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recursos trabalhista aula1

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1 - DOS RECURSOS TRABALHISTAS
 A palavra “recurso” tem sua origem no latim “recursos” e “recurrere”, que significa,
justamente, “retroagir” ou “regressar”.
 Como já estudado, o juiz, em um processo, pratica basicamente três tipos de atos: os
despachos, que são atos de andamento e ordenamento do processo; as decisões interlocutórias, que
consistem em atos que decidem questões incidentes e, por fim, as sentenças (e acórdãos), que são
atos que resolvem a lide, com ou sem a análise do mérito do conflito posto perante o Poder Judiciário.
Recurso, na linguagem processual, é uma medida jurídica, prevista em lei, pela a qual a parte,
insatisfeita com a decisão proferida busca, dentro do mesmo processo, a revisão e a reforma do ato
decisório impugnado por um órgão jurisdicional imediatamente superior daquele do qual emanou a
decisão recorrida. É, basicamente, o meio pelo qual a parte tenta fazer com que a decisão proferida
seja revista.
 São passíveis de recurso apenas as sentenças e as decisões interlocutórias, consistindo os
recursos em uma oportunidade de tentar mudar total ou parcialmente os referidos atos praticados
pelo juiz.
 O Juízo ou o Tribunal de origem (do qual emanou a decisão recorrida) é chamado de Juízo ou
Tribunal a quo, ao passo que o Tribunal de destino é chamado de Tribunal ad quem.
 No processo trabalhista, existem os seguintes recursos: recurso ordinário, recurso de revista,
agravo de instrumento, agravo de petição, embargos de declaração, agravo regimental, embargos no
TST e recurso extraordinário.
2 - DOS PRINCÍPIOS APLICÁVEIS AOS RECURSOS TRABALHISTAS
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 Os recursos trabalhistas possuem princípios informadores tanto de ordem geral, ou seja,
aplicáveis não só ao Processo do Trabalho, como também, princípios muito específicos, que só são
aplicáveis aos recursos previstos na CLT. Vejamos alguns deles:
 A) PRINCÍPIO DO DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO: este princípio implícito no Ordenamento
Jurídico Brasileiro é a base de todos os sistemas recursais, já que consiste, justamente, na
possibilidade da parte buscar o reexame de uma decisão, requerendo que um outro órgão
jurisdicional, geralmente hierarquicamente superior ao primeiro, reveja e reforme a decisão
combatida.
 Em princípios, todas as sentenças e decisões interlocutórias estão sujeitas ao duplo grau de
jurisdição, sendo, todas elas, passíveis de recursos previstos em lei.
 B) PRINCÍPIO DA TAXATIVIDADE ou TIPICIDADE: somente poderão ser interpostos os
recursos previamente previstos em lei.
 C) PRINCÍPIO DA UNIRRECORRIBILIDADE ou SINGULARIDADE: informa que para cada
decisão admite-se apenas um só tipo de recurso, sendo vedada, pois, a interposição simultânea de
mais de uma espécie de recurso para cada decisão proferida no processo.
 No Processo do Trabalho, este princípio encontra apenas uma exceção, em que se admite a
apresentação simultânea de Embargos para a SDI e Recurso Extraordinário de decisão proferida pela
Turma do TST, geralmente em sede de Recurso de Revista.
 D) PRINCÍPIO DA CONSUMAÇÃO: este princípio proíbe a repetição da apresentação de um
recurso ou a alteração de recurso já interposto. Neste sentido, uma vez apresentado um remédio
recursal pela parte, não poderá ela modifica-lo ou apresenta-lo novamente, ocorrendo a já conhecida
preclusão consumativa.
 E) PRINCÍPIO DA FUNGIBILIDADE: este princípio permite ao julgador o recebimento de um
recurso interposto de forma equivocada como se fosse o correto. A aplicação deste princípio só é feita
em casos excepcionais e desde que preenchidos três requisitos:
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I – existência de dúvida razoável sobre qual recurso deveria ter sido interposto;
II – inexistência de erro grosseiro quanto ao recurso apresentado de forma equivocada, o que é mera
consequência da observância do primeiro requisito, pois se não há dúvida razoável quanto à medida a
ser apresentada, haverá, obviamente, erro grosseiro na interposição do recurso incorreto;
III – observância do prazo e dos requisitos formais do recurso correto, ou seja, o recurso errado
deverá ter sido interposto no prazo do recurso correto e deverá ter preenchido todas as formalidades
do mesmo
 O Tribunal Superior do Trabalho fala sobre algumas das hipóteses de aplicação ou não do
princípio da fungibilidade, como, por exemplo, em sua Súmula 421, e nas Orientações Jurisprudenciais
nº 69 e 152, da Seção de Dissídios Individuais II e na Orientação Jurisprudencial nº 412, da sua Seção
de Dissídios Individuais I.
