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Escritório: Rua Brasil, 236 – Bairro Cruzeiro - Campo Grande – MS – CEP: 79010-230 Fone: (67) 3305-2885 e (67) 99961-8469 E-mail: alexandre@grupopatussi.com.br MERITÍSSIMO JUÍZO DE DIREITO DA ___ VARA DO JUIZADO ESPECIAL CENTRAL DA COMARCA DE CAMPO GRANDE – MS HELENA REBELATO CANTADORI, brasileira, casada, empresária, portadora do RG n° 13.417.347-8 SSP/MS, inscrita no CPF sob o n° 169.806.308-30, residente e domiciliada à Rua Aparecida, n° 420, Bairro Vila progresso, CEP 79050- 470, Campo Grande – MS, por intermédio de seus advogados e bastante procuradores (procuração em anexo), com escritório profissional sito à Rua Brasil, nº 236, Bairro Cruzeiro, CEP 79010-230, Campo Grande - MS, endereço eletrônico, alexandre@grupopatussi.com.br, onde recebem notificações e intimações, comparece mui respeitosamente à ilustre presença de vossa excelência, para ajuizar a presente: AÇÃO DE COBRANÇA Em face de VISTAL SERVIÇOS DE FOTOS E VISTORIAS LTDA - ME, inscrita no CNPJ/MF nº 08.950.278/0002-12, com sede na Avenida Salgado Filho, nº 440, Bairro Amambaí, CEP 79005-300, Campo Grande – MS, e de seus sócios proprietários GABRIEL MARCOS VIT, brasileiro, casado, empresário, portador do RG nº 451.981.182 SSP/SP, inscrito no CPF sob o nº 227.269.308-32, e GLENIA MARIA SPINELLI VIT, brasileira, casada, empresária, portadora do RG n° 44227428 SSP/SP, inscrita no CPF sob o n° 349.307.948-62, ambos com endereço na Avenida Salgado Filho, nº 440, Bairro Amambaí, CEP 79005-300, Campo Grande – MS, em decorrência das justificativas de ordem fática e de direito abaixo delineadas. ht tp s: //e sa j.tj ms .ju s.b r/p as tad igi tal /pg /ab rirC on fer en cia Do cu me nto .do , in for me o pro ce ss o 0 80 72 94 -60 .20 19 .8. 12 .01 10 e o c ód igo 61 55 32 F. e li be ra do n os a ut os d ig ita is po r L uc ia H el en a Re co d e O liv ei ra , e m 0 6/ 05 /2 01 9 às 1 8: 25 . P ar a ac es sa r o s au to s pr oc es su ai s, a ce ss e o sit e Es te d oc um en to é c op ia d o or ig in al a ss in ad o di gi ta lm en te p or A LE XA ND RE R O M AN I P AT US SI e P RO TO CO LA DO RA T JM S 1. P ro to co la do e m 0 6/ 05 /2 01 9 às 1 5: 54 , s ob o n úm er o 08 07 29 46 02 01 98 12 01 10 , fls. 1 Escritório: Rua Brasil, 236 – Bairro Cruzeiro - Campo Grande – MS – CEP: 79010-230 Fone: (67) 3305-2885 e (67) 99961-8469 E-mail: alexandre@grupopatussi.com.br OS FATOS Os requeridos haviam feito uma promessa verbal de sociedade em sua empresa a VISTAL SERVIÇOS DE FOTOS E VISTORIAS LTDA – ME, à requerente; e em razão da citada promessa de sociedade entre as partes, os requeridos solicitaram que a requerente quitasse uma dívida que a empresa deles possuía com o DETRAN/MS, referente aos serviços de vistoria de veículos. Referida dívida perfazia o valor de R$ 96.370,02 (noventa e seis mil trezentos e setenta reais e dois centavos). Assim, na data de 29/09/2017, a requerente efetuou o pagamento da dívida acima citada, para os requeridos. Frise – se que conforme já explanado, a requerente efetuou o pagamento da referida dívida em razão da sociedade que lhe havia sido proposta pelos requeridos na empresa VISTAL de propriedade dos réus. Fato é que no tocante a citada sociedade, o esposo da requerente o Sr. José Renato Cantadori, proprietário da empresa de vistorias DEKRA – JOSÉ RENATO CANTADORI EPP, queria que o nome da empresa dos requeridos mudasse para DEKRA, para que o nome do Sr. José Renato pudesse figurar na sociedade; no entanto o requerido Sr. Gabriel Vit não quis mudar o nome da empresa para DEKRA, alegando que o nome dele consta na sociedade, e dessa forma seria inviável tal mudança. E assim, a referida sociedade acabou por não acontecer. Dessa forma, a requerente solicitou aos requeridos a devolução do valor da dívida que a mesma havia pago. Assim, na data de 02/10/2017 os requeridos efetuaram o pagamento de parte da dívida que tinham com a requerente, no valor de R$ 48.185,01 (quarenta e oito mil cento e oitenta e cinco reais e um centavo). Depois, na data de 30/06/2018 os requeridos efetuaram outro pagamento no valor de R$ 20.000,00 (vinte mil reais). E após isso, os requeridos não efetuaram mais nenhum pagamento do restante devido a requerente. Frise – se que a requerente por diversas vezes entrou em contato com os requeridos, solicitando o reembolso dos valores devidos, sendo que os requeridos efetuaram os pagamentos da forma descrita acima, sendo que a segunda parcela (vinte mil reais), foi paga somente após transcorridos 8 (oito) meses da data do pagamento do boleto no valor de R$ 96.370,02 (noventa e seis mil trezentos e setenta reais e dois centavos) por parte da requerente. ht tp s: //e sa j.tj ms .ju s.b r/p as tad igi tal /pg /ab rirC on fer en cia Do cu me nto .do , in for me o pro ce ss o 0 80 72 94 -60 .20 19 .8. 12 .01 10 e o c ód igo 61 55 32 F. e li be ra do n os a ut os d ig ita is po r L uc ia H el en a Re co d e O liv ei ra , e m 0 6/ 05 /2 01 9 às 1 8: 25 . P ar a ac es sa r o s au to s pr oc es su ai s, a ce ss e o sit e Es te d oc um en to é c op ia d o or ig in al a ss in ad o di gi ta lm en te p or A LE XA ND RE R O M AN I P AT US SI e P RO TO CO LA DO RA T JM S 1. P ro to co la do e m 0 6/ 05 /2 01 9 às 1 5: 54 , s ob o n úm er o 08 07 29 46 02 01 98 12 01 10 , fls. 2 Escritório: Rua Brasil, 236 – Bairro Cruzeiro - Campo Grande – MS – CEP: 79010-230 Fone: (67) 3305-2885 e (67) 99961-8469 E-mail: alexandre@grupopatussi.com.br Em que pese as constantes cobranças da requerente, fato é que os requeridos nada mais pagaram a autora, de forma que a única saída foi buscar a via judicial para ver seu direito amparado. DO MÉRITO A partir do momento em que as pessoas passaram a viver em sociedade, relacionando-se umas com as outras, fez-se presente a necessidade de realização de pactos para a consecução das finalidades que atendessem aos interesses das partes envolvidas. Um dos meios de atendê-las é o contrato que pode ser tanto de forma escrita, como verbal, e consiste em um acordo de duas ou mais vontades com o propósito de criar, alterar, conservar ou, até mesmo, extinguir direitos e deveres. Os contratos têm o objetivo de criar obrigações para as partes celebrantes. Quem celebra por exemplo, um contrato de compra e venda adquire para si determinadas obrigações. Aquele que compra tem a obrigação de pagar o preço, ao passo em que quem vende tem a obrigação de entregar a coisa. Obrigação, em sentido jurídico, nada mais é do que um vínculo que une as pessoas, uma delas na qualidade de credora (ou seja, aquela que tem o poder de exigir o cumprimento) e a outra na qualidade de devedora (aquela que deve satisfazer uma determinada prestação). Os contratos surgem para serem cumpridos e, consequentemente, extintos.Em princípio, o que se espera é que as obrigações contratuais sejam resolvidas pelo pagamento espontâneo, ou seja, as pessoas cumprindo aquilo a que se obrigaram, e é isso que acontece na maioria das vezes. Entretanto, existem situações em que as partes deixam de cumprir suas obrigações, o que exige respostas por parte do ordenamento jurídico; como é o caso destes autos. A princípio essa resposta não envolve a prisão do descumpridor. Nosso ordenamento só admite a prisão civil para dívida de pensão alimentícia. Mas como, então, é exigível o pagamento da parte do inadimplente? A legislação brasileira estabelece que é o patrimônio do devedor que responde pela dívida. Assim, seus bens estarão sujeitos, por exemplo, a penhora e posterior leilão, cujo produto, em caso de arrematação, será destinado ao pagamento. Em se tratando de inadimplemento contratual, vale dizer que ele se divide em absoluto e relativo. A mora, ou inadimplemento relativo, diz respeito à hipótese em que a prestação ainda pode se revelar útil ao credor. Ela se verifica com o não cumprimento da obrigação no tempo, lugar ou modo estabelecidos. Não se limita, pois, ao simples atraso, dizendo respeito, também, a tempo e lugar. O principal efeito da mora é a responsabilização do devedor por todos os prejuízos causados ao credor, mais juros, atualização monetária e honorários de advogado. ht tp s: //e sa j.tj ms .ju s.b r/p as tad igi tal /pg /ab rirC on fer en cia Do cu me nto .do , in for me o pro ce ss o 0 80 72 94 -60 .20 19 .8. 