contra arrazoar, sendo que a matéria deduzida no Recurso Ordinário pode ser de fato ou de direito, bem como poderá abranger questão de prova.
O empregador, ao recorrer, deverá pagar as custas em que foi condenado e também recolher o devido depósito recursal (garantia da execução). O recorrente pode limitar o alcance da resolutividade, desde que indique expressamente os pontos que pretende recorrer, sendo então recurso parcial, o que determina o trânsito em julgado do restante da sentença. Efeito, portanto, só devolutivo.
Análise de todas as súmulas do TST aplicáveis aos Recursos.
	SÚMULA
N. 23
RECURSO (mantida) —
Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
Não se conhece de recurso de revista ou de embargos, se a decisão recorrida resolver determinado item do pedido por diversos fundamentos e a jurisprudência transcrita não abranger a todos.
A Súmula n. 23 do TST, que analisa a admissibilidade dos recursos de revista e de embargos, foi mantida pela Resolução n. 121/2003 do TST, publicada no DJ nos dias 19, 20 e 21.11.2003.
Em primeiro lugar, afirma-se que o recurso de revista é um dos mais utilizados no processo do trabalho, servindo para levar ao TST a irresignação do recorrente nas hipóteses do art. 896 da CLT. Verifica-se que as suas hipóteses de cabimento são bastante restritas, o que leva a doutrina a considerá-lo como um recurso de fundamentação vinculada, totalmente diferente do recurso ordinário, cabível de toda e qualquer sentença, definitiva ou terminativa, independentemente do erro que contenha, sendo, portanto, um recurso de fundamentação livre. Além dos pressupostos genéricos, aplicáveis a todos os recursos, tais como tempestividade, preparo, cabimento etc., o recurso de revista também possui requisitos de admissibilidade próprios, assim como os recursos especial e extraordinário, dirigidos respectivamente ao STJ e STF, sendo este último de utilização no processo do trabalho.
O art. 896 da CLT destaca que: “Cabe Recurso de Revista para Turma do Tribunal Superior do Trabalho das decisões proferidas em grau de recurso ordinário, em dissídio individual, pelos Tribunais Regionais do Trabalho quando: a) derem ao mesmo dispositivo de lei federal interpretação diversa da que lhe houver dado outro Tribunal Regional, no seu Pleno ou Turma, ou a Seção de Dissídios Individuais do Tribunal Superior do Trabalho, ou a Súmula de Jurisprudência Uniforme dessa Corte; b) derem ao mesmo dispositivo de lei estadual, Convenção Coletiva de Trabalho, Acordo Coletivo, sentença normativa ou regulamento empresarial de observância obrigatória em área territorial que exceda a jurisdição do Tribunal Regional prolator da decisão recorrida, interpretação divergente, na forma da alínea a; c) proferidas com violação literalde disposição de lei federal ou afronta direta e literal à
Constituição Federal. (…)”.
Verifica-se que as duas primeiras hipóteses de cabimento do recurso de revista tratam de divergência na interpretação de determinado preceito de lei, estatal ou convencional, heterônomo ou autônomo. Aqui reside a ideia contida na súmula em análise. Como deve se dar a demonstração da divergência jurisprudencial? A resposta encontra-se, em primeiro lugar, no art. 541, parágrafo único, do CPC e, posteriormente, nas
Súmulas ns. 23 e 337 do TST.
A divergência existente entre a decisão recorrida e outra, originária de TRT diverso, deve ser atual. Não pode já ter sido ultrapassada por jurisprudência do TST, pois não se admite a discussão sobre matéria já pacificada. Uma das funções do recurso de revista é uniformizar a jurisprudência sobre temas trabalhistas. A divergência entre decisões do mesmo Tribunal não enseja o cabimento do recurso em estudo.
Ademais, a divergência deve ser demonstrada claramente ao julgador, sob pena de inadmissão. Assim, deve-se juntar aos autos o acórdão-paradigma, ou seja, aquele que analisou situação idêntica, porém, concluindo de forma diferente, além de transcrever na petição do recurso o conflito de interpretação que enseja a interposição do recurso, nos precisos termos da Súmula n. 337 do TST. 
Tal demonstração mostra-se necessária, pois o julgador fará o cotejo analítico entre a decisão-recorrida e a decisão-paradigma, concluindo pela identidade ou não das situações versadas em ambas. A regra aplica-se tanto para a alínea a do art. 896 da CLT quanto para a alínea b.
