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Meningite e Leptospirose


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Tema: Meningite e Leptospirose
Palestrante Prof.ª Dr.ª Daiane Medeiros
I Congresso Brasileiro On-line de 
Enfermagem para Concursos e 
Residências
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
Resumo Curricular
Bacharel e Licenciada em Enfermagem pela Universidade Federal da Paraíba. Doutora e Mestre em
Enfermagem pelo Programa de Pós-Graduação da Universidade Federal da Paraíba.
Especialista em Enfermagem do Trabalho. Atualmente exerce a função de coordenadora do
Curso de Bacharelado em Enfermagem da Faculdade de Enfermagem Nova Esperança -
FACENE, João Pessoa-PB. Docente do Programa de Pós-Graduação em Saúde da Família da FACENE.
Líder do grupo de pesquisa Organização do Trabalho e do Cuidado em Saúde da Família.
Membro dos Grupos de pesquisa: "Núcleo de Estudos em HIV/aids, Saúde e Sexualidade -
NEHAS"; "Estudos Epidemiológico-Operacionais em Tuberculose" e " Grupo de Estudo e
Qualificação em Tuberculose". Atuou como Enfermeira na Diretoria de Atenção à Saúde no
município de João Pessoa-PB. Revisora da Revista da Escola de Enfermagem da USP e da Revista
Cogitar e Enfermagem. Membro do corpo editorial da Revista de Ciências da Saúde Nova Esperança.
Membro do Comitê de Ética em Pesquisa das Faculdades Nova Esperança. Possui experiência na
área de Enfermagem, com ênfase na Atenção Primária à Saúde, atuando principalmente nos
seguintes temas: coordenação e gestão do cuidado; tuberculose; HIV; avaliação de serviços de
saúde.
Meningite
Fonte: UXÍA, 2012.
É a inflamação das meninges
(membranas protetoras),
que cobrem o encéfalo e a
medula espinhal.
A inflamação é geralmente causada
por infecção do líquido que circula
entre as meninges, cérebro e medula
espinhal.
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
TIPOS DE MENINGITE
Não infecciosas
Infecciosas
Meningite
Haemophilus influenzae b (Meningite por haemophilus);
Streptococcus pneumoniae (Meningite Pneumocócica);
Neisseria meningitidis (Doença Meningocócica);
Mycobacterium tuberculosis (Meningite Tuberculosa).
Meningites 
Bacterianas
P
ri
n
ci
p
ai
s 
ag
en
te
s 
et
io
ló
gi
co
s
Meningite
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
1. (Pref. de São José-SC/IESES/2019) A meningite é um processo inflamatório das
meninges. Trata-se de uma doença grave e endêmica que pode acometer indivíduos
de qualquer idade e é causada por diversos agentes infecciosos como bactérias,
vírus, parasitas e fungos. As meningites bacterianas são, do ponto de vista clínico, as
mais graves. Com relação as meningites bacterianas é correto afirmar:
a) As bactérias mais frequentemente causadoras de meningite são: Mycobacterium
(meningococo), Haemophilus influenzae tipo b e o Streptococcus-pneumoniae
(pneumococo).
b) As bactérias mais frequentemente causadoras de meningite são:
Bordetelapetussis (meningococo), Haemophilus influenzae tipo b e o Streptococcus-
pneumoniae (pneumococo).
c) As bactérias mais frequentemente causadoras de meningite são: Neisseria
meningitidis (meningococo), Haemophilus influenzae tipo b e o Streptococcus-
pneumoniae (pneumococo).
1. (Pref. de São José-SC/IESES/2019)
d) As bactérias mais frequentemente causadoras de meningite são: Clostridium
tetaniemeningitidis (meningococo), Haemophilus influenzae tipo b e o
Streptococcus-pneumoniae (pneumococo).
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
Vírus do gênero Paramyxovirus (Caxumba);
Vírus HSV-1 e HSV-2 (Herpes tipo 1 e 2);
Vírus RNA do gênero Morbillivirus (Sarampo);
Vírus varicela-zóster (Varicela, Herpes zóster).
Meningites 
Virais
P
ri
n
ci
p
ai
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ag
e
n
te
s 
et
io
ló
gi
co
s
Meningite
Doença meningocócica é uma infecção bacteriana aguda;
Sendo a meningite meningocócica a mais frequente delas e a meningococcemia a 
forma mais grave da doença; 
No Brasil é a principal causa de meningite bacteriana.