12 .01 10 e o c ód igo 61 55 32 F. e li be ra do n os a ut os d ig ita is po r L uc ia H el en a Re co d e O liv ei ra , e m 0 6/ 05 /2 01 9 às 1 8: 25 . P ar a ac es sa r o s au to s pr oc es su ai s, a ce ss e o sit e Es te d oc um en to é c op ia d o or ig in al a ss in ad o di gi ta lm en te p or A LE XA ND RE R O M AN I P AT US SI e P RO TO CO LA DO RA T JM S 1. P ro to co la do e m 0 6/ 05 /2 01 9 às 1 5: 54 , s ob o n úm er o 08 07 29 46 02 01 98 12 01 10 , fls. 3 Escritório: Rua Brasil, 236 – Bairro Cruzeiro - Campo Grande – MS – CEP: 79010-230 Fone: (67) 3305-2885 e (67) 99961-8469 E-mail: alexandre@grupopatussi.com.br A legislação brasileira, em especial o código civil, prevê a possibilidade de o credor buscar a satisfação de seu crédito mediante a oposição de ação pertinente. Considerando não tratar – se de título executivo, tem – se por derradeira a via adequada para atingir o seu pleito. No presente caso, tem – se em tela um ato ilícito pelo descumprimento de obrigação pactuada por parte dos requeridos, o que se enquadra no Código Civil nos seguintes termos: Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. Ou seja, pela omissão voluntária dos requeridos, que reflete diretamente num prejuízo a autora, tem – se configurado um ato ilícito. Isto posto, vamos aos cálculos: Na data de 29/09/2017 os requeridos deviam à requerente o valor de R$ 96.370,02 (noventa e seis mil trezentos e setenta reais e dois centavos). Na data de 02/10/2017 os requeridos efetuaram o pagamento do valor de R$ 48.185,01 (quarenta e oito mil cento e oitenta e cinco reais e um centavo). Sendo assim, temos: 96.370,02 – 48.185,01 = 48.185,01 Sendo que 48.185,01 era o valor restante da dívida até a data acima referida. Dessa forma, a partir da data de 02/10/2017, esse valor corrigido pelo IGP- M/FGV e juros de mora legais de 1% ao mês de forma simples, ficou no valor de R$ 56.230,65 (até a data do próximo pagamento efetuado pelos requeridos, conforme relatado abaixo), de acordo com a primeira planilha em anexo. Na data de 30/06/2018 os requeridos efetuaram outro pagamento no valor de R$ 20.000,00 (vinte mil reais). Assim, temos: 56.230,65 – 20.000,00 = 36.230,65 Sendo que após o pagamento do valor de 20.000,00, restou o saldo devedor de R$ 36.230,65. ht tp s: //e sa j.tj ms .ju s.b r/p as tad igi tal /pg /ab rirC on fer en cia Do cu me nto .do , in for me o pro ce ss o 0 80 72 94 -60 .20 19 .8. 12 .01 10 e o c ód igo 61 55 32 F. e li be ra do n os a ut os d ig ita is po r L uc ia H el en a Re co d e O liv ei ra , e m 0 6/ 05 /2 01 9 às 1 8: 25 . P ar a ac es sa r o s au to s pr oc es su ai s, a ce ss e o sit e Es te d oc um en to é c op ia d o or ig in al a ss in ad o di gi ta lm en te p or A LE XA ND RE R O M AN I P AT US SI e P RO TO CO LA DO RA T JM S 1. P ro to co la do e m 0 6/ 05 /2 01 9 às 1 5: 54 , s ob o n úm er o 08 07 29 46 02 01 98 12 01 10 , fls. 4 Escritório: Rua Brasil, 236 – Bairro Cruzeiro - Campo Grande – MS – CEP: 79010-230 Fone: (67) 3305-2885 e (67) 99961-8469 E-mail: alexandre@grupopatussi.com.br Em sendo assim, fazendo – se as devidas correções do valor restante pelo IGP-M/FGV e juros de mora legais de 1% ao mês de forma simples, temos o valor atual da dívida (atualizado até a data de 01/04/2019), conforme a segunda planilha em anexo. De forma que, o valor atual da dívida dos requeridos para com a requerente, perfaz o montante de R$ 41.258,19 (quarenta e um mil duzentos e cinquenta e oito reais e dezenove centavos). No entanto, como a requerente optou por ajuizar a presente demanda no juizado especial cível, a mesma manifesta de forma expressa a renúncia ao montante excedente ao limite de 40 (quarenta) salários mínimos estabelecido pela lei nº 9.099/1995. Em sendo assim, o valor do montante devido pelos requeridos à requerente é de R$ 39.920,00 (trinta e nove mil novecentos e vinte reais). A requerente informa que está anexando ao presente feito por meio de MÍDIA REMOVÍVEL DE ARMAZENAMENTO – PEN DRIVE (cujo procedimento será realizado por meio do cartório competente), áudios das conversas que manteve com os requeridos, além de ATA NOTARIAL (em anexo), com as conversas que manteve com os requeridos por meio do aplicativo de mensagens WhatsApp, no sentido de comprovar e fundamentar as suas alegações, bem como a existência da dívida em questão. PEDIDOS E REQUERIMENTOS Dessa forma, sendo a requerente credora da importância total de R$ 39.920,00 (trinta e nove mil novecentos e vinte reais), relativos ao restante da dívida dos requeridos, conforme comprovam as inclusas provas, a autora, valendo-se do que lhe faculta a legislação pátria, ajuíza a presente medida com a finalidade de obter deste conspícuo juízo, a condenação dos requeridos a devolverem à requerente o importe de R$ 39.920,00 (trinta e nove mil novecentos e vinte reais), acrescidos de correção/ atualização monetária e juros de mora legais de 1% (um por cento) ao mês, a partir da data de ajuizamento desta ação, conforme cálculo de liquidação anexo, o qual fica fazendo parte integrante do presente; Para tanto, requer-se à Vossa Excelência a citação dos requeridos, com as cautelas de estilo, para quequerendo ofereçam a defesa que tiverem sob pena de revelia e de serem tidos como verdadeiros todos os fatos alegados na inicial; Seja julgado TOTALMENTE PROCEDENTE o presente pedido, com a consequente condenação dos Requeridos a ressarcirem a importância de R$ 39.920,00 (trinta e nove mil novecentos e vinte reais), relativa à dívida acima referida, com a devida correção monetária e juros de mora, desde a data do ajuizamento da presente demanda; ht tp s: //e sa j.tj ms .ju s.b r/p as tad igi tal /pg /ab rirC on fer en cia Do cu me nto .do , in for me o pro ce ss o 0 80 72 94 -60 .20 19 .8. 12 .01 10 e o c ód igo 61 55 32 F. e li be ra do n os a ut os d ig ita is po r L uc ia H el en a Re co d e O liv ei ra , e m 0 6/ 05 /2 01 9 às 1 8: 25 . P ar a ac es sa r o s au to s pr oc es su ai s, a ce ss e o sit e Es te d oc um en to é c op ia d o or ig in al a ss in ad o di gi ta lm en te p or A LE XA ND RE R O M AN I P AT US SI e P RO TO CO LA DO RA T JM S 1. P ro to co la do e m 0 6/ 05 /2 01 9 às 1 5: 54 , s ob o n úm er o 08 07 29 46 02 01 98 12 01 10 , fls. 5 Escritório: Rua Brasil, 236 – Bairro Cruzeiro - Campo Grande – MS – CEP: 79010-230 Fone: (67) 3305-2885 e (67) 99961-8469 E-mail: alexandre@grupopatussi.com.br Desde já requer-se, havendo condenação dos requeridos seja expedido o competente título executivo na forma prevista na lei 9.099/95; Por derradeiro, protesta-se e requer provar o alegado por todos os meios em Direito admitidos sem exceção de nenhum, notadamente depoimento pessoal dos requeridos por seus representantes legais ou preposto, sob pena de confissão, juntada de novos documentos, oitivas de testemunhas oportunamente arroladas, e todo o mais necessário para a apuração da verdade. Dá-se a causa o valor de R$ 39.920,00 (trinta e nove mil novecentos e vinte reais) Termos em que, respeitosamente, pede deferimento. Campo Grande/MS, 06 de maio de 2019. ALEXANDRE ROMANI PATUSSI ALAN ARRUDA VIGABRIEL OAB/SP 242085 OAB/MS 19.358 OAB/MS 12.330 – A ht tp s: //e sa j.tj ms .ju s.b r/p as tad igi tal /pg /ab rirC on fer en cia Do cu me nto .do , in for me o pro ce ss o 0 80 72 94 -60 .20 19 .8. 