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Introdução: - Doença infecciosa crônica que desafia a humanidade há séculos - É uma das doenças mais antigas da história da humanidade, do ponto de vista de doença infecciosa há registro há séculos atrás; - Começou a ser Conhecida na Europa desde o final do século XV, com as grandes navegações, mas já tem registros desde a era pré colombiana; - Introdução da penicilina > sentimento de vitória sobre a doença - Conseguiu controlar a doença depois dos meados do século 20 com a descoberta da penicilina, com sensação de vitória sobre a doença; - Depois da década de 80 começamos a ver a Mudança do cenário associado com as Mudanças comportamentais da população em geral e também ao seu grande aliado da infecção, o HIV que aumenta a transmissibilidade da sífilis e o contrário também é verdade. - 1905 - Cientista alemães identificaram o treponema palidum, bactéria causadora da sífilis - que é uma espiroqueta, bactéria involuída do ponto de pista evolutivo das bactérias ela é em forma de cauda não tem a forma esférica com núcleo. Obs.: A sífilis é conhecida como a grande imitadora, é capaz de simular manifestações de várias doenças diferentes. Na maioria das vezes ela vai ser sempre diagnóstico diferencial de várias doenças. 12 milhões de infectados (OMS) por ano. É uma das doenças infecciosas de maior descontrole, hoje só perde para o covid-19; 300 mil mortes neonatais/ano; 215 mil crianças/ano sob risco de morte prematura. - Importância: Aumentou na transmissão sexual e na gestação, atestado de incompetência do serviço de saúde pública. Tabela mais antiga. A medida de aumento o número de sífilis adquirida, aumento consequentemente sífilis na gestação e a presença de sífilis congênita (doença grave, Clara Aguiar, Sarah Elias e Raissa Novelli T.67 Aula 11 Sífilis sexta-feira, 2 de abril de 2021 09:14 Página 1 de INFECTO consequentemente sífilis na gestação e a presença de sífilis congênita (doença grave, incapacitante e muitas vezes com sequelas permanentes). Com o aumento da facilidade da testagem, temos também o fato de ter aumentado o número de diagnósticos. O teste rápido dura de 10 a 15 minutos e é ou deveria ser distribuído em todas UBS. A faixa etária mais acometida é justamente o adulto jovem 20-29 anos. Em 58% desses casos são homens que fazem sexo com homens (MSM em inglês); 7,4% HIV MSM (CDC, 2016) - Está se concentrando cada vez mais diagnóstico de HIV, e outras IST´s essa população: adulto jovem, homens de 20-30 anos e HSH (homens que fazem sexo com homens). E geralmente são pessoas com acesso à informação, pessoas antenadas, o diagnóstico aqui não é falta de informação, está muito associado ao comportamento de prática social que temos observado. - Epidemiologia: Relaxamento na prevenção - Vocês são uma geração que não vivenciou quando surgiu o HIV, mas quem viveu trouxe muito medo e mudança do comportamento em sí, então as pessoas tinham medo da prática sexual, usavam preservativo. Porque até final da década de 90 as pessoas morriam muito de HIV, pois o tratamento era ruim. Então ver vários famosos morrendo trouxe impacto e choque na mídia e população e elas se protegiam - Fatores que têm contribuído: Uma forma importante de transmissão de sífilis é o sexo oral, e as pessoas não o associam a uma prática sexual. Mostrando que a maior prevalência de sífilis geralmente nessas pessoas em situações de risco HSH e mulheres trans. Página 2 de INFECTO famosos morrendo trouxe impacto e choque na mídia e população e elas se protegiam mais. No entanto, com o advento da terapia antirretroviral de alta potência (HAART) começamos a controlar a doença e começamos a observar a piora do relaxamento. Uma vez que as pessoas sabem que tem tratamento houve relaxamento na prevenção de doenças sexualmente transmissíveis. A PrEP (profilaxia pré exposição) é utilizada por população de risco para contaminação de HIV, como uma “pílula anticoncepcional”, para casa haja uma exposição de risco para HIV a pessoa não se contamine. No entanto, se protege apenas para HIV, então esse relaxamento trouxe à tona essa facilidade maior de transmissão a sífilis. Uso de drogas ilícitas durante o sexo, sem uso de preservativos com o “game sex” essas práticas de uso de drogas com a prática sexual. Uso de redes sexuais de sexo, que pula a pré eliminar, já marcam direto para sexo. O "serosorting" é como uma roleta russa em que no grupo tem uma pessoa com HIV uma tem sífilis e aí faz-se o sorteio e a brincadeira e alguém transa sem camisinha para ver quem pegou ou não, é uma brincadeira. Isso é a realidade, e as vezes é um tabu muito grande falar sobre isso. Pergunta: O que existe para Hepatite B é só a PEP? Resposta: