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12032018211555UDC_Acumulo Intracelular aula 4

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PATOLOGIA GERAL
ACÚMULOS INTRACELULARES
PROFESSORA: CAMILA NERI BARRA
Acúmulos intracelulares
• Retenção de material dentro da célula
• Substância endógena ou exógena
• Manifestações das alterações metabólicas nas células 
• Transitoriamente ou permanentemente
• Inócuas para a célula, mas ocasionalmente são altamente 
tóxicas
Acúmulo anormal de substâncias
intracelulares
A SUBSTÂNCIA ACUMULADA NO MEIO INTRACELULAR 
PODE SER SINTETIZADA PELAS PRÓPRIAS CÉLULAS 
AFETADAS OU OUTRO SÍTIO QUALQUER
Citoplasma
Organelas
Núcleo
Produção de uma substância
(níveis normais ou anormais)
Defeito no 
metabolismo celular
Acúmulo 
intracelular
Distúrbios que causam o acúmulo intracelular
1- Anomalias metabólicas
2. Defeitos proteicos
Defeito no envelopamento
e/ou transporte da proteína
Mutação genética / 
problemas na transcrição
ACÚMULO 
INTRACELULAR
3. Defeitos (deficiências) enzimáticas
Insuficiência da atividade enzimática para degradar 
substâncias ou transporta-lá para outros locais
Defeito na maquinaria 
enzimática
ACÚMULO 
INTRACELULAR
4. Acúmulo por fagocitose de material não digerível
Substância não pode ser 
degradada e/ou eliminada
Fagocitose de substâncias
não degradáveis
ACÚMULO 
INTRACELULAR
Acúmulo de H2O
• Degeneração hidrópica
Causas (alteração na bomba de Na +/ K +):
• Viroses 
• Infecções bacterianas
• Substâncias tóxicas
• Isquemia e hipóxia
• Temperaturas extremas
8
• aumento de volume e aspecto de citoplasma diluído
• órgão pálido e com aumento de volume
• reversível desde que seja retirada sua causa
Esteatose
• Deposição anormal de triglicerídeos no citoplasma das 
células parenquimatosas
• Fígado, coração, rins, músculo estriado esquelético
Esteatose Hepática → frequência maior do que 
em outros órgãos
Após sua produção no hepatócito, os TRIGLICERÍDEOS necessitam ser 
conjugados com a APOPROTEÍNA, para finalmente serem liberados para a 
circulação na forma de LIPOPROTEÍNAS.
Ácidos graxos (AGL) provenientes 
do tecido adiposo e alimentação
Triglicérideos
Esterificados
Convertidos
Colesterol
Convertidos
Fosfolipídeos
Oxidados
Corpos
cetônicos
TRIGLICÉRIDES + APOPROTEÍNA → LIPOPROTEÍNAS
São liberadas para 
a circulação
Acúmulo excessivo de T.G 
nas células de um órgão
ESTEATOSE
(degeneração gordurosa)
Principais causas: 
 Substâncias tóxicas
 Álcool*
 Má nutrição protéica
 Obesidade
 Diabetes (mobilização aumentada de TG)
Aumento da mobilização dos estoques de gordura corporal
Aumento dos AGL circulantes PROVENIENTES DO INTESTINO OU 
TECIDO ADIPOSO - Aumento da entrada de AGL nos hepatócitos
Possíveis causa bioquímicas do acúmulo de TG
Diminuição da oxidação dos AGL em corpos cetônicos (p.e.: álcool, 
hipóxia, hepatotoxinas)
Síntese prejudicada de apoproteínas para conjugação dos 
triglicérides e formação das lipoproteínas
Liberação prejudicada de lipoproteínas do hepatócito
Combinação prejududicada de TG e apoproteínas para formação
das lipoproteínas
Quadros leves:
 Sem maiores consequências para funcionalidade celular.
Quadros moderados:
 Impedir transitoriamente as funções celulares → a menos que 
alguma função celular vital seja comprometida irreversivelmente, o 
quadro pode ser revertido
Quadros severos:
 Pode preceder a morte celular
 Pode ser uma lesão precoce de doença hepática grave 
(esteatohepatite não alcoólica)
Morfologia
• Vacúolos claros no citoplasma 
• Gordura  estrutura micelar
• Inicialmente  pequenos vacúolos no citoplasma em torno do núcleo
Esteatose microgoticular
Com a progressão  vacúolos coalescem e ocupam grande parte do 
citoplasma  PADRÃO RENDILHADO
Esteatose macrogoticular
Se o estímulo não cessar  deslocamento do núcleo para a periferia da 
célula
17
Colorações por H.E. e tricrômico de Masson: as fibras em azul da 
direita são fibras de colágeno, indicando um quadro de fibrose
hepática (=cirrose).
Aumentado, macio, pálido, friável, 
bordas abauladas e largas, 
aspecto untuoso
TC evidenciando a diferença de volume do fígado normal (à 
esquerda) em comparação com fígado esteatótico (à direita). 
