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CASOS CONCRETOS DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV - SEMANA 1 À 12

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Semana I – Proc. Civil IV 
 
Questaõ: Ao iniciar o cumprimento de sentença envolvendo obrigação de pagar, o credor pretende que seja 
penhorado um bem imóvel do devedor, avaliado em R$ 1.000.000,00 (um milhão de Reais), para 
pagamento de uma dívida de apenas R$ 10.000,00 (dez mil Reais). O devedor, por meio do seu patrono, 
peticiona ao juízo informando que possui um veículo automotor avaliado em R$ 30.000,00 (trinta mil 
Reais), valor que é mais compatível com o do débito, requerendo a substituição do bem penhorado em 
atenção ao princípio do menor sacrifício ao executado. Indaga-se: deve ser deferido o pleito do executado? 
 
Resposta: Consagrado no art. 805 do CPC, o princípio da execução menos gravosa ao executado: 
“Quando por vários meios o credor puder promover a execução, o juiz mandará que se faça pelo 
modo menos gravoso para o devedor”. A opção pelo meio menos gravoso, pressupõe que os diversos 
meios considerados sejam igualmente eficazes. Assim, havendo vários meios executivos aptos à tutela 
adequada e efetiva do direito de crédito, escolhe-se a via menos onerosa ao executado. Portanto o pleito 
deve ser deferido. 
 
Art. 805 do CPC Quando por vários meios o exequente puder promover a execução, o juiz mandará que 
se faça pelo modo menos gravoso para o executado. 
 
QUESTÃO OBJETIVA: Daniel possui uma pequena mercearia e costuma aceitar cheques de seus clientes, 
como forma de pagamento. Ocorre que, no último mês, três dos cheques apresentados no prazo foram 
devolvidos por insuficiência de fundos. Daniel não obteve êxito na cobrança amigável, não lhe restando, 
portanto, outra alternativa senão recorrer ao Poder Judiciário. Com base nessa situação hipotética, assinale 
a afirmativa correta. 
R: LETRA D. Daniel pode cumular várias execuções, sendo o mesmo devedor, ainda que fundadas em 
títulos diversos, de que seja competente o juízo e haja identidade na forma do processo. 
 
Semana II – Proc. Civil IV 
 
Questão: No curso de uma ação de indenizaçaõ e antes da sentença de 1o grau, o réu vendeu seus dois 
únicos imóveis por R$ 100.000,00 (cem mil reais), os quais constituíam a totalidade de seu patrimônio. 
Julgado procedente o pedido, com sentença transitada em julgado, o autor pretende receber o valor da 
indenizaçaõ fixado pelo Juiz, ou seja, R$ 100.000,00 (cem mil reais). Considerando o enunciado acima, 
distinga os institutos da fraude à execuçaõ e da fraude contra credores, e, num segundo momento, indique 
os caminhos processuais adequados para que o exequente, na prática, possa receber seu crédito. 
 
Resposta: o caminho é via ação pauliana para provar a fraude e pedir a invalidação 
do ato e a busca do bem. quando o devedor começa adilapidar o patrimônio para se 
tornar insolvente e n ão ter mais patrimônio para que possa ser executado, o credor pode 
pedir ao juiz como medida urgente que bloqueie os bens. 
 
QUESTÃO OBJETIVA: Considerando o CPC, e, principalmente, as normas que tutelam a legitimidade 
passiva em execução, indique a alternativa incorreta, ou seja, de quem não pode figurar como executado. 
R: LETRA B. O responsável tributário, assim definido em lei. 
 