A PEP, é a profilaxia pós exposição, é como a “pílula do dia seguinte”, você tem uma exposição de risco de em até 72h você faz o teste rápido para saber se tem HIV de antes e se não tiver utiliza o medicamento para prevenir a contaminação do HIV. Para hepatite B a principal forma de prevenção é a vacinação, entre todas as doenças desse módulo ela é a punica que temo vacina e é eficaz, passível de controle. Inclusive ter diagnóstico de hepatite B hoje também é uma falha do sistema de saúde. Quando a pessoa não é imunizada para hepatite B, caso ela tenha uma situação de risco para hepatite B ela precisa receber uma imunoglobulina para hepatite B, não existe medicação PEP para hepatite B. e uma outra situação é quando tem uma hepatite B crônica, e para evitar com que ela tenha uma exacerbação da doença toma-se um remédio. Gestantes - durante o pré natal é obrigatório fazer o rastreamento de sífilis, tanto no primeiro trimestre quanto no terceiro trimestre (quando for negativa no 1); Doadores de sangue; IST’s - quando falamos que a doença é de transmissão sexual falamos devido ao atrito que a relação sexual gera que permite micro lesões na musculatura com micro sangramentos que não vemos a olho e nu e o contato com esse sangue que vai favorecer a transmissão da doença. Quem já tem alguma IST eu tenho mais inflamação ao redor, mais chance de transmissão e maior abertura de porta de entrada; HIV; Hepatite B; Hepatite C; Neurossífilis precoce; Comportamento sexual de risco - na verdade todos estão sobre risco pois em algum momento alguém já correu risco sexo em uma pré eliminar, em um sexo oral. - Quem testar: Quem rastrear, quem buscar o diagnóstico de sífilis Ou seja, TODOS devem testar de novo mesmo se namora há 20 anos. Só temos segurança para tirar o preservativo se for realizada a testagem. Chega o casal, ou parceira(o) faz o teste os dois e se garantir que os dois vai transar só entre eles, ótimo, mas se não, não é garantia, pois fazemos vários diagnósticos de sífilis entre pessoas casadas há 20-10anos. Toda vez que você transa sem preservativo você transa com todas as pessoas que aquela Página 3 de INFECTO Toda vez que você transa sem preservativo você transa com todas as pessoas que aquela pessoa já transou sem camisinha. Então todo mundo deve fazer o teste e aqui entra uma das estratégias mais importantes de prevenção que é a testagem anual de quem tem vida sexual ativa, para HIV, sífilis hepatite c e B, principalmente a sífilis que é a de maior facilidade de transmissão, por transmitir facilmente pelo sexo oral. Etiologia: - Treponema pallidum; - Não cultivável - Bactéria involuída, não cultivável, então os meios de cultura comuns não conseguem identificar essa bactéria e é uma bactéria que causa doença exclusivamente em humanos; - Patógeno exclusivo do ser humano - já teve relatos de doença em animal, mas não do Treponema pallidum, sendo uma bactéria da mesma família. Transmissão: Via sexual (sífilis adquirida) e vertical (sífilis congênita) - As duas formas principais, já comentamos disso e a maior, mais importante que traz mais impacto é a via sexual, que causasífilis adquirida e a sífilis na gestação. Também tem uma transmissão importante que é vertical, que a mãe passa sífilis para o bebe durante a gestação. São as principais formas; - - O contato com as lesões contagiantes (cancro duro e lesões secundárias) pelos órgãos genitais é responsável por 95% dos casos de sífilis - Existe outra forma de transmissão, que é o de contato de lesões contagiantes, por continuidade, é muito raro porque a pessoa tem que ter lesão, e a lesões da sífilis secundária chamada sifílides e precisa ter uma porta de entrada na pessoa vítima. Então seja o contato com a porta de entrada; - O risco de contágio varia de 10% a 60% conforme a maioria dos autores. Lesões no epitélio por conta da abrasão das relações sexuais o treponema invade, entra na corrente linfática dissemina-se por via hematogênica e linfática causa erosão e ulceração no ponto de inoculação, chamada de sífilis primária o cancro duro, então ela vai ser sempre no local onde a bactéria foi inoculada (não só na região genital, pode ter na região oral também) depois forma complexos imunes a bactéria tem capacidade de atingir qualquer órgão e tecido, ela é multifacetada e difícil por isso. Classificação: Aqui entra um ponto muito importante, de como classificar a sífilis para saber trata-lo. Diferenciação primordial é o tempo de infecção Sífilis recente (menos de um ano de evolução) - a maioria das vezes fazer o diagnóstico - Segundo tempo de infecção: Página 4 de INFECTO Sífilis recente (menos de um ano de evolução) - a maioria das vezes fazer o diagnóstico de sífilis