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LEUCEMIA LINFOIDE AGUDA

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Roteiro – Leucemia Linfóide Aguda (LFA) 
 
Introdução: *o que é leucemia linfóide aguda* 
A Leucemia Linfóide Aguda (LLA) surge de uma única célula progenitora “modificada”. A principal consequência da proliferação desordenada dessa célula é a supressão da hematopoiese normal, por causa do acúmulo de linfoblastos que substituem as células normais do sangue comprometendo a médula óssea e o sangue periférico. Cazé et al. (2010) 
A leucemia linfoide aguda resulta na produção descontrolada de blastos de características linfoides e no bloqueio da produção normal de eritrócitos, leucócitos e plaquetas, devido ao acúmulo destes na medula óssea. A LLA embora possa ocorrer em qualquer idade, sua incidência é maior entre crianças de 2 a 5 anos, numa porcentagem de 80%, diminuindo entre adolescentes e jovens, entre os quais a incidência é de 20%, voltando a crescer após os 60 anos de idade. Entre crianças e adolescentes, a doença é mais comum naqueles de cor branca e do sexo masculino.
Etiologia *causa da doença* 
Diagnóstico: 
*quais exames são realizados (hemograma, além de exames de bioquímica e coagulação)* 
*confirmação diagnóstica (exame da medula óssea - mielograma)* 
Para o diagnóstico da LLA é necessário o exame citomorfológico do sangue periférico e da medula óssea. O estudo imunofenotípico eleva para 99% o percentual de casos corretamente classificados, permitindo identificar a linhagem celular (T ou B) e os diferentes estágios de maturação da célula. As técnicas citogenéticas são fundamentais para compreensão da biologia molecular e do tratamento da LLA. As alterações cromossômicas, quando associadas ao painel de imunofenotipagem, apresentam o parâmetro mais importante para a classificação das leucemias, e juntamente com outros fatores clínicos e laboratoriais, possibilitam diagnosticar pacientes de diferentes grupos de risco, tendo importância fundamental para determinar o prognóstico e estabelecer o tratamento adequado. 
Aspectos laboratoriais: 
*alterações do hemograma* 
*resultado do mielograma* 
Hemograma 
O hemograma pode revelar anemias normocítica e normocrômica e trombocitopenia. Frequentemente a contagem de leucócitos estará normal ou diminuída, porém, em alguns casos,  poderá estar muito elevada.  
Em pacientes leucopênicos os blastos são raros ou ausentes, já em casos de leucocitose podem ser numerosos, chegando a constituir maioria. 
Mielograma 
O diagnóstico de LLA ocorre quando há visualização de mais de 25% de linfoblastos na medula óssea. A medula encontra-se hipercelular, com células leucêmicas substituindo os espaços adiposos e elementos medulares normais. Os precursores  mielóides e eritróides residuais encontram-se com aspecto normal e os megacariócitos estarão diminuídos ou ausentes. 
Morfologia  
O grupo French American British (FAB) classificou as LLAs em três subtipos morfológicos - L1, L2 e L3 – de acordo com as alterações morfológicas, as quais podem ser: mudança no diâmetro celular, no número e na proeminência dos nucleólos, na quantidade e no aspecto do citoplasma e na forma do núcleo, conforme mostram a Tabela e Figura a seguir: 
 
	CLASSIFICAÇÃO MORFOLÓGICA (FAB) DA LEUCEMIA LINFÓIDE AGUDA
	ASPECTO MORFOLÓGICO
	L1
	L2
	L3
	Diâmetro Celular
	Predominância de célular pequenas e homogêneas
	Grandes e heterogêneas
	Grandes e homogêneas
	Cromatina Nuclear
	Fina ou aglomerada
	Fina
	Fina
	Forma do núcleo
	Regular, pode apresentar fenda ou indentação
	Irregular, podendo apresentar fenda ou indentação
	Regular, redondo ou oval
	Nucléolos
	Indistintos ou não-visíveis
	Um ou mais por célula, grandes, proeminentes
	Um ou mais por célula, grandes, proeminentes
	Quantidade de Citoplasma
	Escassa
	Moderamente abundante
	Moderadamente abundante
	Basofilia citoplasmática
	Ligeira
	Ligeira
	Evidente
	Vacúolos citoplasmáticos
	Variáveis
	Variáveis
	Evidente
L1: Leucemia linfoide aguda tipo L1, L2: Leucemia linfoide aguda tipo L2, L3: Leucemia linfoide aguda tipo L3.
Fonte: LEE, R. G. Et al. Wintrobe Hematologia Clínica. I. ed. São Paulo: Manole, 1998. 
Leucemia linfoide aguda tipo L1.
Leucemia linfoide aguda tipo L2.
Leucemia linfoide aguda tipo L3.
Citoquímica 
São utilizadas reações citoquímicas como principal fonte de auxílio para diferenciação entre LLA e leucemia mielóide aguda (LMA). Para estabelecer e confirmar o diagnóstico de LMA, as reações mieloperoxidase e sudan black são primordiais, já que apresentam linfoblastos uniformemente negativos. 
Na periódica ácida de Schiff (PAS), os linfoblastos da LLA apresentam uma evidente coloração, além da forma de anéis concêntricos de grânulos grosseiros. Na LLA de linhagem T a reação PAS negativa é mais frequente do que na linhagem B. Os mieloblastos podem ser positivos ou negativos para o PAS; quando positivos não têm aspecto granular nos linfoblastos.
LLA de linhagem B 
(falta o resumo)
LLA de linhagem T
(falta o resumo)
Imunofenotipagem
(falta o resumo)
Aspectos cliínicos: * sintomas* 
 
Referências. 
 
CAZÉ, M. O. et al. Estudo referencial de um protocolo quimioterápico para leucemia linfocítica aguda infantil. Revista HCPA. Porto Alegre. Vol. 30, n. 1, p. 5-12, 2010. 
 
FARIAS, M.G.; CASTRO, S. M. Diagnóstico laboratorial das leucemias linfóides agudas. Bras Patol Med Lab, Vol. 40, n. 2, p. 91-98. Abril, 2004.

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