 F) PRINCÍPIO DA VOLUNTARIEDADE: este princípio informa ser ônus da parte provocar o
Poder Judiciário, através do recurso, para que uma decisão possa ser revista e reformada.
 Neste sentido, importante esclarecer que o reexame necessário de uma decisão proferida
contra um órgão público não pode ser confundido com um recurso, já que os recursos são atos
VOLUNTÁRIOS das partes, sendo mais uma condição de eficácia de uma sentença condenatória de um
órgão público.
 G) PRINCÍPIO DA PROIBIÇÃO DA REFORMATIO IN PEJUS: este princípio impede que a
situação de uma parte seja piorada pela interposição de um recurso. No entanto, essa proibição só
acontece quando apenas uma das partes recorre de uma decisão, já que quando há recursos de
ambas, o Tribunal, acolhendo um dos apelos, poderá alterar para pior a decisão combatida.
 Ademais, também não é aplicável este princípio para as questões de ordem pública, que
podem ser conhecidas de ofício, em qualquer grau de jurisdição.
 H) PRINCÍPIO DA IRRECORRIBILIDADE IMEDIATA DAS DECISÕES INTERLOCUTÓRIAS: este é
um princípio bastante ESPECÍFICO do Processo do Trabalho, previsto no artigo 893, §1º, da CLT, pelo
qual se proíbe a interposição imediata de recurso contra decisões interlocutórias.
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 Importante destacar que não se trata de uma irrecorribilidade absoluta, mas sim uma
irrecorribilidade imediata, ou seja, uma vez proferida a decisão interlocutória, contra ela a parte não
possui remédio jurídico IMEDIATO, devendo aguardar a decisão final para, no recurso cabível contra
esta decisão final, impugnar também a decisão interlocutória.
 No entanto, existem três exceções à regra do princípio da irrecorribilidade imediata, previstas
na Súmula 214, do TST:
a) decisão suscetível a recurso para o mesmo tribunal, como nos casos em que o relator de um
recurso nega seguimento ao mesmo -consistindo esta em uma decisão interlocutória - , impedindo
que o órgão colegiado o julgue e a parte pode lançar mão de um recurso denominado agravo
regimental, para tentar fazer com que o apelo trancado seja levado a julgamento.
b) decisão que acolhe exceção de incompetência territorial, com a remessa dos autos para Tribunal
Regional distinto daquele a que se vincula o juízo excepcionado – é o caso de recurso ordinário.
c) decisão de TRT em desconformidade a Súmula ou OJ do TST – é caso de recurso ordinário (se for
ação originária do próprio Tribunal, como no caso de ação rescisória) ou é caso de recurso de revista
(no caso de ação com origem em uma Vara do Trabalho).
3 - DOS PRESSUPOSTOS RECURSAIS
 Todos os recursos, para serem remetidos aos órgãos de julgamento e lá serem efetivamente
julgados devem observar determinadas formalidades denominadas de pressupostos de admissibilidade
recursal.
 Estespressupostos são duplamente avaliados: a primeira avaliação é feita pelo próprio Juízo
ou Tribunal que proferiu a decisão combatida, sendo denominado 1º Juízo de Admissibilidade ou Juízo
de Admissibilidade A Quo; a segunda avaliação já é feita pelo próprio órgão competente para julgar o
recurso, sendo denominado 2º Juízo de Admissibilidade ou Juízo de Admissibilidade Ad Quem.
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 A doutrina divide os pressupostos em dois tipos: os pressupostos de admissibilidade
SUBJETIVOS (ou INTRÍNSECOS) e os pressupostos de admissibilidade OBJETIVOS (ou EXTRÍNSECOS).