recente é difícil, pois o paciente tem que ter feito um teste de sífilis, com resultado negativo e em menos de um ano repetir esse teste, e o teste vir positivo. E na maioria das vezes o paciente chega com o teste positivo sem nunca ter feito um exame anteriormente. Nesse caso sempre vamos considerar o pior cenário, e considerar como sífilis tardia; Sífilis tardia (mais de um ano de evolução). Sífilis primária - cancro duro com lesão no ponto de inoculação e normalmente é recente 90% dos casos; Sífilis secundária; Sífilis latente recente e tardia Sífilis terciária. - Segundo manifestações clínicas: As manifestações de sífilis secundária e terciária geralmente vão ser mais evidenciadas após 1 ano de infecção, em sífilis tardia. Existe outra forma de nomenclatura que é a ausência de manifestação clínica, que a sífilis latente, que é o que veremos na maioria das vezes. Obs.: A neurossífilis acomete o sistema nervoso central, o que pode ser observado já nas fases iniciais da infecção - A sífilis pode acometer o sistema nervoso central antes mesmo de causar lesões de sífilis terciária, as vezes as pessoas acham que sífilis terciária é igual a lesão neurológica e não é. Mesmo no primeiro ano podemos ter manifestação de sífilis neurológica. História Natural: Essa figura é muito importante pois exemplifica muito claramente a evolução da sífilis. Após uma exposição de risco (relação sexual desprotegida) a gente tem o período de incubação que vai de 10 a 90 dias, então aqui já vai uma dica, período de incubação bem dilatado normalmente a pessoa vai fazer a primeira manifestação, que é o cancro duro no local de inoculação. Medicina não é matemática, não são todas as pessoas que vão ter, tem uma taxa de 20 % de pessoas que não vão ter nenhuma lesão no ponto de inoculação, e assim Página 5 de INFECTO uma taxa de 20 % de pessoas que não vão ter nenhuma lesão no ponto de inoculação, e assim a doença passar despercebida “para que fazer teste de sífilis se nunca tive lesão?” por isso. Ou ainda, por ser uma lesão no órgão genital as pessoas têm muito medo e tabu de olhar e na mulher principalmente a lesão pode estar em torno dos grandes lábios e pode melhorar em 10-15dias e com lesão indolor, as vezes acha que um cabelo inflamado, melhora e não procura atendimento (direita) Daí podemos ter o potencial de até 20-60% de invasão direta do SNC. Então na sífilis primária a gente pode ter o acometimento SNC, sendo que nesse acometimento inicial a grande maioria dos pacientes vai ser assintomática. Então o treponema invade a barreira hematoencefálica, mas não causa lesão e em 5% dos casos podemos ter manifestações da neurossífilis e nessa fase inicial vai ser ou por forma meningovascular, ou seja, treponema causando trombose, consequentemente AVE ou uma forma de meningite ou ainda com acometimento ocular, com uveíte posterior -> Se não tratada obviamente a lesão vai persistir e mesmo pessoa assintomática pode encaminhar para a sífilis terciária. Normalmente, de 5–10 anos após a exposição e nesse caso podemos ter duas manifestações neurológicas a goma sifilídica, que nada mais é que a formação de granulomas, lesão expansiva intracerebral e consequentemente simulando tumores, edema, comprometimento ventricular desvio de linha media, simulando AVC e acometimento do tabes dorsalis, coma cometimento da medula com incapacidade de movimentação ou neurônio motor inferior. (esquerda) o paciente tem então uma recuperação de 10-15 dias da lesão primária -> durante 1 ano ele pode passar períodos assintomáticos com sintomáticos, vai e volta e inclusive com algumas manifestações de sífilis secundária, com acometimento da região cutânea principalmente palma e planta, que são as lesões sifilidis, lesões máculo-papulares -> Não tratada, podemos passar um longo período de tempo de sífilis assintomática até a gente evidenciar de 5–10 anos o acometimento orgânico da sífilis em qualquer órgão, podemos ter acometimento hepático, gastrointestinal, ósseo, cardiovascular, com características de lesões de sífilis terciária, ou seja, goma sifilítica, granuloma e lesões permanentes com grandes sequelas. Basicamente essa é a história natural da doença, importante entender principalmente o ciclo no 1º ano na sífilis precoce a gente pode ter a lesão primária e a lesão secundária se intercalando e as vezes aparecendo até concomitantemente apesar de que as lesões secundárias tendem a ser mais no final do primeiro ano indo para o segundo ano, tanto que quando temos lesões secundárias da sífilis o tratamento é como se fosse uma sífilis tardia ou terciária. Clínica: O adulto recente menor que 1 ano e tardia depois de 1 ano. E no RN isso muda e aí são 2 anos, recente diagnosticada