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UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA PRÓ-REITORIA ACADÊMICA CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS São Gonçalo 2018 Infecções sexualmente transmissíveis Sífilis: Sífilis é uma doença sexualmente transmitida (DST) podendo também ser transmitida por transfusão de sangue contaminado, por contato com lesões mucocutâneas ricas em treponemas e por via transplacentária para o feto ou pelo canal do parto, sendo causada pela bactéria Treponema pallidum. Possui diferentes fases com sintomas específicos (sífilis primária, secundária e terciária) e apresenta períodos latentes, isso a torna um mal silencioso que requer cuidados, de acordo com o estágio da infecção a sífilis é classificada. Sífilis primária: Ocorre assim que acontece a infecção pela bactéria Treponema pallidum, três a quatro dias depois do contágio surgem feridas indolores conhecidas como cancros, geralmente na região genital que após aproximadamente dez dias desaparecem (mesmo sem tratamento), nesse estágio da doença a bactéria torna-se dormente, ou seja, inativa nesse estágio. Sífilis secundária: Ocorre aproximadamente entre duas a oito semanas após a formação das feridas, cerca de 33% daqueles que não trataram a sífilis primaria desenvolvem o sífilis secundária. Os sintomas dessa fase são: vermelhidão no corpo, aparecimento de íngua (nas axilas e pescoço), coceira, podendo aparecer outros sintomas como dores musculares, febre, dor de garganta e dificuldade de deglutir, sintomas que desaparecem sem o tratamento, ficando a bactéria novamente inativa, sendo ainda transmissível se houver contato com a região infectada. Sífilis terciária: Sendo a mais difícil de ser detectada, seus sintomas ocorrem em grandes vasos como a aorta, cérebro, coração, olhos juntas e até mesmo no sistema nervoso, com sintomas como epilepsia, dor de cabeça. Sífilis latente: Período que corresponde ao estágio inativo da sífilis, não há sintomas, podendo durar por um longo período de tempo. Sífilis congênita: Ocorre quando a mãe infectada transmite a doença ao feto, durante a gravidez, por meio da placenta, ou seja, na hora do parto, causando vários danos a saúde do bebê ou até mesmo a morte. Diagnóstico: Há diversos métodos para se diagnosticar a doença, entre eles estão o exame de sangue como teste rápido para sífilis, VDRL ou FTA-ABS que avaliam a presença de anticorpos contra a bactéria, além da coleta do líquido cefalorraquiano para diagnosticar infecção no sistema nervoso e a cultura de bactérias. Prevenção: Como prevenção o uso de preservativos na relação sexual é essencial não só para a sífilis, mas também para todas as outras doenças sexualmente transmissíveis, diminuir o número de parceiros, avisar seus parceiros sexuais sobre o diagnóstico para que eles possam também realizar os exames. Questionário/Pesquisa Idade: Profissão: Estado Civil: 1) Você tem vida ativa sexualmente ? R: 2) Costuma ter relações sexuais com mais de um parceiro frequentemente? R: 3) Tem conhecimentos sobre doenças sexualmente transmissíveis ? R: 4) Tem conhecimento sobre Sífilis ? R: 5) Se sim, descreva quais são ? R: 6) Você tem feito uso de preservativos em todas as suas relações sexuais? R: 7) Descreva a importância da prevenção? R: Diante dos resultados do questionário, é evidente que as relações sexuais tem se iniciado numa idade bem jovem, o que se observa é que esses jovens não tem se despertado para o risco que se tem em uma relação sexual sem o uso de preservativos. Há também um grande número de pessoas sexualmente ativa que ainda não fazem uso de preservativos, sabem a importância do seu uso, mas não o fazem por uma questão de hábito ou até mesmo por não se sentirem “satisfeitas sexualmente” com o uso de preservativos. O que também se observa é que se fala mais em HIV e sua transmissão, mas outras doenças sexualmente transmissíveis como sífilis pouco se é falado embora haja um considerável número de pessoas portadoras da doença e que ainda não apresentaram visivelmente sintomas e que vão descobrir somente que estão contaminadas diante da realização de exames clínicos e laboratoriais. As pessoas que realizaram o questionário tinham poucas informações a respeito da doença e a aplicação do mesmo foi importante, pois adquiriram conhecimentos e tiveram uma importante oportunidade para esclarecer e tirar dúvidas a respeito da doença. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: (https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/4756.pdf) (http://www.minhavida.com.br/saude/temas/sifilis) (https://www.tuasaude.com/sifilis/)
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