 A constatação, pelo 1º Juízo de Admissibilidade, de que algum dos pressupostos não está
presente gera a NEGATIVA DE SEGUIMENTO DO RECURSO, ou seja, o juízo a quo impede que o
recurso seja encaminhado ao tribunal competente para o seu julgamento, “trancando” o apelo
consigo.
 A constatação, pelo 2º Juízo de Admissibilidade, de que algum dos pressupostos não está
presente gera o NÃO CONHECIMENTO DO RECURSO, ou seja, o apelo, já no tribunal competente para
o seu julgamento, deixa de ter o seu mérito analisado em virtude da ausência de alguma formalidade.
 São Pressupostos de Admissibilidade Subjetivos ou Intrínsecos:
a) LEGITIMAÇÃO: para interpor recurso, a parte deve ser legítima, ou seja deve
possuir pertinência subjetiva para a interposição do recurso.
O artigo 499, do CPC/73 (artigo 996, do CPC/15) dispõe que tem legitimidade para
recorrer as partes, o terceiro prejudicado e o Ministério Público do Trabalho.
b) CAPACIDADE: para recorrer, a parte deve ter capacidade de estar em juízo.
c) INTERESSE: o recurso deve ser interposto por aquele que tem real necessidade
pela medida e que encontrará utilidade na sua interposição.
Assim, há interesse de recorrer quando a parte não alcançou todas as suas
pretensões através da decisão proferida.
 São Pressupostos de Admissibilidade Objetivos ou Extrínsecos:
a) CABIMENTO: que deve ser entendido como a recorribilidade do ato, a previsão
legal da existência do recurso e, ainda, a utilização do recurso adequado contra
aquela decisão.
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b) A INEXISTÊNCIA DE FATO IMPEDITIVO OU EXTINTIVO DO DIREITO DE
RECORRER: ou seja, para que o recurso possa ser apreciado em seu mérito, não
podem estar presentes quaisquer fatos impeditivos ou extintivos do direito de
recorrer da parte, como, por exemplo, uma petição em que a parte desiste da
interposição do recurso, ou um acordo em que a parte renuncia ao seu direito de
recorrer.
c) TEMPESTIVIDADE: o recurso deve ser interposto dentro do prazo previsto em lei.
No Processo do Trabalho, a Lei 5.584/1970, em seu artigo 6º, unificou os prazos
recursais, prevendo que todos eles deveriam ser interpostos em 8 (oito) dias, com
exceção do recurso extraordinário (15 dias) e embargos de declaração (5 dias).
Os entes públicos tem prazo dobrado para recorrer, o que é previsto pelo artigo
188, do CPC/15 e ratificado pelo artigo 188, do CPC/15.
No entanto, inaplicável ao Processo do Trabalho o prazo dobrado para litisconsortes
com advogados diversos, por incompatibilidade com o Princípio da Celeridade.
Neste ponto, importante destacar que o TST, em sua Súmula 434, I, entende que o
recurso apresentado antes de publicada a decisão a ser impugnada é um recurso
INTEMPESTIVO.
No entanto, não se sabe se tal entendimento permanecerá após o início da vigência
do Novo CPC, já que em seu artigo 218, §4º, a nova lei afirma expressamente que
o ato praticado antes do termo inicial do prazo será considerado tempestivo.
d) REGULARIDADE DE REPRESENTAÇÃO: a possibilidade de exercício do jus
postulandi fica limitada na fase recursal, já que o TST, em sua Súmula 425, dispôs
que a possibilidade de postular sem a representação por um advogado está limitada
às Varas do Trabalho e aos Tribunais Regionais do Trabalho, e, neste sentido, uma
vez interposto recurso a ser julgado pelo TST, a parte necessariamente deverá
estar representada por advogado.
A comprovação da regularidade da representação processual é feita através de
procuração devidamente assinada por pessoa capaz ou seu representante legal e
juntada aos autos.
Ademais, o recurso sempre deve estar devidamente assinado pelo advogado da
parte. Caso não esteja subscrito, será considerado um recurso “apócrifo” e não será
conhecido pelo órgão competente para o seu julgamento.
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e) PREPARO: o preparo consiste no recolhimento, pela parte recorrente, de
determinados valores a título de depósito recursa e/ou custas processuais, exigidos
em lei, que possibilitam a análise do mérito do recurso.
