Buscar

AÇÃO COBRANÇA docs-aud-je-civel-6-proc-0807294-60-2019-8-12-0110

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 27 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 27 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 27 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Escritório: Rua Brasil, 236 – Bairro Cruzeiro - Campo Grande – MS – CEP: 79010-230 
Fone: (67) 3305-2885 e (67) 99961-8469 E-mail: alexandre@grupopatussi.com.br 
MERITÍSSIMO JUÍZO DE DIREITO DA ___ VARA DO JUIZADO ESPECIAL 
CENTRAL DA COMARCA DE CAMPO GRANDE – MS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
HELENA REBELATO CANTADORI, brasileira, casada, empresária, 
portadora do RG n° 13.417.347-8 SSP/MS, inscrita no CPF sob o n° 169.806.308-30, 
residente e domiciliada à Rua Aparecida, n° 420, Bairro Vila progresso, CEP 79050-
470, Campo Grande – MS, por intermédio de seus advogados e bastante procuradores 
(procuração em anexo), com escritório profissional sito à Rua Brasil, nº 236, Bairro 
Cruzeiro, CEP 79010-230, Campo Grande - MS, endereço eletrônico, 
alexandre@grupopatussi.com.br, onde recebem notificações e intimações, comparece 
mui respeitosamente à ilustre presença de vossa excelência, para ajuizar a presente: 
 
AÇÃO DE COBRANÇA 
 
Em face de VISTAL SERVIÇOS DE FOTOS E VISTORIAS LTDA - 
ME, inscrita no CNPJ/MF nº 08.950.278/0002-12, com sede na Avenida Salgado Filho, 
nº 440, Bairro Amambaí, CEP 79005-300, Campo Grande – MS, e de seus sócios 
proprietários GABRIEL MARCOS VIT, brasileiro, casado, empresário, portador do 
RG nº 451.981.182 SSP/SP, inscrito no CPF sob o nº 227.269.308-32, e GLENIA 
MARIA SPINELLI VIT, brasileira, casada, empresária, portadora do RG n° 44227428 
SSP/SP, inscrita no CPF sob o n° 349.307.948-62, ambos com endereço na Avenida 
Salgado Filho, nº 440, Bairro Amambaí, CEP 79005-300, Campo Grande – MS, em 
decorrência das justificativas de ordem fática e de direito abaixo delineadas. 
 
ht
tp
s:
//e
sa
j.tj
ms
.ju
s.b
r/p
as
tad
igi
tal
/pg
/ab
rirC
on
fer
en
cia
Do
cu
me
nto
.do
, in
for
me
 o 
pro
ce
ss
o 0
80
72
94
-60
.20
19
.8.
12
.01
10
 e 
o c
ód
igo
 61
55
32
F.
e
 li
be
ra
do
 n
os
 a
ut
os
 d
ig
ita
is 
po
r L
uc
ia
 H
el
en
a 
Re
co
 d
e 
O
liv
ei
ra
, e
m
 0
6/
05
/2
01
9 
às
 1
8:
25
. P
ar
a 
ac
es
sa
r o
s 
au
to
s 
pr
oc
es
su
ai
s,
 a
ce
ss
e 
o 
sit
e
Es
te
 d
oc
um
en
to
 é
 c
op
ia
 d
o 
or
ig
in
al
 a
ss
in
ad
o 
di
gi
ta
lm
en
te
 p
or
 A
LE
XA
ND
RE
 R
O
M
AN
I P
AT
US
SI
 e
 P
RO
TO
CO
LA
DO
RA
 T
JM
S 
1.
 P
ro
to
co
la
do
 e
m
 0
6/
05
/2
01
9 
às
 1
5:
54
, s
ob
 o
 n
úm
er
o 
08
07
29
46
02
01
98
12
01
10
,
fls. 1
 
Escritório: Rua Brasil, 236 – Bairro Cruzeiro - Campo Grande – MS – CEP: 79010-230 
Fone: (67) 3305-2885 e (67) 99961-8469 E-mail: alexandre@grupopatussi.com.br 
OS FATOS 
 
Os requeridos haviam feito uma promessa verbal de sociedade em sua 
empresa a VISTAL SERVIÇOS DE FOTOS E VISTORIAS LTDA – ME, à requerente; 
e em razão da citada promessa de sociedade entre as partes, os requeridos solicitaram 
que a requerente quitasse uma dívida que a empresa deles possuía com o DETRAN/MS, 
referente aos serviços de vistoria de veículos. 
 
Referida dívida perfazia o valor de R$ 96.370,02 (noventa e seis mil 
trezentos e setenta reais e dois centavos). 
 
Assim, na data de 29/09/2017, a requerente efetuou o pagamento da dívida 
acima citada, para os requeridos. 
 
Frise – se que conforme já explanado, a requerente efetuou o pagamento da 
referida dívida em razão da sociedade que lhe havia sido proposta pelos requeridos na 
empresa VISTAL de propriedade dos réus. 
 
Fato é que no tocante a citada sociedade, o esposo da requerente o Sr. José 
Renato Cantadori, proprietário da empresa de vistorias DEKRA – JOSÉ RENATO 
CANTADORI EPP, queria que o nome da empresa dos requeridos mudasse para 
DEKRA, para que o nome do Sr. José Renato pudesse figurar na sociedade; no entanto 
o requerido Sr. Gabriel Vit não quis mudar o nome da empresa para DEKRA, alegando 
que o nome dele consta na sociedade, e dessa forma seria inviável tal mudança. 
 
E assim, a referida sociedade acabou por não acontecer. 
 
Dessa forma, a requerente solicitou aos requeridos a devolução do valor da 
dívida que a mesma havia pago. 
 
Assim, na data de 02/10/2017 os requeridos efetuaram o pagamento de parte 
da dívida que tinham com a requerente, no valor de R$ 48.185,01 (quarenta e oito mil 
cento e oitenta e cinco reais e um centavo). 
 
Depois, na data de 30/06/2018 os requeridos efetuaram outro pagamento no 
valor de R$ 20.000,00 (vinte mil reais). 
 
E após isso, os requeridos não efetuaram mais nenhum pagamento do 
restante devido a requerente. 
 
Frise – se que a requerente por diversas vezes entrou em contato com os 
requeridos, solicitando o reembolso dos valores devidos, sendo que os requeridos 
efetuaram os pagamentos da forma descrita acima, sendo que a segunda parcela (vinte 
mil reais), foi paga somente após transcorridos 8 (oito) meses da data do pagamento do 
boleto no valor de R$ 96.370,02 (noventa e seis mil trezentos e setenta reais e dois 
centavos) por parte da requerente. 
ht
tp
s:
//e
sa
j.tj
ms
.ju
s.b
r/p
as
tad
igi
tal
/pg
/ab
rirC
on
fer
en
cia
Do
cu
me
nto
.do
, in
for
me
 o 
pro
ce
ss
o 0
80
72
94
-60
.20
19
.8.
12
.01
10
 e 
o c
ód
igo
 61
55
32
F.
e
 li
be
ra
do
 n
os
 a
ut
os
 d
ig
ita
is 
po
r L
uc
ia
 H
el
en
a 
Re
co
 d
e 
O
liv
ei
ra
, e
m
 0
6/
05
/2
01
9 
às
 1
8:
25
. P
ar
a 
ac
es
sa
r o
s 
au
to
s 
pr
oc
es
su
ai
s,
 a
ce
ss
e 
o 
sit
e
Es
te
 d
oc
um
en
to
 é
 c
op
ia
 d
o 
or
ig
in
al
 a
ss
in
ad
o 
di
gi
ta
lm
en
te
 p
or
 A
LE
XA
ND
RE
 R
O
M
AN
I P
AT
US
SI
 e
 P
RO
TO
CO
LA
DO
RA
 T
JM
S 
1.
 P
ro
to
co
la
do
 e
m
 0
6/
05
/2
01
9 
às
 1
5:
54
, s
ob
 o
 n
úm
er
o 
08
07
29
46
02
01
98
12
01
10
,
fls. 2
 
Escritório: Rua Brasil, 236 – Bairro Cruzeiro - Campo Grande – MS – CEP: 79010-230 
Fone: (67) 3305-2885 e (67) 99961-8469 E-mail: alexandre@grupopatussi.com.br 
 
Em que pese as constantes cobranças da requerente, fato é que os requeridos 
nada mais pagaram a autora, de forma que a única saída foi buscar a via judicial para 
ver seu direito amparado. 
 
DO MÉRITO 
 
A partir do momento em que as pessoas passaram a viver em sociedade, 
relacionando-se umas com as outras, fez-se presente a necessidade de realização de 
pactos para a consecução das finalidades que atendessem aos interesses das partes 
envolvidas. Um dos meios de atendê-las é o contrato que pode ser tanto de forma 
escrita, como verbal, e consiste em um acordo de duas ou mais vontades com o 
propósito de criar, alterar, conservar ou, até mesmo, extinguir direitos e deveres. 
 
Os contratos têm o objetivo de criar obrigações para as partes celebrantes. 
Quem celebra por exemplo, um contrato de compra e venda adquire para si 
determinadas obrigações. 
 
Aquele que compra tem a obrigação de pagar o preço, ao passo em que 
quem vende tem a obrigação de entregar a coisa. Obrigação, em sentido jurídico, nada 
mais é do que um vínculo que une as pessoas, uma delas na qualidade de credora (ou 
seja, aquela que tem o poder de exigir o cumprimento) e a outra na qualidade de 
devedora (aquela que deve satisfazer uma determinada prestação). 
 
Os contratos surgem para serem cumpridos e, consequentemente, extintos.Em princípio, o que se espera é que as obrigações contratuais sejam resolvidas pelo 
pagamento espontâneo, ou seja, as pessoas cumprindo aquilo a que se obrigaram, e é 
isso que acontece na maioria das vezes. Entretanto, existem situações em que as partes 
deixam de cumprir suas obrigações, o que exige respostas por parte do ordenamento 
jurídico; como é o caso destes autos. 
 
A princípio essa resposta não envolve a prisão do descumpridor. Nosso 
ordenamento só admite a prisão civil para dívida de pensão alimentícia. Mas como, 
então, é exigível o pagamento da parte do inadimplente? A legislação brasileira 
estabelece que é o patrimônio do devedor que responde pela dívida. Assim, seus bens 
estarão sujeitos, por exemplo, a penhora e posterior leilão, cujo produto, em caso de 
arrematação, será destinado ao pagamento. 
 
Em se tratando de inadimplemento contratual, vale dizer que ele se divide 
em absoluto e relativo. A mora, ou inadimplemento relativo, diz respeito à hipótese em 
que a prestação ainda pode se revelar útil ao credor. Ela se verifica com o não 
cumprimento da obrigação no tempo, lugar ou modo estabelecidos. Não se limita, pois, 
ao simples atraso, dizendo respeito, também, a tempo e lugar. O principal efeito da mora 
é a responsabilização do devedor por todos os prejuízos causados ao credor, mais juros, 
atualização monetária e honorários de advogado. 
 
ht
tp
s:
//e
sa
j.tj
ms
.ju
s.b
r/p
as
tad
igi
tal
/pg
/ab
rirC
on
fer
en
cia
Do
cu
me
nto
.do
, in
for
me
 o 
pro
ce
ss
o 0
80
72
94
-60
.20
19
.8.
12
.01
10
 e 
o c
ód
igo
 61
55
32
F.
e
 li
be
ra
do
 n
os
 a
ut
os
 d
ig
ita
is 
po
r L
uc
ia
 H
el
en
a 
Re
co
 d
e 
O
liv
ei
ra
, e
m
 0
6/
05
/2
01
9 
às
 1
8:
25
. P
ar
a 
ac
es
sa
r o
s 
au
to
s 
pr
oc
es
su
ai
s,
 a
ce
ss
e 
o 
sit
e
Es
te
 d
oc
um
en
to
 é
 c
op
ia
 d
o 
or
ig
in
al
 a
ss
in
ad
o 
di
gi
ta
lm
en
te
 p
or
 A
LE
XA
ND
RE
 R
O
M
AN
I P
AT
US
SI
 e
 P
RO
TO
CO
LA
DO
RA
 T
JM
S 
1.
 P
ro
to
co
la
do
 e
m
 0
6/
05
/2
01
9 
às
 1
5:
54
, s
ob
 o
 n
úm
er
o 
08
07
29
46
02
01
98
12
01
10
,
fls. 3
 
Escritório: Rua Brasil, 236 – Bairro Cruzeiro - Campo Grande – MS – CEP: 79010-230 
Fone: (67) 3305-2885 e (67) 99961-8469 E-mail: alexandre@grupopatussi.com.br 
A legislação brasileira, em especial o código civil, prevê a possibilidade de 
o credor buscar a satisfação de seu crédito mediante a oposição de ação pertinente. 
 
