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Trabalho de patologia

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Degeneração Hidrópica
É o acúmulo de água no meio intracelular (citoplasma).
Descrição 
Fragmento de mucosa bucal revestido por tecido epitelial de revestimento estratificado pavimentoso, pode-se observar que as células do tecido epitelial estão aumentadas de volume (setas), com alteração de proporção citoplasma/núcleo, com o citoplasma claro, núcleo deslocado para a periferia, citoplasma com aspecto rendilhado caracterizando degeneração hidrópica. No tecido conjuntivo podemos observar fibras colágenas róseas, hiperemia, vasos de neoformação.
Dados importantes para o diagnóstico
Células epiteliais aumentadas de volume, com alteração da proporção citoplasma/núcleo
Citoplasma vacuolizado/rendilhado
Núcleo deslocado para a periferia ou fora do plano de corte
Contornos celulares bem evidentes e corados
Diagnóstico
Hemangioma
1.2 Degeneração Hialina
Representa o acúmulo de proteínas podendo ser dentro das células (forma de pequenos grânulos acidófilos ou aglomerados irregulares) ou fora da célula (no tecido conjuntivo fibroso e no interior dos vasos).
O nome hialino é devido ao aspecto homogêneo, com certa transparência e brilho (lembrando vidro) e de cor rósea.
1.2.1 Degeneração Hialina Celular — Corpúsculo de Russel
Descrição
Observa-se uma área central onde encontram-se neutrófilos e piócitos caracterizando o pus. Em torno, circunscrevendo a supuração, observa-se tecido conjuntivo com processo inflamatório crônico e fibroplasia (cápsula). Na área de processo inflamatório crônico pode-se observar inúmeros linfócitos e plasmócitos. Alguns plasmócitos apresentam degeneração hialina (Corpúsculos de Russel-setas).
Dados importantes para o diagnóstico 
Observar os corpúsculos de Russel (acúmulo e cristalização de imunoglobulinas – material proteico no interior dos plasmócitos) que se caracteriza por uma estrutura arredondada, de aspecto fortemente róseo (ou eosinófilo) e homogêneo.
Diagnóstico
Abscesso Crônico
1.2.2 Degeneração Hialina do Conjuntivo
Descrição
Fragmento de tecido conjuntivo exibindo inúmeros cristais de colesterol, alguns com células gigantes justapostas. Em áreas focais, nota-se hialinização do conjuntivo (setas) caracterizada por focos de aspecto róseo, homogêneo e vítreo. Focos de hemorragia e hemossiderina também podem ser notados.
Dados importantes para o diagnóstico de degeneração hialina do conjuntivo:
Fibras colágenas espessas, róseas e homogêneas
Diagnóstico 
Granuloma Periapical
1.2.3 Degeneração Hialina do Vaso (trombose)
Descrição
Fragmento de mucosa bucal revestido por tecido epitelial de revestimento estratificado pavimentoso, no tecido conjuntivo observa-se vasos com trombo no interior, obstruindo totalmente (trombo oclusivo) ou parcialmente a luz dos vasos (trombo mural), caracterizando trombose hialina do vaso. Trombos identificados pelas setas.
Dados importantes para o diagnóstico
Presença de material hialino, róseo, homogêneo obstruindo parcialmente (trombo mural) ou totalmente a luz de alguns vasos (trombo oclusivo).
Diagnóstico
Hiperplasia Inflamatória
1.2.4 Degeneração Gordurosa
É o acumulo excessivo de gordura no citoplasma de células.
Esteatose – acúmulo de lipídios no interior de células que metabolizam gordura, mas não armazenam. Ex: triglicerídeos. Esteatose hepática
Lipidose – acúmulo de gordura em células que normalmente não metabolizam nem armazenam gordura. Ex: cristais de colesterol.
Dados importantes para o diagnóstico
Espaços geométricos com as pontas afiladas (espaço negativo do cristal de colesterol) dispersos no tecido conjuntivo (setas);
No entorno de alguns cristais de colesterol podem ser observadas células gigantes multinucleadas.
Diagnóstico
Granuloma Apical
1.2.5 Degeneração Cálcica
Não é uma degeneração verdadeira pois é um evento pós-morte celular. Deposição de sais de cálcio e outros sais minerais nas mitocôndrias de células necróticas. A calcificação distrófica pode estar presente no tecido pulpar com alterações regressivas.