Doença Meningocócica
Neisseria meningitidis (meningococo) é gram-negativo, aeróbio, imóvel, 
pertencente à família Neisseriaceae. 
Agente etiológico
Meningococos – 12 sorotipos Meningococo – A, B, C, Y, W e X
Crianças – menores de 5 anos 
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
2. (Pref. de Vitória-ES/AOCP/2019) Sobre a meningite meningocócica causada
pela Neisseria meningitidis, é correto afirmar que
a) é uma bactéria gram-negativa aeróbica.
b) o meningococo ocorre em cinco sorotipos capsulares: A, B, C, D e Y.
c) provoca sintomas como febre, dor de cabeça, torcicolo, náuseas, dores nas
articulações e no fundo dos olhos, podendo progredir para convulsões e coma.
d) não existe nenhum tipo de vacina.
Dica de estudo!
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
Estuda que a vida muda!
Meningite - Parte 2
Palestrante Profª Dra. Daiane Medeiros
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
*No RN a febre nem sempre está presente.
**Relevante apenas em crianças menores de 2 anos.
***A erupção pode ser mesmo visível em tons de peles mais escuras-verificar planta dos pés e palma 
das mãos.
Febre*;
Cefaleia
Náuseas e 
vômitos
Rigidez de nuca
Sinal de Kerning
e Brudzinski.
Alteração no 
estado mental;
Convulsões
Tempo de 
enchimento 
Capilar > 2 s
Taquicardia e/ou
Hipotensão
Extremidades
frias
Débito 
urinário ↓
Abaulamento 
da fontanela**
Petéquias***
Irritabilidade, 
Gemência
Quadro Clínico
Sinal de Kerning
positivo
Limitação dolorosa da 
extensão da perna, quando 
se traciona positivamente a 
coxa sobre a bacia, assim 
como as pernas sobre as 
coxas. 
Sinal de Brudzinski
positivo
Limitação da flexão do 
pescoço, com flexão 
involuntária da perna sobre a 
coxa e dessa sobre a bacia.
Meningite
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
4. (Pref. de Lagoa Grande-MG/COTEC/2019) Durante o exame físico, o enfermeiro
utiliza alguns testes para fazer a avaliação do paciente. Existe um teste que é
indicado para avaliação de irritação meníngea, por exemplo, nos casos de meningite.
O sinal é observado quando o paciente passa da posição deitada para sentada. O
paciente faz a flexão das coxas sobre a bacia, assim como das pernas sobre as coxas,
e toda tentativa de extensão das pernas é impossível e muito dolorosa. Esse teste é
o(a):
a) Teste de Lasegue.
b) Prova de Lewinson.
c) Sinal de Kernig.
d) Teste de Romberg.
Transmissão Contato direto pessoa a pessoa
por meio de secreções respiratórias de pessoas infectadas, assintomáticas ou 
doentes.
A transmissão por fômites não é importante.
Meningite
Meningites virais Via fecal/oral
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
3. (Pref. de Bombinhas-SC/FEPESE/2019) Com uma relativa frequência, a imprensa
noticia casos de Meningite Meningocócica que ocorreu em diversas cidade do
Estado de Santa Catarina. A forma de transmissão dessa doença é por:
a) Exposição à urina de animais infectados, principalmente roedores.
b) Contato prolongado de indivíduos suscetíveis com pacientes bacilíferos não
tratados, especialmente no ambiente intradomiciliar
c) Contato sexual, com penetração da bactéria através da pele ou mucosa com
solução de continuidade.
d) Contato íntimo de pessoa a pessoa (pessoas que residem no mesmo domicílio ou
que compartilham o mesmo dormitório em internatos, quartéis, creches, etc.),
através de gotículas das secreções da nasofaringe.
e) Meio de veiculação hídrica e alimentar, cuja transmissão pode ocorrer pela forma
direta, pelo contato com as mãos do doente ou portador, ou forma indireta,
guardando estreita relação com o consumo de água ou alimentos contaminados
com fezes.
Notificação 
Compulsória
Tanto a ocorrência de casos suspeitos isolados como a de
surtos devem ser notificadas até, 24 horas, para o
desencadeamento das ações de vigilância
epidemiológica e controle.