12 .01 10 e o c ód igo 61 55 32 F. e li be ra do n os a ut os d ig ita is po r L uc ia H el en a Re co d e O liv ei ra , e m 0 6/ 05 /2 01 9 às 1 8: 25 . P ar a ac es sa r o s au to s pr oc es su ai s, a ce ss e o sit e Es te d oc um en to é c op ia d o or ig in al a ss in ad o di gi ta lm en te p or A LE XA ND RE R O M AN I P AT US SI e P RO TO CO LA DO RA T JM S 1. P ro to co la do e m 0 6/ 05 /2 01 9 às 1 5: 54 , s ob o n úm er o 08 07 29 46 02 01 98 12 01 10 , fls. 6 A R A N T E S P E R E I R A ADVOCACIA Pág. 1 de 17 Rua Euclides da Cunha, nº 1788, Santa Fé - CEP. 79.021-200 - Campo Grande (MS) f. (67) 3222-3224 | 9.8133-5003 - Email: ricardosergioapereira@hotmail.com EXCELENTÍSSIMO SR DR JUIZ DE DIREITO DA 11a VARA CÍVEL DO JUIZADO ESPECIAL DE CAMPO GRANDE (MS) Proc. n. 0807294-60.2019.8.12.0110 VISTAL SERVIÇOS DE FOTOS E VISTORIAS LTDA ME e OUTROS, vêm à presença de V. Exa, por seus Advogados, com o devido respeito, nos autos da Ação em epígrafe, que lhes promove Helena Rebelato Cantadori, apresentar CONTESTAÇÃO nos termos que seguem: RESUMO DA 'QUESTIO' A causa de pedir da autora Helena é, supostamente, mútuo de dinheiro feito à empresa Vistal e aos sócios Gabriel e Glênia (casados entre si). Deduz a requerente, então, pretensão condenatória pecuniária em face dos três réus, alegando ter saldo credor decorrente do tal mútuo. É totalmente falsa e ardilosa a tese autoral, que merece repreensão à altura. Os réus passam a expor a verdade dos fatos que configura fato impeditivo da pretensão da requerente, nos exatos termos do art. 350 do CPC1, mas antes de discutir o mérito, apontam ausência de legitimidade, atendendo à disposição do art. 337, XI do CPC2. 1 CPC - Art. 350. Se o réu alegar fato impeditivo, modificat ivo ou ext int ivo do direito do autor, este será (...); 2 CPC - Art. 337. Incumbe ao réu, antes de discut ir o mérito, alegar: [...] XI - ausência de legitimidade (...); ht tp s: //e sa j.tj ms .ju s.b r/p as tad igi tal /pg /ab rirC on fer en cia Do cu me nto .do , in for me o pro ce ss o 0 80 72 94 -60 .20 19 .8. 12 .01 10 e o c ód igo 66 BC 79 F. lib er ad o no s au to s di gi ta is po r U su ár io p ad rã o pa ra a ce ss o SA J/ AT , e m 1 4/ 08 /2 01 9 às 1 2: 23 . P ar a ac es sa r o s au to s pr oc es su ai s, a ce ss e o sit e Es te d oc um en to é c op ia d o or ig in al a ss in ad o di gi ta lm en te p or V AN ES SA S AN TA NA L O PE S e PR O TO CO LA DO RA T JM S 2. P ro to co la do e m 1 4/ 08 /2 01 9 às 1 1: 44 , s ob o n úm er o W JE C1 90 80 83 48 58 , efls. 58 A R A N T E S P E R E I R A ADVOCACIA Pág. 2 de 17 Rua Euclides da Cunha, nº 1788, Santa Fé - CEP. 79.021-200 - Campo Grande (MS) f. (67) 3222-3224 | 9.8133-5003 - Email: ricardosergioapereira@hotmail.com VERDADE DOS FATOS Não houve e não há mútuo. À despeito da falta de provas do referido empréstimo, à cargo da autora, como sabido, segundo a norma do art. 373, inciso I do CPC3 - o que por si só já bastaria para impor a improcedência ao pleito autoral - fato é que, além de não existirem provas do empréstimo - que em verdade nunca existiu, repita-se - os réus Gabriel e Glênia decidiram associar-se ao então amigo José Renato. José Renato é convivente da autora Helena e o casal tem uma filha chamada Camilla (CNH anexa contendo sua filiação) - importante registro para se demonstrar, em seguida, o conluio dessas pessoas. Em verdade José Renato e Helena, apesar de se divorciarem (conforme averbação no assento do casamento - certidão de casamento anexa), reataram e passaram a viver em união estável; e têm, entre si e juntamente com a filha Camilla, sociedade de fato em empresas de vistoria veicular. Gabriel e Glênia atuam no mesmo segmento de vistoria veicular e detém relacionamento contratual com a marca ALFA VISTORIAS, enquanto que o marido/convivente da autora, Sr. José Renato - e ela, obviamente, à rigor da norma dos art.s 1.723 c/c 1725do Código Civil4 - detém relacionamento contratual com a empresa DEKRA VISTORIAS (concorrente da ALFA). A verdade, enfim, é que José Renato associou-se a Gabriel e Glênia para expandir seus negócios no segmento de vistoria veicular fraudando o compromisso contratual de exclusividade de atuação com a marca DEKRA que ele mesmo sempre alegou existir (conforme documentos anexados) como motivo para não colocar em seu próprio nome a participação societária que detinha. Daí porque ele optou, juntamente com a convivente/esposa Helena, a colocar a participação societária da empresa CAMPO GRANDE VISTORIAS (marca ALFA, concorrente da DEKRA) em nome da filha CAMILLA - configurando-se inequívoca sociedade de fato (familiar) e CONLUIO, como já dito, que significa "(...) 3 CPC - Art. 373. O ônus da prova incumbe: I - ao autor, quanto ao fato const itutivo de seu direito; 4 Código Civil: Art. 1.723. É reconhecida como ent idade familiar a união estável entre o homem e a mulher, configurada na convivência pública, cont ínua e duradoura e estabelecida com o objet ivo de const ituição de família. [...] Art. 1.725. Na união estável, salvo contrato escrito entre os companheiros, aplica-se às relações patrimoniais, no que couber, o regime da comunhão parcial de bens. ht tp s: //e sa j.tj ms .ju s.b r/p as tad igi tal /pg /ab rirC on fer en cia Do cu me nto .do , in for me o pro ce ss o 0 80 72 94 -60 .20 19 .8. 12 .01 10 e o c ód igo 66 BC 79 F. lib er ad o no s au to s di gi ta is po r U su ár io p ad rã o pa ra a ce ss o SA J/ AT , e m 1 4/ 08 /2 01 9 às 1 2: 23 . P ar a ac es sa r o s au to s pr oc es su ai s, a ce ss e o sit e Es te d oc um en to é c op ia d o or ig in al a ss in ad o di gi ta lm en te p or V AN ES SA S AN TA NA L O PE S e PR O TO CO LA DO RA T JM S 2. P ro to co la do e m 1 4/ 08 /2 01 9 às 1 1: 44 , s ob o n úm er o W JE C1 90 80 83 48 58 , efls. 59 A R A N T E S P E R E I R A ADVOCACIA Pág. 3 de 17 Rua Euclides da Cunha, nº 1788, Santa Fé - CEP. 79.021-200 - Campo Grande (MS) f. (67) 3222-3224 | 9.8133-5003 - Email: ricardosergioapereira@hotmail.com conchavo ou combinação ajustada entre duas ou mais pessoas com o objetivo de fraudarem ou iludirem uma terceira pessoa, ou de se furtarem ao cumprimento da lei"5. O antigo sócio de Gabriel na empresa CAMPO GRANDE VISTORIA VEICULAR LTDA era o Sr. JOSÉ FERNANDES GARCIA que subscreveu a Segunda (2a) Alteração de Contrato Social transferindo parte da dita empresa à filha de José Renato, Camilla. Esse antigo sócio de Gabriel forneceu DECLARAÇÃO (anexa), nos seguintes termos: DECLARAÇÃO Que faz: JOSÉ FERNANDES GARCIA, brasileiro, casado, empresário, portador do CPF n. 726.592.548-34 e do RG n. 8.855.586 (SSP/ SP), domiciliado na Av. Salgado Filho, n. 680, Bairro Amambaí, Campo Grande (M S), - fones (67) 3321-9222 ou 98111-9295. DECLARO SOB AS PENAS DA LEI, QUE: 1. Eu era sócio da empresa CAMPO GRANDE VISTORIA VEICULAR LTDA (CNPJ n. 20.827.444/ 0001-02) com 50% (cinquenta por cento) do total da empresa; 2. Entre o final de 2016 e o começo de 2017 eu negociei diretamente com o SR. JOSÉ RENATO CANTADORI a minha parte dessa empresa e recebi a quant ia de R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais), parcelada, da forma como combinei com o José Renato. Ele cumpriu corretamente a compra da minha parte; 3. O SR. JOSÉ RENATO CANTADORI me solicitou que assinasse a 2a Alteração de Contrato Social dessa empresa t ransferindo minha parte à sua filha CAM ILLA REBELATO CANTADORI e uma menor parte à Sra JANAINA FREDIANA DE SOUZA, e eu assinei e elas também assinaram; 4. Acho que todos ficaram sat isfeitos e o SR. JOSÉ RENATO CANTADORI nunca me reclamou desse negócio. Por ser fiel expressão da verdade, firmo esta declaração para que surta os efeitos necessários; e estou à disposição para confirmar essa Declaração a quem quer que seja, inclusive em Juízo. Campo Grande (M S), 12/ 08/ 019. (original assinado) JOSÉ FERNANDES GARCIA CPF n. 726.592.548-34 fones (67) 3321-9222 ou 98111-9295 5 SILVA, De Plácido e. Vocabulário jurídico. Atualizadores: Nagib Slaibi Filho e Gláucia Carvalho - Rio de Janeiro: Editora Forense, 2004. Pág. 350. ht tp s: //e sa j.tj ms .ju s.b r/p as tad igi tal /pg /ab rirC on fer en cia Do cu me nto .do , in for me o pro ce ss o 0 80 72 94 -60 .20 19 .8. 