Descrição
Corte transversal de um dente monorradicular apresentando dentina tubular, camada odontoblástica, polpa. Observar no interior do tecido conjuntivo pulpar a presença de calcificações patológicas (nódulos pulpares). Na periferia observa-se a degeneração dos odontoblastos ( atrofia reticular).
Dados importantes para o diagnóstico
Nódulos basófilos de formas e tamanhos diversos distribuídos por toda a polpa.
Nódulos cálcicos: estruturas arredondadas no interior da polpa
Agulha cálcica: estruturas afiladas
Poeira cálcica
Diagnóstico
Degeneração Cálcica (Calcificação pulpar)
Trombose
A circulação do sangue e distribuição de líquidos se dá pela ação bombeadora do coração, sendo que as artérias conduzem o sangue aos tecidos; na microcirculação ocorrem as trocas metabólicas; as veias retornam o sangue ao coração, cabendo aos vasos linfáticos o papel de reabsorver o excesso de líquido filtrado na microcirculação.
Nas artérias os leucócitos e as hemácias caminham no centro do vaso, e o plasma flui próximo às paredes.
A microcirculação é responsável pela oxigenção, nutrição e remoção dos produtos finais do catabolismo celular.
HIPEREMIA: ↑ da quantidade de sangue no interior dos vasos.
HEMOSTASIA: processo fisiológico envolvido com a fluidez do sangue e com o controle do sangramento quando ocorre uma lesão vascular (equilíbrio entre os efeitos pró-coagulantes e anti-coagulantes).
TROMBOSE: É um processo patológico caracterizado pela solidificação do sangue dentro dos vasos ou coração.
– Trombo: é uma massa sólida formada pela coagulação do sangue.
– Coágulo: é uma massa não estruturada do sangue fora dos vasos (ex: cavidade peritonial).
-> Trombose resulta de uma alteração patogênica no processo normal da coagulação sanguínea.
-> Pode ser causada por uma lesão endotelial, por uma alteração no fluxo sanguíneo e também por uma hipercoabilidade.
-> A hipercoabilidade: ↑ da coagulação, causado principalmente pelo ↑ do nº de trombócitos (plaquetas).
->a trombose pode ser ocasionada por alterações congênitas e adquiridas.
Na alteração patogênica é  onde ocorrerá uma mutação pontual no gente que contém a molécula de fator V (como visto no post anterior sobre coagulação sanguínea).
Esse Fator V, vai ser chamado de Fator V Leinden,  sendo que Leinden é o nome da cidade onde foi detectada a primeira vez. Esse Fator V Leiden vai ser resistente aos efeitos da Proteína C, então o risco de se desenvolver trombose é muito grande.
Na alteração adquirida, haverá um aumento da coagubilidade do sangue, sendo causado pela liberação de tromboplastina no plasma, que ativa a via extrínseca da coagulação, acontecndo frequentemente em politraumatismos, queimaduras, cirurgias extensas, neoplasias malígnas e entre outras.
Os trombos podem ser:
Oclusivos: Artérias e veias menores, de pequeno calibre, que podem obstruir a luz do vaso.
Não-oclusivos: Artéria de grande calibre com fluxo intenso, que não obstrui a luz do vaso.
-> Os trombos são sempre aderidos à parede e possuem cabeça, corpo e cauda, e são sempre friáveis, secos e opacos.
-> Já os coágulos NÃO são aderidos à parede, são brilhantes, úmidos e elásticos.
O trombo pode sofrer calcificação, formando um flebólito, podendo ser facilmente reconhecido em uma radiografia.
O trombo também pode ser colonizado por bactérias e fungos em casos de septicemia. E, também pode ser transformar em um êmbolo caso se fragmentar e se desprender da parede do vaso.
4.EMBOLIA: Consiste na existência de um corpo sólido, líquido ou gasoso (êmbolo) transportado pelo sangue capaz de obstruir um vaso.
– Mais de 90% dos êmbolos se originam de um trombo, chamados de tromboembolia.
O trombo se desprende da parede do vaso e seus fragmentos são transportados pela circulação.
–Sólido: São formados por fragmentos de partículas, fragmentos de placas de ateromas, e trombos.