Considerando não tratar – se de título executivo, tem – se por derradeira a 
via adequada para atingir o seu pleito. 
 
No presente caso, tem – se em tela um ato ilícito pelo descumprimento de 
obrigação pactuada por parte dos requeridos, o que se enquadra no Código Civil nos 
seguintes termos: 
 
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou 
imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, 
comete ato ilícito. 
 
Ou seja, pela omissão voluntária dos requeridos, que reflete diretamente 
num prejuízo a autora, tem – se configurado um ato ilícito. 
 
Isto posto, vamos aos cálculos: 
 
Na data de 29/09/2017 os requeridos deviam à requerente o valor de R$ 
96.370,02 (noventa e seis mil trezentos e setenta reais e dois centavos). 
 
Na data de 02/10/2017 os requeridos efetuaram o pagamento do valor de R$ 
48.185,01 (quarenta e oito mil cento e oitenta e cinco reais e um centavo). 
 
Sendo assim, temos: 
 
96.370,02 – 48.185,01 = 48.185,01 
 
Sendo que 48.185,01 era o valor restante da dívida até a data acima referida. 
 
Dessa forma, a partir da data de 02/10/2017, esse valor corrigido pelo IGP-
M/FGV e juros de mora legais de 1% ao mês de forma simples, ficou no valor de R$ 
56.230,65 (até a data do próximo pagamento efetuado pelos requeridos, conforme 
relatado abaixo), de acordo com a primeira planilha em anexo. 
 
Na data de 30/06/2018 os requeridos efetuaram outro pagamento no valor de 
R$ 20.000,00 (vinte mil reais). 
 
Assim, temos: 
 
56.230,65 – 20.000,00 = 36.230,65 
 
Sendo que após o pagamento do valor de 20.000,00, restou o saldo devedor 
de R$ 36.230,65. 
 
ht
tp
s:
//e
sa
j.tj
ms
.ju
s.b
r/p
as
tad
igi
tal
/pg
/ab
rirC
on
fer
en
cia
Do
cu
me
nto
.do
, in
for
me
 o 
pro
ce
ss
o 0
80
72
94
-60
.20
19
.8.
12
.01
10
 e 
o c
ód
igo
 61
55
32
F.
e
 li
be
ra
do
 n
os
 a
ut
os
 d
ig
ita
is 
po
r L
uc
ia
 H
el
en
a 
Re
co
 d
e 
O
liv
ei
ra
, e
m
 0
6/
05
/2
01
9 
às
 1
8:
25
. P
ar
a 
ac
es
sa
r o
s 
au
to
s 
pr
oc
es
su
ai
s,
 a
ce
ss
e 
o 
sit
e
Es
te
 d
oc
um
en
to
 é
 c
op
ia
 d
o 
or
ig
in
al
 a
ss
in
ad
o 
di
gi
ta
lm
en
te
 p
or
 A
LE
XA
ND
RE
 R
O
M
AN
I P
AT
US
SI
 e
 P
RO
TO
CO
LA
DO
RA
 T
JM
S 
1.
 P
ro
to
co
la
do
 e
m
 0
6/
05
/2
01
9 
às
 1
5:
54
, s
ob
 o
 n
úm
er
o 
08
07
29
46
02
01
98
12
01
10
,
fls. 4
 
Escritório: Rua Brasil, 236 – Bairro Cruzeiro - Campo Grande – MS – CEP: 79010-230 
Fone: (67) 3305-2885 e (67) 99961-8469 E-mail: alexandre@grupopatussi.com.br 
Em sendo assim, fazendo – se as devidas correções do valor restante pelo 
IGP-M/FGV e juros de mora legais de 1% ao mês de forma simples, temos o valor atual 
da dívida (atualizado até a data de 01/04/2019), conforme a segunda planilha em anexo. 
 
De forma que, o valor atual da dívida dos requeridos para com a requerente, 
perfaz o montante de R$ 41.258,19 (quarenta e um mil duzentos e cinquenta e oito reais 
e dezenove centavos). 
 
No entanto, como a requerente optou por ajuizar a presente demanda 
no juizado especial cível, a mesma manifesta de forma expressa a renúncia ao 
montante excedente ao limite de 40 (quarenta) salários mínimos estabelecido pela 
lei nº 9.099/1995. 
 
Em sendo assim, o valor do montante devido pelos requeridos à 
requerente é de R$ 39.920,00 (trinta e nove mil novecentos e vinte reais). 
 
A requerente informa que está anexando ao presente feito por meio de 
MÍDIA REMOVÍVEL DE ARMAZENAMENTO – PEN DRIVE (cujo 
procedimento será realizado por meio do cartório competente), áudios das 
conversas que manteve com os requeridos, além de ATA NOTARIAL (em anexo), 
com as conversas que manteve com os requeridos por meio do aplicativo de 
mensagens WhatsApp, no sentido de comprovar e fundamentar as suas alegações, 
bem como a existência da dívida em questão. 
 
PEDIDOS E REQUERIMENTOS 
 
Dessa forma, sendo a requerente credora da importância total de R$ 
39.920,00 (trinta e nove mil novecentos e vinte reais), relativos ao restante da dívida dos 
requeridos, conforme comprovam as inclusas provas, a autora, valendo-se do que lhe 
faculta a legislação pátria, ajuíza a presente medida com a finalidade de obter deste 
conspícuo juízo, a condenação dos requeridos a devolverem à requerente o importe de 
R$ 39.920,00 (trinta e nove mil novecentos e vinte reais), acrescidos de correção/ 
atualização monetária e juros de mora legais de 1% (um por cento) ao mês, a partir da 
data de ajuizamento desta ação, conforme cálculo de liquidação anexo, o qual fica 
fazendo parte integrante do presente; 
 
Para tanto, requer-se à Vossa Excelência a citação dos requeridos, com as 
cautelas de estilo, para quequerendo ofereçam a defesa que tiverem sob pena de revelia 
e de serem tidos como verdadeiros todos os fatos alegados na inicial; 
 
Seja julgado TOTALMENTE PROCEDENTE o presente pedido, com a 
consequente condenação dos Requeridos a ressarcirem a importância de R$ 39.920,00 
(trinta e nove mil novecentos e vinte reais), relativa à dívida acima referida, com a 
devida correção monetária e juros de mora, desde a data do ajuizamento da presente 
demanda; 
 
ht
tp
s:
//e
sa
j.tj
ms
.ju
s.b
r/p
as
tad
igi
tal
/pg
/ab
rirC
on
fer
en
cia
Do
cu
me
nto
.do
, in
for
me
 o 
pro
ce
ss
o 0
80
72
94
-60
.20
19
.8.
12
.01
10
 e 
o c
ód
igo
 61
55
32
F.
e
 li
be
ra
do
 n
os
 a
ut
os
 d
ig
ita
is 
po
r L
uc
ia
 H
el
en
a 
Re
co
 d
e 
O
liv
ei
ra
, e
m
 0
6/
05
/2
01
9 
às
 1
8:
25
. P
ar
a 
ac
es
sa
r o
s 
au
to
s 
pr
oc
es
su
ai
s,
 a
ce
ss
e 
o 
sit
e
Es
te
 d
oc
um
en
to
 é
 c
op
ia
 d
o 
or
ig
in
al
 a
ss
in
ad
o 
di
gi
ta
lm
en
te
 p
or
 A
LE
XA
ND
RE
 R
O
M
AN
I P
AT
US
SI
 e
 P
RO
TO
CO
LA
DO
RA
 T
JM
S 
1.
 P
ro
to
co
la
do
 e
m
 0
6/
05
/2
01
9 
às
 1
5:
54
, s
ob
 o
 n
úm
er
o 
08
07
29
46
02
01
98
12
01
10
,
fls. 5
 
Escritório: Rua Brasil, 236 – Bairro Cruzeiro - Campo Grande – MS – CEP: 79010-230 
Fone: (67) 3305-2885 e (67) 99961-8469 E-mail: alexandre@grupopatussi.com.br 
Desde já requer-se, havendo condenação dos requeridos seja expedido o 
competente título executivo na forma prevista na lei 9.099/95; 
 
Por derradeiro, protesta-se e requer provar o alegado por todos os meios em 
Direito admitidos sem exceção de nenhum, notadamente depoimento pessoal dos 
requeridos por seus representantes legais ou preposto, sob pena de confissão, juntada de 
novos documentos, oitivas de testemunhas oportunamente arroladas, e todo o mais 
necessário para a apuração da verdade. 
 
Dá-se a causa o valor de R$ 39.920,00 (trinta e nove mil novecentos e vinte 
reais) 
 
 
Termos em que, respeitosamente, pede deferimento. 
 
 
Campo Grande/MS, 06 de maio de 2019. 
 
 
ALEXANDRE ROMANI PATUSSI ALAN ARRUDA VIGABRIEL 
 OAB/SP 242085 OAB/MS 19.358 
 OAB/MS 12.330 – A 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ht
tp
s:
//e
sa
j.tj
ms
.ju
s.b
r/p
as
tad
igi
tal
/pg
/ab
rirC
on
fer
en
cia
Do
cu
me
nto
.do
, in
for
me
 o 
pro
ce
ss
o 0
80
72
94
-60
.20
19
.8.
12
.01
10
 e 
o c
ód
igo
 61
55
32
F.
e
 li
be
ra
do
 n
os
 a
ut
os
 d
ig
ita
is 
po
r L
uc
ia
 H
el
en
a 
Re
co
 d
e 
O
liv
ei
ra
, e
m
 0
6/
05
/2
01
9 
às
 1
8:
25
. P
ar
a 
ac
es
sa
r o
s 
au
to
s 
pr
oc
es
su
ai
s,
 a
ce
ss
e 
o 
sit
e
Es
te
 d
oc
um
en
to
 é
 c
op
ia
 d
o 
or
ig
in
al
 a
ss
in
ad
o 
di
gi
ta
lm
en
te
 p
or
 A
LE
XA
ND
RE
 R
O
M
AN
I P
AT
US
SI
 e
 P
RO
TO
CO
LA
DO
RA
 T
JM
S 
1.
 P
ro
to
co
la
do
 e
m
 0
6/
05
/2
01
9 
às
 1
5:
54
, s
ob
 o
 n
úm
er
o 
08
07
29
46
02
01
98
12
01
10
,
fls. 6
A R A N T E S P E R E I R A 
 
 
ADVOCACIA 
Pág. 1 de 17 
 
Rua Euclides da Cunha, nº 1788, Santa Fé - CEP. 79.021-200 - Campo Grande (MS) 
f. (67) 3222-3224 | 9.8133-5003 - Email: ricardosergioapereira@hotmail.com 
EXCELENTÍSSIMO SR DR JUIZ DE DIREITO DA 11a VARA CÍVEL DO JUIZADO 
ESPECIAL DE CAMPO GRANDE (MS) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Proc. n. 0807294-60.2019.8.12.0110 
 
 
 
VISTAL SERVIÇOS DE FOTOS E VISTORIAS LTDA 
ME e OUTROS, vêm à presença de V. Exa, por seus Advogados, com o devido respeito, 
nos autos da Ação em epígrafe, que lhes promove Helena Rebelato Cantadori, apresentar 
CONTESTAÇÃO nos termos que seguem: 
 
 
RESUMO DA 'QUESTIO' 
 
 
A causa de pedir da autora Helena é, supostamente, mútuo 
de dinheiro feito à empresa Vistal e aos sócios Gabriel e Glênia (casados entre si). 
 