até 2 anos de vida e a sífilis tardia congênita após dois anos de vida. - Sífilis sintomática - Primária: Cancro duro é a lesão específica - geralmente lesão Página 6 de INFECTO - Sífilis sintomática - Primária: O cancro regride espontaneamente em período que varia de quatro a cinco semanas sem deixar cicatriz - a lesão melhora muitas vezes sem deixar cicatrizes, mas a bactéria persiste até ser tratada. - Sífilis sintomática - Secundária: ○ Linfadepatia generalizada / febre / hepatite / esplenomegalia / artrite ○ Glomerulonefrite / meningite / uveite / retinite / otite / AVE / paresias - Não é só acometimento cutâneo, tem o lado neurológico que podemos ter o acometimento sífilis meningovascular simulando AVE, acometimento neurônio motor, déficit focal, acometimento a nível ocular, mas também acometimento de outros órgãos, como linfonodomegalia, mialgia, febre, etc. Diagnóstico diferencial, principalmente nessa fase secundária com fácies monolikes, síndromes que causam sintomas semelhantes a mononucleose. Outros achados: - Sífilis sintomática - Terciária: Não é possivel estirpar (?) nem a bactéria do granuloma, nem diminuir a inflamação ao redor, e isso vai causando lesões permanentes nos vários órgãos e sistemas. Cancro duro é a lesão específica - geralmente lesão única; Surge no local da inoculação, em média, 3 semanas após a infecção; Região genital em 90% a 95% dos casos; Assintomático, muitas vezes não é referido; Lesões reaparecem em 6 a 8 semanas; Exantema (sifílides- exantema máculopapular extenso) em surtos e de forma simétrica (sem prurido); O acometimento das regiões palmares e plantares é bem característico - sempre entrar no diagnóstico diferencial quando tem lesão palmoplantar; Lesões em pele e mucosas, sistema cardiovascular e SNC; Granulomas destrutivos (gomas - reação inflamatória crônica) e ausência quase total de treponemas; As lesões são solitárias, ou em pequeno número, assimétricas, endurecidas com pouca inflamação, bordas bem marcadas e permanentes. Página 7 de INFECTO e isso vai causando lesões permanentes nos vários órgãos e sistemas. - 10 a 30 anos após a infecção inicial; O acometimento cardiovascular mais comum é a aortite (70%); Maioria é assintomática; Aneurisma (Torácico);○ Insuficiência de valva aórtica;○ Estenose do óstio da coronária.○ Principais complicações: Sífilis Cardiovascular: Uma característica importante é que pode simular dissecção de aorta, aneurisma de aorta, até insuficiência valvar aórtica. Então no diagnóstico diferencial de pacientes cardiológicos, tem que entrar a sífilis. Invasão das meninges 12 a 18 meses após a infecção; Desaparece em 70% dos casos sem tratamento - Muitas das vezes o diagnóstico é feito pelo tratamento, pois normalmente o tratamento da sífilis adquirida é com a penicilina benzatina, que não trata neurossífilis, pois ela não ultrapassa a BHE. Então uma das formas que a gente vai mais saber que o paciente tem neurossífilis, geralmente é aquele paciente que você trata, e ele persiste com valores sorológicos positivos e títulos aumentados; Se a infecção persistir, pode ser assintomática ou sintomática; ○ Sintomatologia meníngea clássica - sintoma de meningite bacteriana aguda; ○ Encefalite difusa com sinais focais - de nível de consciência, de par craniano; ○ Paralisia geral progressiva; Sintomatologia semelhante à dos tumores cerebrais ou medulares - lesão expansiva cerebral na forma gomatosa (sífilis terciária); ○ ○ AVE – meningovasgular Sintomática: ○ Qualquer paciente com BAV (Baixa acuidade visual inexplicada) inexplicada - deve ser testado para sífilis; Secundarismo e terciária;○ Teste de fundo de olho e Análise de LCR.○ Acometimento ocular = neurossífilis Neurossífilis:- Página 8 de INFECTO Resumo neurossífilis: teve a infecção normalmente vamos ter a invasão do SNC e normalmente alguns pacientes vão ter uma melhora e erradicação natural do treponema no SNC pelo próprio sistema imune. Outros vão ter a persistência da inflamação: a fase precoce da neurossífilis (que é a meningite ou meningovascular) ou vai ter a fase tardia na neurossífilis (que é a paresia pelo tabes dorsalis ou mesmo a goma sifilítica com lesão expansiva cerebral). Diagnóstico: - Testes treponêmicos: Teste específico, pois, vê a bactéria. Duas tirinhas = teste positivo, presença de anticorpo contra sífilis. - VDRL (mais conhecido) / RPR; 10 – 15 dias após cancro; ○ Permanecem positivos em títulos baixos Pico até 1-2 anos pós infecção: ○ Não correlaciona com tempo de infecção; ○ Resposta ao tratamento. Titulação pode correlacionar com atividade de doença: Teste não treponêmicos: Reações indiretas para tentar identifica a bactéria da sífilis. Faz o teste treponêmico primeiro, pois é