Semana III – Proc. Civil IV 
 
Questão: Adalberto ajuizou uma ação em face da Seguradora Porto Bello pleiteando o recebimento do 
seguro de vida realizado pelo seu tio Marcondes. Alega na inicial que a seguradora, de forma injustificada, 
se negou a pagar a indenização sob o argumento de que o segurado agiu de má-fé ao não informar que 
realizara uma cirurgia de coração 10 anos antes da assinatura do contrato. Após a instrução o juiz julgou 
procedente o pedido para condenar a Seguradora a pagar a respectiva indenizaçaõ em valor a ser apurado 
em fase de liquidação. Diante do caso concreto indaga-se: 
 
a) Qual é a modalidade de liquidação de sentença mais adequada ao caso concreto? É possível 
modificar a sentença em fase de liquidação? 
R : Liquidação por arbitramento, considerando a necessidade de um conhecimento pericial. Não é 
possível modificar sentença em fase de execução, pois sua finalidade só é para apura o valor. 
 
b) Como deverão proceder as partes caso discordem do valor apurado na liquidação? 
R : Caberá recurso de agravo de instrumento, uma vez que a homologação da execução é uma decisão 
interlocutória. 
 
QUESTÃO OBJETIVA: Considerando o CPC, indique a alternativa que não contempla título executivo 
extrajudicial: 
R: LETRA A. O crédito de auxiliar de justiça, quando as custas, emolumentos ou honorários tiverem sido 
aprovados por decisão judicial. 
 
 
Semana IV – Proc. Civil IV 
 
Questaõ: Juca Cipó ingressa em juízo com ação de cobrança em desfavor de Sinhozinho Malta, que, citado 
pelo correio, quedou-se inerte, vindo, em consequência, o pedido autoral a ser julgado procedente, com a 
condenação do réu ao pagamento de R$ 80.000,00 (oitenta mil reais). Iniciado por Juca Cipó o cumprimento 
de sentença, após a segurança do juízo, Sinhozinho Malta oferece impugnação, na qual alega a nulidade de 
sua citaçaõ na fase cognitiva. O juiz, então, acata a impugnação de Sinhozinho Malta. Qual seria o recurso 
cabível contra esta decisão judicial? 
 
Resposta: Caberá agravo de instrumento contra decisões interlocutórias na liquidação, no cumprimento 
de sentença, na execução e no inventário são atacadas via agravo de inst rumento, nos termos do 
art. 1.015, parágrafo único do CPC. 
 
QUESTÃO OBJETIVA: Considerando o CPC, indique a alternativa que não contempla matéria passível 
de ser alegada em sede de impugnação ao cumprimento de sentença: 
R: LETRA B. Impossibilidade jurídica do pedido. 
 
Semana V – Proc. Civil IV 
 
Questaõ: Repelidos Embargos de Devedor com fundamento em sua intempestividade, apresenta o 
Executado petição avulsa, intitulando-a como Objeção de Não Executividade (também conhecida como 
Exceção de Pré-Executividade), denunciando a nulidade do título. Deve tal pleito, inobstante a rejeição dos 
Embargos, ser admitido ao exame do órgão judicial? Se admissível a referida peça, teria a apresentação da 
mesma efeito suspensivo? 
 
Resposta: Com fundamento no art. 914, § 1° do CPC, deve ser admitido sim , por envolver m atéria 
de ordem públic a, ist o é, exigibilidade do título executivo (retirando dele a carga ou eficácia 
executiva). Do contrário estaria comprometido o modelo constitucional do devido processo legal 
executivo. 
A doutrina denomina-o de objeção de não ex ecutividade e al guns seguimentos de exceção de Pré-
executividade. 
Em princípio não, m antendo-se o mandado de pe nhora, enquanto pendent e de ex ame e no caso, 
impõe-se uma interpretação restritiva tal qual se dá em relação aos embargos art. 919 do CPC. 
 
QUESTÃO OBJETIVA: Os embargos do devedor serão oferecidos no prazo: 
R: LETRA D. De 15 dias, contados da juntada aos autos do mandado de citação. 
 