Cada recurso pode possuir um preparo diverso, devendo este requisito ser
analisado caso a caso.
As custas estão disciplinadas no artigo 789, da CLT. Consistem em pagamento pela
movimentação da “Máquina do Judiciário” e são feitas pela parte sucumbente, em
montante equivalente a 2% do valor da condenação (nas ações condenatórias), do
valor do acordo ou do valor da causa (nas ações constitutivas ou declaratórias), em
uma guia denominada GRU (Guia de Recolhimento da União), tendo ela como valor
mínimo o montante de R$10,64.
O artigo 790-A, da CLT dispõe que são isentos do pagamento de custas os
beneficiários da Justiça Gratuita, a União, os Estados, o Distrito Federal, os
Municípios, as autarquias e fundações públicas federais, estaduais ou municipais
que não explorem atividade econômica e os Ministério Público do Trabalho.
Não há sucumbência recíproca no Processo do Trabalho e, assim sendo, o
trabalhador somente recolhe custas para recorrer se for parte totalmente
sucumbente no objeto da ação (decisão que extingue o processo sem análise de
mérito ou que declara a total improcedência das pretensões) e, ainda, se não for
beneficiário da Justiça Gratuita.
O depósito recursal está disciplinado pela Instrução Normativa nº 03/93 do TST,
consiste em uma GARANTIA DE JUÍZO feita em fase de conhecimento pelo
empregador Reclamado. Recolher o depósito recursal significa realizar um depósito,
na conta vinculada do FGTS do trabalhador. Este valor permanece depositado até o
trânsito em julgado da decisão: caso a parte depositante seja vencedora, o valor
lhe é devolvido; caso seja sucumbente, o trabalhador levantará este valor até a
satisfação de seu crédito.
São isentos do recolhimento do depósito recursal as mesmas pessoas isentas do
pagamento de custas.
O valor teto (máximo) do depósito recursal é fixado todo ano pelo Tribunal Superior
do Trabalho, sempre no mês de agosto.
Quanto ao valor do depósito recursal, A CLT, nos parágrafos do artigo 899, fala o
recolhimento equivalerá à “dez vezes o valor do salário mínimo”. Esqueça isso: o
que vale, para fins de depósito recursal, é observar quanto o juiz fixou como valor
da condenação e quanto é o limite do TST.
Se o valor da condenação ultrapassar o valor do teto fixado pelo TST, a parte deve
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recolher apenas o teto; se o valor da condenação for inferior ao valor do teto fixado
pelo TST, o recolhimento será equivalente ao valor da condenação.
A parte deverá depositar o valor da condenação (fixado na sentença), mas sempre
respeitando o valor máximo fixado pelo TST.
A falta ou a insuficiência, ainda que ínfima, do preparo, que deve ser comprovado
no ato de interposição do recurso, gera a DESERÇÃOdo apelo (OJ 140, da SDI-I,
do TST);
Tanto a comprovação da efetivação do depósito recursal quanto das custas
processuais deve ser feita no ato de interposição do recurso, nos termos do item
VIII, da IN 3/93, do TST e do artigo 789, §1º, da CLT.
4 - DOS EFEITOS
 Via de regra, por se tratar de verba de natureza alimentar, os recursos trabalhistas somente
possuem EFEITO DEVOLUTIVO, que consiste na transferência, ao juízo ad quem, de todas as matérias
julgadas pelo juízo a quo, buscando-se, portanto, nova manifestação do Poder Judiciário sobre matéria
já decidida.
 Em princípio, o órgão julgador do recurso somente conhece das matérias impugnadas pela
parte através do recurso (tantum devolutum quantum appelatum) e, desta forma, caso a parte
sucumbente deixe de impugnar algum ponto em que foi condenada através do recurso, este ponto
será acobertado pela coisa julgada. Esta é a previsão do artigo 515, caput, do CPC/73, que foi
reafirmada pelo artigo 1.013, do CPC/15
 No entanto, existem situações em que o este efeito devolutivo acontece de forma mais ampla,
devolvendo ao órgão julgador todas as questões do processo, ainda que sequer analisadas pelo juízo a
quo. A este efeito a doutrina denomina de efeito devolutivo em profundidade, previsto no artigo 515,
§§1º e 2º, do CPC/73, renovados no artigo 1.013, §§1º e 2º, do CPC/15.