12 .01 10 e o c ód igo 66 BC 79 F. lib er ad o no s au to s di gi ta is po r U su ár io p ad rã o pa ra a ce ss o SA J/ AT , e m 1 4/ 08 /2 01 9 às 1 2: 23 . P ar a ac es sa r o s au to s pr oc es su ai s, a ce ss e o sit e Es te d oc um en to é c op ia d o or ig in al a ss in ad o di gi ta lm en te p or V AN ES SA S AN TA NA L O PE S e PR O TO CO LA DO RA T JM S 2. P ro to co la do e m 1 4/ 08 /2 01 9 às 1 1: 44 , s ob o n úm er o W JE C1 90 80 83 48 58 , efls. 60 A R A N T E S P E R E I R A ADVOCACIA Pág. 4 de 17 Rua Euclides da Cunha, nº 1788, Santa Fé - CEP. 79.021-200 - Campo Grande (MS) f. (67) 3222-3224 | 9.8133-5003 - Email: ricardosergioapereira@hotmail.com A sociedade de fato entre pais e filha é inequívoca, tanto que José Renato é quem comparece às reuniões de sócios da empresa CAMPO GRANDE VISTORIAS (marca ALFA) - Contrato Social anexo - na condição de representante da filha, sócia "só no contrato social" (leia-se; "laranja") mas ausente e alheia do dia a dia da empresa, das reuniões, do grupos de WhatsApp e da gestão do negócio. Na realidade é o pai José Renato quem administra e participa de tudo, ratificando ser ele verdadeiro o sócio, conforme Ata de Reunião anexa, abaixo recortada: Se não bastasse, na mesma época José Renato também foi sócio informal de Gabriel e Glênia na empresa similar que opera na comarca de Jardim (MS) - JARDIM VISTORIA VEICULAR LTDA ME (CNPJ: 20.872.291/0001-15). ht tp s: //e sa j.tj ms .ju s.b r/p as tad igi tal /pg /ab rirC on fer en cia Do cu me nto .do , in for me o pro ce ss o 0 80 72 94 -60 .20 19 .8. 12 .01 10 e o c ód igo 66 BC 79 F. lib er ad o no s au to s di gi ta is po r U su ár io p ad rã o pa ra a ce ss o SA J/ AT , e m 1 4/ 08 /2 01 9 às 1 2: 23 . P ar a ac es sa r o s au to s pr oc es su ai s, a ce ss e o sit e Es te d oc um en to é c op ia d o or ig in al a ss in ad o di gi ta lm en te p or V AN ES SA S AN TA NA L O PE S e PR O TO CO LA DO RA T JM S 2. P ro to co la do e m 1 4/ 08 /2 01 9 às 1 1: 44, s ob o n úm er o W JE C1 90 80 83 48 58 , efls. 61 A R A N T E S P E R E I R A ADVOCACIA Pág. 5 de 17 Rua Euclides da Cunha, nº 1788, Santa Fé - CEP. 79.021-200 - Campo Grande (MS) f. (67) 3222-3224 | 9.8133-5003 - Email: ricardosergioapereira@hotmail.com José Renato adquiriu participação nessa empresa do antigo sócio de Glênia, Sr. DIEGO AUGUSTO (arrolado como testemunha para isso ratificar). DIEGO negociou e vendeu sua participação societária na JARDIM VISTORIAS diretamente ao Sr. José Renato em abril/2017, mas a pedido do próprio José Renato transferiu as quotas da empresa diretamente a Gabriel, ratificando a sociedade informal entre eles. Ademais, as prestações de contas das empresas são recorrentemente enviadas por e-mail ao verdadeiro sócio, José Renato, como se verifica dos e-mails inclusos, enviados ao endereço eletrônico utilizado por José Renato "fr548diretoria@dekrams.com.br" - conta corporativa de domínio @ dekrams - "fr548" significa "franquia548"). Ratificando tudo isso são as inúmeras mensagens de WhatsApp (anexas) no que chamou-se de "Grupo Alfa -MS", formado por 4 integrantes: Gabriel, Glênia, José Renato e esposa Helena. No grupo eles conversavam de todas as empresas pertencentes a estes 4 e José Renato opinava e decidia ativamente. A prova é contundente e inequívoca! Destarte, estabelecida e comprovada a verdade fática que demonstra inequivocamente existir sociedade de fato entre pais e filha, e demonstra que havia, à época dos fatos, sociedade informal entre José Renato e Gabriel/Glênia (já dissolvidas), passa-se, então, à defesa processual e de mérito. PRELIMINAR "1" (1) AUSÊNCIA DE LEGITIMIDADE DA AUTORA Pretende a autora ressarcimento do valor de R$39.920,00, supostamente emprestados aos réus, como dito. Ocorre que a autora não é titular do suposto crédito, pois ela mesma reconhece em inúmeras mensagens WhatsApp, tanto escritas como também por áudio - estas devidamente transcritas fielmente e anexadas à defesa - que não houve empréstimo algum, e, ainda mais forte, que se tratava do "negócio do Zé Renato". Como já demonstrado no capítulo anterior, o convivente da autora, José Renato, foi quem firmou sociedade com os então amigos Gabriel e Glênia. Se algum direito existe em decorrência dos referidos negócios, esse direito não é da autora, ainda que a importância tenha sido sacada de sua conta corrente, conforme comprovante de fl. 11: ht tp s: //e sa j.tj ms .ju s.b r/p as tad igi tal /pg /ab rirC on fer en cia Do cu me nto .do , in for me o pro ce ss o 0 80 72 94 -60 .20 19 .8. 12 .01 10 e o c ód igo 66 BC 79 F. lib er ad o no s au to s di gi ta is po r U su ár io p ad rã o pa ra a ce ss o SA J/ AT , e m 1 4/ 08 /2 01 9 às 1 2: 23 . P ar a ac es sa r o s au to s pr oc es su ai s, a ce ss e o sit e Es te d oc um en to é c op ia d o or ig in al a ss in ad o di gi ta lm en te p or V AN ES SA S AN TA NA L O PE S e PR O TO CO LA DO RA T JM S 2. P ro to co la do e m 1 4/ 08 /2 01 9 às 1 1: 44 , s ob o n úm er o W JE C1 90 80 83 48 58 , efls. 62 A R A N T E S P E R E I R A ADVOCACIA Pág. 6 de 17 Rua Euclides da Cunha, nº 1788, Santa Fé - CEP. 79.021-200 - Campo Grande (MS) f. (67) 3222-3224 | 9.8133-5003 - Email: ricardosergioapereira@hotmail.com O saque, aliás, demonstra justamente a quebra do nexo relacional entre a autora e os réus, pois não houve transferência de dinheiro dela para eles, mas apenas um saque em sua conta-corrente. O dinheiro foi, em verdade, fornecido por ela a seu esposo/convivente José Renato, e ele sim, utilizou o recurso não para empréstimo aos réus, mas para aportar na empresa VISTAL que havia adquirido de terceiro juntamente com Gabriel e Glênia. O acordo era sociedade meio a meio na VISTAL (Gabriel x José Renato). Daí porque, ao pagarem conjuntamente uma guia do Detran de R$ 96.370,02, José Renato arcou precisamente com a metade, e Gabriel com a outra metade --> R$ 96.370,02 dividido por 2 = R$ 48.185,01 para cada um. Justamente por isso que Gabriel depositou sua metade na conta de Helena - a pedido de José Renato - precisamente na mesma época em que ela forneceu ao marido o montante necessário ao pagamento do Detran. Helena reconhece já na exordial, inclusive juntando documentos comprobatórios, que "Gabriel lhe devolveu R$ 48.185,01 em 02/10/2017" (precisamente no dia útil seguinte ao pagamento ao Detran, que foi quitado aos 29/09/2017, uma sexta-feira, às 16:05 horas, conforme comprovante de fl. 13: ht tp s: //e sa j.tj ms .ju s.b r/p as tad igi tal /pg /ab rirC on fer en cia Do cu me nto .do , in for me o pro ce ss o 0 80 72 94 -60 .20 19 .8. 12 .01 10 e o c ód igo 66 BC 79 F. lib er ad o no s au to s di gi ta is po r U su ár io p ad rã o pa ra a ce ss o SA J/ AT , e m 1 4/ 08 /2 01 9 às 1 2: 23 . P ar a ac es sa r o s au to s pr oc es su ai s, a ce ss e o sit e Es te d oc um en to é c op ia d o or ig in al a ss in ad o di gi ta lm en te p or V AN ES SA S AN TA NA L O PE S e PR O TO CO LA DO RA T JM S 2. P ro to co la do e m 1 4/ 08 /2 01 9 às 1 1: 44 , s ob o n úm er o W JE C1 90 80 83 48 58 , efls. 63 A R A N T E S P E R E I R A ADVOCACIA Pág. 7 de 17 Rua Euclides da Cunha, nº 1788, Santa Fé - CEP. 79.021-200 - Campo Grande (MS) f. (67) 3222-3224 | 9.8133-5003 - Email: ricardosergioapereira@hotmail.com E já na segunda-feira seguinte (repita-se: 1o dia útil subsequente = 02/10/2017), segundo confirma a própria autora à fl. 04 da inicial6 o réu Gabriel aportou sua parte em favor da sociedade (precisamente metade do valor necessário à quitação do Detran). Destarte, a quitação da guia do Detran (R$ 96.370,07) foi paga meio a meio por Sr. José Renato (recursos aparentemente sacados da conta de sua convivente) e Gabriel (recursos de sua própria conta). E frise-se mais uma vez: a Autora Helena não pagou a guia do Detran, que foi quitada na "boca do caixa" pelo Sr. José Renato ou por outrem a mando dele, com os recursos a ele fornecidos pela esposa. Sendo assim, resta claro que a autora não é titular do suposto crédito reivindicado - e que nem existe, data venia - devendo ser reconhecida sua ausência de legitimidade e, por conseguinte extinto o processo com base no art. 485, inciso VI do CPC7. PRELIMINAR "2" (2) AUSÊNCIA DE LEGITIMIDADE DOS RÉUS GABRIEL E GLÊNIA Se porventura ultrapassada a Preliminar 1 acima suscitada, o que não se acredita, data maxima venia, ressai dos autos que os réus Gabriel e Glênia não têm legitimidade para responder à esta actio. Isso decorre da própria narrativa da autora e dos documentos por ela acostados à exordial, pois se, eventualmente, ad argumentantum tantum, houve o tal empréstimo de dinheiro, o que se admite apenas por amorao Direito, tal empréstimo não se deu em favor de Gabriel ou Glênia, mas apenas e tão somente em favor da empresa VISTAL, pois os recursos teriam sido utilizados para pagamento de obrigação dessa empresa junto ao Detran. Logo, se porventura este d. Juízo concluir pela existência do empréstimo, o que não se acredita, d.m.v., deve ser reconhecido que o mesmo não 6 Trecho da inicial: "Na data de 02/ 10/ 2017 os requeridos efetuaram o pagamento do valor de R$48.185,01 (quarenta e oito mil cento e oitenta e cinco reais e um centavo)". - fl. 04. 