Meningite
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
8. (Pref. do Rio de Janeiro-RJ/2019) De acordo com a Portaria nº 204/2016, a qual
define a Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de
saúde pública nos serviços de saúde públicos e privados em todo o território
nacional, constitui doença cuja notificação deve ser realizada em até 24 horas:
a) hanseníase.b) hepatites virais.
c) sífilis adquirida.
d) doença meningocócica e outras meningites.
Até 24h após início tratamento adequado
Meningite
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
Meningite
Q
U
IM
IO
P
R
O
FI
LA
X
IA
Prevenção de casos 
secundários
Indicada para contatos 
próximos
Não há recomendação 
para profissionais da saúde 
que atenderam o caso
Antibiótico de escolha -
Rifampicina
5. (Pref. de Salvador-BA/FGV/2019) A quimioprofilaxia da Meningite meningocócica
é uma importante medida na prevenção de casos secundários e está indicada para:
a) os casos suspeitos da doença e seus comunicantes.
b) os casos confirmados da doença e seus comunicantes.
c) somente para as pessoas que moram no mesmo domicílio.
d) todos os profissionais da área de saúde que atenderam o caso de doença
meningocócica.
e) contatos próximos, como moradores do mesmo domicílio ou que compartilham o
mesmo dormitório, comunicantes de creches e escolas.
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
6. (Pref. de Salvador-BA/FGV/2019) Com relação às meningites, analise as
afirmativas a seguir e assinale V para a verdadeira e F para a falsa.
( ) A quimioprofilaxia com rifampicina não está indicada para comunicantes de
creches e escolas ou para pessoas diretamente expostas às secreções de casos
suspeitos de doença meningocócica.
( ) A ceftriaxona está indicada no tratamento da meningite por Haemophilus
influenzae.
( ) Em lactentes com meningite, a pesquisa de sinais meníngeos é extremamente
difícil e a rigidez de nuca nem sempre está presente. Nestas circunstâncias, deve-se
realizar o exame cuidadoso da fontanela bregmática. O abaulamento e/ou aumento
da tensão da fontanela, aliados a febre, irritabilidade, gemência, inapetência e
vômitos podem ocorrer na presença da doença.
6. (Pref. de Salvador-BA/FGV/2019)
As afirmativas são, na ordem apresentada, respectivamente,
a) F – V – F.
b) F – V – V.
c) V – F – F.
d) V – V – F.
e) F – F – V.
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
7. (IF-PB/IDECAN/2019) Paciente, 12 anos, com quadro de febre de 39ºC, cefaleia e
rigidez nucal de evolução aguda. Apresenta queda do estado geral, taquicardia e
taquipneia. Admitido em serviço de emergência, sendo realizada punção lombar, a
qual evidenciou: aspecto turvo, proteínas 98 mg/dL, glicose 20 mg/dL, leucócitos
600/mm³ (neutrófilos 67%, linfócitos 4%, monócitos 29%). Bacterioscopia com
diplococos Gram-negativos. Nesse caso, qual o provável diagnóstico?
a) Meningite bacteriana pelo Neisseria meningitidis.
b) Meningite bacteriana por pneumococo.
c) Meningite viral.
d) Meningite tuberculosa.
e) Meningite bacteriana por Haemophilus infuenzae.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica.
Doenças infecciosas e parasitárias : guia de bolso. Brasília: Ministério da Saúde, 2010.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Coordenação-Geral de Desenvolvimento da
Epidemiologia em Serviços. Guia de Vigilância em Saúde: volume único. 3.ed. Brasília: Ministério da Saúde,
2019.
Referências
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
Estuda que a vida muda!
Leptospirose 
Palestrante Profª Dra. Daiane Medeiros
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
Sinonímias
Doença de 
Weil
Febre dos 
pântanos
Tifo canino
Doença infecciosa febril de início abrupto
O espectro clínico pode variar desde um processo 
inaparente até formas graves.
Agente etiológico: Bactéria do gênero Leptospira (L. interrogans + 200 sorotipos).
Leptospirose
Icterohaemorrhagiae Copenhageni
9. (SEMAE – Piracicaba-SP/VUNESP/2019) A leptospirose relacionada ao trabalho
descrita em trabalhadores que têm contato com águas contaminadas, em sua forma
ictérica, que evolui com insuficiência renal, fenômenos hemorrágicos e alterações
hemodinâmicas, é também conhecida como doença de
a) Vailly.
b) Weil.
c) Burton.
d) Behcet.
e) Wernicke.