 A obtenção do efeito SUSPENSIVO de um recurso trabalhista somente poderá ser obtida por
meio da propositura de uma ação cautelar inominada, junto ao Tribunal ad quem, nos termos da
Súmula 414, do TST.
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 Existe apenas um caso em que o Tribunal ad quem pode, de ofício, conceder efeito suspensivo
ao recurso. É o caso de recurso ordinário para o TST em decisão de dissídio coletivo, em que o
Presidente do TST pode suspender os efeitos da decisão até o julgamento final do recurso.
 Por fim, o efeito SUBSTITUTIVO estabelece que a decisão proferida no recurso substituirá a
decisão recorrida, como é estabelecido pelo artigo 512, do CPC/73, ratificado pelo artigo 1008, do
CPC/15.
5 - OUTRAS PECULIARIDADES
 Todos os recursos trabalhistas comportam a apresentação, pela parte recorrida, de
Contrarrazões, nos termos do artigo 900, da CLT. A parte recorrida, após o recebimento do recurso, é
intimada da apresentação de recurso e a ela é dado o mesmo prazo previsto para a interposição do
apelo.
 As contrarrazões são FACULDADE e não obrigação da parte, sendo que a ausência ade sua
apresentação não gera qualquer penalidade para a parte e nem significa que o recurso apresentado
será, necessariamente, provido.
 Não obstante o artigo 899, da CLT afirme que os recursos podem ser interpostos por “simples
petição”, a Súmula 422, do TST pacificou entendimento que a parte, ao apresentar recurso, deve
impugnar de forma fundamentada os pontos da decisão que deseja atacar, sob pena de não
conhecimento do recurso
 Quanto ao Recurso Adesivo, a CLT não prevê, mas o TST, em sua Súmula 283, dispõe que “O
recurso adesivo é compatível com o processo do trabalho e cabe, no prazo de 8 (oito) dias, nas
hipóteses de interposição de recurso ordinário, de agravo de petição, de revista e de embargos, sendo
desnecessário que a matéria nele veiculada esteja relacionada com a do recurso interposto pela parte
contrária.”
 O recurso adesivo é cabível quando a parte, deixando de apresentar recurso dentro do prazo
cabível, é intimada para contra-arrazoar o apelo da parte contrária. Assim, o recurso adesivo é o
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recurso admitido no prazo de contrarrazões, consistindo, basicamente no recurso do recorrido, se se
pode assim dizer.
 Havendo sucumbência recíproca, isto é, as duas partes perderam em parte, ambas as partes
podem recorrer. Mas se só uma recorre, a outra pode apresentar recurso adesivo, no prazo para
contrarrazões, sendo esta uma segunda chance para a parte que se olvidou em recorrer.
 O recurso adesivo é sempre da mesma espécie do principal, e segue sempre a sorte deste.
Isso significa que se quem recorreu primeiro desiste do recurso, o recurso adesivo é extinto. Ainda, se
o recurso principal não é conhecido, o recurso adesivo também não.
Exercício 1:
As decisões interlocutórias proferidas no processo trabalhista:
A)
são devolvidas à instância superior, por via de recurso interposto contra a
sentença final;
B)
são atacáveis por agravo de instrumento, face à aplicação subsidiária do
Código de Processo Civil;
C)
admitem agravo retido, mediante aplicação subsidiária do Código de
Processo Civil;
D)
são irrecorríveis e modificáveis, a não ser por via de mandado de segurança.
E)
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nenhuma das alternativas anteriores está correta.
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Exercício 2:
São pressupostos de admissibilidade dos recursos no âmbito do judiciário
Trabalhista, dentre outros:
A)
que sejam interpostos no prazo de 8 dias nos Tribunais Regionais e de 15
dias no Tribunal Superior do Trabalho;
B)
que o valor da causa não seja igual ou inferior a dois salários-mínimos
profissionais da categoria;
C)
que se efetue o depósito do valor total da condenação sempre que inferior a
20 vezes o valor de referência;
D)
que se comprove o recolhimento do depósito recursal e o pagamento das
custas processuais objeto de condenação no ato de apresentação do
recurso;
E)
que se efetue o depósito prévio de 20 vezes o valor de referência, no
recurso ordinário, e 40 vezes o mesmo valor, no recurso de revista,
independentemente do valor da condenação;
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Exercício 3:
No recurso adesivo temos que:
A)
Se houver desistência do recurso principal, fica prejudicada a análise do
recurso adesivo;
B)
O recurso adesivo, uma vez interposto, sempre será analisado;
C)
Só cabe em sede de Recurso de Revista;
D)
O prazo para sua interposição é de 8 dias após as contrarrazões.