Deduz a requerente, então, pretensão condenatória 
pecuniária em face dos três réus, alegando ter saldo credor decorrente do tal mútuo. 
 
É totalmente falsa e ardilosa a tese autoral, que merece 
repreensão à altura. 
 
Os réus passam a expor a verdade dos fatos que configura 
fato impeditivo da pretensão da requerente, nos exatos termos do art. 350 do CPC1, mas 
antes de discutir o mérito, apontam ausência de legitimidade, atendendo à disposição do 
art. 337, XI do CPC2. 
 
1
 CPC - Art. 350. Se o réu alegar fato impeditivo, modificat ivo ou ext int ivo do direito do autor, este será (...); 
2
 CPC - Art. 337. Incumbe ao réu, antes de discut ir o mérito, alegar: [...] XI - ausência de legitimidade (...); 
ht
tp
s:
//e
sa
j.tj
ms
.ju
s.b
r/p
as
tad
igi
tal
/pg
/ab
rirC
on
fer
en
cia
Do
cu
me
nto
.do
, in
for
me
 o 
pro
ce
ss
o 0
80
72
94
-60
.20
19
.8.
12
.01
10
 e 
o c
ód
igo
 66
BC
79
F.
lib
er
ad
o 
no
s 
au
to
s 
di
gi
ta
is 
po
r U
su
ár
io
 p
ad
rã
o 
pa
ra
 a
ce
ss
o 
SA
J/
AT
, e
m
 1
4/
08
/2
01
9 
às
 1
2:
23
. P
ar
a 
ac
es
sa
r o
s 
au
to
s 
pr
oc
es
su
ai
s,
 a
ce
ss
e 
o 
sit
e
Es
te
 d
oc
um
en
to
 é
 c
op
ia
 d
o 
or
ig
in
al
 a
ss
in
ad
o 
di
gi
ta
lm
en
te
 p
or
 V
AN
ES
SA
 S
AN
TA
NA
 L
O
PE
S 
e 
PR
O
TO
CO
LA
DO
RA
 T
JM
S 
2.
 P
ro
to
co
la
do
 e
m
 1
4/
08
/2
01
9 
às
 1
1:
44
, s
ob
 o
 n
úm
er
o 
W
JE
C1
90
80
83
48
58
 
 ,
 efls. 58
A R A N T E S P E R E I R A 
 
 
ADVOCACIA 
Pág. 2 de 17 
 
Rua Euclides da Cunha, nº 1788, Santa Fé - CEP. 79.021-200 - Campo Grande (MS) 
f. (67) 3222-3224 | 9.8133-5003 - Email: ricardosergioapereira@hotmail.com 
VERDADE DOS FATOS 
 
 
Não houve e não há mútuo. 
 
À despeito da falta de provas do referido empréstimo, à 
cargo da autora, como sabido, segundo a norma do art. 373, inciso I do CPC3 - o que por 
si só já bastaria para impor a improcedência ao pleito autoral - fato é que, além de não 
existirem provas do empréstimo - que em verdade nunca existiu, repita-se - os réus 
Gabriel e Glênia decidiram associar-se ao então amigo José Renato. 
 
José Renato é convivente da autora Helena e o casal tem 
uma filha chamada Camilla (CNH anexa contendo sua filiação) - importante registro para 
se demonstrar, em seguida, o conluio dessas pessoas. 
 
Em verdade José Renato e Helena, apesar de se 
divorciarem (conforme averbação no assento do casamento - certidão de casamento 
anexa), reataram e passaram a viver em união estável; e têm, entre si e juntamente com a 
filha Camilla, sociedade de fato em empresas de vistoria veicular. 
 
Gabriel e Glênia atuam no mesmo segmento de vistoria 
veicular e detém relacionamento contratual com a marca ALFA VISTORIAS, enquanto que 
o marido/convivente da autora, Sr. José Renato - e ela, obviamente, à rigor da norma dos 
art.s 1.723 c/c 1725do Código Civil4 - detém relacionamento contratual com a empresa 
DEKRA VISTORIAS (concorrente da ALFA). 
 
A verdade, enfim, é que José Renato associou-se a Gabriel 
e Glênia para expandir seus negócios no segmento de vistoria veicular fraudando o 
compromisso contratual de exclusividade de atuação com a marca DEKRA 
que ele mesmo sempre alegou existir (conforme documentos anexados) como 
motivo para não colocar em seu próprio nome a participação societária que detinha. 
 
Daí porque ele optou, juntamente com a convivente/esposa 
Helena, a colocar a participação societária da empresa CAMPO GRANDE VISTORIAS 
(marca ALFA, concorrente da DEKRA) em nome da filha CAMILLA - configurando-se 
inequívoca sociedade de fato (familiar) e CONLUIO, como já dito, que significa "(...) 
 
3
 CPC - Art. 373. O ônus da prova incumbe: I - ao autor, quanto ao fato const itutivo de seu direito; 
4
 Código Civil: Art. 1.723. É reconhecida como ent idade familiar a união estável entre o homem e a mulher, 
configurada na convivência pública, cont ínua e duradoura e estabelecida com o objet ivo de const ituição de 
família. [...] Art. 1.725. Na união estável, salvo contrato escrito entre os companheiros, aplica-se às relações 
patrimoniais, no que couber, o regime da comunhão parcial de bens. 
ht
tp
s:
//e
sa
j.tj
ms
.ju
s.b
r/p
as
tad
igi
tal
/pg
/ab
rirC
on
fer
en
cia
Do
cu
me
nto
.do
, in
for
me
 o 
pro
ce
ss
o 0
80
72
94
-60
.20
19
.8.
12
.01
10
 e 
o c
ód
igo
 66
BC
79
F.
lib
er
ad
o 
no
s 
au
to
s 
di
gi
ta
is 
po
r U
su
ár
io
 p
ad
rã
o 
pa
ra
 a
ce
ss
o 
SA
J/
AT
, e
m
 1
4/
08
/2
01
9 
às
 1
2:
23
. P
ar
a 
ac
es
sa
r o
s 
au
to
s 
pr
oc
es
su
ai
s,
 a
ce
ss
e 
o 
sit
e
Es
te
 d
oc
um
en
to
 é
 c
op
ia
 d
o 
or
ig
in
al
 a
ss
in
ad
o 
di
gi
ta
lm
en
te
 p
or
 V
AN
ES
SA
 S
AN
TA
NA
 L
O
PE
S 
e 
PR
O
TO
CO
LA
DO
RA
 T
JM
S 
2.
 P
ro
to
co
la
do
 e
m
 1
4/
08
/2
01
9 
às
 1
1:
44
, s
ob
 o
 n
úm
er
o 
W
JE
C1
90
80
83
48
58
 
 ,
 efls. 59
A R A N T E S P E R E I R A 
 
 
ADVOCACIA 
Pág. 3 de 17 
 
Rua Euclides da Cunha, nº 1788, Santa Fé - CEP. 79.021-200 - Campo Grande (MS) 
f. (67) 3222-3224 | 9.8133-5003 - Email: ricardosergioapereira@hotmail.com 
conchavo ou combinação ajustada entre duas ou mais pessoas com o objetivo de 
fraudarem ou iludirem uma terceira pessoa, ou de se furtarem ao cumprimento da lei"5. 
 
O antigo sócio de Gabriel na empresa CAMPO GRANDE 
VISTORIA VEICULAR LTDA era o Sr. JOSÉ FERNANDES GARCIA que subscreveu a 
Segunda (2a) Alteração de Contrato Social transferindo parte da dita empresa à filha de 
José Renato, Camilla. 
 
Esse antigo sócio de Gabriel forneceu DECLARAÇÃO 
(anexa), nos seguintes termos: 
 
 
 
DECLARAÇÃO 
 
Que faz: JOSÉ FERNANDES GARCIA, brasileiro, casado, empresário, portador do CPF n. 
726.592.548-34 e do RG n. 8.855.586 (SSP/ SP), domiciliado na Av. Salgado Filho, n. 
680, Bairro Amambaí, Campo Grande (M S), - fones (67) 3321-9222 ou 98111-9295. 
 
DECLARO SOB AS PENAS DA LEI, QUE: 
 
1. Eu era sócio da empresa CAMPO GRANDE VISTORIA VEICULAR LTDA (CNPJ n. 
20.827.444/ 0001-02) com 50% (cinquenta por cento) do total da empresa; 
2. Entre o final de 2016 e o começo de 2017 eu negociei diretamente com o SR. 
JOSÉ RENATO CANTADORI a minha parte dessa empresa e recebi a quant ia 
de R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais), parcelada, da forma como 
combinei com o José Renato. Ele cumpriu corretamente a compra da minha 
parte; 
3. O SR. JOSÉ RENATO CANTADORI me solicitou que assinasse a 2a Alteração de 
Contrato Social dessa empresa t ransferindo minha parte à sua filha CAM ILLA 
REBELATO CANTADORI e uma menor parte à Sra JANAINA FREDIANA DE 
SOUZA, e eu assinei e elas também assinaram; 
4. Acho que todos ficaram sat isfeitos e o SR. JOSÉ RENATO CANTADORI nunca 
me reclamou desse negócio. 
Por ser fiel expressão da verdade, firmo esta declaração para que surta os efeitos 
necessários; e estou à disposição para confirmar essa Declaração a quem quer que 
seja, inclusive em Juízo. 
Campo Grande (M S), 12/ 08/ 019. 
(original assinado) 
JOSÉ FERNANDES GARCIA 
CPF n. 726.592.548-34 
fones (67) 3321-9222 ou 98111-9295 
 
 
 
 
5
 SILVA, De Plácido e. Vocabulário jurídico. Atualizadores: Nagib Slaibi Filho e Gláucia Carvalho - Rio de 
Janeiro: Editora Forense, 2004. Pág. 350. 
ht
tp
s:
//e
sa
j.tj
ms
.ju
s.b
r/p
as
tad
igi
tal
/pg
/ab
rirC
on
fer
en
cia
Do
cu
me
nto
.do
, in
for
me
 o 
pro
ce
ss
o 0
80
72
94
-60
.20
19
.8.
12
.01
10
 e 
o c
ód
igo
 66
BC
79
F.
lib
er
ad
o 
no
s 
au
to
s 
di
gi
ta
is 
po
r U
su
ár
io
 p
ad
rã
o 
pa
ra
 a
ce
ss
o 
SA
J/
AT
, e
m
 1
4/
08
/2
01
9 
às
 1
2:
23
. P
ar
a 
ac
es
sa
r o
s 
au
to
s 
pr
oc
es
su
ai
s,
 a
ce
ss
e 
o 
sit
e
Es
te
 d
oc
um
en
to
 é
 c
op
ia
 d
o 
or
ig
in
al
 a
ss
in
ad
o 
di
gi
ta
lm
en
te
 p
or
 V
AN
ES
SA
 S
AN
TA
NA
 L
O
PE
S 
e 
PR
O
TO
CO
LA
DO
RA
 T
JM
S 
2.
 P
ro
to
co
la
do
 e
m
 1
4/
08
/2
01
9 
às
 1
1:
44
, s
ob
 o
 n
úm
er
o 
W
JE
C1
90
80
83
48
58
 
 ,
 efls. 60
A R A N T E S P E R E I R A 
 
 
ADVOCACIA 
Pág. 4 de 17 
 
Rua Euclides da Cunha, nº 1788, Santa Fé - CEP. 79.021-200 - Campo Grande (MS) 
f. (67) 3222-3224 | 9.8133-5003 - Email: ricardosergioapereira@hotmail.com 
A sociedade de fato entre pais e filha é inequívoca, tanto 
que José Renato é quem comparece às reuniões de sócios da empresa CAMPO GRANDE 
VISTORIAS (marca ALFA) - Contrato Social anexo - na condição de representante da 
filha, sócia "só no contrato social" (leia-se; "laranja") mas ausente e alheia do dia a dia 
da empresa, das reuniões, do grupos de WhatsApp e da gestão do negócio. 
 