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
10. (Pref. do Rio de Janeiro-RJ/2019) A leptospirose é uma doença endêmica no
Brasil. Entretanto, torna-se epidêmica durante períodos chuvosos, em locais com
condições inadequadas de saneamento e alta infestação de roedores infectados.
Suas manifestações clínicas variam desde formas assintomáticas e subclínicas, até
quadros clínicos graves, associados a manifestações fulminantes. O agente etiológico
é uma bactéria do gênero Leptospira, cujos sorovares relacionados aos casos mais
graves dessa doença, em nosso país, são respectivamente:
a) Australis e Tarassovi.
b) Icterohaemorrhagiae e Australis.
c) Icterohaemorrhagiae e Copenhageni.
d) Copenhageni e Tarassovi.
Animais domésticos e selvagens: caninos, suínos,
bovinos, equinos, ovinos e caprinos;
Reservatório
Rattus norvegicus é um dos mais patogênicos para o
homem (Icterohaemorraghiae).
Os principais são os roedores: rattus norvegicus
(ratazana ou rato de esgoto), rattus rattus (rato de
telhado ou rato preto) e mus musculus (camundongo
ou catita);
Leptospirose
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
Fonte: FRAGA, 2014.
Transmissão/humano 
exposição direta ou indireta à urina de 
animais infectados
através da pele com presença de lesões, pele íntegra imersa por longos períodos 
em água contaminada ou através de mucosas;
contato com sangue, tecidos e órgãos de animais infectados; acidental em 
laboratórios; e ingestão de água ou alimentos contaminados.
Leptospirose
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
11. (Pref. de Uberlândia-MG/FUNDEP/2019) A leptospirose é uma zoonose
potencialmente grave, causada pela Leptospira interrogans, que ocorre em várias
regiões do mundo. Com relação a essa zoonose, assinale com V as afirmativas
verdadeiras e com F as falsas.
( ) A lepstopirose canina é causada principalmente por leptospiras patogênicas do
sorogrupo Icterohaemorrhagiae.
( ) Os gatos são os principais reservatórios das leptospiras dos
sorogrupos Icterohaemorrhagiae e Canicola.
( ) Em geral, as vacinas utilizadas em cães contra leptospirose contêm bacterinas
vivas do Sorovar Canicola e Copenhageni.
( ) As vacinas protegem os animais contra a doença clínica e contra o estado de
portador.
Assinale a sequência correta.
a) V, F, F, F. b) F, V, V, V. c) V, V, V, F. d) F, F, F, V.
Varia de 1 a 30 dias 
(média entre 5 e 14 dias).
Período de Incubação
Leptospirose
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
Transmissibilidade
Os animais infectados podem eliminar a leptospira através da urina durante meses, 
anos ou por toda a vida, segundo a espécie animal e o sorovar envolvido.
Imunidade
A imunidade adquirida pós-infecção é sorovar-específica, podendo um mesmo 
indivíduo apresentar a doença mais de uma vez se o agente etiológico de cada 
episódio pertencer a um sorovar diferente do(s) anterior(es).
Leptospirose
Autolimitada e regride entre 3 e 7 dias sem deixar 
sequelas. Diagnosticada como uma "síndrome gripal", 
"virose" ou outras doenças que ocorrem na mesma 
época, como dengue ou influenza.
Ocorre a evolução para manifestações
clínicas graves, que se iniciam após a primeira semana 
da doença. 
Fase precoce ou 
Leptospirêmica
Fase tardia ou 
Imune
Manifestação Clínica
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
Manifestações clínicas específicas da fase precoce:
Febre
Cefaleia
Mialgia/
artralgia
Vômitos
Anorexia
Náuseas 
Hemorragia 
conjuntival
Fotofobia/dor 
ocular
Sufusão
conjuntival
Leptospirose
Icterícia
Insuficiência 
renal
Hemorragia 
pulmonar
SÍNDROME DE WEIL.
Manifestações clínicas específicas da fase tardia:
Leptospirose
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
O comprometimento pulmonar da leptospirose na fase tardia, ocasiona:
tosse seca; dispneia;
expectoração 
hemoptoica;
dor torácica; cianose.
