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20/10/2019 1 Ecofisiologia • Características da Planta • Condições Climáticas • A soja cultivada comercialmente hoje é uma planta herbácea: • Classe Dicotyledoneae; • Ordem Rosales, • Família Leguminosae, • Subfamília das Papilionoideae, • Gênero Glycine L. • Espécie Glycine max (L) Merrill 20/10/2019 2 Características morfológicas da planta • Folhas • cotiledonares, • folhas primárias ou simples, • folhas trifolioladas, • Caule O caule é ramoso com tamanho que varia entre 80 e 150 cm, dependendo da variedade e do tempo de exposição diário à luz. • Sua terminação apresenta rácemo, em variedades de crescimento determinado, ou sem racemo terminal, em variedades de crescimento indeterminado. Características morfológicas da planta 20/10/2019 3 Hábito de Crescimento Determinado Indeterminado oSoja oHábito determinado oGema apical da haste principal e das laterais (se houver) geram uma inflorescência oHábito indeterminado oNão apresentam racemo floral terminal oGema apical terminal da haste principal ou secundária é tipicamente vegetativa oSobreposição entre período vegetativo e reprodutivo durante o ciclo Hábito de Crescimento 20/10/2019 4 • Flor • Autógama • Flores branca, púrpura diluída ou roxa • 3 a 8 mm • Rácemos contendo 2 até 35 flores. Características morfológicas da planta Raiz • Sistema radicular – Pivotante • Característico de plantas leguminosas; • Pode penetrar no solo a apenas poucos centímetros, como a muitos metros. • Apresenta uma raiz primária, que é dominante, mais robusta, com pequenos “braços” de raiz (raízes secundárias); • O comprimento das raízes pode chegar até 1,80 m. A maior parte delas encontra-se a 15 cm de profundidade. 20/10/2019 5 PARA RELEMBRAR 20/10/2019 6 Raiz • Apresenta nódulos formados através do contato da raiz com as bactérias do gênero Rhizobium; • Todas as espécies da família apresentam simbiose de suas raízes com bactérias, com as quais fixam o nitrogênio da atmosfera; • Uma característica ecológica e agronômica de extrema importância. 20/10/2019 7 Vagem O legume da soja é levemente arqueado, pubescente, medindo de 2 até 7 cm, onde aloja de 1 até 5 sementes. A cor da vagem da soja varia entre amarela-palha, cinza e preta, dependendo do estádio de desenvolvimento da planta. Semente As sementes de soja são lisas, ovais, globosas ou elípticas. Podem também ser encontradas nas cores amarela, preta ou verde. O hilo é geralmente marrom, preto ou cinza. 20/10/2019 8 oSoja o Temperatura base 13 °C o Temperatura ótima 25-30 °C o Temperatura máxima 30 °C oMilho o Temperatura base 10 °C o Temperatura ótima 24-30 °C o Temperatura máxima 35 °C oGirassol o Temperatura base 4-8,5 °C o Temperatura ótima 27-28 °C o Temperatura máxima 34-35 °C Desenvolvimento fenológico e sua resposta a temperatura e fotoperíodo Desenvolvimento e Temperatura Desenvolvimento fenológico e sua resposta a temperatura e fotoperíodo Morfologia da soja 20/10/2019 9 Desenvolvimento fenológico e sua resposta a temperatura e fotoperíodo Germinação da soja Fehr & Caviness (1977) 20/10/2019 10 Desenvolvimento fenológico e sua resposta a temperatura e fotoperíodo Estádios fenológicos da soja Subdivisões: R5,1 granação de 10% R5,2 granação de 11% a 25% R5,3 granação de 26% a 50% R5,4 granação de 51% a 75% R5,5 granação de 76% a 100% Estádio Vegetativo Germinação e Emergência: Profundidade = 2,5 a 4 cm profundidade; Semente inicia a germinação por meio da absorção de água (50% do seu peso); VE: 1 semana após semeadura; VC: cotilédones suprem a necessidade da planta durante os primeiros 7 a 10 dias; V1: 1º nó e capacidade fotossintética 20/10/2019 11 Desenvolvimento fenológico e sua resposta a temperatura e fotoperíodo Estádios