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Plano de Atuação para Atendimento de Serviço Social

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História:
A equipe da Estratégia Saúde da Família (ESF) que não possui assistente social entrou em contato com o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) para que esse equipamento faça acompanhamento de uma idosa que faz tratamento oncológico e que está sendo vítima de maus tratos. Segundo os profissionais da ESF: Srª. Lúcia Silva1 tem 75 anos e reside sozinha com um dos filhos, Marcelo Silva de 19 anos. Recebe o Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social (BPC) por deficiência e quem ‘saca’ o benefício no banco para ela é uma Agente Comunitária de Saúde (ACS) da Unidade Básica de Saúde (UBS) do território. Esta agente recebe o benefício e repassa à Srª. Lucia porque não tinha ninguém da família para se responsabilizar pelo benefício no momento. A ACS recebe o dinheiro e paga todas as contas da casa da Srª. Lúcia Silva e também faz compras de alimentos para ela. Mas o filho da Srª. Lúcia, que é dependente químico, começou a dizer que a ACS estava roubando o dinheiro da idosa. Esta então procurou o CREAS dizendo que não quer mais receber o dinheiro da Sra. Lúcia e solicitou ao CREAS que passasse o benefício para outra pessoa. Sabe-se que a Srª Lúcia possui outros filhos que moram noutras cidades e por conta do irmão dependente romperam relações com a família. O filho que mora com ela se recusa a dar o endereço dos irmãos dizendo que os mesmos não se importam com a mãe, e além disso, Marcelo negligencia os cuidados da mãe deixando-a sozinha o tempo todo, sem comida, sem remédios, sem levá-la as sessões de quimioterapia e condições mínimas de higiene.
As últimas notícias são de que a Sr.ª Lúcia está sem o fornecimento de luz elétrica e água, chora diariamente, ‘desistiu’ do tratamento de quimioterapia e não apareceu ninguém que possa cuidar dela.
OBS: Srª. Lúcia não tem mais nenhum familiar vivo.
Elabore um plano de atuação para este atendimento de Serviço Social, contemplando os três momentos essenciais para abordagem e acompanhamento da usuária e do seu grupo familiar, sendo esses destacados abaixo:
 Estudo de caso – como o assistente social poderá analisar este caso e quais instrumentais técnico-operativos utilizará? Explique os passos e os sujeitos envolvidos na análise.
 Atribuições do assistente social – explicar quais serão as atribuições do assistente social no atendimento dessa usuária e sua família, elencando as estratégias profissionais a serem adotadas.
 Orientação sobre direitos sociais - relacionar a legislação que o assistente social deverá acionar para orientar a usuária e sua família sobre (a) as regras e condições do Benefício de Prestação Continuada (BPC); e (b) o dever existente entre pais e filhos de prestar os alimentos, ou seja, dos filhos adultos da Srª Lúcia proverem sua manutenção.
Estudo de caso vai acontecer quando temos uma situação denominada de como problema e que nos precisamos conhecer com profundidade antes de fazer as nossas intervenções.
O estudo de caso é dividido em três etapas: 
Estudo
Diagnostico 
Tratamento
A equipe técnica em conjunto promove uma analise ou estudo acerca do determinado caso, com finalidade e objetivos específicos de emitir pareceres e laudos sobre a situação dos sujeitos . Utiliza-se a abordagem individual como instrumentos de identificação da “situação problema”. 
O uso dos instrumentais pode ser visto como uma estratégia para a realização de uma ação na pratica profissional, em que o instrumento e a técnica estão relacionados em uma unidade dialética, refletindo a criatividade a e habilidade técnica, tanto no campo das técnicas como também dos conhecimentos e habilidades.
Nesse caso o “estudo de caso” vai ser fundamental, uns instrumentos técnicos a ser usado é a visita domiciliar, onde poderemos fazer a entrevista, observação e colher informações com a idosa, saber por onde andam os outros filhos, pegar o contato para ter uma conversa e saber principalmente sobre a situação da idosa diante dos maus tratos. Sugerir um local/instituição que possa acolhe lá e que ela possa dar continuidade ao tratamento.
No segundo momento após a visita domiciliar, fazer um relatório onde pode se guardar informações, observações, pesquisas, investigações, fatos, e que varia de acordo com o assunto e as finalidades. Os relatórios são muito utilizados na pratica profissional, pois serve como registro importante capaz de auxiliar decisões.

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