 Evolução da Esteatose Crônica
Patê de “Foie gras” (em francês: “fígado gordo”), feito com fígado
de ganso
Manejo alimentar para a produção de “Foie Gras” em gansos
Fonte: Esteatohepatite não alcoólica Reis KAA, et al. Pediatria (São 
Paulo) 2001;23(4):329-39
Achados Histopatológicos
Fonte: Esteatohepatite não alcoólica Reis KAA, et al. Pediatria 
(São Paulo) 2001;23(4):329-39
Acúmulo intracelular de Colesterol (em macrófagos e 
células musculares lisas das artérias) 
Evento chave para a formação das células 
espumosas 
FORMAÇÃO DE PLACAS 
ATEROMATOSAS
Acúmulo de colesterol
Acúmulo intracelular de 
Colesterol (em macrófagos)
Podem produzir xantomas, 
inflamação ou necrose
Hiperlipidemia
Colesterolose. Macrófagos com grande 
acúmulo de colesterol na lâmina 
própria da vesícula biliar.
Acúmulo de colesterol e ésteres de 
colesterol em células espumosas
Apresenta como gotículas, vacúolos ou agregados
arredondados eosinofílicos no citoplasma
Menos visível morfologicamente do que o acúmulo
lipídico
 Comum em determinadas enfermidades renais que
apresentam proteinúria (ex: síndrome nefrótica)
Acúmulo intracelular de proteínas
Causas
• Reabsorção de proteína nos túbulos renais associadas com 
proteinúria
• Síntese excessiva de proteínas secretórias normais 
(proteínas dos plasmócitos)
• Acúmulo no retículo endoplasmático = forma 
corpúsculos de Russel 
• Defeito de dobramento de proteínas
Apresenta uma aparência homogênea, 
vítrea, rósea.
Doença de Alzheimer
Patogênese → acúmulo anormal de um peptídeo denominado Beta-
amilóide, culminando em modificações morfoestruturais no tecido
nervoso.
As placas escuras indicam centros de depósitos amilóides densos
(coloração de Bielschowsky).
Proteínas produzidas pelo vírus da raiva
↓
Corpúsculos de Negri
(em neurônios do córtex do cerebelo e do hipocampo)
Em Veterinária… 
Deposição de proteínas virais
Corpúsculos de Lentz (deposição de proteínas virais)
↓
Constatável em células sanguíneas de cães com cinomose
Acúmulos de pigmentos endógenos
Lipofuscina
• Peroxidação de lipídeos e proteínas: quando em grandes 
quantidades=alteração morfológica conhecida como atrofia 
marrom
Melanina
• Produzida pelos melanócitos
• Função de proteção contra radiação UV
• Marcador dos melanomas
Hemossiderina
• Pigmento derivado da hemoglobina 
• Forma de armazenamento de ferro (ferritina)
• Coloração amarelo-ouro ao marrom
• Pode acumular devido excesso local ou sistêmico na células
1) Excessiva destruição de hemácias
2) Excessiva absorção intestinal de ferro
3) Diminuição da utilização do ferro
• Normalmente encontrada: mф da medula óssea, baço, fígado 
Ferritina forma grânulos de 
hemossiderina
Pigmentos de hemossiderina em
tecido renal – H.E.
Pigmentos de hemossiderina
fagocitados por macrófagos 
alveolares
Pigmentos de carbono
(antracose pulmonar)
Pigmentos de hemossiderina em
macrófagos (bovino) – H.E.
Pigmentos de hemossiderina
coloração azul da Prússia
Hemossiderose localizada
• Ex: traumatismo- área vermelho azulada, devido a presença de 
hemoglobina desoxigenada
• Início da degradação da hemoglobina e a formação de 
biliverdina e bilirrubina= tonalidade verde-azulada a amarelada
• Finalmente com a formação de hemossiderina, cor ferruginosaou 
amarelo-dourado
Acúmulo de substâncias exógenas
Carbono
 Pigmento exógeno mais comum em acúmulos intracelulares 
• Acúmulo excessivo de partículas de carbono nos linfonodos e no 
parênquima pulmonar → ANTRACOSE
Antracose
 Comum em habitantes de cidades muito poluídas
 Acúmulos severos podem produzir ENFISEMA PULMONAR ou uma 
reação fibroblástica denominada de PNEUMOCONIOSE.
Álveolos pulmonares (humano) com fibrose e acúmulo de partículas de 
carbono (antracose)
Antracose severa – Aspecto macroscópico
Pneumoconiose → acúmulo intenso de 
carbono + fibrose pulmonar
Histologia de linfonodo mostrando 
infiltrados contendo pigmentos escuros
– (pigmentos de tatuagem)
 Os pigmentos que dão cor à tatuagem (teoriamente
inertes) são fagocitados em grande parte por 
macrófagos; 
 Podem ainda sofrer drenagem pelo sistema linfático e 
se acumular em linfonodos.
Tatuagem
Macrófagos com pigmentos de tinta de tatuagem
Asbestose
Causada pela geração do pó de amianto , também chamado 
de asbesto
• FIBRAS DE ASBESTO NOS BRONQUÍOLOS E EM PARTES DA 
SUPERFÍCIE PLEURAL, LEVANDO A REAÇÃO INFLAMATÓRIA 
CRÔNICA E FIBROSE NESTES LOCAIS
MESOTELIOMA
NORMAL ASBESTOSE
BOA NOITE

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