7 CPC - Art . 485. O juiz não resolverá o mérito quando: VI - verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual; ht tp s: //e sa j.tj ms .ju s.b r/p as tad igi tal /pg /ab rirC on fer en cia Do cu me nto .do , in for me o pro ce ss o 0 80 72 94 -60 .20 19 .8. 12 .01 10 e o c ód igo 66 BC 79 F. lib er ad o no s au to s di gi ta is po r U su ár io p ad rã o pa ra a ce ss o SA J/ AT , e m 1 4/ 08 /2 01 9 às 1 2: 23 . P ar a ac es sa r o s au to s pr oc es su ai s, a ce ss e o sit e Es te d oc um en to é c op ia d o or ig in al a ss in ad o di gi ta lm en te p or V AN ES SA S AN TA NA L O PE S e PR O TO CO LA DO RA T JM S 2. P ro to co la do e m 1 4/ 08 /2 01 9 às 1 1: 44 , s ob o n úm er o W JE C1 90 80 83 48 58 , efls. 64 A R A N T E S P E R E I R A ADVOCACIA Pág. 8 de 17 Rua Euclides da Cunha, nº 1788, Santa Fé - CEP. 79.021-200 - Campo Grande (MS) f. (67) 3222-3224 | 9.8133-5003 - Email: ricardosergioapereira@hotmail.com ocorreu em favor dos réus Gabriel e Glênia, pois os recursos, como informado pela próprioa autora, foram utilizados pela empresa VISTAL. Enfim, sem delongas, se porventura ultrapassada a Preliminar 1, deve ser reconhecida a Preliminar 2 para extinguir o processo em relação aos réus Gabriel e Glênia, com supedâneo no já citado art. 485, inciso VI do CPC. MÉRITO - LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ INEXISTÊNCIA DE MÚTUO - CAUSA DE PEDIR INEXISTENTE SOCIEDADE INFORMAL COMO SITUAÇÃO IMPEDITIVA DO DIREITO DA AUTORA Se eventualmente ultrapassadas as preliminares 1 e 2, passa-se a Contestar o mérito pela flagrante falta de comprovação do mútuo como causa de pedir da autora. Ratificando a inexistência de mútuo a fulminar, então, o processo, os réus comprovam a existência de sociedade com José Renato, como já dito alhures, o que é reconhecido pelo próprio José Renato em diversas conversas com o réu Gabriel, conforme elas de WhatsApp em anexo. Evitando-se repetições desnecessárias, mas sem deixar de alegar neste capítulo de Mérito as arguições já expostas que comprovam a existência de sociedade de fato entre pais (José Renato e Helena) e filha (Camilla) tanto para a empresa Campo Grande Vistorias como para empresa Vistal, os réus fazem expressa e integral remissão às suas exposições contidas no capítulo denominado "Verdade dos Fatos". José Renato e Gabriel já eram sócios da empresa Campo Grande Vistorias, cuja participação societária estava em nome de Camilla, mas que era administrada conjuntamente por Gabriel e José Renato, que atuava nos “bastidores”, e recebida, somente ele (a filha Camilla não recebia) os e-mails contendo prestação de contas da sociedade Campo Grande Vistorias. Quando o réu Gabriel e o Sr. José Renato adquiriram a empresa VISTAL, foi acordado, verbalmente, que quitariam os débitos dessa empresa. Por isso a autora Helena forneceu ao esposo metade dos recursos necessários à quitação do Detran. ht tp s: //e sa j.tj ms .ju s.b r/p as tad igi tal /pg /ab rirC on fer en cia Do cu me nto .do , in for me o pro ce ss o 0 80 72 94 -60 .20 19 .8. 12 .01 10 e o c ód igo 66 BC 79 F. lib er ad o no s au to s di gi ta is po r U su ár io p ad rã o pa ra a ce ss o SA J/ AT , e m 1 4/ 08 /2 01 9 às 1 2: 23 . P ar a ac es sa r o s au to s pr oc es su ai s, a ce ss e o sit e Es te d oc um en to é c op ia d o or ig in al a ss in ad o di gi ta lm en te p or V AN ES SA S AN TA NA L O PE S e PR O TO CO LA DO RA T JM S 2. P ro to co la do e m 1 4/ 08 /2 01 9 às 1 1: 44 , s ob o n úm er o W JE C1 90 80 83 48 58 , efls. 65 A R A N T E S P E R E I R A ADVOCACIA Pág. 9 de 17 Rua Euclides da Cunha, nº 1788, Santa Fé - CEP. 79.021-200 - Campo Grande (MS) f. (67) 3222-3224 | 9.8133-5003 - Email: ricardosergioapereira@hotmail.com E pondo pá de cal sobre o assunto, os réus acostam diversas transcrições de áudios gravados e enviados voluntariamente pela própria autora Helena, onde ela reconhece expressamente que se tratava de negócio do José Renato e de decisões exclusivas de José Renato. Nesse ponto há CONFISSÃO da autora, como prova material irrefutável, acerca da verdade exposta pelos réus, verbis: Helena perguntando os valores das guias a Gabriel Gravação: (00000121-audio-2017-09-29-10-57- 06.mp3) Helena: Bom dia Gabriel, tudo bem, é o seguinte Zé Renato foi lá pro Detran, como ele tá sem o whatsapp, ele pediu pra que eu passasse pra você um, um, um comunicado, é pedindo quanto que, qual o valos das guias de cada unidade que tem que ser quitada hoje? Passa assim de cada uma, a Pa..Paranaíba tanto, Costa Rica tanto, Campo Grande tanto, Por por gentileza, pra gente verificar aqui okay? Aguardo. Gabriel respondendo os valoresÇ Gravação: (00000122-audio-2017-09-29-08-51- 59.mp3) Gabriel: Helena, exatamente o valor eu não sei, mas é, Paranaíba noventa e dois mil, Costa Rica cinquenta e três mil, é...Aparecida do Taboado setenta e três mil, Jardim trinta mil e Campo Grande doze mil. Helena informando que orientou José Renato a trocar com Gabriel as empresas do interior pela empresa da capital. Gravação: (00000124-audio-2017-09-29-10-55- 55.mp3) Helena: Então eu disse pra ele, fiz uma...fiz uma, olhando tal as questões é, falei pra ele: porque você não faz uma...uma...uma proposta pro Gabriel e, de quitar essas con...essas dívidas do interior e você fica com a...com a...com a alfa de Campo Grande? Hã, aí ele comentou que, que essas...essas empresas do interior que tem Paranaíba, Três Lagoa, é...Aparecida, Jardim, você salvando essas a...a...a Paranaíba que é o que tá te dando resultado hoje, você venderia as demais, isso seria uma questão lucrativa pra você né? É...Zé Renato acha que vale aí essas demais entre quinhentos, seiscentos mil reais, ou seja, você ficaria ainda com a empresa de...de Paranaíba que ela te da aí trabalhando ht tp s: //e sa j.tj ms .ju s.b r/p as tad igi tal /pg /ab rirC on fer en cia Do cu me nto .do , in for me o pro ce ss o 0 80 72 94 -60 .20 19 .8. 12 .01 10 e o c ód igo 66 BC 79 F. lib er ad o no s au to s di gi ta is po r U su ár io p ad rã o pa ra a cess o SA J/ AT , e m 1 4/ 08 /2 01 9 às 1 2: 23 . P ar a ac es sa r o s au to s pr oc es su ai s, a ce ss e o sit e Es te d oc um en to é c op ia d o or ig in al a ss in ad o di gi ta lm en te p or V AN ES SA S AN TA NA L O PE S e PR O TO CO LA DO RA T JM S 2. P ro to co la do e m 1 4/ 08 /2 01 9 às 1 1: 44 , s ob o n úm er o W JE C1 90 80 83 48 58 , efls. 66 A R A N T E S P E R E I R A ADVOCACIA Pág. 10 de 17 Rua Euclides da Cunha, nº 1788, Santa Fé - CEP. 79.021-200 - Campo Grande (MS) f. (67) 3222-3224 | 9.8133-5003 - Email: ricardosergioapereira@hotmail.com legal uns quinhentos laudos, você teria praticamente o mesmo lucro que teria na alfa de Campo Grande e ainda você, é teria o dinheiro da venda das outras três lojas que você sabe negociar muito bem né? Então eu não sei, é uma...uma proposta, vai pensando Se não bastasse a própria autora reconhecendo que o negócio pertence a seu esposo/convivente José Renato - a ratificar a tese dos réus e fulminar por completo o processo - o Sr. José Renato também reconhece a sociedade de fato que tinha com Gabriel e que veio a dissolver-se por consenso. Prova cabal são as afirmações do próprio José Renato em conversas com Gabriel, em sequência, verbis: ht tp s: //e sa j.tj ms .ju s.b r/p as tad igi tal /pg /ab rirC on fer en cia Do cu me nto .do , in for me o pro ce ss o 0 80 72 94 -60 .20 19 .8. 