fenológicos da soja VE – Emergência Desenvolvimento fenológico e sua resposta a temperatura e fotoperíodo Estádios fenológicos da soja VC – Cotilédone 20/10/2019 12 Desenvolvimento fenológico e sua resposta a temperatura e fotoperíodo Estádios fenológicos da soja V1 Desenvolvimento fenológico e sua resposta a temperatura e fotoperíodo Estádios fenológicos da soja V2 20/10/2019 13 Estádio Vegetativo V2: segundo nó Nodulação e fixação N: raízes infectadas com Bradyrhizobium japonicum ; Os nódulos que fixam nitrogênio ativamente para a planta mostram-se internamente com coloração rosa ou vermelha, porém, são brancos, marrons ou verdes se a fixação de N2 não estiver ocorrendo. V2 Desenvolvimento fenológico e sua resposta a temperatura e fotoperíodo Estádios fenológicos da soja 20/10/2019 14 Estádio Vegetativo V3 e V5: terceiro e quinto nós Axila: ângulo de inserção formado entre a haste principal e o pecíolo foliar; 1 gema axilar – pontos de crescimento Rácemos: surgimento de agrupamento de flores (V5) Capacidade de se recuperar de danos. Desenvolvimento fenológico e sua resposta a temperatura e fotoperíodo Estádios fenológicos da soja V3 V5 V6 20/10/2019 15 Desenvolvimento fenológico e sua resposta a temperatura e fotoperíodo Estádios fenológicos da soja Estádios Reprodutivos Estádios Reprodutivos 8 estádios reprodutivos (R), subdivididos em 4 grupos: 1. R1 e R2 = florescimento; 2. R3 e R4 = desenvolvimento da vagem; 3. R5 e R6 = desenvolvimento da semente; 4. R7 e R8 = maturação da planta 20/10/2019 16 Desenvolvimento fenológico e sua resposta a temperatura e fotoperíodo Estádios fenológicos da soja R1 - uma flor aberta em qualquer nó sobre a haste principal Desenvolvimento fenológico e sua resposta a temperatura e fotoperíodo Estádios fenológicos da soja R2 – Floração plena 20/10/2019 17 Desenvolvimento fenológico e sua resposta a temperatura e fotoperíodo Estádios fenológicos da soja R3 – vagem com 5 mm de tamanho em um dos quatro nós superiores da haste principal com folha completamente desenvolvida Estádios Reprodutivos R3: Início da formação da vagem 5 mm de tamanho em 1 dos 4 nós superiores da haste principal com folhas totalmente abertas • V11 a V17; • Condições estressantes podem reduzir a produtividade: falta de umidade, altas temperaturas, etc. • Rendimento (peso total da semente): nº de vagem por planta (aumentos na produtividade) nº de sementes por vagem (genética) peso por semente (genética) 20/10/2019 18 Desenvolvimento fenológico e sua resposta a temperatura e fotoperíodo Estádios fenológicos da soja R4 – vagem com 2 cm de comprimento em um dos quatro nós superiores da haste principal com folha completamente desenvolvida Desenvolvimento fenológico e sua resposta a temperatura e fotoperíodo Estádios fenológicos da soja R5 – semente com 3 mm de tamanho em um dos quatro nós superiores da haste principal com folha completamente desenvolvida 20/10/2019 19 Desenvolvimento fenológico e sua resposta a temperatura e fotoperíodo Estádios fenológicos da soja Subdivisões: R5,1 granação de 10% R5,2 granação de 11% a 25% R5,3 granação de 26% a 50% R5,4 granação de 51% a 75% R5,5 granação de 76% a 100% Desenvolvimento fenológico e sua resposta a temperatura e fotoperíodo Estádios fenológicos da soja R5 Translocação de M.S das partes vegetativas para sementes em formação; 20/10/2019 20 Desenvolvimento fenológico e sua resposta a temperatura e fotoperíodo Estádios fenológicos da soja R6 – vagem contendo sementes verdes que preenchem totalmente a cavidade da vagem localizada em um dos quatro nós superiores da haste principal com folha completamente desenvolvidaDesenvolvimento fenológico e sua resposta a temperatura e fotoperíodo Estádios fenológicos da soja R7 – uma