tão quanto sensível que o não treponêmico, mas é muito mais específico, então tem um VPP alto. Então confia mais nesse teste. O teste não treponêmico tem muita perturbação, primeiro que o exame do ponto de vista logístico é muito laborioso, difícil de ser realizado, precisa de microscópio, um olho bem treinado para avaliar aglutinação e ver se as diluições foram feitas corretamente. Segundo que vários anticorpos podem confundir e aglutinar simulando um VDRL positivo, como pessoas que tem • FTA-Abs (mais conhecido) / ELISA / Imunocromatografia (teste rápido - da imagem) / Imunofluorescência / TR; Metodologias: Alta sensibilidade e especificidade; Não servem para acompanhamento, pois uma vez positivo sempre positivo. Sempre tem resposta de anticorpo positivo. Página 9 de INFECTO anticorpos podem confundir e aglutinar simulando um VDRL positivo, como pessoas que tem doenças reumatológicas, autoimunes, na gestação, então temos muita perturbação nesse exame, temos muitos falsos positivos. Mas é um teste que não está em desuso, pois uma vez que temos o teste treponêmico positivo é fundamental acompanhamento pois ele que faz a titulação e o controle de tratamento. Então, a medida que você trata os títulos tendem a cair, a titulação é muito importante pois se relaciona com a atividade da doença, se eu tenho a sífilis tratada eu não terei título de VDRL acima de 1:8, que é o corte. Então é muito importante essa avaliação do teste não treponêmico para acompanhamento. Logo, o teste treponêmico é diagnóstico e não treponêmico acompanhamento. Fluxograma para o manejo da sífilis, utilizando apenas teste rápido (MS): Esse é o fluxograma do MS em que vamos fazer a sequencias dos testes diagnósticos da sífilis. Então temos o teste rápido (fácil de ser realizado, em 10-15 minutos está pronto e tem em toda UBS). Positivo: primeira pergunta a ser feita é “já tratou sífilis alguma vez?” se nunca tratou, vai tratar. E se muitas das vezes o paciente é assintomático vamos considera latente tardia, a não ser que ele tenha um teste negativo em menos de 1 ano. E ai entra o VDRL para acompanhamento, então o ideal é que tenha feito ele antes do tratamento para contagem de titulação e depois repetir a cada 3 meses no 1º ano e a cada 6 meses no 2º ano para poder ver a resposta do tratamento. - História natural - testes: Página 10 de INFECTO Por fim, também temos a história natural dos testes e isso é importante entender também da forma como a sífilis é dinâmica. Teste treponêmico as vezes demora um pouco a ser positivo até 4 semanas, ou seja, quando o paciente chega com uma lesão de cancro duro entre 10-15 dias da inoculação, faço o teste treponêmico e o teste deu negativo não exclui a doença pois a titulação do teste treponêmico fica boa após quatro semanas. Existem pacientes que vão tratar e vão ficar com uma cicatriz sorológica, com titulações baixas de VDRL (no máximo de 1:8). Tratamento: De acordo com a classificação clínica da sífilis - Penicilina G benzatina, 2.400.000UI, IM, dose única (1.200.000UI, IM, em cada glúteo). Sífilis primária ou latente precoce: - Penicilina G benzatina, 2.400.000UI, IM, 1 vez por semana, 3 semanas (dose total de 7.200.000UI). Sífilis tardia (latente e terciária): sífilis secundária ou latente tardia ou terciária sempre serão 6 ampolas ou 6 aplicações, um total de 7 milhões de unidade e sempre uma em cada bumbum uma vez por semana por 3 semanas - Doxiciclina 100 mg 12/12 h por 14 a 21 dias, Azitromicina 2g dose única*, ceftriaxona 1g 1x dia 10 a 14 dias - Azitromicina pode tratar mas não é o melhor tratamento, tem uma taxa de cura em torno de 60 a 80%. E a ceftriaxona pode tratar também somente a neurossífilis porque ela atravessa a barreira hematoencefálica só que a dose é 2g por 21 dias. Alérgicos à penicilina: Então são dois tipos de tratamento, com 2 ampolas sendo primária e precoce, ou 6 ampolas a tardia, terciaria ou secundária. - Neurossífilis: Página 11 de INFECTO Lembrando que neurossífilis a penicilina benzatina não atravessa a barreira hematoencefálica, então é a dica que eu dei, você tratou o paciente e ele tinha um VDRL de 5 pra 128 e em 3 meses o VDRL dele fica 1 pra 128, em mais 3 meses ele fica 1 pra 128, e ai você pergunta se ele tratou com as medicações? Mais importante, teve novas exposições? Tratou o parceiro? Teve novo sexo desprotegido? Ele responde que não, aí pode ser a sífilis neurológica que a benzetacil não passa a barreira, e o que vai tratar a neurossífilis é a penicilina cristalina, 18 a 24 milhões de unidadede 4 em 4 horas por 10 a 14 dias, ela só é aplicada a nível hospitalar então o paciente tem ficar internado para tratar. Alternativas delas que eu já comentei no outro slide é a