E)
Nenhuma das alternativas acima.
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Exercício 4:
O art. 899 da CLT dispõe que os recursos trabalhistas devem ser interpostos
por simples petição. Segundo entendimento pacífico da jurisprudência, no
tratamento da necessidade de fundamentação dos recursos apresentados:
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A)
não será necessária, ante a informalidade do processo trabalhista, a
fundamentação dos recursos;
B)
apenas os recursos de natureza extraordinária, por expressa previsão
constitucional, devem ser fundamentados, sob pena de não serem
conhecidos;
C)
o recurso deve ser fundamentado, visto que, na Justiça do Trabalho, exige-
se que as razões ataquem os fundamentos da decisão recorrida;
D)
a fundamentação recursal será necessária somente se o pedido não
delimitar com precisão o objeto da irresignação, impossibilitando
compreender-se a controvérsia em toda a sua extensão
E)
nenhuma das alternativas anteriores
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Exercício 5:
Pedro ajuizou reclamação trabalhista contra a empresa Sonhos Ltda.,
pleiteando o pagamento de horas extras laboradas. Encerrada a instruçãoprocessual, foi designada audiência para o dia 04.03 (quarta-feira) para a
leitura e publicação da sentença. Na data aprazada, não foi possível a
prolação do veredicto, sendo este publicado no diário eletrônico da Justiça
do Trabalho em data de 11.03 (quinta-feira). Pedro, que até então fez uso
do jus postulandi, buscou, no dia 18.03 (quinta-feira), um advogado, visto
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que a sentença lhe foi desfavorável. O causídico protocolou recurso
ordinário, cujo prazo de interposição é de oito dias, visando a reforma do
julgado, em 24.03 (quarta-feira) não tendo efetuado o recolhimento das
custas processuais. No exame de admissibilidade, o Juiz do Trabalho negou
seguimento ao recurso, por intempestivo e deserção, neste último caso em
razão da ausência de pedido específico de justiça gratuita quando da
elaboração do termo de reclamação, embora preenchesse os requisitos
legais para a concessão. Sobre a admissibilidade do recurso, e considerando
que não houve feriados nesse período, é correto afirmar que:
A)
o recurso é tempestivo, mas o recolhimento das custas no caso é
obrigatório;
B)
o recurso é intempestivo e o recolhimento das custas é obrigatório;
C)
o recurso é intempestivo, mas o recolhimento das custas pode ser
dispensado, a requerimento da parte, nessa fase processual;
D)
o recurso é tempestivo, mas subsiste a deserção, uma vez que não houve
requerimento específico quando da propositura da ação;
E)
o recurso é intempestivo e o recolhimento das custas processuais pode ser
dispensado de ofício pelo juiz.
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Exercício 6:
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A pessoa jurídica Ômega, com sede em São Paulo, celebrou contrato de
empreitada para a construção de um edifício na cidade de Fortaleza – CE.
Para a execução da avença, Ômega contratou diversos empregados
moradores do Município de Fortaleza. Durante as obras, Mário, que exercia a
função de pedreiro, por não utilizar equipamentos de proteção individual,
caiu do terceiro andar do edifício em construção, objeto do contrato de
empreitada. Em virtude desse acidente, Mário perdeu a perna esquerda e a
visão de um dos olhos. Inconformado, ajuizou ação de indenização por
danos morais e estéticos contra a sua empregadora. Ômega apresentou
exceção de incompetência tempestivamente, que foi rejeitada sob os seus
protestos e, posteriormente, em audiencia, contestou a pretensão de
Mário. O juiz da causa, em 20/03, proferiu sentença que julgou procedente
o pedido de Mário e condenou Ômega ao pagamento de indenização no valor
de R$ 150.000,00. A partir da situação hipotética descrita, assinale a opção
correta.