Porém, imagine que o TRT tenha negado provimento ao recurso ordinário por diversos fundamentos, como prescrição dos direitos vindicados, ausência de prova do fato constitutivo do direito, inexistência do direito material etc.
Nesta hipótese, de decisão que nega o pedido por diversos fundamentos, o recurso de revista somente será admissível nas alíneas a e b, se a decisão-paradigma igualmente fizer menção a todos os fundamentos, ou seja, a divergência deve se ater a todas as razões de que o julgador se valeu para negar a pretensão do recorrente. De nada adianta interpor o recurso pelas alíneas referidas, fazendo menção à existência de divergência, se a decisão pode ser mantida por um ou mais fundamentos, sobre os quais inexiste qualquer análise diferente realizada por outro TRT. Sobre a matéria, leciona CARLOS HENRIQUE BEZERRA LEITE: “É importante advertir que o TST não conhece do recurso de revista se a decisão recorrida resolver determinado item do pedido por diversos fundamentos e a jurisprudência transcrita não abranger a todos (Súmula 23). Portanto, a divergência jurisprudencial deve ser específica em relação a cada fundamento adotado pela decisão impugnada, sob pena de não ser conhecida a revista”.
Tudo o que se falou até agora sobre a necessidade de que a decisão-paradigma faça menção a todos os fundamentos em que se baseia o decisum recorrido, também é aplicado ao recurso de embargos, tendo em vista ser este também um recurso excepcional, de utilização restrita, em que a fundamentação ainda é vinculada e que não pode ser utilizado para o revolvimento de fatos e provas (na mesma ideia lançada pela Súmula n. 7 do STJ, com relação ao recurso especial). Nesse sentido, é a Súmula n. 102 do TST, que afirma, em seu inc. I: “A configuração, ou não, do exercício da função de confiança a que se refere o art. 224, § 2º, da CLT, dependente da prova das reais atribuições do empregado, é insuscetível de exame mediante recurso de revista ou de embargos”, assim como a Súmula n. 126 do TST, cuja redação segue transcrita: “Incabível o recurso de revista ou de embargos (arts. 896 e 894, ‘b’, da CLT) para reexame de fatos e provas”.
	SUMULA 283.
 RECURSO ADESIVO. PERTINÊNCIA NO
PROCESSO DO TRABALHO. CORRELAÇÃO
DE MATÉRIAS
O recurso adesivo não tem base legal dentro do processo do trabalho, nem na CLT nem em outra lei trabalhista. Ainda assim, essa forma de impugnação à decisão judicial é aceita na seara laboral, por força do art. 769 da CLT [1], que é a “porta de entrada” para a fonte comum, naquilo em que não contrariar os princípios e normas trabalhistas e desde que haja omissão na legislação trabalhista. 
 O recurso adesivo tem origem no processo civil, e essa regra civilista encontrava-se de forma expressa no Código de Processo Civil de 1973, mais precisamente no art. 500. [3] O Novo Código de Processo Civil – NCPC de 2015 com entrada em vigor em 2016, seguiu da mesma forma e disciplinou a matéria no art. 997 in verbis: “Cada parte interporá o recurso independentemente, no prazo e com observância das exigências legais. § 1.º Sendo vencido
autor e réu, ao recurso interposto por qualquer deles poderá aderir o outro. § 2.º O recurso adesivo fica subordinado ao recurso independente, sendo-lhe aplicáveis as mesmas regras deste quanto aos requisitos de admissibilidade e julgamento no tribunal, salvo disposição legal diversa, observado, ainda, o seguinte: I – será dirigido ao órgão perante o qual o recurso independente fora interposto, no prazo de que a parte dispõe para responder; II – será admissível na apelação, no recurso extraordinário e no recurso especial; III – não será conhecido, se houver desistência do recurso principal ou se for ele considerado inadmissível”.
Fazendo um comparativo dos dispositivos do CPC de 1973 com o NCPC de 2015, é possível concluir que não houve maiores alterações legislativas, o NCPC acabou seguindo o mesmo procedimento do anterior com apenas algumas modificações na redação quando fala de recurso independente, o que antes era chamado de recurso principal. Além disso, as hipóteses de cabimento do recurso adesivo que anteriormente eram dos recursos de apelação, embargos infringentes, recurso extraordinário e recurso especial, passou a ter uma possibilidade a menos, ou seja, não cabe mais dos embargos infringentes, mas isso pelo simples motivo que os embargos infringentes deixaram de existir no processo civil. 