ceftriaxona na dose de SNC, 2G de 10 a 14 dias e a Doxiciclina que também pode tratar neurossífilis mas não é a primeira escolha. Então, neurossífilis é a penicilina cristalina que é a primeira escolha. - VDRL no mês 0, 3, 6, 12 e 24 - VDRL a cada 3 meses no primeiro ano e um VDRL a cada 6 meses no segundo ano; FTA (Abs) não é adequado para seguimento - uma vez positivo ele vai ficar positivo pra sempre; VDRL cai mais lentamente nas formas tardias - nas formas mais tardias, principalmente o paciente que tem sífilis a mais tempo o VDRL pode cair mais lentamente; VDRL pode não negativar - e isso é uma das coisas que mais chega no ambulatório, o paciente que tratou sífilis e o VDRL tá 1 pra 2 e o médico trata de novo, aí mais 6 meses o VDRL 1 para 2 trata de novo, isso é cicatriz e não tem que tratar, sífilis até 1 para 8 pode ser cicatriz e não tem necessidade de retratamento, vira e mexe tem caso de gente tratando sífilis infinitamente, sendo que na verdade é uma cicatriz e ele pode ficar positivo; Se VDRL não baixar LCR - Se o VDRL não cai a titulação acima de 1 pra 8 -> punciona o líquor porque ele pode estar com neurossífilis, e antes de puncionar o líquor sempre lembra da reinfecção. Porque as vezes trata mas ai não trata o parceiro, por vergonha, por nova exposição... e ai não adianta, se teve nova exposição primeiro trata a adquirida e ai só depois se o paciente de fato não tiver uma nova exposição a gente vai tratar a neurossífilis e/ou pensar em neurossífilis; Lembrar da reinfecção investigar e tratar o parceiro(a). Acompanhamento - Sífilis Adquirida: O segmento então, depois que fez o diagnóstico, o acompanhamento é por dois anos, sendo que faz o: Obs.: O VDRL é um teste muito rudimentar para diagnóstico de sífilis, ele é uma reação antígeno-anticorpo, mas não é um ac especifico, é um ac indireto. Então você pega o sangue do paciente, tira o soro e coloca num reagente que vai fazer uma aglutinação para ver se Página 12 de INFECTO do paciente, tira o soro e coloca num reagente que vai fazer uma aglutinação para ver se aglutinou ou não, aglutinação é como se fosse um ajuntado mesmo de anticorpos, vai causando um enovelamento, só que esse ajuntado não é específico, vai juntando anticorpos de outras doenças e então muitas das vezes a gente não consegue dizer que é um anticorpo verdadeiramente da sífilis, e por ser um anticorpo indireto quanto mais tempo de doença menos circulando o treponema tá no organismo, ele já está mais invadindo as vísceras, já está mais dentro do tecido. Então eu tenho menos reação de anticorpo inespecífico no sangue e a tendência é de que o VDRL vai caindo ao longo do tempo porque eu tenho menos treponema circulando, menos infectividade, consequentemente menos anticorpo inespecífico, mas o anticorpo específico fica. Sífilis em Gestantes: Gestante que durante o pré-natal/parto/puerpério apresente evidência clínica de sífilis e/ou VDRL reagente, com FTA (Abs) reagente ou não realizado - na gestação, mesmo que o VDRL venha falso positivo (porque a gente tem o chamado período da lua cheia em que a gente tem vários anticorpos que podem simular o VDRL, porque são anticorpos inespecíficos), se tem VDRL na gestação pelo risco de transmissão da sífilis congênita vai ser considerado como sífilis e a gestante tem que ser tratado, isso tem que estar bem claro mesmo que o VDRL possa ser um falso positivo. - Definição de caso: É muito importante e isso estar bem claro para o pessoal da pediatria e da ginecologia e obstertrícia É doença de notificação compulsória - tanto na adquirida quando na gestação. E isso mudou um pouco porque a adquirida não era de notificação compulsória, agora todo o tipo é de notificação compulsória; Todo caso deve ser notificado à VE pelo preenchimento e envio da ficha de notificação e investigação epidemiológica de caso de sífilis em gestantes. - Notificação e investigação: VDRL (e se possível FTA-Abs) no I e III trimestre - Então, pelo acompanhamento pré natal, VDRL primeiro e terceiro trimestre, mas o ideal serial fazer o teste específico que o teste treponêmico. ○ Com FTA + ou não disponível, se já não houve tratamento anterior Tratar qualquer valor + do VDRL: Qualquer valor de VDRL na gestação vai ser considerado sífilis e tem que ser tratado, e aquela regra vale (e é menor que 1 ano sífilis precoce, e se for maior que um ano 6 ampolas, sífilis tardia). Controle mensal do VDRL após tratamento - Na gestação, ao invés do controle do VDRL ser a cada 3 meses, na gestação por ser um período mais curto a gente faz o acompanhamento com o VDRL a cada mês, sendo um acompanhamento mensal; Diminuição do valor resposta de cura - tem que ter queda de pelo ou menos um título na titulação do