vagem normal na haste principal que tenha atingido a cor de vagem madura, normalmente marrom ou palha, dependendo da cultivar 20/10/2019 21 Desenvolvimento fenológico e sua resposta a temperatura e fotoperíodo Estádios fenológicos da soja R8 – 95% das vagens apresentam- se maduras. São necessários de 5 a 10 dias de clima seco após R8 para que a soja atinja menos de 15% de umidade. R3 – R8 Desenvolvimento fenológico e sua resposta a temperatura e fotoperíodo Estádios fenológicos da soja 20/10/2019 22 Estádios Reprodutivos R7 – Início da maturidade 1 vagem normal na haste principal que tenha atingido cor de vagem madura (marrom ou palha) Término do acúmulo de M.S 60% de umidade; DESSECAÇÃO Benefícios ou prejuízos ???? * Identificação do momento exato da aplicação Um estudo da Fundação MT recomenda que o dessecante seja aplicado no estádio R7.3, quando 76% das folhas estão amarelas, e alerta que a dessecação fora do período certo pode comprometer a produtividade em até 12 sacos por hectare. POR QUÊ??? 20/10/2019 23 Estádio R7 Aspecto da lavoura no ponto de dessecação Vagens R6 e R7 20/10/2019 24 Herbicidas usados para dessecação • REGLONE® (DIQUATE) 1 a 2 litros/ha. • GRAMOXONE® (PARAQUAT) 1,5 a 3,0 litros/ha. o Espécie autógama o As cultivares são variedades o Custo Baixo (Biotecnologia) Soja 20/10/2019 25 Desenvolvimento fenológico e sua resposta a temperatura e fotoperíodo Hábito de Crescimento 20/10/2019 26 Desenvolvimento fenológico e sua resposta a temperatura e fotoperíodo Hábito de Crescimento Desenvolvimento fenológico e sua resposta a temperatura e fotoperíodo Desenvolvimento e Fotoperíodo o Período Juvenil Longo: o O que é?? o O que proporciona? o Adaptabilidade mais ampla, possibilitando sua utilização em faixas mais abrangentes de latitudes e de épocas de semeadura. 20/10/2019 27 Desenvolvimento fenológico e sua resposta a temperatura e fotoperíodo Hábito de Crescimento 20/10/2019 28 Desenvolvimento fenológico e sua resposta a temperatura e fotoperíodo Hábito de Crescimento o Soja oHábito determinado oGema apical da haste principal e das laterais (se houver) geram uma inflorescência oHábito indeterminado oNão apresentam racemo floral terminal oGema apical terminal da haste principal ou secundária é tipicamente vegetativa oSobreposição entre período vegetativo e reprodutivo durante o ciclo Hábito de Crescimento 20/10/2019 29 Hábito de Crescimento Determinado Indeterminado Desenvolvimento fenológico e sua resposta a temperatura e fotoperíodo Desenvolvimento e Fotoperíodo o Fotoperíodo crítico é o valor em horas diárias capaz de induzir a uma resposta o Importante é o período de escuro o Plantas de dias curtos Induz a resposta quando o comprimento do dia for menor ou igual ao FC 20/10/2019 30 Desenvolvimento e Fotoperíodo A sensibilidade ao fotoperíodo é característica variável entre cultivares Cada cultivar possui fotoperíodo crítico, acima do qual o florescimento é atrasado. A faixa de adaptabilidade de cada cultivar varia à medida que se desloca em direção ao norte ou ao sul Desenvolvimento fenológico e sua resposta a temperatura e fotoperíodo Desenvolvimento e Fotoperíodo oPlanta de soja é uma planta com resposta fotoperiódica a dias curtos oFloresce quando recebe iluminação inferior a determinado número de horas de luz oMas existem cultivares que são praticamente indiferentes e cultivares que apresentam período juvenil longo 20/10/2019 31 Desenvolvimento fenológico e sua resposta a temperatura e fotoperíodo Desenvolvimento e Fotoperíodo Fv (inativo) Fve (ativo) V Ve Reversão no escuro A forma ativa (Fve) – inibe o florescimento (↑Fv florescimento) Quanto maior o comprimento da noite menor o comprimento do dia Durante o dia forma menos Fv e transforma mais