Como dito anteriormente, o recurso adesivo é aceito de forma subsidiária no processo do trabalho, mas para tanto, deve receber a devida adaptação, visto que, a seara trabalhista tem recursos próprios e um sistema recursal distinto do processo civil. Sendo assim, cabe mencionar aqui a redação da Súmula 283 do TST que traz as hipóteses de cabimento do adesivo no processo do trabalho: “Recurso adesivo. Pertinência no processo do trabalho. Correlação de matérias. O recurso adesivo é compatível com o processo do trabalho e cabe, no prazo de 8 (oito) dias, nas hipóteses de interposição de recurso ordinário, de agravo de petição, de revista e de embargos, sendo desnecessário que a matéria nele veiculada esteja relacionada com a do recurso interposto pela parte contrária”.
 Portanto, o recurso adesivo tem cabimento em face da interposição do recurso ordinário, que é o correspondente à apelação do processo civil, o mais comum do processo do trabalho e que possui a finalidade de reexame de fatos e provas, de corrigir eventuais injustiças no processo; também do agravo de petição que é o recurso próprio para atacar as decisões na fase de execução trabalhista e dos recursos de natureza extraordinária, que são o recurso de revista, o recurso de embargos e também o recurso extraordinário, que embora a súmula não o mencione, é admissível sim o adesivo em face do recurso extraordinário. A diferença, é que normalmente o prazo do adesivo é de 8 dias, no entanto, quando for adesivo ao extraordinário, o prazo será de 15 dias. 
Feita esta introdução a respeito do tema, cabe saber o porquê da existência do recurso adesivo, qual a sua finalidade no processo. Renato Saraiva explica de forma muito clara ao mencionar que “em verdade, o recurso adesivo é usado pela parte que já estava conformada com a decisão, mas que em função do recurso da parte contrária optou por aderir ao recurso principal”. 
 O principal pressuposto para a existência do recurso adesivo é que a decisão tenha sido parcialmenteprocedente, ou seja, ambas as partes saíram vencedoras e vencidas. Assim, ambas tem interesse recursal, como pressuposto de admissibilidade, pois interessa tanto ao reclamante quanto ao reclamado a reforma da decisão, exatamente por não terem tido êxito total. No entanto, é muito comum, que a parte tenha ficado satisfeita com a decisão parcialmente favorável, e decida assim, não recorrer se a outra parte também não o fizer, é como se a parte pensasse “ok, não era bem o que eu queria mas está de bom tamanho”. No entanto, em caso
sofrer recurso da parte contrária resolve recorrer adesivamente, postulando o que lhe foi desfavorável na decisão. Obviamente que neste caso, o seu recurso adesivo ficará atrelado ao recurso principal ou independente como é chamado atualmente, e em caso de não conhecimento do principal ou desistência do mesmo o adesivo não será conhecido.
 Com todo o exposto até o momento já dá para ter uma ideia se o recurso adesivo é, de fato, um recurso ou apenas uma outra forma de irresignação. Trata-se na verdade de um recurso, mas não um tipo especial de recurso e sim “uma faculdade que a lei confere ao litigante, que não teve a sua pretensão acolhida totalmente pela sentença, de recorrer somente na eventual hipótese da parte contrária assim proceder”. [8] Pode-se dizer, que é um recurso e é admitido no processo do trabalho, tanto que a jurisprudência já editou a Súmula referida acima, e a doutrina majoritária trata do tema em seus cursos de processo do trabalho na parte que abordam o sistema recursal. Muito embora não esteja presente no rol do art. 893 da CLT que elenca os recursos trabalhistas é bastante utilizado na prática forense trabalhista, isto porque, como já visto, é um recurso oriundo do processo comum e aplicado subsidiariamente ao processo do trabalho.
 O prazo para interposição do recurso adesivo é de 8 dias, via regra geral, já que o adesivo do recurso extraordinário é de 15 dias, e é contado a partir da publicação do despacho que intima a parte contrária para oferecer contrarrazões, ou seja, dentro deste prazo a parte poderá recorrer de forma adesiva e oferecer contrarrazões. [9] Cabe destacar, entretanto, que as contrarrazões não se confundem com o recurso adesivo, visto que, nas contrarrazões a parte vai responder aos fatos e fundamentos do recurso independente e no recurso adesivo a parte vai atacar aquilo que foi vencida na decisão judicial.