Na realidade é o pai José Renato quem administra e 
participa de tudo, ratificando ser ele verdadeiro o sócio, conforme Ata de Reunião anexa, 
abaixo recortada: 
 
 
 
 
 
Se não bastasse, na mesma época José Renato também foi 
sócio informal de Gabriel e Glênia na empresa similar que opera na comarca de Jardim 
(MS) - JARDIM VISTORIA VEICULAR LTDA ME (CNPJ: 20.872.291/0001-15). 
 
ht
tp
s:
//e
sa
j.tj
ms
.ju
s.b
r/p
as
tad
igi
tal
/pg
/ab
rirC
on
fer
en
cia
Do
cu
me
nto
.do
, in
for
me
 o 
pro
ce
ss
o 0
80
72
94
-60
.20
19
.8.
12
.01
10
 e 
o c
ód
igo
 66
BC
79
F.
lib
er
ad
o 
no
s 
au
to
s 
di
gi
ta
is 
po
r U
su
ár
io
 p
ad
rã
o 
pa
ra
 a
ce
ss
o 
SA
J/
AT
, e
m
 1
4/
08
/2
01
9 
às
 1
2:
23
. P
ar
a 
ac
es
sa
r o
s 
au
to
s 
pr
oc
es
su
ai
s,
 a
ce
ss
e 
o 
sit
e
Es
te
 d
oc
um
en
to
 é
 c
op
ia
 d
o 
or
ig
in
al
 a
ss
in
ad
o 
di
gi
ta
lm
en
te
 p
or
 V
AN
ES
SA
 S
AN
TA
NA
 L
O
PE
S 
e 
PR
O
TO
CO
LA
DO
RA
 T
JM
S 
2.
 P
ro
to
co
la
do
 e
m
 1
4/
08
/2
01
9 
às
 1
1:
44, s
ob
 o
 n
úm
er
o 
W
JE
C1
90
80
83
48
58
 
 ,
 efls. 61
A R A N T E S P E R E I R A 
 
 
ADVOCACIA 
Pág. 5 de 17 
 
Rua Euclides da Cunha, nº 1788, Santa Fé - CEP. 79.021-200 - Campo Grande (MS) 
f. (67) 3222-3224 | 9.8133-5003 - Email: ricardosergioapereira@hotmail.com 
José Renato adquiriu participação nessa empresa do antigo 
sócio de Glênia, Sr. DIEGO AUGUSTO (arrolado como testemunha para isso ratificar). 
DIEGO negociou e vendeu sua participação societária na JARDIM VISTORIAS 
diretamente ao Sr. José Renato em abril/2017, mas a pedido do próprio José Renato 
transferiu as quotas da empresa diretamente a Gabriel, ratificando a sociedade informal 
entre eles. 
 
Ademais, as prestações de contas das empresas são 
recorrentemente enviadas por e-mail ao verdadeiro sócio, José Renato, como se verifica 
dos e-mails inclusos, enviados ao endereço eletrônico utilizado por José Renato 
"fr548diretoria@dekrams.com.br" - conta corporativa de domínio @ dekrams - "fr548" 
significa "franquia548"). 
 
Ratificando tudo isso são as inúmeras mensagens de 
WhatsApp (anexas) no que chamou-se de "Grupo Alfa -MS", formado por 4 integrantes: 
Gabriel, Glênia, José Renato e esposa Helena. No grupo eles conversavam de todas as 
empresas pertencentes a estes 4 e José Renato opinava e decidia ativamente. A prova é 
contundente e inequívoca! 
 
Destarte, estabelecida e comprovada a verdade fática que 
demonstra inequivocamente existir sociedade de fato entre pais e filha, e demonstra que 
havia, à época dos fatos, sociedade informal entre José Renato e Gabriel/Glênia (já 
dissolvidas), passa-se, então, à defesa processual e de mérito. 
 
 
PRELIMINAR "1" 
 
 
(1) AUSÊNCIA DE LEGITIMIDADE DA AUTORA 
 
Pretende a autora ressarcimento do valor de R$39.920,00, 
supostamente emprestados aos réus, como dito. 
 
Ocorre que a autora não é titular do suposto crédito, pois 
ela mesma reconhece em inúmeras mensagens WhatsApp, tanto escritas como também por 
áudio - estas devidamente transcritas fielmente e anexadas à defesa - que não houve 
empréstimo algum, e, ainda mais forte, que se tratava do "negócio do Zé Renato". 
 
Como já demonstrado no capítulo anterior, o convivente da 
autora, José Renato, foi quem firmou sociedade com os então amigos Gabriel e Glênia. Se 
algum direito existe em decorrência dos referidos negócios, esse direito não é da autora, 
ainda que a importância tenha sido sacada de sua conta corrente, conforme comprovante 
de fl. 11: 
ht
tp
s:
//e
sa
j.tj
ms
.ju
s.b
r/p
as
tad
igi
tal
/pg
/ab
rirC
on
fer
en
cia
Do
cu
me
nto
.do
, in
for
me
 o 
pro
ce
ss
o 0
80
72
94
-60
.20
19
.8.
12
.01
10
 e 
o c
ód
igo
 66
BC
79
F.
lib
er
ad
o 
no
s 
au
to
s 
di
gi
ta
is 
po
r U
su
ár
io
 p
ad
rã
o 
pa
ra
 a
ce
ss
o 
SA
J/
AT
, e
m
 1
4/
08
/2
01
9 
às
 1
2:
23
. P
ar
a 
ac
es
sa
r o
s 
au
to
s 
pr
oc
es
su
ai
s,
 a
ce
ss
e 
o 
sit
e
Es
te
 d
oc
um
en
to
 é
 c
op
ia
 d
o 
or
ig
in
al
 a
ss
in
ad
o 
di
gi
ta
lm
en
te
 p
or
 V
AN
ES
SA
 S
AN
TA
NA
 L
O
PE
S 
e 
PR
O
TO
CO
LA
DO
RA
 T
JM
S 
2.
 P
ro
to
co
la
do
 e
m
 1
4/
08
/2
01
9 
às
 1
1:
44
, s
ob
 o
 n
úm
er
o 
W
JE
C1
90
80
83
48
58
 
 ,
 efls. 62
A R A N T E S P E R E I R A 
 
 
ADVOCACIA 
Pág. 6 de 17 
 
Rua Euclides da Cunha, nº 1788, Santa Fé - CEP. 79.021-200 - Campo Grande (MS) 
f. (67) 3222-3224 | 9.8133-5003 - Email: ricardosergioapereira@hotmail.com 
 
 
O saque, aliás, demonstra justamente a quebra do nexo 
relacional entre a autora e os réus, pois não houve transferência de dinheiro dela para 
eles, mas apenas um saque em sua conta-corrente. 
 
O dinheiro foi, em verdade, fornecido por ela a seu 
esposo/convivente José Renato, e ele sim, utilizou o recurso não para empréstimo aos réus, 
mas para aportar na empresa VISTAL que havia adquirido de terceiro juntamente com 
Gabriel e Glênia. 
 
O acordo era sociedade meio a meio na VISTAL (Gabriel x 
José Renato). 
 
Daí porque, ao pagarem conjuntamente uma guia do 
Detran de R$ 96.370,02, José Renato arcou precisamente com a metade, e Gabriel com a 
outra metade --> R$ 96.370,02 dividido por 2 = R$ 48.185,01 para cada um. 
 
Justamente por isso que Gabriel depositou sua metade na 
conta de Helena - a pedido de José Renato - precisamente na mesma época em que ela 
forneceu ao marido o montante necessário ao pagamento do Detran. 
 
Helena reconhece já na exordial, inclusive juntando 
documentos comprobatórios, que "Gabriel lhe devolveu R$ 48.185,01 em 02/10/2017" 
(precisamente no dia útil seguinte ao pagamento ao Detran, que foi quitado aos 
29/09/2017, uma sexta-feira, às 16:05 horas, conforme comprovante de fl. 13: 
 
 
ht
tp
s:
//e
sa
j.tj
ms
.ju
s.b
r/p
as
tad
igi
tal
/pg
/ab
rirC
on
fer
en
cia
Do
cu
me
nto
.do
, in
for
me
 o 
pro
ce
ss
o 0
80
72
94
-60
.20
19
.8.
12
.01
10
 e 
o c
ód
igo
 66
BC
79
F.
lib
er
ad
o 
no
s 
au
to
s 
di
gi
ta
is 
po
r U
su
ár
io
 p
ad
rã
o 
pa
ra
 a
ce
ss
o 
SA
J/
AT
, e
m
 1
4/
08
/2
01
9 
às
 1
2:
23
. P
ar
a 
ac
es
sa
r o
s 
au
to
s 
pr
oc
es
su
ai
s,
 a
ce
ss
e 
o 
sit
e
Es
te
 d
oc
um
en
to
 é
 c
op
ia
 d
o 
or
ig
in
al
 a
ss
in
ad
o 
di
gi
ta
lm
en
te
 p
or
 V
AN
ES
SA
 S
AN
TA
NA
 L
O
PE
S 
e 
PR
O
TO
CO
LA
DO
RA
 T
JM
S 
2.
 P
ro
to
co
la
do
 e
m
 1
4/
08
/2
01
9 
às
 1
1:
44
, s
ob
 o
 n
úm
er
o 
W
JE
C1
90
80
83
48
58
 
 ,
 efls. 63
A R A N T E S P E R E I R A 
 
 
ADVOCACIA 
Pág. 7 de 17 
 
Rua Euclides da Cunha, nº 1788, Santa Fé - CEP. 79.021-200 - Campo Grande (MS) 
f. (67) 3222-3224 | 9.8133-5003 - Email: ricardosergioapereira@hotmail.com 
E já na segunda-feira seguinte (repita-se: 1o dia útil 
subsequente = 02/10/2017), segundo confirma a própria autora à fl. 04 da inicial6 o réu 
Gabriel aportou sua parte em favor da sociedade (precisamente metade do valor 
necessário à quitação do Detran). 
 
Destarte, a quitação da guia do Detran (R$ 96.370,07) foi 
paga meio a meio por Sr. José Renato (recursos aparentemente sacados da conta de sua 
convivente) e Gabriel (recursos de sua própria conta). 
 
E frise-se mais uma vez: a Autora Helena não pagou a guia 
do Detran, que foi quitada na "boca do caixa" pelo Sr. José Renato ou por outrem a 
mando dele, com os recursos a ele fornecidos pela esposa. 
 
Sendo assim, resta claro que a autora não é titular do 
suposto crédito reivindicado - e que nem existe, data venia - devendo ser reconhecida sua 
ausência de legitimidade e, por conseguinte extinto o processo com base no art. 485, 
inciso VI do CPC7. 
 
 
PRELIMINAR "2" 
 
(2) AUSÊNCIA DE LEGITIMIDADE DOS RÉUS 
GABRIEL E GLÊNIA 
 
 
Se porventura ultrapassada a Preliminar 1 acima 
suscitada, o que não se acredita, data maxima venia, ressai dos autos que os réus Gabriel 
e Glênia não têm legitimidade para responder à esta actio. 
 
Isso decorre da própria narrativa da autora e dos 
documentos por ela acostados à exordial, pois se, eventualmente, ad argumentantum 
tantum, houve o tal empréstimo de dinheiro, o que se admite apenas por amorao Direito, 
tal empréstimo não se deu em favor de Gabriel ou Glênia, mas apenas e tão somente em 
favor da empresa VISTAL, pois os recursos teriam sido utilizados para pagamento de 
obrigação dessa empresa junto ao Detran. 
 
