Buscar

Traumatismo e Lesões

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

Traumatismo
Lesões provocadas por agentes traumáticos que superam a resistência dos tecidos ou órgãos que incide. Ação direta ou indireta.
Pacientes traumatizados devem ser avaliados para detetar anormalidades potencialmente fatais.
Os sistemas cardiovascular e respiratório devem ser avaliados pela frequência e qualidade do pulso, frequência e esforço respiratório, cor e tempo de preenchimento capilar da membrana mucosa.
Coração deve ser auscultado para evidência de sopros ou arritmia, e os pulmões devem ser avaliados quanto a estertores ou sibilos.
Sons cardíacos ou pulmonares diminuídos, sugerem ocupação do espaço pleural (doença pleural) ou uma hérnia diafragmática.
Avaliação do sistema
Cardiovascular				
Pulso ritmo e frequência?
Qualidade do Pulso?
TRC?
Cor da membrana?
Respiratório
Frequência respiratória
Esforço respiratório
Diminuição do sons pulmonares
Neurológico
Nível de consciência? (Estado comatoso está diretamente relacionado com o sistema neurológico).
Tamanho da pupila e simetria?
Sangramento olhos e ouvidos?
Capacidade para andar?
Urogenital
Bexiga Urinária palpável?
Presença fluido abdominal?
 Rutura da uretra pélvica é muito complicado enquanto que a rutura da bexiga é mais fácil
Contraste da bexiga - iodo (positivo). Se houver rutura o abdómen fica manchado por isso deve 1º fazer-se contraste negativo (ar).
Classificação:
Quanto à natureza:
Traumatismos mecânicos: provocado por agentes externos.
Traumatismos físicos: provocado por agentes térmicos, eletricidade, radiações ionizantes.
Traumatismos químicos: provocado por agentes capazes de provocar queimaduras químicas nos tecidos. Os traumatismos químicos são mais comuns no interior do país.
Quanto à localização:
Traumatismo diretos: na mesma zona aonde incide a força
Traumatismo indiretos: os efeitos resultam da lesão produzida por tecidos resistentes a ação da força em outros tecidos mais delicados.
Contusões
 São traumatismos ou ferimentos fechados em que não se verificam soluções de continuidade nas mucosas ou pele, devido ao facto dos agentes causadores terem superfície romba.
Classificação:
Quanto a gravidade:
Contusão leve ou 1º grau: dor e edema moderados, petéquias equimoses (rutura de vasos intradérmicos), sufusões (pequenas hemorragia nos tecido subcutâneo).
Contusão média ou de 2º grau: dor e edema e lesões vasculares mais intensas (hematomas e derrames serosos).
Contusão grave ou de 3º grau: lesões de tecidos mais profundos, com aparecimento de escaras, e não apresentando dor na zona central.
Quanto a origem:
Causa diretas: quando o traumatismo (onda de choque) atravessa as camadas cutâneas profundas e lesiona diretamente qualquer estrutura em seu caminho.
Causa indiretas: quando uma onda de choque de forma indireta (contragolpe) lança um órgão abdominal contra um tecido ósseo.
Feridas 
Lesões traumáticas provocadas por forças externas, podendo ser acidentais ou cirúrgicas. Nas cirúrgicas parte-se do princípio de que são limpas e nas acidentais sujas.
Classificação:
Quanto a direção:
Longitudinais
Transversais
Obliquas
Espirais
Quanto à profundidade e mecanismo de produção:
Arranhões: somente epiderme
Superficiais: epiderme e tecido subcutâneo
Profundas: além do tecido muscular
Por abrasamento: ferida superficial por fricção da epiderme e derme
Por desgarramento: por objetos rombos
Incisas: produzida por objetos afilados
Por punção: objetos agudos
Penetrante: penetra mas não emerge
Perfurante: penetra e emerge
Mistas: na mesma ferida existe mais que um tipo de formas
Quanto a forma:
Lineares
Angulosas
Arqueadas
Estreladas
Punctiforme
Crateriformes
Pedunculadas
Irregulares
Sintomatologia:
Sintomas gerais
Choque
Nota: na ferida cirúrgica quando os pontos se soltam cicatriza por 2ª intenção.
Sintomas locais
Dor
Hemorragias: arterial, venosa ou capilar
Infeções
Tratamento de feridas:
Objetivos:
Converter a ferida numa ferida cirurgicamente limpa que possa facilmente cicatrizar.
Avaliação do estado geral
Avaliação da ferida aberta quanto a:
Aspeto
Importância (orelha, cav. torácica)
Extensão
Forma e direção
Natureza dos tecidos e órgãos (ferida na boca cicatriza muito rápido)
Causas e natureza: criminal, acidental ou cirúrgica.
Classificação em função do estado de contaminação:
Limpa
Contaminada
Limpa contaminada
Suja
Tratamento
 Regras gerais: NOTA: Numa ferida torácica ou abdominal devemos verificar se não há contacto com as cavidades 
Controle da hemorragia;
Eliminar dor (anestesiar/analgesiar)
Prevenir ou dominar a infeção;
Boa cicatrização;
 