VDRL (então se era 1:128, tem que ir para 1:64, e assim suscetivelmente), tem que ter essa diminuição na resposta da curva; Aumento do valor (4x o pré tratamento) falha terapêutica retratar - se houver aumento no valor, até 4x do valor pré tratamento, vamos considerar como falha terapêutica e tem que ser tratado novamente. Isso é comum demais, porque na maioria das vezes trata-se a gestante mas não trata o parceiro e aí tem sexo, tem uma nova - Tratamento: Página 13 de INFECTO das vezes trata-se a gestante mas não trata o parceiro e aí tem sexo, tem uma nova transmissão e tem aquele looping de sífilis. Então tem que tratar o parceiro sempre. Estadiamento Penicilina G Benzatina Intervalo entre as séries Controle de cura (sorologia) Sífilis primária ou precoce 1 série Dose total: 2.400.000UI IM Dose única VDRL mensal Sífilis secundária ou terciária ou tardia ou com duração ignorada 3 séries Dose total: 7.200.000UI IM 1 semana VDRL mensal ○ Tratamento realizado com qualquer medicamento que não seja a penicilina - Qualquer tratamento que não seja com benzetacil; ○ Tratamento incompleto, mesmo tendo sido feito com penicilina - Então ela tinha que tomar 6 ampolas e tomou 4. Ou então ela tinha tomar 6 ampolas uma vez por semana e tomou nas duas primeiras e falhou nas outras duas; ○ Tratamento inadequado para a fase clínica da doença - Às vezes ela estava numa sífilis tardia e tratou só com duas ampolas; ○ Instituição de tratamento dentro do prazo dos 30 dias anteriores ao parto - Também é inadequado porque não deu tempo de fazer a viragem, então se a gestante fez o tratamento a menos de 30 dias mesmo que seja com benzetacil não é tratamento adequado. ○ Ausência de documentação de tratamento anterior - Senão consegue a documentação de que sífilis já foi tratada, por exemplo a gestante chega com um VDRL de 1:2, e fala que já tratou sífilis, mas cada a documentação? Senão tiver documentado tem que tratar de novo; ○ Ausência de queda dos títulos (sorologia não treponêmica) após tratamento adequado; ○ Parceiro não tratado ou tratado inadequadamente ou quando não se tem a informação disponível sobre o seu tratamento. Tratamento inadequado: Essa é uma definição muito importante, que é quando a gente vai considerar sífilis gestante adequadamente tratada, somente se considera adequadamente tratada quando ela tratar com benzetacil, se ela não tratar com benzetacil e utilizar algum outro tratamento não pode ser considerado como adequadamente tratada, e isso é importante porque isso vai impactar diretamente no fluxograma de avaliação do risco de sífilis congênita. As primeiras perguntas são, sífilis adequadamente tratada? Sim ou não? Então o que é um tratamento inadequado? Aqui é aquilo que a gente já comentou, o tratamento não muda. Duas ampolas na primaria ou precoce, e seis ampolas na tardia, secundaria ou terciaria. ○ Em caso de alergia, realizar testes cutâneospadronizados e dessensibilizar quando confirmada a atopia; Hipersensibilidade à penicilina: Normalmente vai ser recomendado fazer uma dessensibilização porque o tratamento adequado é benzetacil e ponto final. Então isso vai ser importantíssimo principalmente no fluxograma da sífilis congênita. Página 14 de INFECTO confirmada a atopia; ○ Alternativamente, em caso de alergia comprovada a penicilina, pode ser utilizada a eritromicina (estearato) 500mg – 1 comprimido, de 6 em 6 horas, via oral, por 15 dias (sífilis recente) ou 30 dias (sífilis tardia) - Tem que acompanhar com alergologista, com laboratório de infecções congênitas que pode ajudar nessa resposta. Senão fizer dessensibilização e não tratar com benzetacil ´r considerado tratamento inadequado; ○ Deve-se proporcionar a todos os portadores de IST a realização de testes anti-HIV, mediante aconselhamento; ○ Tratar novamente em caso de interrupção do tratamento ou quadruplicarão dos títulos (ex.: de 1/2 para 1/8). Obs: Se teve diagnóstico de sífilis na gestação é VDRL todo mês independente do tratamento. Sífilis congênita: - Disseminação hematogênica T. pallidum da gestante infectada para o concepto por via transplacentária; - Pode ocorrer em qualquer fase gestacional ou estágio da doença materna - lembrando que na sífilis terciária, na sífilis mais tardia tem menos treponema e tem menos chance de transmissão; - Maior transmissão nas fases iniciais da doença - a maior transmissão da doença é nas fases iniciais da gestação e nas fases iniciais da sífilis; - Abortamento; Óbito fetal; Morte neonatal; Nascimento de crianças com sífilis. A contaminação do feto pode ocasionar vários desfechos: ○ Quando o T pallidum ou seu material genético é constatado fisicamente em amostras de lesões, líquido amniótico, cordão umbilical ou de