12 .01 10 e o c ód igo 66 BC 79 F. lib er ad o no s au to s di gi ta is po r U su ár io p ad rã o pa ra a ce ss o SA J/ AT , e m 1 4/ 08 /2 01 9 às 1 2: 23 . P ar a ac es sa r o s au to s pr oc es su ai s, a ce ss e o sit e Es te d oc um en to é c op ia d o or ig in al a ss in ad o di gi ta lm en te p or V AN ES SA S AN TA NA L O PE S e PR O TO CO LA DO RA T JM S 2. P ro to co la do e m 1 4/ 08 /2 01 9 às 1 1: 44 , s ob o n úm er o W JE C1 90 80 83 48 58 , efls. 67 A R A N T E S P E R E I R A ADVOCACIA Pág. 11 de 17 Rua Euclides da Cunha, nº 1788, Santa Fé - CEP. 79.021-200 - Campo Grande (MS) f. (67) 3222-3224 | 9.8133-5003 - Email: ricardosergioapereira@hotmail.com Note-se que José Renato reconhece ter pago as contas da empresa de Costa Rica (justamente porque era sócio, logicamente), bem como, ter adquirido a empresa de Jardim e, ainda, que todas as "operações" foram feitas por Helena a pedido dele (José Renato). Na sequência Gabriel responde a José Renato: * ht tp s: //e sa j.tj ms .ju s.b r/p as tad igi tal /pg /ab rirC on fer en cia Do cu me nto .do , in for me o pro ce ss o 0 80 72 94 -60 .20 19 .8. 12 .01 10 e o c ód igo 66 BC 79 F. lib er ad o no s au to s di gi ta is po r U su ár io p ad rã o pa ra a ce ss o SA J/ AT , e m 1 4/ 08 /2 01 9 às 1 2: 23 . P ar a ac es sa r o s au to s pr oc es su ai s, a ce ss e o sit e Es te d oc um en to é c op ia d o or ig in al a ss in ad o di gi ta lm en te p or V AN ES SA S AN TA NA L O PE S e PR O TO CO LA DO RA T JM S 2. P ro to co la do e m 1 4/ 08 /2 01 9 às 1 1: 44 , s ob o n úm er o W JE C1 90 80 83 48 58 , efls. 68 A R A N T E S P E R E I R A ADVOCACIA Pág. 12 de 17 Rua Euclides da Cunha, nº 1788, Santa Fé - CEP. 79.021-200 - Campo Grande (MS) f. (67) 3222-3224 | 9.8133-5003 - Email: ricardosergioapereira@hotmail.com E José Renato reitera e confirma que vendeu a parte dele das empresas a Gabriel: Deste modo, mais uma vez resta comprovado, não só pela verdade exposta nesta Defesa e documentos que a ratificam, mas também pelos áudios gravados voluntariamente pela autora Helena e enviados a Gabriel, e pelas mensagens de texto escritas por José Renato, que não nunca existiu mútuo algum. Na realidade havia uma sociedade de fato entre Gabriel e José Renato, mas já dissolvida por consenso em razão das dificuldades. Outrossim, a litigância de má-fé da autora aparece como fratura exposta quando se comporta precisamente de acordo com as repreensíveis condutas descritas no art. 80 do CPC, ou seja, "deduzindo pretensão ou defesa contra (...) fato incontroverso" (sociedade) que a própria autora reconhece nos áudios e também seu esposo nas mensagens (inciso I), "alterando a verdade dos fatos" quando a autora, ciente de que se tartava de sociedade, tentar ludibriar o Juízo arguindo empréstimo (inciso II), e "usando do processo para conseguir objetivo ilegal", qual seja, enriquecimento ilícito por não ser credora nem os réus devedores (inciso III). ht tp s: //e sa j.tj ms .ju s.b r/p as tad igi tal /pg /ab rirC on fer en cia Do cu me nto .do , in for me o pro ce ss o 0 80 72 94 -60 .20 19 .8. 12 .01 10 e o c ód igo 66 BC 79 F. lib er ad o no s au to s di gi ta is po r U su ár io p ad rã o pa ra a ce ss o SA J/ AT , e m 1 4/ 08 /2 01 9 às 1 2: 23 . P ar a ac es sa r o s au to s pr oc es su ai s, a ce ss e o sit e Es te d oc um en to é c op ia d o or ig in al a ss in ad o di gi ta lm en te p or V AN ES SA S AN TA NA L O PE S e PR O TO CO LA DO RA T JM S 2. P ro to co la do e m 1 4/ 08 /2 01 9 às 1 1: 44 , s ob o n úm er o W JE C1 90 80 83 48 58 , efls. 69 A R A N T E S P E R E I R A ADVOCACIA Pág. 13 de 17 Rua Euclides da Cunha, nº 1788, Santa Fé - CEP. 79.021-200 - Campo Grande (MS) f. (67) 3222-3224 | 9.8133-5003 - Email: ricardosergioapereira@hotmail.com Destarte, além de improcedentes os pedidos autorais, a requerente merece ser condenada às penas previstas para os litigantes de má-fé, na esteira do entendimento do Egrégio TJMS: APELAÇÃO CÍVEL – AÇÃO DECLARATÓRIA DE NULIDADE – EMPRÉSTIMO CONSIGNADO COM DESCONTO EM FOLHA DE PAGAMENTO – PRELIMINAR DE OFENSA AO PRINCÍPIO DA DIALETICIDADE – AFASTADA – AUSÊNCIA DE VÍCIOS NA MANIFESTAÇÃO DE VONTADE – COMPROVAÇÃO DA REGULAR CONTRATAÇÃO E DISPONIBILIZAÇÃO DO VALOR AO CONSUMIDOR – LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ CONFIGURADA – RECURSO IMPROVIDO. Estando o recurso suficientemente motivado, resta afastada a preliminar de ofensa ao princípio da dialeticidade. Não sendo demonstrado o alegado vício de consentimento na formalização dos ajustes e estando suficientemente comprovada a relação contratual, a dívida contraída e a regularidade das cobranças,não há justificativa para a declaração de inexistência do débito, tampouco para a condenação da instituição financeira ao pagamento de indenização por danos morais. Incorrendo a parte em litigância de má-fé, consistente em alteração da verdade dos fatos, conduta vedada pelo artigo 80, inciso II do CPC, a imposição da multa prevista no art. 81 do CPC é medida de rigor. Recurso conhecido e improvido. (TJMS. Apelação Cível n. 0800050-89.2019.8.12.0010, Fátima do Sul, 1ª Câmara Cível, Relator (a): Juiz Luiz Antônio Cavassa de Almeida, j: 31/07/2019, p: 01/08/2019) PRINCÍPIO DA EVENTUALIDADE INEXISTÊNCIA DE JUROS POR AUSÊNCIA DE MORA Por respeito aos Princípios da Eventualidade e da Concentração da Defesa, caso este d. Juízo conclua pela existência de mútuo, o que realmente parece improvável, d.v., os valores postulados pela autora não podem ser acolhidos e seriam, se existente a dívida, ad argumentandum tantum, muito menores. Isto porque a própria autora deduz na fl. 04 da exordial, que seria credora de R$ 48.185,01 a partir de 02/10/2017. Contudo, sem que exista uma causa jurídica para tanto, pois não existe mora, mormente porque não existe contrato de mútuo nem vencimento da obrigação a ensejar mora automática, não cabem juros, pena de locupletamento ilícito. Ao contrário. O caso reclama aplicação das normas dos arts. 396 c/c art. 397, parágrafo único do Código Civil, que dispõem: Art. 396. Não havendo fato ou omissão imputável ao devedor, não incorre este em mora. Art. 397. [...] Parágrafo único. Não havendo termo, a mora se constitui mediante interpelação judicial ou extrajudicial. ht tp s: //e sa j.tj ms .ju s.b r/p as tad igi tal /pg /ab rirC on fer en cia Do cu me nto .do , in for me o pro ce ss o 0 80 72 94 -60 .20 19 .8. 12 .01 10 e o c ód igo 66 BC 79 F. lib er ad o no s au to s di gi ta is po r U su ár io p ad rã o pa ra a ce ss o SA J/ AT , e m 1 4/ 08 /2 01 9 às 1 2: 23 . P ar a ac es sa r o s au to s pr oc es su ai s, a ce ss e o sit e Es te d oc um en to é c op ia d o or ig in al a ss in ad o di gi ta lm en te p or V AN ES SA S AN TA NA L O PE S e PR O TO CO LA DO RA T JM S 2. P ro to co la do e m 1 4/ 08 /2 01 9 às 1 1: 44 , s ob o n úm er o W JE C1 90 80 83 48 58 , efls. 70 A R A N T E S P E R E I R A ADVOCACIA Pág. 14 de 17 Rua Euclides da Cunha, nº 1788, Santa Fé - CEP. 79.021-200 - Campo Grande (MS) f. (67) 3222-3224 | 9.8133-5003 - Email: ricardosergioapereira@hotmail.com Repita-se, no entanto, que apenas se admite esse olhar por respeito às regras processuais. E neste cenário hipotético, não há lugar para juros de mora, como fez a autora ao corrigir os valores com IGPM + juros moratórios de 1% a.m.. E a autora reconhece o recebimento, em 30/06/2018, de R$20.000,00 que, então, devem ser descontados do suposto débito antes de mais nada. Reitere-se que não existe mora caracterizada, nem mesmo por um simples WhatsApp ou e-mail, muito menos por notificação/interpelação formal como "de lei", inviabilizando, então, aplicação de juros, resultando em quantum muito inferior, a ser apurado em sede própria após os termos de eventual decisão de mérito que eventualmente reconhecer obrigação de pagar valores e os termos da correção. DIREITO CONSTITUCIONAL À PRODUÇÃO DE PROVAS OITIVA DE TESTEMUNHA "CHAVE" POR CARTA PRECATÓRIA EXCEPCIONALIDADE E CABIMENTO Os réus apresentam as seguintes três testemunhas a serem ouvidas em juízo para corroborar a tese da Defesa: 1. LUCAS ALVES PIRES, CPF:046.990.151-90, RG:1920505, domiciliado na Rua Maria Antônia, n. 940, São José, Paranaíba (MS) - que comparecerá à audiência; 2. DIEGO AUGUSTO DE ALMEIDA GARCIA, RG n. 3388763 SRTE/MS e do CPF n. 014.223.051-04, domiciliado na Av. Salgado Filho, 680, centro, Campo Grande (MS) - que comparecerá à audiência; e 3. OTÁVIO CRUZ JUNIOR, RG 23.176.920-9 SSP/SP, CPF 481.125.931-91, domiciliado na Rua Ambrosina Paes Coelho, n. 1276, Centro, Costa Rica (MS) - cujo comparecimento à audiência é impossível. A testemunha LUCAS é funcionário da empresa ré desde quando pertencia ao(s) proprietário(s) anterior(es), e poderá confirmar quem foram as pessoas que adquiriram dita empresa. ht tp s: //e sa j.tj ms .ju s.b r/p as tad igi tal /pg /ab rirC on fer en cia Do cu me nto .do , in for me o pro ce ss o 0 80 72 94 -60 .20 19 .8. 