Tratamento urgência 
Hemorragia: tamponamento ou ligadura
Choque hipovolémico: fluidoterapia
Profilaxia da infeção: antibioterapia
Controle dor: analgésicos/ terapias alternativas
Restabelecer continuidade tecidular.
NOTA: Ao fazer tricotomia usamos gel e tesoura e assim o pelo fica preso ao gel e não cai na ferida
Tratamento definitivo
 Feridas não infetadas:
Anestesia
Hemostasia
Ferida com gazes húmidas com antisséptico
Tricotomia ao redor da ferida (com gel e tesoura estéril)
Lavagem com soluções estéreis (isotónicas; hipertónicas)
Início com alta pressão (dependendo da região da ferida) + gazes.
Baixa pressão + antissépticos
Preparação da ferida:
Remoção tecidos mortos (cirurgicamente limpa)
Desbridamento e reparação cirúrgica, química (dakin) ou enzimática (tripsina, colagenase)
Exploração do ferimento
Aplicação local de antisséptico / antibioterapia e sistémica.
Sutura do ferimento: 
Sutura primária (até 6 horas)
Sutura primária retardada (ao fim de 4 a 6 dias) – reavivar: tem se sangrar para reativar a circulação
Sutura secundária (ao fim de 10 a 12 dias) - reavivar: tem se sangrar para reativar a circulação
Decisão de suturar:
Grau de contaminação – se for muito elevado não devemos suturar
Quantidade de tecido desvitalizado
Estado geral do paciente (exemplo: se for necessário anestesia profunda mas o estado do animal não o permitir não se faz a sutura)
Hemostasia
Tempo decorrido após lesão.
A sutura é feita por camadas (musculo com musculo, pele com pele) e se uma das camadas não der para suturar não se faz a sutura
 Sutura do ferimento:
Feridas incisas (feridas limpas): sutura primáriaNOTA: fio de sutura para feridas - monofilamentar
Feridas sujas (contaminadas):
Limpeza e esperar 4 a 6 dias
Se não infetar, suturar
Se infetar, suturar só ao 10 /12 dia.
 Infetadas: somente ao 10/ 12 dia
Fármacos mais utilizados no tratamento de feridas (medicina interna)
Esteroides – nunca se utiliza esteroides com não esteroides
Em gatos: temos de fazer o “desmame”: ir diminuindo aos poucos
Não esteroides (aines) (sim /não) ????
Antibióticos: Qual a melhor escolha?
Tem um largo espetro. Não passar logo para um de 3ª geração.
Antissépticos: Só no início/ quando parar??
Não esteroides (aines)
Antibiogramas (resultado não sai na hora)
Qual antibiótico então? 3ª geração até o antibiograma
Nota: podemos fazer Diff-Quick para ver se tem bactérias mas também dá para ver na ferida. Quando não há bactérias deixa de haver material gosmento.
Antissépticos 
Povidona iodada (???????); 
Clorexidina (?????);
Água oxigenada (??????)
Rymadyl – usado em tratamentos mais prolongados (inibe COX-1 e 2, principalmente a 2)
TRAUMA
 
