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Transporte de Lipídeos no Sangue

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UNIG-UNIVERSIDADE IGUAÇU – CAMPUS V 
 FALCULDADE DE CIÊNCIAS BIOLOGICAS E DA SAÚDE
CURSO DE FARMÁCIA 4º PERÍODO 
	
ÉDNA CARLA ROBAINA
LETICIA MACHADO SOUZA
TRANSPORTE DE LIPÍDEOS NO SANGUE
	
Itaperuna RJ
Novembro/2019
UNIG-UNIVERSIDADE IGUAÇU – CAMPUS V
FALCULDADE DE CIÊNCIAS BIOLOGICAS E DA SAÚDE
CURSO DE FARMÁCIA 4º PERÍODO
ÉDNA CARLA ROBAINA
LETICIA MACHADO SOUZA
TRANSPORTE DE LIPÍDIOS NO SANGUE
Trabalho apresentado a disciplina de Bioquimica II do Curso de Graduação em Farmácia da Universidade Iguaçu - UNIG – campus V, sob a orientação do Professor Mestre Renan Modesto.
Itaperuna RJ
Novembro/2019
	
1.0 INTRUDUÇÃO
Presentes em diversos alimentos, de origem animal ou vegetal, as moléculas de gordura, também chamadas lipídios ou lípidos, fornecem energia ao corpo humano, além de contribuírem para a absorção de algumas vitaminas, entre outras funções orgânicas.
As moléculas de lipídio são compostas por carbono, oxigênio e hidrogênio, e podem ainda conter fósforo, enxofre e nitrogênio. São relativamente pequenas e insolúveis em água, mas solúveis em outras substâncias, como álcool, acetona, clorofórmio e éter.
Os lipídios, como já mencionado, são moléculas de gordura que, no organismo dos seres vivos, desempenham uma série de funções biológicas, principalmente o armazenamento de energia.
Uma de suas características é que são facilmente armazenados pelo organismo, mas são difíceis de serem consumidos. Isso explica por que os alimentos ricos em lipídios normalmente são os que mais contribuem para aquelas gordurinhas indesejáveis.
De fato, quando ingeridos em excesso, eles ficam armazenados no tecido adiposo. O organismo, normalmente, só passa a consumir essas moléculas quando ocorre privação de outras fontes de energia.
Os lipídios mais conhecidos são os ácidos graxos, dos quais derivam os óleos e as gorduras. Eles podem ser saturados ou insaturados, e suas cadeias variam de 4 a 36 carbonos, com possíveis ramificações. Algumas gorduras são boas (insaturadas) e outras prejudiciais para o organismo (saturadas), e sua ingestão deve ser moderada.
Apesar de associados ao excesso de peso, os lipídios são fundamentais ao organismo, pois o corpo não produz os ácidos graxos, que são essenciais para algumas funções biológicas, como fornecimento de energia e participação na formação de membranas celulares, entre outras.
2.0 CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS LIPIDEOS
São substâncias cuja característica principal é a insolubilidade em solventes polares e a solubilidade em solventes orgânicos (apolares), apresentando natureza hidrofóbica, ou seja, aversão à molécula de água.
Essa característica é de fundamental importância mesmo que organismo possua considerável concentração hídrica. Isso porque a insolubilidade permite uma interface mantida entre o meio intra e extracelular.
Os lipídios podem ser classificados em óleos (substâncias insaturadas) e gorduras (substâncias saturadas), que são encontrados nos alimentos tanto de origem vegetal quanto animal, como nas frutas (abacate e coco), na soja, na carne, no leite e seus derivados e também na gema de ovo.
Em geral, todos os seres vivos são capazes de sintetizar lipídios, no entanto, algumas classes só podem ser sintetizadas por vegetais, como é o caso das vitaminas lipossolúveis e dos ácidos graxos essenciais.
2.1 Principais tipos de lipídeos 
Cerídeos → classificados como lipídios simples, são encontrados na cera produzida pelas abelhas (construção da colmeia) e na superfície das folhas (cera de carnaúba) e dos frutos (a manga). Exercem função de impermeabilização e proteção;
Fosfolipídios → moléculas anfipáticas, isto é, possuem uma região polar (cabeça hidrofílica), tendo afinidade por água, e outra região apolar (calda hidrofóbica), que repele a água;
Glicerídeos → podem ser sólidos (gorduras) ou líquidos (óleos) em temperatura ambiente;
Esteroides → formados por longas cadeias carbônicas dispostas em quatro anéis ligados entre si. São amplamente distribuídos nos organismos vivos, constituindo os hormônios sexuais, a vitamina D e os esteróis (colesterol). 
3.0 TRANSPORTE DE LIPIDEOS PELO SANGUE
A quebra de lipídeos durante a digestão, é catalizado por enzimas chamadas lipases, no entanto, para que elas possam atuar, é preciso tornar os lipídeos solúveis, isso é feito por sais biliares que são sintetizados pelo fígado (daí uma pessoa com hepatite não poder comer gorduras) e estocado e secretado pelo vesícula biliar. Após secretada, a bile emulsifica os lipídeos para então serem absorvidos pela parede do intestino, graças à ação das lipases, depois de ser absorvido ele irá ser distribuído pela corrente sanguínea. Os lipídeos se agrupam com proteínas, formando um complexo chamado lipoproteína solúvel em água, nesse complexo, o centro é formado pelos lipídeos e as proteínas são inseridas para a parte de fora desse complexo, formando uma estrutura esférica.
Essas lipoproteínas se diferenciam quanto ao tipo de Apolipoproteína (proteína localizada na superfície que dá estabilidade ao complexo, permitindo a interação com o meio) associada a elas que são:
Quilomícrons: responsáveis por carregar os lipídeos diretamente absorvidos da alimentação;
VLDL (lipoproteína de muita baixa densidade): responsáveis por carregar os triacilgliceróis do fígado para o resto do corpo;      
IDL (lipoproteína de densidade intermediária): são formadas quando os triacilgliceróis são quebrados e retirados das VLDLs assim, voltam para o fígado para ser reaproveitada;
LDL (lipoproteína de baixa densidade): são formadas se mais triacilgliceróis forem retirados das IDLs e são responsáveis por distribuir o colesterol pelo corpo;
HDL (lipoproteína de alta densidade): são responsáveis por retirar o excesso de colesterol da corrente sanguínea e retomar com esses colesteróis para o fígado.
Quando dizemos que a lipoproteína é de baixa ou alta densidade, estamos nos referindo a quantidade de proteínas presentes no complexo, ou seja, se a LDL possui baixa densidade quer dizer que possui pouco proteína e muito lipídeo e vice-versa.
 	A LDL é chamada popularmente de "colesterol ruim" por distribuir colesterol pelo corpo e a HDL é chamada popularmente de "colesterol bom" por retirar o excesso de colesterol da corrente sanguínea, mas devemos lembrar que nem sempre o colesterol é ruim, pelo contrário, o colesterol e outros lipídeos são muito importantes para o bom funcionamento do organismo, como por exemplo, a síntese de hormônios.
 3.1 Transporte de Lipídeos
Os lipídeos provenientes da dieta, chega ao fígado a partir de quilomícrons remanescentes e daí provoca a inibição da síntese da enzima da HMG-CoA redutase, diminuindo com isto a síntese endógena.
Antes de deixar os hepatócitos (células do fígado), o lipídeo incorpora-se nas lipoproteínas VLDL (lipoproteína de densidade muito baixa). Estas, na corrente sanguínea, recebem as apoproteínas E e C2 das HDL (lipoproteína de alta densidade) e, ao passar pelos capilares dos tecidos periféricos, são transformadas em IDL (lipoproteína de densidade intermediária) e depois em LDL. Em indivíduos normais, aproximadamente metade das IDL retornam ao fígado, através dos receptores LDL, por endocitose (LDL e IDL contêm apoproteínas que se ligam especificamente aos receptores LDL – aproximadamente 1.500 receptores por célula), e os remanescentes IDL são convertidos em LDL.
Após ligação com LDL, a região da membrana contendo o complexo receptor-lipoproteína, invagina-se, migra através do citoplasma celular e funde-se lisossomos. A LDL é degradada nestas organelas e os ésteres de colesterol hidrolisados pela enzima colesterol-esterase lisossômica. O lipídeo liberado é ressintetizado a éster dentro da célula e pode inibir a produção da redutase dentro de poucas horas, diminuindo com isto, a síntese do colesterol intracelular.
4.0 Regulação da síntese dos lipídeos 
Inibição por “feedback”: o colesterol proveniente da dietainibe a síntese de colesterol no fígado, mas não no intestino, através da inibição da síntese da HMGCoA redutase.
Ritmo circadiano: a síntese de colesterol atinge o pico 6 horas após ter escurecido e o mínimo aproximadamente 6 horas após a reexposição à luz. A atividade é regulada ao nível da enzima HMGCoA redutase.
Regulação hormonal: insulina aumenta a atividade de HMGCoA redutase enquanto glucagon e cortisol inibem a atividade da enzima.
4.1 Aterosclerose e Receptores De LDL 
Para algumas pessoas, exercícios e dieta não são suficientes para diminuir o nível de colesterol. Elas sofrem de uma doença genética denominada hipercolesterolemia familiar, estudos indicam que existe um defeito na capacidade das LDL de se ligarem aos receptores, e não há inibição por “feedback” da síntese de colesterol. Sabe-se que na forma grave da doença, os níveis sanguíneos de colesterol frequentemente excedem 700mg/dL, o que provoca deposição excessiva de colesterol na parede das artérias.
 As manifestações clínicas incluem nível elevado de LDL (colesterol “ruim”) no plasma, depósitos nos tendões, pele (xantomas) e artérias, e, dependendo do caso, podem ocorrer na infância, o que é geralmente fatal.
Esse é um dos vários motivos pelos quais a indústria farmacêutica investe milhões de dólares na pesquisa de fármacos capazes de reduzir o nível de colesterol. 
5.0 CONCLUÇÃO
Os lipídeos são de grande importância geral, os lipídios formam a mais abundante reserva energética corporal e estão envolvidos em diversas funções estruturais, metabólicas e energéticas importantes no organismo. Eles são as principais fontes de vitaminas lipossolúveis e ácidos graxos essenciais, os quais nosso organismo não é capaz de sintetizar, devendo ser obtidos de forma adequada por meio da alimentação.
São importantes para as funções vitais, constituem as estruturas das membranas celulares e nelas desempenham papel essencial na imunidade. Além de conferirem proteção e de existir um grande estoque no tecido adiposo, fornecendo energia e poupando o glicogênio muscular sempre que preciso.
6.0 REFERÊNCIA
CELI, Renata. Lipídios: o que são, funções e tipos! São Paulo: Stoodi, fevereiro de 2019. Color.
FONSECA, Krukemberghe. Lipídios. Brasília: Brasil Escola, novembro 2019. Color.
 BALTER, Gisana. Transporte de Lipideos pelo Sangue: LDL E HDL. Rio de Janeiro: Biologia Ao Extremo, 2012.
AFH, Anatomia. Transporte de Lipideos pelo Sangue. Brasília: Afh, 2019.

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