Semana VI – Proc. Civil IV 
 
Questão: Determinado credor instaurou processo de execução, lastreado em título executivo extrajudicial, 
em face de um incapaz, que se encontra regularmente representado nos autos. A penhora recaiu sobre um 
determinado bem e não foram oferecidos embargos à execução. Como o exequente não manifestou interesse 
na adjudicação, o magistrado determinou a expropriação por alienação em leilão judicial. No segundo 
leilão, o bem constricto recebeu um lance equivalente a 75% do valor da avaliação, o que gerou a assinatura 
no auto de arrematação. Imediatamente, o executado peticionou ao juízo,postulando o reconhecimento da 
ineficácia da arrematação, uma vez que o bem foi expropriado por preço vil. Já o credor, por sua vez, 
ponderou que, de acordo com o art. 891, parágrafo único, do CPC, a arrematação teria sido perfeitamente 
válida. Indaga-se: como deve decidir o magistrado? 
 
Resposta: Deve o magistrado decidir na forma do art. 896, do CPC, que dispõe sobre imóvel de 
incapaz que não alcança pelo menos 80% (oitenta por cento) da avaliação, onde o juiz confiará o bem à 
guarda e administração de depositário idôneo, adiando a alienação por prazo não superior a 1 (um) ano. 
Portanto, a arrematação não foi válida. Art. 896. Quando o imóvel do incapaz não alcançar em leilão pelo 
menos oitenta por cento do valor da avaliação, o juiz o confiará à guarda e à administração de 
depositário idôneo, adiando a alienação por prazo não superior a 1 (um) ano. 
 
QUESTÃO OBJETIVA: A respeito dos bens impenhoráveis, marque a alternativa incorreta. 
R: LETRA C. Os móveis, os pertences e as utilidades domésticas que guarnecem a residência do executado, 
inclusive os de elevado valor ou os que ultrapassem as necessidades comuns correspondentes a um médio 
padrão de vida. 
 
Semana VII – Proc. Civil IV 
 
Questão: Após a vigência do CPC, Rodolfo promove execução em face de Matheus e Lucas, objetivando o 
recebimento de determinada quantia. A citação de ambos foi realizada regularmente e não foram 
localizados bens passíveis de penhora. Diante desta situação, o magistrado suspendeu o processo pelo prazo 
de um ano. Findo este período e, também tendo sido ultrapassado o prazo prescricional da obrigação, os 
executados peticionam ao juízo requerendo o desarquivamento do processo e a pronúncia da prescrição 
intercorrente. Devidamente intimado, o exequente se posiciona em sentido contrário, ao argumento de que 
esta suspensão deveria permanecer sine die, ou seja, indefinidamente, até que sejam localizados bens 
passíveis de constrição judicial. Como deverá se posicionar o magistrado quanto ao tema? 
 
Resposta: Quando o ex ecutado não possuir bens penhoráveis, suspende -se a execução na forma do art. 
921, III, do CPC, pelo prazo de 1 (um) ano conforme o art. 921, § 1°, do CPC. Passado 1 ano, e não for 
en contrado bens penhoráveis de a cordo com art. 921, § 2°, do CPC, o juiz ordenará o arquivamento 
dos autos, que serão desarquivados para prosseguimento da execução se a qualquer tempo for 
encontrado bens penhoráveis como versa o art. 921, § 3°, do CPC. Passado 1 (um) ano sem a manifestação 
do exequente, começa a correr o prazo de prescrição intercorrente na forma do art. 921, § 4°, do CPC que 
é, aquela que se opera mesmo na fluência do procedimento jurisdicional, nos casos de inércia do titular do 
direito nos termos dos artigos 921, §4º, combinado com art. 924, V, ambos do CPC. Trata-se de uma 
sentença com resolução de mérito de acordo com o art. 487, I, do CPC. 
 
 
 
QUESTÃO OBJETIVA: A respeito das hipóteses de suspensão da execução, marque a alternativa incorreta: 
R: LETRA B. A execução é suspensa no todo ou em parte, quando o exequente renunciar ao crédito. 
 