A)
Considere que Ômega tenha recebido notificação postal, em sua sede, em
São Paulo, que informava o teor da sentença condenatória. Nesse caso, o
prazo para interposição de recurso ordinário se inicia no dia da juntada aos
autos da notificação;
B)
Considere que os advogados de Ômega tenham sido intimados pelo Diário
Oficial eletrônico a respeito do teor da sentença condenatória. Nesse caso, o
prazo para interposição de recurso ordinário se inicia no dia seguinte, desde
que dia útil, ao da disponibilização do teor da sentença;
C)
Para interposição de recurso ordinário, Ômega deve recolher R$ 3.000,00 a
título de custas processuais acrescidos do valor correspondente ao depósito
recursal;
D)
Da decisão proferida não cabe nenhum recurso.
E)
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Em sede de recurso ordinário, é defeso a Ômega impugnar a decisão que
rejeitou a incompetência do juízo.
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Exercício 7:
O reclamado A foi condenado a pagar verbas trabalhistas no valor de
R$3.000,00; o reclamado B, por sua vez, foi condenado a pagar
R$22.000,00. Suponha-se que da tabela referente ao depósito recursal
conste o valor de R$5.000,00 para recurso ordinário e R$10.000,00 para
recurso de revista, Em ambos os casos não houve agravamento da
condenação pelo TRT. Nesse sentido, o depósito recursal a ser efetuado por
cada um dos reclamados deverá ser de:
A)
R$3.000,00 no recurso ordinário de A e R$5.000,00 no recurso de revista de
B;
B)
R$3.000,00 no recurso ordinário de A e R$10.000,00 no recurso de revista
de B;
C)
R$3.000,00 no recurso ordinário de A e R$7.000,00 no recurso de revista de
B;
D)
R$5.000,00 no recurso ordinário de A e R$10.000,00 no recurso de revista
de B;
E)
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R$5.000,00 no recurso ordinário de A e o mesmo valor no recurso ordinário
de B.
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Exercício 8:
Distribuída a ação trabalhista para uma das Varas do Trabalho de Manaus
(11ª Região), o reclamado apresentou exceção de incompetência em razão
do lugar, acolhida pelo juiz, que determinou a remessa dos autos para uma
das varas do trabalho de Jundiaí (15ª Região). Considerando essa situação
hipotética, é correto afirmar:
A)
o reclamante poderá interpor, desde logo, recurso ordinário para que o TRT
da 11ª Região reexamine a questão;
B)
o reclamante só pode atacar a questão da competência por ocasião do
recurso interposto contra a decisão final, já que não se admite recurso
imediato contra decisões interlocutórias;
C)
o reclamante poderá interpor, desde logo, recurso ordinário para que o TRT
da 15ª Região reexamine a questão da competência em razão do lugar;
D)
não poderia o juiz ter acolhido a exceção de incompetência em razão do
lugar, pois essa espécie de competência é relativa, sendo admitida a sua
prorrogação;
E)
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a incompetência em razão do lugar deve ser apontada em preliminar, na
própria contestação, e não sob forma de exceção.
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Exercício 9:
Antônio moveu reclamação trabalhista contra a Empresa Alfa Ltda. e
formulou pedido de condenação solidária da Empresa Ômega Ltda. O juiz de
1.ª instância julgou procedente o pedido e estabeleceu condenação contra a
Empresa Alfa Ltda. e condenação solidária da Empresa Ômega Ltda. As
empresas possuíam advogados distintos, constituídos nos autos. A Empresa
Ômega Ltda. interpôs recurso ordinário no 7.º dia do prazo, e a Empresa
Alfa Ltda. o fez no 14.º dia, fundamentando-se no art. 229, caput, do
Código de Processo Civil (CPC), que assim dispõe: "Os litisconsortes que
tiverem diferentes procuradores, de escritórios de advocacia distintos, terão
prazos contados em dobro para todas as suas manifestações, em qualquer
juízo ou tribunal, independentemente de requerimento.”. Considerando essa
situação hipotética, assinale a opção correta com relação ao prazo para a
interposição do recurso ordinário.
A)
Sendo a CLT omissa, aplica-se subsidiariamente o disposto no CPC, de
forma que o prazo é contado em dobro quando houver litisconsortes com
procuradores distintos.