Logo, se porventura este d. Juízo concluir pela existência 
do empréstimo, o que não se acredita, d.m.v., deve ser reconhecido que o mesmo não 
 
6
 Trecho da inicial: "Na data de 02/ 10/ 2017 os requeridos efetuaram o pagamento do valor de 
R$48.185,01 (quarenta e oito mil cento e oitenta e cinco reais e um centavo)". - fl. 04. 
7
 CPC - Art . 485. O juiz não resolverá o mérito quando: VI - verificar ausência de legitimidade ou de 
interesse processual; 
ht
tp
s:
//e
sa
j.tj
ms
.ju
s.b
r/p
as
tad
igi
tal
/pg
/ab
rirC
on
fer
en
cia
Do
cu
me
nto
.do
, in
for
me
 o 
pro
ce
ss
o 0
80
72
94
-60
.20
19
.8.
12
.01
10
 e 
o c
ód
igo
 66
BC
79
F.
lib
er
ad
o 
no
s 
au
to
s 
di
gi
ta
is 
po
r U
su
ár
io
 p
ad
rã
o 
pa
ra
 a
ce
ss
o 
SA
J/
AT
, e
m
 1
4/
08
/2
01
9 
às
 1
2:
23
. P
ar
a 
ac
es
sa
r o
s 
au
to
s 
pr
oc
es
su
ai
s,
 a
ce
ss
e 
o 
sit
e
Es
te
 d
oc
um
en
to
 é
 c
op
ia
 d
o 
or
ig
in
al
 a
ss
in
ad
o 
di
gi
ta
lm
en
te
 p
or
 V
AN
ES
SA
 S
AN
TA
NA
 L
O
PE
S 
e 
PR
O
TO
CO
LA
DO
RA
 T
JM
S 
2.
 P
ro
to
co
la
do
 e
m
 1
4/
08
/2
01
9 
às
 1
1:
44
, s
ob
 o
 n
úm
er
o 
W
JE
C1
90
80
83
48
58
 
 ,
 efls. 64
A R A N T E S P E R E I R A 
 
 
ADVOCACIA 
Pág. 8 de 17 
 
Rua Euclides da Cunha, nº 1788, Santa Fé - CEP. 79.021-200 - Campo Grande (MS) 
f. (67) 3222-3224 | 9.8133-5003 - Email: ricardosergioapereira@hotmail.com 
ocorreu em favor dos réus Gabriel e Glênia, pois os recursos, como informado pela 
próprioa autora, foram utilizados pela empresa VISTAL. 
 
Enfim, sem delongas, se porventura ultrapassada a 
Preliminar 1, deve ser reconhecida a Preliminar 2 para extinguir o processo em relação 
aos réus Gabriel e Glênia, com supedâneo no já citado art. 485, inciso VI do CPC. 
 
 
MÉRITO - LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ 
 
INEXISTÊNCIA DE MÚTUO - CAUSA DE PEDIR 
INEXISTENTE 
 
SOCIEDADE INFORMAL COMO SITUAÇÃO 
IMPEDITIVA DO DIREITO DA AUTORA 
 
 
Se eventualmente ultrapassadas as preliminares 1 e 2, 
passa-se a Contestar o mérito pela flagrante falta de comprovação do mútuo como causa 
de pedir da autora. 
 
Ratificando a inexistência de mútuo a fulminar, então, o 
processo, os réus comprovam a existência de sociedade com José Renato, como já dito 
alhures, o que é reconhecido pelo próprio José Renato em diversas conversas com o réu 
Gabriel, conforme elas de WhatsApp em anexo. 
 
Evitando-se repetições desnecessárias, mas sem deixar de 
alegar neste capítulo de Mérito as arguições já expostas que comprovam a existência de 
sociedade de fato entre pais (José Renato e Helena) e filha (Camilla) tanto para a empresa 
Campo Grande Vistorias como para empresa Vistal, os réus fazem expressa e integral 
remissão às suas exposições contidas no capítulo denominado "Verdade dos Fatos". 
 
José Renato e Gabriel já eram sócios da empresa Campo 
Grande Vistorias, cuja participação societária estava em nome de Camilla, mas que era 
administrada conjuntamente por Gabriel e José Renato, que atuava nos “bastidores”, e 
recebida, somente ele (a filha Camilla não recebia) os e-mails contendo prestação de 
contas da sociedade Campo Grande Vistorias. 
 
Quando o réu Gabriel e o Sr. José Renato adquiriram a 
empresa VISTAL, foi acordado, verbalmente, que quitariam os débitos dessa empresa. 
 
Por isso a autora Helena forneceu ao esposo metade dos 
recursos necessários à quitação do Detran. 
ht
tp
s:
//e
sa
j.tj
ms
.ju
s.b
r/p
as
tad
igi
tal
/pg
/ab
rirC
on
fer
en
cia
Do
cu
me
nto
.do
, in
for
me
 o 
pro
ce
ss
o 0
80
72
94
-60
.20
19
.8.
12
.01
10
 e 
o c
ód
igo
 66
BC
79
F.
lib
er
ad
o 
no
s 
au
to
s 
di
gi
ta
is 
po
r U
su
ár
io
 p
ad
rã
o 
pa
ra
 a
ce
ss
o 
SA
J/
AT
, e
m
 1
4/
08
/2
01
9 
às
 1
2:
23
. P
ar
a 
ac
es
sa
r o
s 
au
to
s 
pr
oc
es
su
ai
s,
 a
ce
ss
e 
o 
sit
e
Es
te
 d
oc
um
en
to
 é
 c
op
ia
 d
o 
or
ig
in
al
 a
ss
in
ad
o 
di
gi
ta
lm
en
te
 p
or
 V
AN
ES
SA
 S
AN
TA
NA
 L
O
PE
S 
e 
PR
O
TO
CO
LA
DO
RA
 T
JM
S 
2.
 P
ro
to
co
la
do
 e
m
 1
4/
08
/2
01
9 
às
 1
1:
44
, s
ob
 o
 n
úm
er
o 
W
JE
C1
90
80
83
48
58
 
 ,
 efls. 65
A R A N T E S P E R E I R A 
 
 
ADVOCACIA 
Pág. 9 de 17 
 
Rua Euclides da Cunha, nº 1788, Santa Fé - CEP. 79.021-200 - Campo Grande (MS) 
f. (67) 3222-3224 | 9.8133-5003 - Email: ricardosergioapereira@hotmail.com 
E pondo pá de cal sobre o assunto, os réus acostam 
diversas transcrições de áudios gravados e enviados voluntariamente pela própria autora 
Helena, onde ela reconhece expressamente que se tratava de negócio do José Renato e de 
decisões exclusivas de José Renato. 
 
Nesse ponto há CONFISSÃO da autora, como prova 
material irrefutável, acerca da verdade exposta pelos réus, verbis: 
 
Helena perguntando os valores das guias a 
Gabriel 
Gravação: (00000121-audio-2017-09-29-10-57-
06.mp3) 
Helena: Bom dia Gabriel, tudo bem, é o seguinte 
Zé Renato foi lá pro Detran, como ele tá sem o 
whatsapp, ele pediu pra que eu passasse pra você 
um, um, um comunicado, é pedindo quanto que, 
qual o valos das guias de cada unidade que tem 
que ser quitada hoje? Passa assim de cada uma, a 
Pa..Paranaíba tanto, Costa Rica tanto, Campo 
Grande tanto, Por por gentileza, pra gente 
verificar aqui okay? Aguardo. 
 
Gabriel respondendo os valoresÇ 
Gravação: (00000122-audio-2017-09-29-08-51-
59.mp3) 
Gabriel: Helena, exatamente o valor eu não sei, 
mas é, Paranaíba noventa e dois mil, Costa Rica 
cinquenta e três mil, é...Aparecida do Taboado 
setenta e três mil, Jardim trinta mil e Campo 
Grande doze mil. 
 
Helena informando que orientou José Renato a 
trocar com Gabriel as empresas do interior pela 
empresa da capital. 
Gravação: (00000124-audio-2017-09-29-10-55-
55.mp3) 
Helena: Então eu disse pra ele, fiz uma...fiz 
uma, olhando tal as questões é, falei pra ele: 
porque você não faz uma...uma...uma proposta pro 
Gabriel e, de quitar essas con...essas dívidas 
do interior e você fica com a...com a...com a 
alfa de Campo Grande? Hã, aí ele comentou que, 
que essas...essas empresas do interior que tem 
Paranaíba, Três Lagoa, é...Aparecida, Jardim, 
você salvando essas a...a...a Paranaíba que é o 
que tá te dando resultado hoje, você venderia as 
demais, isso seria uma questão lucrativa pra 
você né? É...Zé Renato acha que vale aí essas 
demais entre quinhentos, seiscentos mil reais, 
ou seja, você ficaria ainda com a empresa 
de...de Paranaíba que ela te da aí trabalhando 
ht
tp
s:
//e
sa
j.tj
ms
.ju
s.b
r/p
as
tad
igi
tal
/pg
/ab
rirC
on
fer
en
cia
Do
cu
me
nto
.do
, in
for
me
 o 
pro
ce
ss
o 0
80
72
94
-60
.20
19
.8.
12
.01
10
 e 
o c
ód
igo
 66
BC
79
F.
lib
er
ad
o 
no
s 
au
to
s 
di
gi
ta
is 
po
r U
su
ár
io
 p
ad
rã
o 
pa
ra
 a
cess
o 
SA
J/
AT
, e
m
 1
4/
08
/2
01
9 
às
 1
2:
23
. P
ar
a 
ac
es
sa
r o
s 
au
to
s 
pr
oc
es
su
ai
s,
 a
ce
ss
e 
o 
sit
e
Es
te
 d
oc
um
en
to
 é
 c
op
ia
 d
o 
or
ig
in
al
 a
ss
in
ad
o 
di
gi
ta
lm
en
te
 p
or
 V
AN
ES
SA
 S
AN
TA
NA
 L
O
PE
S 
e 
PR
O
TO
CO
LA
DO
RA
 T
JM
S 
2.
 P
ro
to
co
la
do
 e
m
 1
4/
08
/2
01
9 
às
 1
1:
44
, s
ob
 o
 n
úm
er
o 
W
JE
C1
90
80
83
48
58
 
 ,
 efls. 66
A R A N T E S P E R E I R A 
 
 
ADVOCACIA 
Pág. 10 de 17 
 
Rua Euclides da Cunha, nº 1788, Santa Fé - CEP. 79.021-200 - Campo Grande (MS) 
f. (67) 3222-3224 | 9.8133-5003 - Email: ricardosergioapereira@hotmail.com 
legal uns quinhentos laudos, você teria 
praticamente o mesmo lucro que teria na alfa de 
Campo Grande e ainda você, é teria o dinheiro da 
venda das outras três lojas que você sabe 
negociar muito bem né? Então eu não sei, é 
uma...uma proposta, vai pensando 
 
 
Se não bastasse a própria autora reconhecendo que o 
negócio pertence a seu esposo/convivente José Renato - a ratificar a tese dos réus e 
fulminar por completo o processo - o Sr. José Renato também reconhece a sociedade de 
fato que tinha com Gabriel e que veio a dissolver-se por consenso. 
 
Prova cabal são as afirmações do próprio José Renato em 
conversas com Gabriel, em sequência, verbis: 
 
 
 
 
 
 
 
ht
tp
s:
//e
sa
j.tj
ms
.ju
s.b
r/p
as
tad
igi
tal
/pg
/ab
rirC
on
fer
en
cia
Do
cu
me
nto
.do
, in
for
me
 o 
pro
ce
ss
o 0
80
72
94
-60
.20
19
.8.
12
.01
10
 e 
o c
ód
igo
 66
BC
79
F.
lib
er
ad
o 
no
s 
au
to
s 
di
gi
ta
is 
po
r U
su
ár
io
 p
ad
rã
o 
pa
ra
 a
ce
ss
o 
SA
J/
AT
, e
m
 1
4/
08
/2
01
9 
às
 1
2:
23
. P
ar
a 
ac
es
sa
r o
s 
au
to
s 
pr
oc
es
su
ai
s,
 a
ce
ss
e 
o 
sit
e
Es
te
 d
oc
um
en
to
 é
 c
op
ia
 d
o 
or
ig
in
al
 a
ss
in
ad
o 
di
gi
ta
lm
en
te
 p
or
 V
AN
ES
SA
 S
AN
TA
NA
 L
O
PE
S 
e 
PR
O
TO
CO
LA
DO
RA
 T
JM
S 
2.
 P
ro
to
co
la
do
 e
m
 1
4/
08
/2
01
9 
às
 1
1:
44
, s
ob
 o
 n
úm
er
o 
W
JE
C1
90
80
83
48
58
 
 ,
 efls. 67
A R A N T E S P E R E I R A 
 
 
ADVOCACIA 
Pág. 11 de 17 
 
Rua Euclides da Cunha, nº 1788, Santa Fé - CEP. 79.021-200 - Campo Grande (MS) 
f. (67) 3222-3224 | 9.8133-5003 - Email: ricardosergioapereira@hotmail.com 
Note-se que José Renato reconhece ter pago as contas da 
empresa de Costa Rica (justamente porque era sócio, logicamente), bem como, ter 
adquirido a empresa de Jardim e, ainda, que todas as "operações" foram feitas por 
Helena a pedido dele (José Renato). 
 