Fv → →→ Fve Durante a noite reverte mais Fve → →→ Fv, por que as noites são maiores, então Fve / Fv reduz e induz ao florescimento, por que reverte mais Fve em Fv Duração do período emergência – floração: será menor quanto mais tardio for a semeadura comportamento similar à semeaduras a baixas latitudes. Desenvolvimento fenológico e sua resposta a temperatura e fotoperíodo Desenvolvimento e Fotoperíodo 20/10/2019 32 Consequências da semeadura em baixas latitudes e ou em semeaduras tardias para a mesma latitude Encurtamento do sub-período emergência-florescimento Se este for encurtado afeta características morfológicas da planta: Menor estatura da planta Menor número de nós e entrenós da planta Menor número de ramos laterais Menor altura de inserção do primeiro fruto Redução do número de legumes/planta (principal componente do rendimento) Efeitos mais acentuados para cultivares de hábito de crescimento determinado Desenvolvimento e Fotoperíodo Desenvolvimento fenológico e sua resposta a temperatura e fotoperíodo Um cultivar tardia no Sul do Brasil pode ter ciclo precoce no Centro-Oeste E uma cultivar precoce do Centro-Oeste, será tardia no Sul A tardia do Centro-Oeste, não florescerá no Sul Desenvolvimento e Fotoperíodo 20/10/2019 33 Desenvolvimento e Fotoperíodo Desenvolvimento fenológico e sua resposta a temperatura e fotoperíodo Horas de luz/dia Desenvolvimento fenológico e sua resposta a temperatura e fotoperíodo Desenvolvimento e Fotoperíodo 20/10/2019 34 Desenvolvimento fenológico e sua resposta a temperatura e fotoperíodo Desenvolvimento e Fotoperíodo Maior FC Menor FC Desenvolvimento fenológico e sua resposta a temperatura e fotoperíodo Desenvolvimento e Fotoperíodo Maior FC Menor FC 20/10/2019 35 Fonte: Fundação MS, 2015. 20/10/2019 36 • As cultivares de soja respondem diferentemente à época de semeadura e isso pode ser função da • duração do ciclo, • do grau de sensibilidade ao fotoperíodo, • duração do período juvenil (emergência à indução floral) • e do hábito de crescimento da cultivar. 20/10/2019 37 20/10/2019 38 Épocas de Semeadura As cultivares de soja respondem diferentemente à época de semeadura e isso pode ser função do grau de sensibilidade da cultivar ao fotoperíodo, da duração do período juvenil (emergência-indução floral) e do hábito de crescimento da cultivar. Épocas de Semeadura No sentido prático, esse fato é particularmente importante, no que se refere à variação na altura de planta, uma vez que cultivares muito sensíveis à época e que florescem muito cedo podem apresentar porte abaixo do adequado para a colheita mecânica. 20/10/2019 39 Épocas de Semeadura Padrão ideal desejado Cultivares Precoces Período Juvenil mais Longo Hábito Indeterminado Épocas de Semeadura Cultivares com período juvenil mais longo ou de hábito de crescimento indeterminado apresentam menos riscos de gerarem plantas de porte baixo em semeaduras de outubro. 20/10/2019 40 Épocas de Semeadura Safrinha Semeaduras mais cedo Demanda Cultivar Indeterminada Épocas de Semeadura Recomendado: 15/10 a 15/12 Lavouras semeadas em outubro, com cultivares precoces, podem resultar em plantas mais baixas que o desejável e em não fechamento das entre linhas 20/10/2019 41 20/10/2019 42 CONCLUSÕES • Considerando-se isoladamente o fator deficiência hídrica, as semeaduras da soja em novembro e dezembro são as mais favoráveis para a região de Dourados. Com base no fotoperíodo, a semeadura em novembro apresenta condiçõesmais favoráveis. Analisando-se conjuntamente esses fatores, as semeaduras da soja em novembro são as mais indicadas para a região de Dourados. Épocas de Semeadura As principais perdas em soja devido ao atraso da semeadura ou à utilização de cultivares de ciclo médio ou tardio referem- se aos danos causados por deficiência hídrica no período reprodutivo, por percevejos sugadores de grãos e pela ferrugem asiática. 