CONTUSÃO
SOLUCÃO DE CONTINUIDADE 
 
NÃO TEM SOLUCÃO DE CONTINUIDADE 
 
AMBOS PROVOCAM FERIDAS 
Drenos
Finalidades
Dispositivo artificial que permite criar e manter um canal ou abertura para saída ou entrada de material líquido ou gasoso, de uma cavidade do corpo ou de uma ferida. Ajuda a cicatrizar/tratar mas ao mesmo tempo deixa uma porta aberta à entrada de bactérias.
Indicações 
Formação de exsudado do pós-operatório
Fixação interna de fraturas - quando a probabilidade de desenvolver osteomielites é grande)
Feridas contaminadas (ex: feridas abrem)
Drenagem de cavidade torácica e abdominal – cavidade torácica é onde há
utilização mais intensa de drenos
Abcessos
Medida profilática 
Seleção da drenagem
Depende da área a ser drenada
Complicações previstas
Eficácia da drenagem
Tempo de atuação
Vais ficar sozinho? Animal muito agitado/nervoso? Animal consegue chegar ao dreno? Está num ambiente limpo ou sujo?
Métodos de drenagem:
Passiva: funciona sem sistema ou força de aspiração
Por gravidade
Por capilaridade
Sem dreno (aberta)
Com dreno:
pequenas quantidades
atuação po 3 – 5 dias
infeção ascendente ou fístula
 Higroma – bolinhas brancas de fibrose (tem de se raspar tudo). Penso muito compressivo para limitar movimentos do animal. Cortar os pontos de cima para não contaminar quando se retira.
Válvula de Heimlich – específica para a cavidade torácica nomeadamente pneumotórax. É acoplada ao dreno que já está lá dentro. Na inspiração ar comprime e sai para o local de menor pressão – dreno – na expiração a válvula colapsa impedindo a entrada de ar do dreno para a cavidade. 
Ativa
Com sistema de aspiração:
Contínuo
Descontínuo (intermitente)
Drenos unitubulares
Drenos multitubulares
Válvula de 3 vias – muito importante em animais 
 - Uma conecta ao cateter
 - Uma conecta à corrente de fluidoterapia
 - E a terceira é utilizada quando necessário (está fechada para ser utilizada quando necessária)
As válvulas andam ¼ de volta e depois novamente mais ¼
	- abrir ¼ para a direita e fechar ¼ para a esquerda 
Vantagem: o que queremos administrar entra logo na veia sem ter de ser administrado o soro todo
Drenagem ativa a vácuo:
Material utilizado
Drenos de penrose (látex)
Drenos tubulares semirrígidos fenestrados na lateral (torácico)
Drenos tubulares semirrígidos fenestrados na ponta (torácico)
Drenos tubulares semirrígidos fenestrados na lateral (abdominal) 
Mais fenestrado devido ao omento que se insere e entupe os buraquinhos
Cateter de foley: Reposicionamento da bexiga ou estômago. No balão metemos soro fisiológico estéril.
 C, D e E – mais utilizados em feridas (Penrose)
Cuidados na drenagem
Colocação asséptica
Saída mais ventral e em declive 
Gazes absorventes ou bandagens (contaminações e absorção)
Colar isabelino
Inconvenientes da aplicação
Lesão hística
Lesões da bainha tendinosas; nervos; vasos.
Erosão da superfície serosa de qualquer órgão
Infeção ascendente e ao redor do dreno
Produtos para lavagens ou irrigações
Soluções salinas
Soluto de ringer
Soluções antissépticas com antb
Lavagem com glucose a 5% - mais para abdómen

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Continue navegando