Na sequência Gabriel responde a José Renato: 
 
* 
 
 
 
ht
tp
s:
//e
sa
j.tj
ms
.ju
s.b
r/p
as
tad
igi
tal
/pg
/ab
rirC
on
fer
en
cia
Do
cu
me
nto
.do
, in
for
me
 o 
pro
ce
ss
o 0
80
72
94
-60
.20
19
.8.
12
.01
10
 e 
o c
ód
igo
 66
BC
79
F.
lib
er
ad
o 
no
s 
au
to
s 
di
gi
ta
is 
po
r U
su
ár
io
 p
ad
rã
o 
pa
ra
 a
ce
ss
o 
SA
J/
AT
, e
m
 1
4/
08
/2
01
9 
às
 1
2:
23
. P
ar
a 
ac
es
sa
r o
s 
au
to
s 
pr
oc
es
su
ai
s,
 a
ce
ss
e 
o 
sit
e
Es
te
 d
oc
um
en
to
 é
 c
op
ia
 d
o 
or
ig
in
al
 a
ss
in
ad
o 
di
gi
ta
lm
en
te
 p
or
 V
AN
ES
SA
 S
AN
TA
NA
 L
O
PE
S 
e 
PR
O
TO
CO
LA
DO
RA
 T
JM
S 
2.
 P
ro
to
co
la
do
 e
m
 1
4/
08
/2
01
9 
às
 1
1:
44
, s
ob
 o
 n
úm
er
o 
W
JE
C1
90
80
83
48
58
 
 ,
 efls. 68
A R A N T E S P E R E I R A 
 
 
ADVOCACIA 
Pág. 12 de 17 
 
Rua Euclides da Cunha, nº 1788, Santa Fé - CEP. 79.021-200 - Campo Grande (MS) 
f. (67) 3222-3224 | 9.8133-5003 - Email: ricardosergioapereira@hotmail.com 
E José Renato reitera e confirma que vendeu a parte dele das 
empresas a Gabriel: 
 
 
 
 
Deste modo, mais uma vez resta comprovado, não só pela 
verdade exposta nesta Defesa e documentos que a ratificam, mas também pelos áudios 
gravados voluntariamente pela autora Helena e enviados a Gabriel, e pelas mensagens de 
texto escritas por José Renato, que não nunca existiu mútuo algum. 
 
Na realidade havia uma sociedade de fato entre Gabriel e 
José Renato, mas já dissolvida por consenso em razão das dificuldades. 
 
Outrossim, a litigância de má-fé da autora aparece como 
fratura exposta quando se comporta precisamente de acordo com as repreensíveis 
condutas descritas no art. 80 do CPC, ou seja, "deduzindo pretensão ou defesa contra (...) 
fato incontroverso" (sociedade) que a própria autora reconhece nos áudios e também seu 
esposo nas mensagens (inciso I), "alterando a verdade dos fatos" quando a autora, ciente 
de que se tartava de sociedade, tentar ludibriar o Juízo arguindo empréstimo (inciso II), e 
"usando do processo para conseguir objetivo ilegal", qual seja, enriquecimento ilícito por 
não ser credora nem os réus devedores (inciso III). 
ht
tp
s:
//e
sa
j.tj
ms
.ju
s.b
r/p
as
tad
igi
tal
/pg
/ab
rirC
on
fer
en
cia
Do
cu
me
nto
.do
, in
for
me
 o 
pro
ce
ss
o 0
80
72
94
-60
.20
19
.8.
12
.01
10
 e 
o c
ód
igo
 66
BC
79
F.
lib
er
ad
o 
no
s 
au
to
s 
di
gi
ta
is 
po
r U
su
ár
io
 p
ad
rã
o 
pa
ra
 a
ce
ss
o 
SA
J/
AT
, e
m
 1
4/
08
/2
01
9 
às
 1
2:
23
. P
ar
a 
ac
es
sa
r o
s 
au
to
s 
pr
oc
es
su
ai
s,
 a
ce
ss
e 
o 
sit
e
Es
te
 d
oc
um
en
to
 é
 c
op
ia
 d
o 
or
ig
in
al
 a
ss
in
ad
o 
di
gi
ta
lm
en
te
 p
or
 V
AN
ES
SA
 S
AN
TA
NA
 L
O
PE
S 
e 
PR
O
TO
CO
LA
DO
RA
 T
JM
S 
2.
 P
ro
to
co
la
do
 e
m
 1
4/
08
/2
01
9 
às
 1
1:
44
, s
ob
 o
 n
úm
er
o 
W
JE
C1
90
80
83
48
58
 
 ,
 efls. 69
A R A N T E S P E R E I R A 
 
 
ADVOCACIA 
Pág. 13 de 17 
 
Rua Euclides da Cunha, nº 1788, Santa Fé - CEP. 79.021-200 - Campo Grande (MS) 
f. (67) 3222-3224 | 9.8133-5003 - Email: ricardosergioapereira@hotmail.com 
Destarte, além de improcedentes os pedidos autorais, a 
requerente merece ser condenada às penas previstas para os litigantes de má-fé, na esteira 
do entendimento do Egrégio TJMS: 
 
APELAÇÃO CÍVEL – AÇÃO DECLARATÓRIA DE NULIDADE – EMPRÉSTIMO CONSIGNADO 
COM DESCONTO EM FOLHA DE PAGAMENTO – PRELIMINAR DE OFENSA AO PRINCÍPIO 
DA DIALETICIDADE – AFASTADA – AUSÊNCIA DE VÍCIOS NA MANIFESTAÇÃO DE 
VONTADE – COMPROVAÇÃO DA REGULAR CONTRATAÇÃO E DISPONIBILIZAÇÃO DO 
VALOR AO CONSUMIDOR – LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ CONFIGURADA – RECURSO 
IMPROVIDO. Estando o recurso suficientemente motivado, resta afastada a preliminar de ofensa ao 
princípio da dialeticidade. Não sendo demonstrado o alegado vício de consentimento na 
formalização dos ajustes e estando suficientemente comprovada a relação contratual, a dívida 
contraída e a regularidade das cobranças,não há justificativa para a declaração de inexistência do 
débito, tampouco para a condenação da instituição financeira ao pagamento de indenização por 
danos morais. Incorrendo a parte em litigância de má-fé, consistente em 
alteração da verdade dos fatos, conduta vedada pelo artigo 80, inciso II do 
CPC, a imposição da multa prevista no art. 81 do CPC é medida de rigor. 
Recurso conhecido e improvido. (TJMS. Apelação Cível n. 0800050-89.2019.8.12.0010, Fátima do 
Sul, 1ª Câmara Cível, Relator (a): Juiz Luiz Antônio Cavassa de Almeida, j: 31/07/2019, p: 
01/08/2019) 
 
 
PRINCÍPIO DA EVENTUALIDADE 
INEXISTÊNCIA DE JUROS POR AUSÊNCIA DE MORA 
 
 
 Por respeito aos Princípios da Eventualidade e da 
Concentração da Defesa, caso este d. Juízo conclua pela existência de mútuo, o que 
realmente parece improvável, d.v., os valores postulados pela autora não podem ser 
acolhidos e seriam, se existente a dívida, ad argumentandum tantum, muito menores. 
 
 Isto porque a própria autora deduz na fl. 04 da exordial, que 
seria credora de R$ 48.185,01 a partir de 02/10/2017. 
 
 Contudo, sem que exista uma causa jurídica para tanto, pois 
não existe mora, mormente porque não existe contrato de mútuo nem vencimento da 
obrigação a ensejar mora automática, não cabem juros, pena de locupletamento ilícito. 
 
 Ao contrário. O caso reclama aplicação das normas dos 
arts. 396 c/c art. 397, parágrafo único do Código Civil, que dispõem: 
 
 
Art. 396. Não havendo fato ou omissão imputável ao devedor, não incorre este em mora. 
 
 
Art. 397. [...] Parágrafo único. Não havendo termo, a mora se constitui mediante interpelação judicial ou 
extrajudicial. 
 
ht
tp
s:
//e
sa
j.tj
ms
.ju
s.b
r/p
as
tad
igi
tal
/pg
/ab
rirC
on
fer
en
cia
Do
cu
me
nto
.do
, in
for
me
 o 
pro
ce
ss
o 0
80
72
94
-60
.20
19
.8.
12
.01
10
 e 
o c
ód
igo
 66
BC
79
F.
lib
er
ad
o 
no
s 
au
to
s 
di
gi
ta
is 
po
r U
su
ár
io
 p
ad
rã
o 
pa
ra
 a
ce
ss
o 
SA
J/
AT
, e
m
 1
4/
08
/2
01
9 
às
 1
2:
23
. P
ar
a 
ac
es
sa
r o
s 
au
to
s 
pr
oc
es
su
ai
s,
 a
ce
ss
e 
o 
sit
e
Es
te
 d
oc
um
en
to
 é
 c
op
ia
 d
o 
or
ig
in
al
 a
ss
in
ad
o 
di
gi
ta
lm
en
te
 p
or
 V
AN
ES
SA
 S
AN
TA
NA
 L
O
PE
S 
e 
PR
O
TO
CO
LA
DO
RA
 T
JM
S 
2.
 P
ro
to
co
la
do
 e
m
 1
4/
08
/2
01
9 
às
 1
1:
44
, s
ob
 o
 n
úm
er
o 
W
JE
C1
90
80
83
48
58
 
 ,
 efls. 70
A R A N T E S P E R E I R A 
 
 
ADVOCACIA 
Pág. 14 de 17 
 
Rua Euclides da Cunha, nº 1788, Santa Fé - CEP. 79.021-200 - Campo Grande (MS) 
f. (67) 3222-3224 | 9.8133-5003 - Email: ricardosergioapereira@hotmail.com 
 Repita-se, no entanto, que apenas se admite esse olhar por 
respeito às regras processuais. E neste cenário hipotético, não há lugar para juros de 
mora, como fez a autora ao corrigir os valores com IGPM + juros moratórios de 1% a.m.. 
 
 E a autora reconhece o recebimento, em 30/06/2018, de 
R$20.000,00 que, então, devem ser descontados do suposto débito antes de mais nada. 
 
 Reitere-se que não existe mora caracterizada, nem mesmo 
por um simples WhatsApp ou e-mail, muito menos por notificação/interpelação formal 
como "de lei", inviabilizando, então, aplicação de juros, resultando em quantum muito 
inferior, a ser apurado em sede própria após os termos de eventual decisão de mérito que 
eventualmente reconhecer obrigação de pagar valores e os termos da correção. 
 