12 .01 10 e o c ód igo 66 BC 79 F. lib er ad o no s au to s di gi ta is po r U su ár io p ad rã o pa ra a ce ss o SA J/ AT , e m 1 4/ 08 /2 01 9 às 1 2: 23 . P ar a ac es sa r o s au to s pr oc es su ai s, a ce ss e o sit e Es te d oc um en to é c op ia d o or ig in al a ss in ad o di gi ta lm en te p or V AN ES SA S AN TA NA L O PE S e PR O TO CO LA DO RA T JM S 2. P ro to co la do e m 1 4/ 08 /2 01 9 às 1 1: 44 , s ob o n úm er o W JE C1 90 80 83 48 58 , efls. 71 A R A N T E S P E R E I R A ADVOCACIA Pág. 15 de 17 Rua Euclides da Cunha, nº 1788, Santa Fé - CEP. 79.021-200 - Campo Grande (MS) f. (67) 3222-3224 | 9.8133-5003 - Email: ricardosergioapereira@hotmail.com A testemunha DIEGO é quem detinha a empresa JARDIM VISTOTIAS tendo-a vendido ao Sr. José Renato em abril/2017. Seu testemunho ratificará a venda de sua parte nessa empresa ao Sr. José Renato, corroborando a existência da sociedade informal que José Renato mantinha com Gabriel, já que a participação societária foi transferida, a pedido de José Renato, para Gabriel. Outrossim, não se desconhece os Princípios que norteiam os Juizados Especiais, mormente o da Oralidade e da Celeridade, que conduzem à obrigação dos réus/interessados em conduzir suas testemunhas para oitiva na sede do Juízo, por ocasião da audiência de instrução e julgamento (14/08/2019). Contudo, a 3a testemunha acima indicada, Sr. Otávio Cruz Junior, não tem condições de comparecer à referida audiência. Essa testemunha é verdadeiramente imprescindível para o descobrimento da verdade, pois foi ele quem acompanhou a venda empresa ré aos então sócios Gabriel e José Renato. Essa testemunha, aliás, subscreveu a 6a Alteração de Contrato Social acostada às fls. 50-55 dos autos, quando a empresa foi transferida das antigas proprietárias Eliane e Marilene para Gabriel e Glênia. Essa transferência/aquisição da empresa ré foi precisamente o fato que justificou o aporte de dinheiro, pelos novos sócios informais Gabriel e José Renato (apesar da sociedade estar em nome de Gabriel e Glênia), para que essa empresa quitasse sua obrigação junto ao Detran. A oitiva dessa testemunha ratificará que a VISTAL foi vendida aos sócios Gabriel e José Renato que sabiam, previamente à aquisição da VISTAL, da necessidade do aporte financeiro para sanear as obrigações da sociedade - ratificando, então, a inexistência do mútuo alegado pela autora. Com a oitiva dessa testemunhaos réus pretendem, utilizando-se de seu direito constitucional, provar o fato impeditivo do direito da autora, qual seja, a existência de sociedade que ensejou o aporte de recursos em favor da VISTAL para pagamento do Detran. Sabe-se que a oitiva de testemunhas nos Juizados Especiais via carta precatória é uma medida excepcional. Mas é cabível, tanto por não ser vedada pela lei regente dos Juizados, como pela impossibilidade de comparecimento da testemunha cujo depoimento é verdadeiramente imprescindível para o descobrimento da verdade e para solução do conflito, conforme entendimento jurisprudencial: "A expedição de carta precatória para oitiva de testemunha em outra comarca somente se justifica, em sede de Juizados Especiais, para comprovação de pontos controvertidos, especificamente ht tp s: //e sa j.tj ms .ju s.b r/p as tad igi tal /pg /ab rirC on fer en cia Do cu me nto .do , in for me o pro ce ss o 0 80 72 94 -60 .20 19 .8. 12 .01 10 e o c ód igo 66 BC 79 F. lib er ad o no s au to s di gi ta is po r U su ár io p ad rã o pa ra a ce ss o SA J/ AT , e m 1 4/ 08 /2 01 9 às 1 2: 23 . P ar a ac es sa r o s au to s pr oc es su ai s, a ce ss e o sit e Es te d oc um en to é c op ia d o or ig in al a ss in ad o di gi ta lm en te p or V AN ES SA S AN TA NA L O PE S e PR O TO CO LA DO RA T JM S 2. P ro to co la do e m 1 4/ 08 /2 01 9 às 1 1: 44 , s ob o n úm er o W JE C1 90 80 83 48 58 , efls. 72 A R A N T E S P E R E I R A ADVOCACIA Pág. 16 de 17 Rua Euclides da Cunha, nº 1788, Santa Fé - CEP. 79.021-200 - Campo Grande (MS) f. (67) 3222-3224 | 9.8133-5003 - Email: ricardosergioapereira@hotmail.com impugnados nos autos, sob pena de afronta ao princípio da celeridade processual, que busca dar eficácia à Lei 9.099/95. [...]8. Enfim, satisfeita a excepcionalidade do caso e dada a "peculiaridade" do conhecimento fático dessa testemunha, precisamente acerca dos fatos subjacentes ao negócio exposto na exordial, e pelo fato de que se trata da única testemunha que negociou a venda da empresa VISTAL aos então sócios Gabriel e José Renato, justifica-se sua oitiva por carta precatória, o que desde já se requer. ENCERRAMENTO - PEDIDOS Ex positis, requerem os réus: (a). Acolhimento da Preliminar 1 para extinguir o processo sem resolução de mérito, por ausência de legitimidade da autora; (b). Se ultrapassada a Preliminar 1, pedem, então, acolhimento da Preliminar 2 para extinguir o processo sem resolução de mérito em relação aos réus Gabriel e Glênia por ausência de legitimidade passiva destes réus; (c). Se ultrapassadas as duas preliminares, no Mérito requerem seja reconhecida a inexistência de mútuo, tanto em razão da ausência de provas à cargo da autora como, também, pela nítida existência de sociedade informal entre Gabriel e José Renato que ensejou o aporte dos recursos em favor da empresa para pagamento ao Detran, julgando-se, pois, totalmente improcedentes os pedidos autorais pois não há obrigação de pagamento de mútuo; (d). Em nome dos Princípios da Eventualidade e da Concentração da Defesa, caso este d. Juízo entenda pela existência de mútuo, no que realmente não se acredita, d.m.v., requerem, então, sejam expurgados os juros ilegais aplicados pela autora em seus cálculos unilaterais, fixando-se a forma de atualização do saldo devedor após o pagamento dos R$ 20.000,00 reconhecidos pela autora na inicial, livre de juros; (e). Em quaisquer casos, requer a condenação da Autora, forte no art. 80 do CPC, às penas previstas para os litigantes de má-fé porque age em juízo "deduzindo pretensão ou defesa contra (...) fato incontroverso" (sociedade) que a 8 Acórdão n. 172656, 20030160001510DVJ, Relator: JOSÉ DE AQUINO PERPÉTUO 1ª Turma Recursal dos Juizados Especiais do Dist rito Federal, Data de Julgamento: 25/ 02/2003, Publicado no DJU SEÇÃO 3: 16/ 05/ 2003. Pág.: 142. ht tp s: //e sa j.tj ms .ju s.b r/p as tad igi tal /pg /ab rirC on fer en cia Do cu me nto .do , in for me o pro ce ss o 0 80 72 94 -60 .20 19 .8. 