Semana VIII – Proc. Civil IV 
 
Questão: Em determinado processo, o magistrado fixou astreintes diárias para compelir o devedor a cumprir 
obrigação de entrega de coisa, o que não ocorreu no prazo estabelecido. Levando em consideração que o 
valor acumulado das astreintes está próximo de R$ 100.000,00 (Cem Mil Reais) e que o conteúdo 
econômico discutido no processo é de no máximo R$ 20.000,00 (Vinte Mil Reais), a parte ré peticiona 
requerendo a redução do valor retroativamente. Ocorre que a exequente, por seu turno, sustenta que este 
montante de R$ 100.000,00 (Cem Mil Reais) já integra o seu patrimônio. Vindo os autos conclusos para 
decisão, o magistrado percebe, na ambiência de seu gabinete, que o CPC fornece um tratamento 
inconclusivo quanto ao tema astreintes. Em determinada norma, por exemplo, autoriza que o magistrado 
possa alterar ou mesmo excluir o valor das multas, mas apenas para aquelas vincendas (art. 537, par. 1º), o 
que contraria entendimento jurisprudencial. Por outro lado, em outro momento, deixa o tema um tanto vago 
(art. 806, par. 1º), nada dispondo se a revisão do valor pode ser realizada em caráter retroativo. Indaga-se: 
Como decidir? O valor das astreintes poderia ser reduzido ex tunc? E, para os casos de fixação desta multa, 
não seria melhor simplesmente o magistrado fixar multa de incidência única, em valor mais substancial, 
para que a mesma realmente possa funcionar como fator coercitivo? 
 
Resposta: Considerando a finalidade da multa, no sentido de pressionar o devedor ao cumprimento 
da prestação, a sua eficácia imediata é manifestamente adequada. 
Seguindo entendimento já consolidado em nosso sistema processual o valor fixado na multa ou a sua 
periodicidade poderão ser alterados de ofício pelo juiz ou a requerimento da 
parte credora quando esta se mostrar insuficiente ou excessiva, ou ainda nos casos em que 
ocorrer o cumprimento parcial e proveitoso da obrigação ou justa causa para o seu 
descumprimento. O julgador poderá também vislumbrar a presença de outros motivos suficientes para 
justificar a modificação dos parâmetros fixados na multa, sempre levando em consideração 
a orientação jurisprudencial do STJ no sentido de evitar a proliferação da chamada indústria das astreintes. 
A quantia resultante da aplicação da multa cominada ao devedor reverterá em favor da outra parte. 
 
QUESTÃO OBJETIVA: Considerando o CPC, indique a alternativa que represente o mecanismo de 
resposta que deve ser empregado pelo executado para apresentação das suas teses defensivas: 
R: LETRA A. Impugnação. 
 
Semana IX – Proc. Civil IV 
 
Questão: Maurício promove execução por título extrajudicial em face da Fazenda Pública, para 
cumprimento de obrigação de fazer, observando o disposto entre o art. 815 e art. 821 do CPC. Esta, ao ser 
citada, aduz em sua defesa que há error in procedendo, eis que tem a prerrogativa de ser executada por 
modelo próprio estatuído no art. 910 do NCPC. A quem assiste razão? 
 
Resposta: Foram pontua das duas possibilidades no CPC, de forma que o cumprimento de sentença que 
reconheça a exigibilidade de obrigação de pagar quantia certa pela Fazenda Pública seguirá o 
itinerário procedimental regulado nos artigos 534 e 535; já na execução fundada em título extrajudicial será 
observado o roteiro do artigo 910. 
No cumprimento de obrigação de pagar quantia certa pela Fazenda Pública alguns aspectos procedimentais 
ganham destaque, voltados a corresponder às peculiaridades do executado. O procedimento terá 
início mediante requerimento formulado pelo interessado, com demonstrativo discriminado e atualizado do 
crédito, atendendo às exigências dos incisos do artigo 534. 
Nas demandas executivas em relação a entes públicos é muito comum a ocorrência de pluralidade de 
credores, sendo que cada um deles deverá apresentar o seu próprio demonstrativo. Portanto, não há error in 
procedendo 
 
QUESTÃO OBJETIVA: Considerando o CPC, indique a alternativa que represente o mecanismo de 
resposta que deve ser empregado pelo executado para apresentação das suas teses defensivas: 
R: LETRA B. Embargos à execução. 
 