 Gustavo Filipe Barbosa Garcia lembra que o prazo para interpor o recurso adesivo é simples para as pessoas jurídicas de direito público “isso porque, especificamente no processo do trabalho, quantos aos entes de direito público, a lei não estabelece, de forma expressa, o prazo em dobro para contrarrazões (art. 1.º, inciso III, do Decreto-lei 779/1969), mas apenas para recorrer, e a norma excepcional não poderia ser interpretada de forma extensiva. [10] O prazo das contrarrazões encontra-se no art. 900 da CLT e nada fala da possibilidade de prazo em dobro para os entes de direito público. 
 Um detalhe também de suma importância no que tange ao recurso adesivo é que a parte que recorreu da decisão consumou seu ato, portanto, não poderá mais recorrer de forma adesiva, visto que, no processo do trabalho existe o princípio da unirrecorribilidade ou da singularidade. Nesse sentido é o entendimento de Renato Saraiva: “caso o litigante recorra de forma autônoma da parte da decisão que lhe seja desfavorável, não poderá mais se valer do recurso adesivo, em função da denominada preclusão consumativa e de ofensa ao princípio da unirrecorribilidade (pois estaria o litigante utilizando-se, simultaneamente, de dois recursos para impugnar a mesma decisão”. 
De acordo com Francisco Neto e Jouberto Cavalcante o recurso adesivo necessita de preparo, ou seja, do recolhimento das custas processuais e do depósito recursal se o recorrente de forma adesiva for o reclamado. O preparo obedece as peculiaridades próprias de cada recurso. Por fim, os autores mencionam que após a interposição do recurso adesivo, cabe ainda a manifestação da outra parte sobre o mesmo, são as contrarrazões do recurso adesivo no mesmo prazo, ou seja, 8 dias. Trata-se na verdade de uma efetivação do princípio processual constitucional do contraditório. 
	Súmula nº 213 do TST
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. SUSPENSÃO DO PRAZO RECURSAL (cancelamento mantido) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 - Lei nº 8.950/1994
Os embargos de declaração suspendem o prazo do recurso principal, para ambas as partes, não se computando o dia da sua interposição.
Histórico:
Súmula cancelada - Res. 46/1995, DJ 20, 24 e 25.04.1995
Redação original - Res. 14/1985, DJ 19.09.1985 e 24, 25 e 26.09.1985
	Súmula nº 218 do TST
RECURSO DE REVISTA. ACÓRDÃO PROFERIDO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
É incabível recurso de revista interposto de acórdão regional prolatado em agravo de instrumento.
Precedentes:
AGERR 4138/1983, Ac. TP 1257/1985 - Min. Marco Aurélio Mendes de Farias Mello
 DJ 23.08.1985 - Decisão por maioria
 RR 3375/1984, Ac. 1ªT 3064/1985 - Min. João Wagner
 DJ 30.08.1985 - Decisão por maioria
 RR 780/1984, Ac. 1ªT 2678/1985 - Min. Marco Aurélio Mendes de Farias Mello
 DJ 23.08.1985 - Decisão unânime
 RR 3243/1983, Ac. 1ªT 329/1985 - Min. Marco Aurélio Mendes de Farias Mello
 DJ 19.04.1985 - Decisão por maioria
 RR 1155/1984, Ac. 1ªT 1451/1985 - Red. Min. Marco Aurélio Mendes de Farias Mello
 DJ 07.06.1985 - Decisão por maioria
 RR 4138/1983, Ac. 1ªT 603/1985 - Min. Marco Aurélio Mendes de Farias Mello
 DJ 03.05.1985 - Decisão unânime
 RR 2745/1983, Ac. 1ªT 209/1985 - Min. Marco Aurélio Mendes de Farias Mello
 DJ 12.04.1985 - Decisão unânime
 RR 6160/1982, Ac. 1ªT 1009/1984 - Red. Min. Marco Aurélio Mendes de Farias Mello
 DJ 18.05.1984 - Decisão por maioria
 AI 1322/1985, Ac. 3ªT 2533/1985 - Min. Hermínio Mendes Cavaleiro
 DJ 09.08.1985 - Decisão unânime
RR 1845/1984, Ac. 1ªT 3203/84 - Min. Marco Aurélio M. de F. Mello
DJ 31.10.1984 - Decisão unânime
 Histórico:
Redação original - Res. 14/1985, DJ 19.09.1985 e 24, 25 e 26.09.1985
Nº 218 Recurso de revista contra acórdão proferido em agravo de instrumento
É incabível recurso de revista contra acórdão regional prolatado em agravo de instrumento.