20/10/2019 43 Épocas de Semeadura Escalonamento de Cultivares Uma forma de diminuir esses riscos Épocas de Semeadura 20/10/2019 44 Exemplos Exemplos 20/10/2019 45 20/10/2019 46 Convencionais X Transgênicas Cultivares Tolerância ao herbicida Dicamba (Atectra), que tem se mostrado muito importante em países com casos muito piores de resistência de plantas daninhas. As três proteínas que foram inseridas no gene da Intacta (Cry1A105 + Cry 2Ab2 + Cry 1Ac) aumentam a proteção que a tecnologia atual já proporciona contra as lagartas, incluindo o gênero das Spodoteras. Área 1 (Antônio João) Área 2 (Jotabasso) Variedade Prod. (kg/ha) Prod. (sc/ha) Variedade Prod. (kg/ha) Prod. (sc/ha) AS3590IPRO 4392,16 73,20 AS3590IP 5036,32 83,94 AS3610IPRO 3816,99 63,62 AS3610IPRO 4939,47 82,32 AS3680IPRO 3529,41 58,82 AS3680IPRO 4600,48 76,67 Ponta IPRO 3555,56 59,26 Ponta IPRO 4648,91 77,48 Garra IPRO 3908,50 65,14 Garra IPRO 5326,88 88,78 POTENCIA RR 3464,05 57,73 POTENCIA RR 4721,55 78,69 M6410IPRO 3555,56 59,26 M6410IPRO 4794,19 79,90 M6210IPRO 3960,78 66,01 M6210IPRO 4721,55 78,69 DM6563IPRO 3464,05 57,73 DM6563IPRO 4188,86 69,81 TMG7062IPRO 3764,71 62,75 TMG7062IPRO 4673,12 77,89 AS3730IPRO 4130,72 68,85 AS3730IPRO 0,00 0,00 M7198IPRO 3725,49 62,09 M7198IPRO 0,00 0,00 20/10/2019 47 Falhas na semeadura Fonte: Torres e Garcia, 1991. 20/10/2019 48 Cálculo 20/10/2019 49 Adubação Marcha de absorção de N na cultura da soja, em função da idade da planta. Marcha de absorção – soja 20/10/2019 50 Interpretação teor de M.O. Fósforo 20/10/2019 51 Recomendação P soja • Manutenção 20 kg ha-1 de P2O5/t de grãos Recomendação P soja 20/10/2019 52 Interpretação Níveis K soja Recomendação K soja 20/10/2019 53 • Manutenção 20 kg ha-1 de K2O/t de grãos Recomendação K soja Micronutrientes no Cerrado 20/10/2019 54 Exemplo de Análise de Solos v Exemplo Recomendação • Considerando um solo com: –K : 245,70 mg dm-3 –P : 24,54 mg dm-3 –M.O.: 3,47 –Argila: 52% 20/10/2019 55 • Níveis de nutrientes para cultura da soja: –K Adequado –P Adequado Exemplo Recomendação •Recomendação: • Adubação de manutenção (4.000 kg ha-1) • P e K : 20 kg/t de grãos 80 kg ha-1 P2O5 e K2O • Parcelamento • Adubação potássica 40 kg ha-1 de K2O na semeadura 50 kg ha-1 de K2O em cobertura Exemplo Recomendação 20/10/2019 56 Nitrogênio mineral • Resultados obtidos em todas as regiões produtoras de soja mostram que a aplicação do fertilizante nitrogenado na semeadura ou em cobertura em qualquer fase de desenvolvimento da cultura, em S.P.D ou plantio convencional, além de reduzir a nodulação e eficiência da FBN, não traz nenhum incremento de produtividade. Recomenda-se não ultrapassar 15 a 20 kg.ha-1Recomenda-se não ultrapassar 15 a 20 kg.ha-1 Inoculação de sementes com Bradyrizobium sp. • Nitrogênio (N) = nutriente requerido em maior qtde. pela cultura da soja; • Estima-se que são necessário 80 kg de “N” para produzir 1000 kg; • Fixação biológica do nitrogênio (FBN) = bactérias infectam as raízes, via pelos radiculares, formando nódulos; 20/10/2019 57 • Cobalto (Co) e Molibdênio (Mo) são indispensáveis para eficiência da FBN; • O Co é essencial para a fixação do N2, pois participa na síntese de cobamida e da leghemoglobina nos nódulos. • Mo como cofator nas enzimas nitrogenase, redutase do nitrato e oxidase do sulfeto. Aplicação de micronutrientes junto às sementes Aplicação de micronutrientes junto às sementes • Recomendações técnicas: Via semente ou foliar (V3-V5) 2-3 g/ha Cobalto; 12-25 g/ha Mo; B em R2, via solo ou com dessecante. 20/10/2019 58
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