tecidos oriundos da necropsia Caso confirmado: 1. RN ou criança cuja mãe contaminada não tenha sido tratada ou o foi de forma inadequada; ○ 2. RN ou criança exibindo teste treponêmico positivo e algumas das seguintes alterações: evidência de sífilis congénita ao exame físico; alterações radiológicas; VDRL positivo no líquor; elevado conteúdo de proteínas ou leucocitose no líquor, na ausência de outras causas; IgM positiva para lues; ○ 3. Natimorto sifilítico — morte fetal ocorrida em gestação de mais de 20 semanas ou feto com peso superior a 500g, nascido de mie com sífilis não tratada ou inadequadamente tratada. ○ Caso presuntivo: quando pelo menos um dos seguintes parâmetros está presente: Definição de caso: isso é para ser consultado, ninguém vai decorar como é o caso definido de sífilis congênita, mas aí tem uma importância, toda vez que tem um caso confirmado em que a mãe não foi tratada adequadamente e a gente vai ter que fazer esse rastreamento da sífilis congênita. - - Qualquer fase da gravidez e em qualquer estágio da doença - porém mais importante nas fases iniciais; Transmissão: Principais manifestações: Página 15 de INFECTO - ○ É a criança nascer com Sepse neonatal (anemia, hemorragia e icterícia); ○ Lesões muco-cutâneas (lesões com exantema máculo-papular disseminado, lesões bolhosas em palma e planta dos pés, fissuras peri orais e peri anais), ósseas, paralisia cerebral - ou que já nasce com teratogenicidade. Precoce - até os 2 anos de vida: Principais manifestações: - VDRL de sangue periférico de RN de mãe VDRL +; Notificar os casos de sífilis congênita, inclusive natimortos. Diagnóstico: Organograma da sífilis congênita: IMPORTANTE ENTENDER • Tríade de Hutchinson (dentes de Hutchinson + ceratite intersticial + lesão do VIII par craniano); • Nariz em sela (Alterações da face); • Tíbia em sabre. Tardia - após os 2 anos: Página 16 de INFECTO Organograma da sífilis congênita: que é importantíssimo a gente saber porque aqui entra a primeira pergunta que eu falei: Vai considerar a sífilis tratada adequadamente ou não tratada adequadamente? - Se ela é não tratada adequadamente vocês vão observar que independer do RN ser sintomático ou assintomático ele vai tratar, ou seja eu vou tratar sífilis congênita. O RN vai ter que ser internado, vai fazer exame e normalmente vai ser usar cristalina. - ○ Se o líquor estiver normal penicilina benzatina; ○ Líquor alterado (neurossífilis) penicilina cristalina; Se o RN for sintomático tratar sempre. ○ VDRL do RN menor que o materno (VRDL negativo) posso apenas fazer o seguimento e tratar, porque a mãe foi tratada adequadamente e não tenho evidencia de infecção no bebe; ○ Se o VDRL é maior que o materno ou menor ou igual ao materno sempre vai fazer o exame, com a investigação completa do RN (RX, punção lombar...) se alterado vai tratar com penicilina cristalina, como tratamento de neurossífilis; Se não tiver alterado, se o líquor do RN tiver normal eu posso tratar só como sífilis adquirida e posso usar benzetacil, isso considerando uma mãe adequadamente tratada. Se o RN é assintomático aí eu vou pro VDRL: Se a mãe é adequadamente tratada vai depender: Considerações: Algumas considerações importantes no que se refere ao tratamento da sífilis, uma coisa que é muito frequente de acontecer quando se usa benzetacil no tratamento da sífilis é essa reação: Reação de Jarisch-Herxheimer: é a morte dos treponemas em que há uma reação inflamatória tão grande que o paciente tem um exantema máculo-papular difuso associado a muito prurido, - Página 17 de INFECTO tão grande que o paciente tem um exantema máculo-papular difuso associado a muito prurido, as vezes até exacerba as lesões cutâneas que ele já tinha da sífilis secundária, e ai o paciente pode ter febre, dor articular, dor no corpo, mas vai ter uma regressão espontânea de 12 a 24 horas. O problema disso é que muitas vezes essa reação é confundida com uma reação anafilática, ou de farmacodermia, e aí fala que o paciente ter alergia penicilina e isso é um grande crime porque é o tratamento da doença, então tem que ficar atento senão é essa reação em que o paciente vai ter uma exacerbação com essa remissão espontânea em 24 horas. A prevalência de sífilis é até oito vezes mais elevada em PVHA. As úlceras genitais podem facilitar a transmissão sexual e perinatal do HIV. A quebra da integridade da mucosa é via de entrada para o vírus, aumentando a probabilidade de infecção pelo HIV. - Sífilis e HIV: É um binômio que facilita a doença pros dois, vamos ver HIV na próxima aula. E toda vez que eu fizer diagnóstico de sífilis eu tenho que fazer o teste pra HIV e vise versa. Página 18 de INFECTO
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