Os casos com comprometimento pulmonar podem evoluir para insuficiência respiratória 
aguda, hemorragia maciça ou síndrome de angústia respiratória do adulto e, muitas vezes, 
esse quadro precede o quadro de icterícia e insuficiência renal. Nesses casos, pode 
ocorreróbito nas primeiras 24 horas de internação.
Leptospirose
Insuficiência Renal Aguda;
Miocardite;
Pancreatite; anemia;
Distúrbios neurológicos como: confusão, delírio, alucinações e sinais de irritação 
meníngea.
Distúrbios visuais de origem central, neurite periférica, paralisia de nervos 
cranianos, radiculite, síndrome de Guillain-Barré e mielite.
Complicações da Leptospirose
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
Diagnóstico da Leptospirose
Clínico LaboratorialEpidemiológico
Devem ser realizados a partir do 7º dia de início dos sintomas
Laboratoriais
Fase 
precoce
Fase 
tardia
Cultura
Reação em cadeia da 
polimerase (PCR)
Ensaio imunoenzimático 
(ELISA-IgM) 
Microaglutinação (MAT)
12. (Pref. de Cabo de Santo Agostinho-PE/IBFC/2019) A escolha dos métodos
diagnósticos específicos da Leptospirose podem variar de acordo com a fase da
doença. Na fase tardia, os métodos sorológicos são, prioritariamente escolhidos
para o diagnóstico dessa doença. Quanto aos dois principais métodos sorológicos de
diagnóstico da Leptospirose e que devem ser realizados pelos Laboratórios Centrais
de Saúde Pública (Lacen), assinale a alternativa correta.
a) Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) e Imunofluorescência Indireta (IFI).
b) Imunofluorescência Direta (IFD) e Microaglutinação (MAT).
c) Ensaio Imunoenzimático (ELISA-IgM) e Imunofluorescência Indireta (IFI).
d) Microaglutinação (MAT) e Ensaio Imunoenzimático (ELISA-IgM).
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
Estuda que a vida muda!
Leptospirose – Parte 2
Palestrante Profª Dra. Daiane Medeiros
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
Tratamento fase precoce- Criança
A azitromicina e a claritromicina são
alternativas para pacientes com
contraindicação para o uso de
amoxicilina.
Tratamento fase precoce- Adulto
Amoxicilina: 500mg, via oral, de 8 em
8 horas, por 5 a 7 dias.
Doxiciclina: 100mg, via oral, de 12 em
12 horas, por 5 a 7 dias;
Amoxicilina: 50 mg/kg/dia, via oral, a
intervalos de 6 a 8 horas, por 5 a 7 dias.
Obs.: A doxiciclina não deve ser utilizada em crianças menores de 9 anos, grávidas, 
pacientes portadores de nefropatias e hepatopatias.
Tratamento da Leptospirose
Tratamento fase tardia- Criança
Ampicilina: 50 a 100 mg/kg/dia, via
intravenosa, dividido em 4 doses .
Tratamento fase tardia- Criança
Cefotaxima: 50 a 100mg/kg/dia, via
intravenosa, em 2 a 4 doses.
Ceftriaxona: 80 a 100mg/kg/dia, via
intravenosa, em uma ou 2 doses;
Penicilina cristalina: 50 a 100 mil
UI/kg/dia, via intravenosa, em 4 ou 6
doses.
Tratamento da Leptospirose
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
Tratamento fase tardia- Adulto
Ampicilina: 1g, via intravenosa, de 6 em 6 
horas .
Tratamento fase tardia- Adulto
Cefotaxima: 1g, via intravenosa, de 6 
em 6 horas
Ceftriaxona: 1 a 2g, via intravenosa, de 
24 em 24 horas ;
Penicilina G cristalina: 1.500.000UI, via 
intravenosa, em 6 em 6 horas.
Tratamento da Leptospirose
Caso 
suspeito
Indivíduo com febre, cefaleia e mialgia, que apresente pelo
menos um dos critérios abaixo elencados:
Critério 1: presença de antecedentes epidemiológicos sugestivos nos 30 dias anteriores 
à data de início dos sintomas, como:
• exposição a enchentes, alagamentos, lama ou coleções hídricas;
• exposição a fossas, esgoto, lixo e entulho;
• vínculo epidemiológico com um caso confirmado por critério laboratorial;
• atividades que envolvam risco ocupacional, como coleta de lixo e de material para 
reciclagem, limpeza de córregos, trabalho em água ou esgoto, manejo de animais, 
agricultura em áreas alagadas;
• residência ou local de trabalho em área de risco para leptospirose.