 
DIREITO CONSTITUCIONAL À PRODUÇÃO DE 
PROVAS 
 
OITIVA DE TESTEMUNHA "CHAVE" POR CARTA 
PRECATÓRIA 
 
EXCEPCIONALIDADE E CABIMENTO 
 
 
 Os réus apresentam as seguintes três testemunhas a serem 
ouvidas em juízo para corroborar a tese da Defesa: 
 
1. LUCAS ALVES PIRES, CPF:046.990.151-90, RG:1920505, domiciliado na Rua 
Maria Antônia, n. 940, São José, Paranaíba (MS) - que comparecerá à 
audiência; 
 
2. DIEGO AUGUSTO DE ALMEIDA GARCIA, RG n. 3388763 SRTE/MS e do 
CPF n. 014.223.051-04, domiciliado na Av. Salgado Filho, 680, centro, Campo 
Grande (MS) - que comparecerá à audiência; e 
 
3. OTÁVIO CRUZ JUNIOR, RG 23.176.920-9 SSP/SP, CPF 481.125.931-91, 
domiciliado na Rua Ambrosina Paes Coelho, n. 1276, Centro, Costa Rica (MS) - 
cujo comparecimento à audiência é impossível. 
 
 
 A testemunha LUCAS é funcionário da empresa ré desde 
quando pertencia ao(s) proprietário(s) anterior(es), e poderá confirmar quem foram as 
pessoas que adquiriram dita empresa. 
 
ht
tp
s:
//e
sa
j.tj
ms
.ju
s.b
r/p
as
tad
igi
tal
/pg
/ab
rirC
on
fer
en
cia
Do
cu
me
nto
.do
, in
for
me
 o 
pro
ce
ss
o 0
80
72
94
-60
.20
19
.8.
12
.01
10
 e 
o c
ód
igo
 66
BC
79
F.
lib
er
ad
o 
no
s 
au
to
s 
di
gi
ta
is 
po
r U
su
ár
io
 p
ad
rã
o 
pa
ra
 a
ce
ss
o 
SA
J/
AT
, e
m
 1
4/
08
/2
01
9 
às
 1
2:
23
. P
ar
a 
ac
es
sa
r o
s 
au
to
s 
pr
oc
es
su
ai
s,
 a
ce
ss
e 
o 
sit
e
Es
te
 d
oc
um
en
to
 é
 c
op
ia
 d
o 
or
ig
in
al
 a
ss
in
ad
o 
di
gi
ta
lm
en
te
 p
or
 V
AN
ES
SA
 S
AN
TA
NA
 L
O
PE
S 
e 
PR
O
TO
CO
LA
DO
RA
 T
JM
S 
2.
 P
ro
to
co
la
do
 e
m
 1
4/
08
/2
01
9 
às
 1
1:
44
, s
ob
 o
 n
úm
er
o 
W
JE
C1
90
80
83
48
58
 
 ,
 efls. 71
A R A N T E S P E R E I R A 
 
 
ADVOCACIA 
Pág. 15 de 17 
 
Rua Euclides da Cunha, nº 1788, Santa Fé - CEP. 79.021-200 - Campo Grande (MS) 
f. (67) 3222-3224 | 9.8133-5003 - Email: ricardosergioapereira@hotmail.com 
 A testemunha DIEGO é quem detinha a empresa JARDIM 
VISTOTIAS tendo-a vendido ao Sr. José Renato em abril/2017. Seu testemunho ratificará 
a venda de sua parte nessa empresa ao Sr. José Renato, corroborando a existência da 
sociedade informal que José Renato mantinha com Gabriel, já que a participação 
societária foi transferida, a pedido de José Renato, para Gabriel. 
 
 Outrossim, não se desconhece os Princípios que norteiam os 
Juizados Especiais, mormente o da Oralidade e da Celeridade, que conduzem à obrigação 
dos réus/interessados em conduzir suas testemunhas para oitiva na sede do Juízo, por 
ocasião da audiência de instrução e julgamento (14/08/2019). 
 
 Contudo, a 3a testemunha acima indicada, Sr. Otávio Cruz 
Junior, não tem condições de comparecer à referida audiência. 
 
 Essa testemunha é verdadeiramente imprescindível para o 
descobrimento da verdade, pois foi ele quem acompanhou a venda empresa ré aos então 
sócios Gabriel e José Renato. Essa testemunha, aliás, subscreveu a 6a Alteração de 
Contrato Social acostada às fls. 50-55 dos autos, quando a empresa foi transferida das 
antigas proprietárias Eliane e Marilene para Gabriel e Glênia. 
 
 Essa transferência/aquisição da empresa ré foi precisamente 
o fato que justificou o aporte de dinheiro, pelos novos sócios informais Gabriel e José 
Renato (apesar da sociedade estar em nome de Gabriel e Glênia), para que essa empresa 
quitasse sua obrigação junto ao Detran. 
 
 A oitiva dessa testemunha ratificará que a VISTAL foi 
vendida aos sócios Gabriel e José Renato que sabiam, previamente à aquisição da 
VISTAL, da necessidade do aporte financeiro para sanear as obrigações da sociedade - 
ratificando, então, a inexistência do mútuo alegado pela autora. 
 
 Com a oitiva dessa testemunhaos réus pretendem, 
utilizando-se de seu direito constitucional, provar o fato impeditivo do direito da autora, 
qual seja, a existência de sociedade que ensejou o aporte de recursos em favor da VISTAL 
para pagamento do Detran. 
 
 Sabe-se que a oitiva de testemunhas nos Juizados Especiais 
via carta precatória é uma medida excepcional. Mas é cabível, tanto por não ser vedada 
pela lei regente dos Juizados, como pela impossibilidade de comparecimento da 
testemunha cujo depoimento é verdadeiramente imprescindível para o descobrimento da 
verdade e para solução do conflito, conforme entendimento jurisprudencial: "A expedição 
de carta precatória para oitiva de testemunha em outra comarca somente se justifica, em 
sede de Juizados Especiais, para comprovação de pontos controvertidos, especificamente 
ht
tp
s:
//e
sa
j.tj
ms
.ju
s.b
r/p
as
tad
igi
tal
/pg
/ab
rirC
on
fer
en
cia
Do
cu
me
nto
.do
, in
for
me
 o 
pro
ce
ss
o 0
80
72
94
-60
.20
19
.8.
12
.01
10
 e 
o c
ód
igo
 66
BC
79
F.
lib
er
ad
o 
no
s 
au
to
s 
di
gi
ta
is 
po
r U
su
ár
io
 p
ad
rã
o 
pa
ra
 a
ce
ss
o 
SA
J/
AT
, e
m
 1
4/
08
/2
01
9 
às
 1
2:
23
. P
ar
a 
ac
es
sa
r o
s 
au
to
s 
pr
oc
es
su
ai
s,
 a
ce
ss
e 
o 
sit
e
Es
te
 d
oc
um
en
to
 é
 c
op
ia
 d
o 
or
ig
in
al
 a
ss
in
ad
o 
di
gi
ta
lm
en
te
 p
or
 V
AN
ES
SA
 S
AN
TA
NA
 L
O
PE
S 
e 
PR
O
TO
CO
LA
DO
RA
 T
JM
S 
2.
 P
ro
to
co
la
do
 e
m
 1
4/
08
/2
01
9 
às
 1
1:
44
, s
ob
 o
 n
úm
er
o 
W
JE
C1
90
80
83
48
58
 
 ,
 efls. 72
A R A N T E S P E R E I R A 
 
 
ADVOCACIA 
Pág. 16 de 17 
 
Rua Euclides da Cunha, nº 1788, Santa Fé - CEP. 79.021-200 - Campo Grande (MS) 
f. (67) 3222-3224 | 9.8133-5003 - Email: ricardosergioapereira@hotmail.com 
impugnados nos autos, sob pena de afronta ao princípio da celeridade processual, que 
busca dar eficácia à Lei 9.099/95. [...]8. 
 
 Enfim, satisfeita a excepcionalidade do caso e dada a 
"peculiaridade" do conhecimento fático dessa testemunha, precisamente acerca dos fatos 
subjacentes ao negócio exposto na exordial, e pelo fato de que se trata da única 
testemunha que negociou a venda da empresa VISTAL aos então sócios Gabriel e José 
Renato, justifica-se sua oitiva por carta precatória, o que desde já se requer. 
 
 
ENCERRAMENTO - PEDIDOS 
 
 
 Ex positis, requerem os réus: 
 
(a). Acolhimento da Preliminar 1 para extinguir o 
processo sem resolução de mérito, por ausência de legitimidade da autora; 
 
(b). Se ultrapassada a Preliminar 1, pedem, então, 
acolhimento da Preliminar 2 para extinguir o processo sem resolução de mérito em 
relação aos réus Gabriel e Glênia por ausência de legitimidade passiva destes réus; 
 
(c). Se ultrapassadas as duas preliminares, no Mérito 
requerem seja reconhecida a inexistência de mútuo, tanto em razão da ausência de provas 
à cargo da autora como, também, pela nítida existência de sociedade informal entre 
Gabriel e José Renato que ensejou o aporte dos recursos em favor da empresa para 
pagamento ao Detran, julgando-se, pois, totalmente improcedentes os pedidos autorais 
pois não há obrigação de pagamento de mútuo; 
 
(d). Em nome dos Princípios da Eventualidade e da 
Concentração da Defesa, caso este d. Juízo entenda pela existência de mútuo, no que 
realmente não se acredita, d.m.v., requerem, então, sejam expurgados os juros ilegais 
aplicados pela autora em seus cálculos unilaterais, fixando-se a forma de atualização do 
saldo devedor após o pagamento dos R$ 20.000,00 reconhecidos pela autora na inicial, 
livre de juros; 
 
(e). Em quaisquer casos, requer a condenação da Autora, 
forte no art. 80 do CPC, às penas previstas para os litigantes de má-fé porque age em 
juízo "deduzindo pretensão ou defesa contra (...) fato incontroverso" (sociedade) que a 
 
8
 Acórdão n. 172656, 20030160001510DVJ, Relator: JOSÉ DE AQUINO PERPÉTUO 1ª Turma Recursal dos 
Juizados Especiais do Dist rito Federal, Data de Julgamento: 25/ 02/2003, Publicado no DJU SEÇÃO 3: 
16/ 05/ 2003. Pág.: 142. 
ht
tp
s:
//e
sa
j.tj
ms
.ju
s.b
r/p
as
tad
igi
tal
/pg
/ab
rirC
on
fer
en
cia
Do
cu
me
nto
.do
, in
for
me
 o 
pro
ce
ss
o 0
80
72
94
-60
.20
19
.8.
12
.01
10
 e 
o c
ód
igo
 66
BC
79
F.
lib
er
ad
o 
no
s 
au
to
s 
di
gi
ta
is 
po
r U
su
ár
io
 p
ad
rã
o 
pa
ra
 a
ce
ss
o 
SA
J/
AT
, e
m
 1
4/
08
/2
01
9 
às
 1
2:
23
. P
ar
a 
ac
es
sa
r o
s 
au
to
s 
pr
oc
es
su
ai
s,
 a
ce
ss
e 
o 
sit
e
Es
te
 d
oc
um
en
to
 é
 c
op
ia
 d
o 
or
ig
in
al
 a
ss
in
ad
o 
di
gi
ta
lm
en
te
 p
or
 V
AN
ES
SA
 S
AN
TA
NA
 L
O
PE
S 
e 
PR
O
TO
CO
LA
DO
RA
 T
JM
S 
2.
 P
ro
to
co
la
do
 e
m
 1
4/
08
/2
01
9 
às
 1
1:
44
, s
ob
 o
 n
úm
er
o 
W
JE
C1
90
80
83
48
58
 
 ,
 efls. 73
A R A N T E S P E R E I R A 
 
 
ADVOCACIA 
Pág. 17 de 17 
 
Rua Euclides da Cunha, nº 1788, Santa Fé - CEP. 79.021-200 - Campo Grande (MS) 
f. (67) 3222-3224 | 9.8133-5003 - Email: ricardosergioapereira@hotmail.com 
própria autora reconhece nos áudios e também seu esposo nas mensagens (inciso I), 
"alterando a verdade dos fatos" quando a autora, ciente de que se tratava de sociedade, 
tentar ludibriar o Juízo arguindo empréstimo (inciso II), e "usando do processo para 
conseguir objetivo ilegal", qual seja, enriquecimento ilícito por não ser credora nem os 
réus devedores (inciso III); 
 
(f). Por fim, visando assegurar seu direito à ampla defesa 
e à produção de prova, e dada a excepcionalidade do caso e a imprescindibilidade da 
oitiva de quem acompanhou a venda da empresa ré, requer a expedição de Carta 
Precatória à comarca de Costa Rica (MS) para oitiva da testemunha Otávio Cruz Junior 
(acima arrolado e qualificado). 
 