	Súmula nº 221 do TST
RECURSO DE REVISTA. VIOLAÇÃO DE LEI. INDICAÇÃO DE PRECEITO. (cancelado o item II e conferida nova redação na sessão do Tribunal Pleno realizada em 14.09.2012) - Res. 185/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e 27.09.2012
A admissibilidade do recurso de revista por violação tem como pressuposto a indicação expressa do dispositivo de lei ou da Constituição tido como violado.
Precedentes:
ERR 141461-50.1994.5.15.5555, Ac. 3717/1997 - Min. Cnéa Moreira
DJ 14.11.1997 - Decisão unânime 
 ERR 265784/1996, Ac. 3450/1997 - Min. Vantuil Abdala
 DJ 19.09.1997 - Decisão unânime Decisão unânime
 ERR 191899/1995, Ac. 3620/1997 - Min. Rider de Brito
 DJ 29.08.1997 - Decisão unânime
ERR 189291-38.1995.5.02.5555, Ac. 351/97 - Min. Rider de Brito
DJ 01.08.1997 - Decisão unânime
RR 1735/1982, 3ªT, Ac. 3151 - Min. Guimarães Falcão
DJ 26.10.1983
Histórico:
Súmula alterada - (alterada em decorrência da redação do inciso II do art. 894 da CLT, incluído pela Lei nº 11.496/2007) - Res. 181/2012, DEJT divulgado em 19, 20 e 23.04.2012
Nº 221 Recurso de revista. Violação de lei. Indicação de preceito. Interpretação razoável
I - A admissibilidade do recurso de revista por violação tem como pressuposto a indicação expressa do dispositivo de lei ou da Constituição tido como violado. (ex-OJ nº 94 da SBDI-1 - inserida em 30.05.1997)
II - Interpretação razoável de preceito de lei, ainda que não seja a melhor, não dá ensejo à admissibilidade ou ao conhecimento de recurso de revista com base na alínea "c" do art. 896 da CLT. A violação há de estar ligada à literalidade do preceito. (ex-Súmula nº 221 – alterada pela Res. 121/2003, DJ 21.11.2003)
Súmula alterada -Res.129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005(iincorporação da OJ nº 94 da SBDI-1)
Nº 221 Recursos de revista ou de embargos. Violação de lei. Indicação de preceito. Interpretação razoável
I - A admissibilidade do recurso de revista e de embargos por violação tem como pressuposto a indicação expressa do dispositivo de lei ou da Constituição tido como violado. (ex-OJ nº 94 da SBDI-1 - inserida em 30.05.1997)
II - Interpretação razoável de preceito de lei, ainda que não seja a melhor, não dá ensejo à admissibilidade ou ao conhecimento de recurso de revista ou de embargos com base, respectivamente, na alínea "c" do art. 896 e na alínea "b" do art. 894 da CLT. A violação há de estar ligada à literalidade do preceito. (ex-Súmula nº 221 – alterada pela Res. 121/2003, DJ 21.11.2003)
Súmula alterada - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
Nº 221 Recursos de revista ou de embargos. Interpretação razoável. Admissibilidade vedada
Interpretação razoável de preceito de lei, ainda que não seja a melhor, não dá ensejo à admissibilidade ou ao conhecimento de recurso de revista ou de embargos com base, respectivamente, na alínea c do art. 896 e na alínea b do art. 894 da CLT. A violação há de estar ligada à literalidade do preceito.
Redação original - Res. 14/1985, DJ 19.09.1985 e 24, 25 e 26.09.1985
Nº 221 Recursos de revista ou de embargos. Interpretação razoável. Admissibilidade vedada
Interpretação razoável de preceito de lei, ainda que não seja a melhor, não dá ensejo à admissibilidade ou ao conhecimento dos recursos de revista ou de embargos com base, respectivamente, nas alíneas "b" dos artigos 896 e 894, da Consolidação das Leis do Trabalho. A violação há que estar ligada à literalidade do preceito.
REFERENCIAS 
https://www.udf.edu.br/wp-content/uploads/2016/03/RECURSOS-NO-PROCESSO-DO-TRABALHO-2016.pdf
https://www.estrategiaconcursos.com.br/
http://www3.tst.jus.br/jurisprudencia/Sumulas_com_indice/Sumulas_Ind_201_250.html#SUM-213
CONCLUSÃO
Recurso é o direito que a parte vencida ou terceiro prejudicado, possui de, na mesma relação processual e atendidos os pressupostos de admissibilidade, submeter a matéria contida na decisão recorrida a reexame, pelo mesmo órgão prolator ou por distinto órgão e hierarquicamente superior com o objetivo de anulá-la ou reformá-la total ou parcialmente.

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