Leptospirose
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
Caso 
suspeito
Indivíduo com febre, cefaleia e mialgia, que apresente pelo
menos um dos critérios abaixo elencados:
Critério 2: Presença de pelo menos um dos seguintes sinais ou sintomas:
• Icterícia;
• Aumento de bilirrubinas;
• Sufusão conjuntival;
• Fenômeno hemorrágico;
• Sinas de insuficiência renal aguda.
Leptospirose
Notificação 
Compulsória
Tanto a ocorrência de casos suspeitos isolados como a de
surtos devem ser notificadas até, 24 horas, para o
desencadeamento das ações de vigilância
epidemiológica e controle.
Leptospirose
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
Características epidemiológicas:
 No Brasil, é uma doença endêmica;
 Torna-se epidêmica em períodos chuvosos, principalmente nas capitais e áreas
metropolitanas devido às enchentes associadas à aglomeração populacional de
baixa renda, condições inadequadas de saneamento e alta infestação de
roedores infectados;
 As regiões Sudeste e Sul concentram o maior número de casos confirmados,
seguidas pelo Nordeste;
 Zoonose de grande importância social e econômica por apresentar alto custo
hospitalar como também por sua letalidade.
Leptospirose
Limpeza e manutenção de 
galerias e de esgotos
Controle
Prevenção
Controle da população 
de roedores
Leptospirose
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Limpeza de reservatórios 
domésticos de água
Controle
Prevenção
Limpeza da lama 
residual das enchentes
Leptospirose
Saneamento ambiental
Controle
Prevenção
Cuidados com os 
alimentos
Leptospirose
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
13. (Pref. de Itapevi-SP/VUNESP/2019) A leptospirose, é uma doença
a) causada por vírus, que pode ser transmitido ao ser humano pela mordedura de
roedores infectados.
b) cujas medidas de saneamento do ambiente adotadas diminuem o risco de
contato do ser humano com morcegos contaminados.
c) que apresenta elevada letalidade, em torno de 90% nos casos mais graves,
dependendo do local provável de infecção.
d) infecciosa, causada por bactérias, transmitidas ao homem pela picada do
carrapato conhecido como “carrapato estrela”, que infecta roedores e morcegos.
e) que está relacionada às precárias condições de infraestrutura sanitária e alta
infestação de roedores infectados.
14. (Pref. de Itapevi-SP/VUNESP/2019) As medidas de saneamento básico fazem
parte do processo de promoção da saúde, pois muitas doenças estão relacionadas a
sua ausência. Por exemplo, em áreas sujeitas a alagamentos, sem sistema de
esgotamento sanitário nem rede de microdrenagem, onde não há coleta de resíduos
domiciliares e a presença de ratos é elevada, pode ocorrer casos humanos de
a) febre maculosa.
b) sarampo.
c) tripanossomíase.
d) coqueluche.
e) leptospirose.
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BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica.
Doenças infecciosas e parasitárias : guia de bolso. Brasília: : Ministério da Saúde, 2010.
____. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Coordenação-Geral de Desenvolvimento da
Epidemiologia em Serviços. Guia de Vigilância em Saúde: volume único. 3.ed. Brasília: Ministério da Saúde,
2019.
____. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças
Transmissíveis. Leptospirose: diagnóstico e manejo clínico. Brasília: Ministério da Saúde, 2014.
FRAGA, R.T. Identificação de proteases de leptospira envolvidas com mecanismos de escape do sistema
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Universidade de São Paulo, São Paulo, 2014. Disponível
em:<file:///C:/Users/PESSOAL/Downloads/TatianaRodriguesFraga_Doutorado_P%20(1).pdf> Acesso em set.
2018.
Referências
Estuda que a vida muda!
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Estuda que a vida muda!
GABARITO 
1 - C
2 - A
4 - C
3 - D
8 - D
5 - E
6 - B
7 - A 
9 - B
10 - C
11 - A
12 - D
13 - E
14 - E
MENINGITE LEPTOSPIROSE
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Estuda que a vida muda!
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