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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE TÉTANO Discentes: Carlos Eduardo dos Santos Pereira Juvaldir da Silva Santos Docente: Dr. João Marcelo Silva Lima Manaus – AM 2019 1 ROTEIRO INTRODUÇÃO AGENTE ETIOLÓGICO RESERVATÓRIOS TRANSMISSÃO MANIFESTAÇÃO CLÍNICA Relato de Caso MECANISMO DE PATOGENICIDADE EPIDEMIOLOGIA NO BRASIL EPIDEMIOLOGIA NO AMAZONAS EPIDEMIOLOGIA MUNDIAL PREVENÇÃO E CONTROLE DIAGNÓSTICO TRATAMENTO REFERÊNCIAS 2 Doença grave; Prevenida por imunização; INTRODUÇÃO AGENTE ETIOLÓGICO Clostridium tetani; Bacilo anaeróbico; Endósporo; 3 RESERVATÓRIOS Natural – solo; Metais oxidados. Ferimento; Perfuração - 44; Laceração – 15,8; Escoriação – 12,4; Queimadura – 3,3; Cirúrgica - 1,4; Injeção - 0,7. TRASMISSÃO 4 MANIFESTAÇÃO CLÍNICA 4 dias – semanas (n° endósporos); Suor excessivo; Febre; Tontura; Arritmias cardíacas; 5 Trismo – mandíbula; Rigidez e dor na musculatura cervical; Disfagia; Epistótono; Musculatura abdominal – Respiratória. MANIFESTAÇÃO CLÍNICA ACMR, sexo masculino, 16 anos; Zona rural; Espasmo, sudorese, dificuldade de mastigar; Passado vacinal incerto; Evolução – 24h; 5-Cont MECANISMO DE PATOGENICIDADE Glicina (G) e GABA; Exotoxina – tetanosplasmina – neurotoxinas; Liberação constante de acetilcolina; Paralisia espástica. 6 EPIDEMIOLOGIA NO BRASIL 7 1-Nordeste - 1029 2-Sudeste - 638 3-Sul – 600 4-Norte - 389 5-Centrooeste - 283 EPIDEMIOLOGIA NO AMAZONAS 8 EPIDEMIOLOGIA MUNDIAL 9 “O tétano apresenta baixa incidência e prevalência nos paises desenvolvidos devido ao sucesso da sua imunoprevencao”. Uma campanha de saúde coordenada pela ONU conseguiu erradicar o tétano em 31 dos 59 países considerados como prioridade pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef. Meta Entre os países que conseguiram atingir essa meta estão: China, Guiné-Bissau, Iraque, Moçambique, África do Sul e Timor-Leste. Os esforços continuam para acabar com o problema em Angola, Haiti, Índia, Indonésia e Paquistão. O tétano mata um recém-nascido a cada nove minutos no mundo inteiro. A maioria deles, vive em países pobres. Vacinas O Unicef lembrou que a doença pode ser facilmente prevenida com a vacinação. As infecções acontecem quando os bebês nascem em locais sem qualquer condição de higiene e pelo uso de instrumentos não esterilizados para cortar o cordão umbilical. Os especialistas explicam que com apenas três doses da vacina, que custam cerca de US$ 2 cada, aproximadamente R$ 4 tanto a mãe, quanto os recém-nascidos estarão protegidos por cinco anos. Imunoprevenção; Tratamento adequado de lesões traumáticas PREVENSÃO E CONTROLE 10 No Brasil Esquema vacinal Administração da vacina aos 2,4 e 6 meses Doses de reforço aos quinze meses e 4 anos Doses de reforço de 10 em 10 anos Exposição; Sintomas clínicos; Detecção da toxina. DIAGNÓSTICO 11 TRATAMENTO 12 Objetivo: impedir a produção de tetanoplasmina, neutralizar toxinas circulantes e controlar espasmos Suportivo: Promover a monitorização cardiorrespiratória; Benzodiazepínico: espasmos; Bloqueadores neuromusculares; Baclofeno: estimular receptores GABA. Especifico: Antimicrobiano: penicilina G potássica; Antitoxina: imunoglobulina antitetânica ou soro antitetânico. BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO 25 Estudo descritivos, obtidos pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan). Entre 2007-2016, 5224 casos, 2939 confirmados(56,2%) 74,3% - zona urbana Registrados 973 óbitos (33,1%) 56,7% - idade entre 35 e 64 anos 84,5% - sexo masculino 50% - pardos 58,2% - pedreiros, donas de casa e agropecuaristas 44,5% - ferimento por perfuração 31,5% - domicilio 66% - membros inferiores 13 MADIGAN, M. T.; Microbiologia de Brock, 14ª ed.; Artmed: São Paulo, 2016. Ministério da Saúde. Situação epidemiológica do tétano acidental no Brasil, 2007-2016. 2018. Disponível em: https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2018/junho/11/2017-041-Tetano-publicacao.pdf. Acesso em: 01/11/2019. DANTES, Andrea C. et al. Tétano: quando a imunoprevenção falha. Resvista Médica de Minas Gerais. 2010. Disponível em: http://rmmg.org/artigo/detalhes/1077. Acesso em: 30/10/2019. MORAES, Edgar N.; PEDROSO, Ênio R. P.; Tétano no Brasil: a doença do idoso?. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical. 2000. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/26346103_Tetano_no_Brasil_doenca_do_idoso. Acesso em: 29/10/2019. LISBOA, Thiago et al. Diretrizes para o manejo do tétano acidental em pacientes adultos. Revista Brasileira Terapia Intensiva. 2011. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2011000400004. Acesso em: 01/11/2019. REFERÊNCIAS 14 PAGLIUCA, Lorira M. F. et al. Tétano na população geriátrica: problemática da saúde coletiva?. Revista latino-am Enfermagem. 2001. Disponível em: http://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/1620/1665. Acesso em: 28/10/2019. GUEDES, Thayslane S. et al. Tétano: contaminação através de ferimento em face. I congresso internacional da faculdade de odontologia da UFAL. 2018. Disponível em: http://www.seer.ufal.br/index.php/jol-lidom/article/view/8237. Acesso em: 26/10/2019. OHAMA, Victor H. et al. Tétano acidental em adultos: uma proposta de abordagem inicial. Arq Med Hosp Fac Cienc Med Santa Casa São Paulo. 2019. Disponível em: http://arquivosmedicos.fcmsantacasasp.edu.br/index.php/AMSCSP/article/view/527/742. Acesso em: 01/11/2019. TORTORA, G.J.; FUNKE, B.R.; CASE, CL. Microbiologia. 10. ed., Porto Alegre: Artmed, 2010. Brasil. Ministério Nacional de Saúde (Ed.). Tétano neonatal. 2017b. Disponível em: . Acesso em: 05 nov. 2018. REFERÊNCIAS 15 PEREIRA, Andressa P. et al. Epidemiological Profile of Accidental Tetanus Cases in a Referral Hospital, 2007-2013. International Medical Society. Vol. 10 No 135. 2017. NÓBREGA, Marcus V. D. et al. Patients with severe accidental tetanus admitted to an intensive care unit in Northeastern Brazil: clinical–epidemiological profile and risk factors for mortality. Braz J Infect Dis vol.20 no.5 Salvador Sept./Oct. 2016 REFERÊNCIAS 16 OBRIGADO PELA ATENÇÃO
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