Reiteram o pedido formulado à fl. 45, para que as 
publicações/intimações deste feito veiculem, obrigatoriamente, em nome do advogado 
RICARDO SÉRGIO ARANTES PEREIRA, sob pena de nulidade 
 
 
N. T. P. Deferimento. 
 
 
Campo Grande (MS), 14/08/2019. 
 
 
 
RICARDO S. ARANTES PEREIRA 
OAB/MS 11.218 
VANESSA SANTANA LOPES 
OAB/MS 23.481 
 
ht
tp
s:
//e
sa
j.tj
ms
.ju
s.b
r/p
as
tad
igi
tal
/pg
/ab
rirC
on
fer
en
cia
Do
cu
me
nto
.do
, in
for
me
 o 
pro
ce
ss
o 0
80
72
94
-60
.20
19
.8.
12
.01
10
 e 
o c
ód
igo
 66
BC
79
F.
lib
er
ad
o 
no
s 
au
to
s 
di
gi
ta
is 
po
r U
su
ár
io
 p
ad
rã
o 
pa
ra
 a
ce
ss
o 
SA
J/
AT
, e
m
 1
4/
08
/2
01
9 
às
 1
2:
23
. P
ar
a 
ac
es
sa
r o
s 
au
to
s 
pr
oc
es
su
ai
s,
 a
ce
ss
e 
o 
sit
e
Es
te
 d
oc
um
en
to
 é
 c
op
ia
 d
o 
or
ig
in
al
 a
ss
in
ad
o 
di
gi
ta
lm
en
te
 p
or
 V
AN
ES
SA
 S
AN
TA
NA
 L
O
PE
S 
e 
PR
O
TO
CO
LA
DO
RA
 T
JM
S 
2.
 P
ro
to
co
la
do
 e
m
 1
4/
08
/2
01
9 
às
 1
1:
44
, s
ob
 o
 n
úm
er
o 
W
JE
C1
90
80
83
48
58,
 efls. 74
 
Escritório: Rua Brasil, 236 – Bairro Cruzeiro - Campo Grande – MS – CEP: 79010-230 
Fone: (67) 3305-2885 e (67) 99961-8469 E-mail: alexandre@grupopatussi.com.br 
MERITÍSSIMO JUÍZO DE DIREITO DA 11ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL 
CENTRAL DA COMARCA DE CAMPO GRANDE – MS 
 
 
 
 
Autos nº: 0807294-60.2019.8.12.0110 
Requerente: Helena Rebelato Cantadori 
Requerida: Vistal Serviços de Fotos e Vistorias Ltda – ME, e outros 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
HELENA REBELATO CANTADORI, já devidamente qualificada nos 
autos da AÇÃO DE COBRANÇA, identificada no processo em epígrafe, que move em 
desfavor de VISTAL SERVIÇOS DE FOTOS E VISTORIAS LTDA - ME, e 
OUTROS, também já qualificados, vem por meio de seus procuradores que a esta 
subscrevem, respeitosamente, a presença de Vossa Excelência, apresentar: 
 
RÉPLICA À CONTESTAÇÃO 
 
E documentos ofertados às fls. 78/125, pelas razões fáticas e jurídicas a 
seguir aduzidas: 
 
SÍNTESE DA DEMANDA 
 
Ajuizou a Autora a presente demanda objetivando a cobrança de valores que 
a mesma emprestou aos requeridos. 
 
Em sede de contestação, os réus inventaram uma montanha de mentiras com 
a clara intenção de induzir o juízo a erro. 
ht
tp
s:
//e
sa
j.tj
ms
.ju
s.b
r/p
as
tad
igi
tal
/pg
/ab
rirC
on
fer
en
cia
Do
cu
me
nto
.do
, in
for
me
 o 
pro
ce
ss
o 0
80
72
94
-60
.20
19
.8.
12
.01
10
 e 
o c
ód
igo
 66
BF
9E
F.
e
 li
be
ra
do
 n
os
 a
ut
os
 d
ig
ita
is 
po
r R
ub
en
s 
Li
m
a 
M
ad
ur
ei
ra
, e
m
 1
4/
08
/2
01
9 
às
 1
3:
55
. P
ar
a 
ac
es
sa
r o
s 
au
to
s 
pr
oc
es
su
ai
s,
 a
ce
ss
e 
o 
sit
e
Es
te
 d
oc
um
en
to
 é
 c
op
ia
 d
o 
or
ig
in
al
 a
ss
in
ad
o 
di
gi
ta
lm
en
te
 p
or
 A
LE
XA
ND
RE
 R
O
M
AN
I P
AT
US
SI
 e
 P
RO
TO
CO
LA
DO
RA
 T
JM
S 
2.
 P
ro
to
co
la
do
 e
m
 1
4/
08
/2
01
9 
às
 1
3:
33
, s
ob
 o
 n
úm
er
o 
W
JE
C1
90
80
83
55
87
 
 ,fls. 126
 
Escritório: Rua Brasil, 236 – Bairro Cruzeiro - Campo Grande – MS – CEP: 79010-230 
Fone: (67) 3305-2885 e (67) 99961-8469 E-mail: alexandre@grupopatussi.com.br 
 
DA RÉPLICA AS CONSIDERAÇÕES FEITAS NA CONTESTAÇÃO 
 
Na verdade, os requeridos no desespero em tentar fugir de suas 
responsabilidades em pagarem o que devem comparecem em juízo inventando uma 
enorme quantidade de mentiras. Vamos aos fatos: 
 
Na realidade, o requerido GABRIEL MARCOS VIT sócio proprietário da 
empresa ré VISTAL SERVIÇOS DE FOTOS E VISTORIAS LTDA - ME, 
conforme documento de fl. 10 estava a ponto de sofrer a CASSAÇÃO DO 
CREDENCIAMENTO DE SUA EMPRESA, E implorou a requerente que esta saldasse 
a dívida que a empresa ré tinha com o DETRAN/MS, no sentido de se evitar a cassação 
do credenciamento. 
 
Ressalte – se que o Sr. José Renato Cantadori, não é parte no processo, da 
mesma forma que a empresa CAMPO GRANDE VISTORIAS, igualmente não é parte 
no presente processo, cuja discussão restringe-se apenas e tão somente a cobrança dos 
valores que os réus devem a autora. 
 
PEDIDOS E REQUERIMENTOS 
 
Isto posto, requer a autora: 
 
a) O não acolhimento das inverdades trazidas aos autos em sede de 
contestação, vez que objetivam apenas tumultuar o processo, em razão de serem 
alegações totalmente desprovidas de veracidade. 
 
Ante o exposto, verifica-se que os argumentos e documentos trazidos na 
peça contestatória revelam-se insuficientes e ineficazes para rechaçar os pedidos 
formulados pela autora, pelo que se ratifica, em sua inteireza, o teor da pretensão 
trazida pela requerente, para o fim de que sejam julgados procedentes todos os 
pedidos da requerente. 
 
 
Termos em que, respeitosamente, pede deferimento. 
 
 
Campo Grande, 14 de agosto de 2019. 
 
 
ALEXANDRE ROMANI PATUSSI ALAN ARRUDA VIGABRIEL 
 OAB/SP 242085 OAB/MS 19.358 
 OAB/MS 12.330 - A 
 
 
 
ht
tp
s:
//e
sa
j.tj
ms
.ju
s.b
r/p
as
tad
igi
tal
/pg
/ab
rirC
on
fer
en
cia
Do
cu
me
nto
.do
, in
for
me
 o 
pro
ce
ss
o 0
80
72
94
-60
.20
19
.8.
12
.01
10
 e 
o c
ód
igo
 66
BF
9E
F.
e
 li
be
ra
do
 n
os
 a
ut
os
 d
ig
ita
is 
po
r R
ub
en
s 
Li
m
a 
M
ad
ur
ei
ra
, e
m
 1
4/
08
/2
01
9 
às
 1
3:
55
. P
ar
a 
ac
es
sa
r o
s 
au
to
s 
pr
oc
es
su
ai
s,
 a
ce
ss
e 
o 
sit
e
Es
te
 d
oc
um
en
to
 é
 c
op
ia
 d
o 
or
ig
in
al
 a
ss
in
ad
o 
di
gi
ta
lm
en
te
 p
or
 A
LE
XA
ND
RE
 R
O
M
AN
I P
AT
US
SI
 e
 P
RO
TO
CO
LA
DO
RA
 T
JM
S 
2.
 P
ro
to
co
la
do
 e
m
 1
4/
08
/2
01
9 
às
 1
3:
33
, s
ob
 o
 n
úm
er
o 
W
JE
C1
90
80
83
55
87
 
 ,fls. 127
Estado de Mato Grosso do Sul 
Poder Judiciário
Campo Grande
11ª Vara do Juizado Especial Central
Modelo 826062 - Endereço: Rua Sete de Setembro, 174, Centro - CEP 79002-121, Fone: 3317-8682, Campo Grande-
MS - E-mail: cgr-11jecentral@tjms.jus.br
TERMO DE ASSENTADA
AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO
Processo n.° 0807294-60.2019.8.12.0110
Autor(a): Helena Rebelato Cantadori, CPF 169.806.308-30; Advogados: Dr. 
Alexandre Romani Patussi, OAB/MS 12.330-A e Dr. Rayc Soares Araujo, OAB/MS 
13.783.
Ré(u): Vistal Serviços de Fotos e Vistorias Ltda - Me, representada pelo 
proprietário, Sr. Gabriel Marcos Vit, CPF 227.269.308-32 e Glenia Maria Spinelli 
Vit, CPF 349.307.948-62; Advogado: Dr. Ricardo Sérgio Arantes Pereira, OAB/MS 
11.218. 
Às 13:30h horas do dia 14 de agosto de 2019, na sala de audiência deste 
Juizado, onde presente se achava o Juiz Leigo, Davi Olegário Portocarerro Naveira, foi 
feito o pregão das partes acima nominadas e constatada a presença de ambas.
Aberta a audiência, foi renovada a proposta conciliatória, a qual, todavia, 
restou frustrada. 
Pela ré foi anexada a contestação e documentos às páginas 58/125. 
A parte autora juntou Impugnação às páginas 
Em depoimento pessoal do 2º requerido, às perguntas respondeu: "Que . 
Nada mais."
Advertida na forma da lei, a testemunha dos requeridos, Sr. Lucas Alves 
Pires, CPF 046.990.151-90, residente à rua Maria Antônia, 950, bairro São José, 
Paranaíba - MS, às perguntas, respondeu: colhido por áudio/vídeo.
A autora contraditou a testemunha, pois a mesma tem relação da 
parentesco com a 3ª requerida (Sr. Glenia).
Advertida na forma da lei, a testemunha dos requeridos, Sr. Diego 
Augusto de Almeida Garcia, CPF 014.223.051-04, residente à rua das Garças, 835, 
apto 1202, bairro Centro nesta Capital, às perguntas, respondeu: colhido por 
áudio/vídeo.
Os réus reiteram o pedido de expedição de Carta Precatória constante 
da Contestação, o qual foi impugnado pela autora.
Defiro o pedido de expedição de Carta Precatória, pois foi devidamente 
fundamentado pelos requeridos (páginas 72/73) a pertinência da oitiva da referida 
testemunha, de modo que eventual indeferimento de tal produção de prova pode causar 
prejuízo a comprovação da tese aventada pela defesa.
Além da testemunha que será ouvida através de Carta Precatória as partes 
có
di
go
 6
6C
12
76
.
às
 1
4:
30
. P
ar
a 
ac
es
sa
r o
s 
au
to
s 
pr

Outros materiais