B)
O advogado da Empresa Alfa Ltda. não precisaria sequer invocar o CPC, pois
a CLT também estabelece o prazo em dobro quando presentes litisconsortes
com procuradores distintos.
C)
O prazo em dobro previsto no CPC é inaplicável ao processo do trabalho,
visto que é incompatível com o princípio da celeridade inerente ao processo
trabalhista.
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D)
Ambos os recursos apresentados seriam intempestivos, visto que o prazo
para apresentar recurso ordinário é de 5 dias.
E)
nenhuma das alternativas acima.
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Exercício 10:
Considere que Antonino, advogado da Empresa Água Limpa Ltda., em um
processo que tramita fisicamente, tenha apresentado recurso de revista
contra acórdão proferido por tribunal regional do trabalho, de forma
tempestiva, e efetuado corretamente o depósito recursal, mas não tenha
assinado o referido recurso. Nessa situação,
A)
o desembargador-presidente do tribunal regional, ao aferir a admissibilidade
do recurso, deve abrir prazo para o advogado assiná-lo e sanar a
irregularidade.
B)
o recurso deve ser encaminhado ao Tribunal Superior do Trabalho (TST),
para que o ministro relator decida sobre a abertura de prazo para o
advogado assinar o recurso ou sobre a negativa de seguimento, com
fundamento na irregularidade.
C)
o recurso deve ser considerado como inexistente, por falta de assinatura do
advogado.
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D)
o recurso deve ser remetido ao TST, conhecido, e seu mérito analisado,
visto que a falta de assinatura constitui mera irregularidade formal.
E)
nenhuma das alternativas acima.
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Exercício 11:
Tendo em conta o efeito devolutivo em extensão e em profundidade
inerente ao recurso ordinário, na forma do art. 1.013, §§ 1º e 2º, do Código
de Processo Civil, aplicado subsidiariamente ao processo do trabalho,
podemos afirmar que: I - a extensão do efeito devolutivo consiste em
precisar o que se submete, por força do recurso ordinário, ao julgamento do
Tribunal Regional do Trabalho; medir-lhe a profundidade é determinar com
que material há de trabalhar o órgão destinatário do recurso para julgar; II -
o efeito devolutivo em profundidade transfere automaticamente ao Tribunal
a apreciação de questão ou fundamento da defesa não examinado pela
sentença, ainda que não renovado em contrarrazões, não se aplicando,
todavia, ao caso de pedido não apreciado na sentença; III - o efeito
devolutivo em extensão e em profundidade do recurso ordinário transfere ao
conhecimento do Tribunal Regional do Trabalho a matéria impugnada, nos
limites dessa impugnação, sendo vedada reapreciação de questões já
decididas no mesmo processo. O que se permite ao Tribunal revisor é
conhecer, mesmo sem provocação, das questões relativas à admissibilidade
do processo, respeitada, porém, a preclusão.
Assinale a alternativa CORRETA:
A)
apenas as alternativas I e II estão corretas;
B)
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todas as alternativas estão corretas;
C)
apenas as alternativas II e III estão corretas;
D)
apenas as alternativas I e III estão corretas;
E)
Todas as alternativas estão incorretas.
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Exercício 12:
Analise as assertivas a seguir sobre os recursos trabalhistas: I – Na Justiça
do Trabalho, as decisões interlocutórias via, de regra, não ensejam recurso
imediato. II – o juízo de admissibilidade é feito tanto no juízo a quo como no
juízo ad quem. A posição do primeiro juízo não vincula o segundo, pois se o
juízo de primeiro grau entender que não cabe recurso por determinado
fundamento, nada impede que o Tribunal examine a mesma questão por
motivo, inclusive, de hierarquia. III – Em algumas hipóteses, serve ao
conhecimento do recurso de revista aresto divergente oriundo do mesmo
TRT. IV – O efeito devolutivo do recurso ordinário transfere ao tribunal a
apreciação de fundamento da defesa não examinado pela sentença, salvo se
não renovado em contrarrazões.
De acordo com as proposições acima, pode-se afirmar que:
A)
todas as alternativas estão corretas;
B)
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apenas a alternativa IV está errada;
C)
apenas as alternativas I, III e IV estão erradas;
D)
apenas as alternativas I e II estão corretas;
E)
todas as alternativas estão incorretas.
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