Semana X – Proc. Civil IV 
 
Questão: Geisa, servidora pública estadual, promove demanda em face da Fazenda Pública que se encontra 
vinculada, pleiteando o pagamento de determinada importância em dinheiro, que lhe foi indevidamente 
descontada em sua remuneração. A demanda se processa regularmente, tendo sido proferida sentença 
favorável condenando a ré ao pagamento. Na etapa de cumprimento e, diante da demora na executada em 
liquidar a sua obrigação sujeitaa pagamento por meio de precatório, a exequente peticiona ao juízo 
requerendo que seja aplicada a multa de 10%, prevista no art. 523, parágrafo 1º, do CPC. Este pleito deve 
ser deferido? 
 
Resposta: O pleito deverá ser negado, pois conforme o art. 534, § 2° do CPC a multa prevista no art. 523, 
§ 1°, do NCPC, não se aplica à Fazenda Pública. 
 
QUESTÃO OBJETIVA: o. Considerando o CPC, indique a alternativa que não contempla matéria passível 
de ser alegada em sede de impugnação ao cumprimento de sentença pela Fazenda Pública. 
R: LETRA B. Impossibilidade jurídica do pedido. 
 
Semana XI – Proc. Civil IV 
 
Questão: O CPC prevê que, na execução por título extrajudicial por dívida alimentar, é possível oficiar o 
empregador do executado para que o mesmo efetue o desconto em folha de pagamento, o que coincide com 
o modelo do CPC-73. Contudo, o mesmo inova ao prever que o descumprimento pelo empregador gera a 
prática de crime de desobediência (art. 912, par. 1º). Ocorre que a lei de alimentos já possui tipo penal 
específico para esta situação (art. 22, parágrafo único, Lei 5.478/68), não tendo o mesmo sido revogado 
pelo CPC/2015, ao contrário de diversas outras normas (art. 1.072). Qual tipo penal deve prevalecer? 
 
Resposta: Prevalece a norma específica, que é a LEI 5.478/68 – Lei de Alimentos, a figura prevista no art. 
22 da respectiva lei. Não houve a revogação da Lei de Alimentos pelo art. 1.072 do NCPC, apenas arts. 16 
a 18. 
 
QUESTÃO OBJETIVA: Considerando o CPC, indique a alternativa que não contempla meio executivo, 
de coerção ou de sub-rogação, para forçar o devedor a adimplir obrigação de pagar alimentos: 
R: LETRA A. Prisão civil. 
 
Semana XII – Proc. Civil IV 
 
Questão: Determinada entidade de classe impetrou mandado de segurança coletivo em defesa de interesses 
de seus membros, o qual foi denegado pelo órgão competente, havendo tal decisão transitado em julgado. 
É cabível a posterior propositura de ação, pelo procedimento comum, individualmente, por qualquer dos 
membros da entidade, para pedir o reconhecimento do direito que alega e compreendido no pedido 
formulado no anterior mandado segurança coletivo? 
 
Resposta: A promoção de um processo coletivo não prejudica aqueles particulares que optaram pelo 
ajuizamento de demandas individuais. Desta maneira qualquer que seja o resultado do processo coletivo, 
pela procedência ou improcedência, em regra a coisa julgada somente irá se formar no plano coletivo, 
apenas impedindo novos processos coletivos repetindo a mesma ação, com exceção de improcedência por 
falta de provas. Portanto, como a indagação não é sobre a exceção indicada, a resposta deve ser negativa, 
pela impossibilidade da repetição de mesma ação. 
 
QUESTÃO OBJETIVA: Quanto aos processos coletivos, assinale a alternativa correta: 
R: LETRA A. A arguição incidental de constitucionalidade só pode ser admitida com fundamento do 
pedido, nunca como objeto da ação principal.

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