12 .01 10 e o c ód igo 66 BC 79 F. lib er ad o no s au to s di gi ta is po r U su ár io p ad rã o pa ra a ce ss o SA J/ AT , e m 1 4/ 08 /2 01 9 às 1 2: 23 . P ar a ac es sa r o s au to s pr oc es su ai s, a ce ss e o sit e Es te d oc um en to é c op ia d o or ig in al a ss in ad o di gi ta lm en te p or V AN ES SA S AN TA NA L O PE S e PR O TO CO LA DO RA T JM S 2. P ro to co la do e m 1 4/ 08 /2 01 9 às 1 1: 44 , s ob o n úm er o W JE C1 90 80 83 48 58 , efls. 73 A R A N T E S P E R E I R A ADVOCACIA Pág. 17 de 17 Rua Euclides da Cunha, nº 1788, Santa Fé - CEP. 79.021-200 - Campo Grande (MS) f. (67) 3222-3224 | 9.8133-5003 - Email: ricardosergioapereira@hotmail.com própria autora reconhece nos áudios e também seu esposo nas mensagens (inciso I), "alterando a verdade dos fatos" quando a autora, ciente de que se tratava de sociedade, tentar ludibriar o Juízo arguindo empréstimo (inciso II), e "usando do processo para conseguir objetivo ilegal", qual seja, enriquecimento ilícito por não ser credora nem os réus devedores (inciso III); (f). Por fim, visando assegurar seu direito à ampla defesa e à produção de prova, e dada a excepcionalidade do caso e a imprescindibilidade da oitiva de quem acompanhou a venda da empresa ré, requer a expedição de Carta Precatória à comarca de Costa Rica (MS) para oitiva da testemunha Otávio Cruz Junior (acima arrolado e qualificado). Reiteram o pedido formulado à fl. 45, para que as publicações/intimações deste feito veiculem, obrigatoriamente, em nome do advogado RICARDO SÉRGIO ARANTES PEREIRA, sob pena de nulidade N. T. P. Deferimento. Campo Grande (MS), 14/08/2019. RICARDO S. ARANTES PEREIRA OAB/MS 11.218 VANESSA SANTANA LOPES OAB/MS 23.481 ht tp s: //e sa j.tj ms .ju s.b r/p as tad igi tal /pg /ab rirC on fer en cia Do cu me nto .do , in for me o pro ce ss o 0 80 72 94 -60 .20 19 .8. 12 .01 10 e o c ód igo 66 BC 79 F. lib er ad o no s au to s di gi ta is po r U su ár io p ad rã o pa ra a ce ss o SA J/ AT , e m 1 4/ 08 /2 01 9 às 1 2: 23 . P ar a ac es sa r o s au to s pr oc es su ai s, a ce ss e o sit e Es te d oc um en to é c op ia d o or ig in al a ss in ad o di gi ta lm en te p or V AN ES SA S AN TA NA L O PE S e PR O TO CO LA DO RA T JM S 2. P ro to co la do e m 1 4/ 08 /2 01 9 às 1 1: 44 , s ob o n úm er o W JE C1 90 80 83 48 58, efls. 74 Escritório: Rua Brasil, 236 – Bairro Cruzeiro - Campo Grande – MS – CEP: 79010-230 Fone: (67) 3305-2885 e (67) 99961-8469 E-mail: alexandre@grupopatussi.com.br MERITÍSSIMO JUÍZO DE DIREITO DA 11ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CENTRAL DA COMARCA DE CAMPO GRANDE – MS Autos nº: 0807294-60.2019.8.12.0110 Requerente: Helena Rebelato Cantadori Requerida: Vistal Serviços de Fotos e Vistorias Ltda – ME, e outros HELENA REBELATO CANTADORI, já devidamente qualificada nos autos da AÇÃO DE COBRANÇA, identificada no processo em epígrafe, que move em desfavor de VISTAL SERVIÇOS DE FOTOS E VISTORIAS LTDA - ME, e OUTROS, também já qualificados, vem por meio de seus procuradores que a esta subscrevem, respeitosamente, a presença de Vossa Excelência, apresentar: RÉPLICA À CONTESTAÇÃO E documentos ofertados às fls. 78/125, pelas razões fáticas e jurídicas a seguir aduzidas: SÍNTESE DA DEMANDA Ajuizou a Autora a presente demanda objetivando a cobrança de valores que a mesma emprestou aos requeridos. Em sede de contestação, os réus inventaram uma montanha de mentiras com a clara intenção de induzir o juízo a erro. ht tp s: //e sa j.tj ms .ju s.b r/p as tad igi tal /pg /ab rirC on fer en cia Do cu me nto .do , in for me o pro ce ss o 0 80 72 94 -60 .20 19 .8. 12 .01 10 e o c ód igo 66 BF 9E F. e li be ra do n os a ut os d ig ita is po r R ub en s Li m a M ad ur ei ra , e m 1 4/ 08 /2 01 9 às 1 3: 55 . P ar a ac es sa r o s au to s pr oc es su ai s, a ce ss e o sit e Es te d oc um en to é c op ia d o or ig in al a ss in ad o di gi ta lm en te p or A LE XA ND RE R O M AN I P AT US SI e P RO TO CO LA DO RA T JM S 2. P ro to co la do e m 1 4/ 08 /2 01 9 às 1 3: 33 , s ob o n úm er o W JE C1 90 80 83 55 87 ,fls. 126 Escritório: Rua Brasil, 236 – Bairro Cruzeiro - Campo Grande – MS – CEP: 79010-230 Fone: (67) 3305-2885 e (67) 99961-8469 E-mail: alexandre@grupopatussi.com.br DA RÉPLICA AS CONSIDERAÇÕES FEITAS NA CONTESTAÇÃO Na verdade, os requeridos no desespero em tentar fugir de suas responsabilidades em pagarem o que devem comparecem em juízo inventando uma enorme quantidade de mentiras. Vamos aos fatos: Na realidade, o requerido GABRIEL MARCOS VIT sócio proprietário da empresa ré VISTAL SERVIÇOS DE FOTOS E VISTORIAS LTDA - ME, conforme documento de fl. 10 estava a ponto de sofrer a CASSAÇÃO DO CREDENCIAMENTO DE SUA EMPRESA, E implorou a requerente que esta saldasse a dívida que a empresa ré tinha com o DETRAN/MS, no sentido de se evitar a cassação do credenciamento. Ressalte – se que o Sr. José Renato Cantadori, não é parte no processo, da mesma forma que a empresa CAMPO GRANDE VISTORIAS, igualmente não é parte no presente processo, cuja discussão restringe-se apenas e tão somente a cobrança dos valores que os réus devem a autora. PEDIDOS E REQUERIMENTOS Isto posto, requer a autora: a) O não acolhimento das inverdades trazidas aos autos em sede de contestação, vez que objetivam apenas tumultuar o processo, em razão de serem alegações totalmente desprovidas de veracidade. Ante o exposto, verifica-se que os argumentos e documentos trazidos na peça contestatória revelam-se insuficientes e ineficazes para rechaçar os pedidos formulados pela autora, pelo que se ratifica, em sua inteireza, o teor da pretensão trazida pela requerente, para o fim de que sejam julgados procedentes todos os pedidos da requerente. Termos em que, respeitosamente, pede deferimento. Campo Grande, 14 de agosto de 2019. ALEXANDRE ROMANI PATUSSI ALAN ARRUDA VIGABRIEL OAB/SP 242085 OAB/MS 19.358 OAB/MS 12.330 - A ht tp s: //e sa j.tj ms .ju s.b r/p as tad igi tal /pg /ab rirC on fer en cia Do cu me nto .do , in for me o pro ce ss o 0 80 72 94 -60 .20 19 .8. 12 .01 10 e o c ód igo 66 BF 9E F. e li be ra do n os a ut os d ig ita is po r R ub en s Li m a M ad ur ei ra , e m 1 4/ 08 /2 01 9 às 1 3: 55 . P ar a ac es sa r o s au to s pr oc es su ai s, a ce ss e o sit e Es te d oc um en to é c op ia d o or ig in al a ss in ad o di gi ta lm en te p or A LE XA ND RE R O M AN I P AT US SI e P RO TO CO LA DO RA T JM S 2. P ro to co la do e m 1 4/ 08 /2 01 9 às 1 3: 33 , s ob o n úm er o W JE C1 90 80 83 55 87 ,fls. 127 Estado de Mato Grosso do Sul Poder Judiciário Campo Grande 11ª Vara do Juizado Especial Central Modelo 826062 - Endereço: Rua Sete de Setembro, 174, Centro - CEP 79002-121, Fone: 3317-8682, Campo Grande- MS - E-mail: cgr-11jecentral@tjms.jus.br TERMO DE ASSENTADA AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO Processo n.° 0807294-60.2019.8.12.0110 Autor(a): Helena Rebelato Cantadori, CPF 169.806.308-30; Advogados: Dr. Alexandre Romani Patussi, OAB/MS 12.330-A e Dr. Rayc Soares Araujo, OAB/MS 13.783. Ré(u): Vistal Serviços de Fotos e Vistorias Ltda - Me, representada pelo proprietário, Sr. Gabriel Marcos Vit, CPF 227.269.308-32 e Glenia Maria Spinelli Vit, CPF 349.307.948-62; Advogado: Dr. Ricardo Sérgio Arantes Pereira, OAB/MS 11.218. Às 13:30h horas do dia 14 de agosto de 2019, na sala de audiência deste Juizado, onde presente se achava o Juiz Leigo, Davi Olegário Portocarerro Naveira, foi feito o pregão das partes acima nominadas e constatada a presença de ambas. Aberta a audiência, foi renovada a proposta conciliatória, a qual, todavia, restou frustrada. Pela ré foi anexada a contestação e documentos às páginas 58/125. A parte autora juntou Impugnação às páginas Em depoimento pessoal do 2º requerido, às perguntas respondeu: "Que . Nada mais." Advertida na forma da lei, a testemunha dos requeridos, Sr. Lucas Alves Pires, CPF 046.990.151-90, residente à rua Maria Antônia, 950, bairro São José, Paranaíba - MS, às perguntas, respondeu: colhido por áudio/vídeo. A autora contraditou a testemunha, pois a mesma tem relação da parentesco com a 3ª requerida (Sr. Glenia). Advertida na forma da lei, a testemunha dos requeridos, Sr. Diego Augusto de Almeida Garcia, CPF 014.223.051-04, residente à rua das Garças, 835, apto 1202, bairro Centro nesta Capital, às perguntas, respondeu: colhido por áudio/vídeo. Os réus reiteram o pedido de expedição de Carta Precatória constante da Contestação, o qual foi impugnado pela autora. Defiro o pedido de expedição de Carta Precatória, pois foi devidamente fundamentado pelos requeridos (páginas 72/73) a pertinência da oitiva da referida testemunha, de modo que eventual indeferimento de tal produção de prova pode causar prejuízo a comprovação da tese aventada pela defesa. Além da testemunha que será ouvida através de Carta Precatória as partes có di go 6 6C 12 76 . às 1 4: 30 . P ar a ac es sa r o s au to s pr
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