–Líquida (gordurosa): presença de lipídeos que obstruem a microcirculação, pode também ser causado por medicamentos viscosos endovenoso.
-Gasosa: pode ser causado
por bolhas de gás na seringa, ou por contraturas durante o parto.
Esses embolos se dirigem à grande circulação e se alojam principalmente no cérebro, intestinos, rins, baços e membros inferiores.
5.ISQUEMIA: Significa a ausência total ou parcial de sangue nos tecidos.
A intensidade da isquemia depende do grau da obstrução (total ou parcial) vascular e pode ocorrer de forma rápida (ex. trombo) ou lenta (ex. placa  de aterosclerose).
Causas:
– Diminuição da pressão de artérias e veias, acontece sempre em estado de choque.
– Obstrução da luz vascular, que é a causa mais frequente de isquemia. Chamados também de causas Angiomecânicas e Angioespastícas.
Angiomecânicas:
Intrínsecas: Obstrução pelo lado de dentro do vaso(trombo, aterosclerose), e Extrínseca: obstrução ou compressão pelo lado de fora do vaso (edema, tumores, hematomas).
Angioespásticas: Causado por espasmos do endotélio muscular liso da túnica média do vaso. Causando a Angina, ocasionando uma dor muito aguda no precórdio.
– Angina Estável: ocorre em pacientes que tem doenças coronarianas, geralmente após alguma atividade física intensa.
–Angina Instável: ocorrem em momentos inesperados, gerando uma forte arritmia cardíaca.
– Angina de Prinzmetal: ocorrem angioespasmos,  ou seja, espasmos insntantâneos podendo osbstruir rapidamente o vaso. Em casos de emergência, usa-se um vasodilatador (adrenérgico) ou um anticolinérgico para promover a vasodilatação rapidamente.
Resumo:
TROMBO/EMBOLO→ ISQUEMIA → ANÓXIA → REDUÇÃO DE ATP → REDUÇÃO DAS FUNÇÕES VITAIS → NECROSE.
6. INFARTO: consiste em uma aréa circunscrita de necrose tecidual causada por uma isquemia prolongada.
O infarto pode ser branco ou vermelho, conforme o aspecto do órgão.
O infarto Isquêmico (branco): ocorre uma obstrução arterial antes de chegar no órgão.
Já o infarto Hemorrágico (vermelho): ocorre no órgão propriamente dito, devido a hemorragia tem a cor vermelha.
O paciente que sofreu infarto pode apresentar manifestações gerais como febre, leucocitose e aumento no plasma de enzimas liberadas pelas células destruídas e pode também ter manifestações localizadas, como dor no precórdio e dor abdominal, por exemplo, quando ocorrerá infarto do miocárdio e infarto do intestino, tendo sinais/sintomas associados à disfunção do órgão (arrtimias, insuficiência cardíaca, paralisia cerebral..).
7. CHOQUE: consiste em uma crise aguda de insuficiencia cardiovascular, onde o coração e os vasos não são capazes de irrigar todos os tecidos do corpo com o oxigênio necessário.
– Choque Hipovolêmico:  ocorre devido a diminuição do volume de sangue, plasma e eletrólitos. Podendo ser provocado por traumatismos intensos, perda de plasma ou desidratação.
– Choque Séptico: ocorre geralmente em casos septicemia, ocasionado sobretudo por infecções de bactérias gram-negativas produtoras de endotoxinas.
– Choque Anafilático:  resulta de uma reação antígeno-anticorpo que resulta em uma reação alérgica, tendo como consequência a dilatação de um grande número de vasos, resultando na queda da Pressão arterial.
– Choque Neurogênico:  desregulação neurogênica que resulta na redução do tônus das veias e artérias, reduzindo também a PA.
– Choque Cardiogênico:  Choques causados por uma disfunção cardíaca, sendo eles um infarto agudo, arritmica ou alguma cardiopatia.
8. HEMORRAGIA: É o extravasamento de sangue após  o rompimento de um vaso, podendo ser externo ou interno.
Em casos de hemorragias, têm-se que atentar para a Hermartrose, que é o equilíbrio da quantidade de sangue presente na circulação.
Se em alguma hemorragia, houver a perda de 1/3 de sangue, acontecerá uma descompensação, o que ocasionará em uma morte extremamente rápida.

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