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Leptospira, Bacillus, Clostridium

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LEPTOSPIRA, BACILLUS, 
CLOSTRIDIUM
DÉBORA TAMAROZZI ALVES 20186792
GABRIELA JULIANI CAMARGO 20185454
LAURA DUTRA FRICIANO 20186388
MILLENE SILVA VILLAS BOAS 20185328
NATÁLIA DE JESUS CARVALHO 20186254
TAMYRES MIRAM NOVAES 20186787
Prof.ª Eliana Rosa de Palma Fernandez
LEPTOSPIRA
 A Leptospira é uma espécie de bactéria 
espiroqueta;
 Gram-Negativa;
 São aeróbias estritas e microaerófilas;
 Temperatura ideal em torno de 30°C;
 Em pH neutro;
 Existem pelo menos 8 espécies patogênicas 
de Leptospira;
Características Gerais
LEPTOSPIRA
 São organismos espiralados delgados, com 0,1 um
x 6 a 20 um
 As células típicas tem um gancho em cada
extremidade que confere a elas a forma de S ou C;
 Esfregaços a fresco revelam que são móveis;
 Elas podem ser demonstradas por anticorpos
fluorescentes ou por impregnação pela prata.
Fisiologia e Estruturas
LEPTOSPIRA
 Um mecanismo de virulência é a motilidade e a
habilidade da Leptospira de se mover em meios
viscosos e aquosos;
 A motilidade é importante na fase inicial da
infecção e na disseminação dos organismos do
local de penetração para outros locais do corpo,
como pulmão, fígado, rins, olhos e cérebro;
 As principais espécies patogênicas são a
L.interrogans, L.weilee, L.inadae, L.canicola
Produtos Celulares de Interesse Médico
LEPTOSPIRA
 Viáveis em água limpa por até
152 dias, mas não toleram alta
salinidade, dessecação, pH ácido
e a competição bacteriana em
meios muito contaminados. A
água da chuva é ideal para sua
sobrevivência.
Habitat
LEPTOSPIRA
 A exposição ocorre por meio de
contato de mucosas ou pele com água,
fomitos ou alimentos contaminados
com urina. Outras fontes são leite de
vacas infectadas de forma aguda e
excreções genitais de bovinos e suínos
de ambos os sexos.
Transmissão
LEPTOSPIRA
 As Leptospiras são sensíveis a penicilina,
fluoroquinolonas, tetraciclinas, cloranfenicol,
estreptomicina e eritromicina;
 Imunização artificial;
 Sorologia;
 A vacinação em geral previne a doença, mas não
impede infecção nem o estado de portador, embora
reduza sua existência;
Prevenção e Controle
LEPTOSPIRA
Principais Doenças
Leptospirose
(Cães)
O tipo ictérico: 
tem curso mais 
tardio e 
hemorragia são 
menos evidentes
Forma mais aguda afeta 
filhotes, provoca febre e 
é comumente fatal 
dentro de um período 
de dias.
Tipo urêmico: 
centralizado nos rins 
resulta após 
infecções ou pode 
desenvolver-se na 
sua ausência, pode 
ser agudo e 
rapidamente fatal.
LEPTOSPIRA
Principais Doenças
Leptospirose
(Bovinos)
Leptospirose aguda afeta 
especialmente bezerros e algumas 
vezes bovinos adultos, é marcada por 
febre, hemoglobinúria, icterícia, anemia 
e taxa de fatalidade de 5 a 15%
Manifestação 
predominante é 
o aborto
LEPTOSPIRA
Principais Doenças
Leptospirose
(Suínos)
Septicemia com 
icterícia e hemorragias 
ocorrem especialmente 
em leitões
Aborto e 
infertilidade em 
fêmeas
LEPTOSPIRA
Principais Doenças
Leptospirose
Outros animaisEquinos
Os sinais de infecções 
naturais têm sido 
febre, icterícia 
moderada e aborto 
Assemelha-se 
aquela observada 
em bovinos
BACILLUS
 São bactérias com forma de bastonetes;
 Gram-positivas grandes;
 São anaeróbias facultativas ou aeróbias;
 Produtoras de endósporos;
 A maioria é microrganismo ambiental não-
patogênico;
 Crescem em meios não-enriquecidos;
 Temperatura ótima em torno de 30° e 40°C
Características Gerais
BACILLUS
 Grandes bacilos Gram-positivos, com até 10mm de
comprimento;
 Colônias de bacillus anthracis: até 5mm de diâmetro,
achatadas, secas, acinzentadas e com aparência de “vidro
quebrado”;
 Colônias de bacillus cereus: semelhantes a de anthracis,
mas levemente mais largas e com uma coloração mais
esverdeada.
 Colônias de liqueniformis: opacas, rugosas e fortemente
aderidas ao Ágar.
Fisiologia e Estruturas
BACILLUS
Produtos Celulares de Interesse Médico
Principais fatores responsáveis pela virulência
Presença de 
cápsula
Produção de 
toxina
BACILLUS
 Cápsula: maioria composta por polissacarídeo;
 A gastroenterite causada pelo B.cereus é medida
por toxinas termoestáveis e outra termolábil;
 A enterotoxina termoestável provoca a forma
emética da doença;
 A enterotoxina termolábil provoca a forma
diarréica da doença.
Produtos Celulares de Interesse Médico
BACILLUS
 Espécies de Bacillus estão distribuídas
de modo amplo no meio ambiente. No
solo o endósporo de B. anthracis podem
sobreviver por mais de 50 anos. Algumas
espécies podem tolerar condições
extremamente adversas, como
dessecação e altas temperaturas.
Habitat
BACILLUS
 Bacillus licheniformis, um
microrganismo distribuído no meio
ambiente de forma ampla e associado
a deterioração de alimentos, são
associados a ingestão de silagem ou
feno mofado.
Transmissão
BACILLUS
 Em regiões endêmicas:
-É aconselhável vacinação anual,
principalmente de bovinos e ovinos;
-Quimioprofilaxia, empregando penicilina
de longa duração, deve ser considerada
quando surtos ameaçam animais de valor na
propriedade;
Prevenção e Controle
BACILLUS
 Em regiões não-endêmicas após surto da doença:
-Deve-se proibir a movimentação de animais;
-Pedilúvios contendo desinfetantes esporicidas devem ser
colocados na entrada das propriedades afetadas;
-É obrigatório o descarte imediato das carcaças, “camas”,
esterco, forragens e outros materiais contaminados;
Prevenção e Controle
BACILLUS
Principais Doenças
ANTRAZ 
(carbúnculo 
hemático)
Doença grave
que afeta todas
as espécies de
mamíferos
Os ruminantes são 
muito suscetíveis e 
desenvolvem com 
frequência a forma 
septicêmica fatal 
da doença
Os suínos e equinos
são moderadamente
suscetíveis a infecção, 
carnívoros são mais 
resistentes
As aves são quase que 
totalmente resistentes a 
infecção, devido a sua 
temperatura corporala
relativamente alta 
BACILLUS
Principais Doenças
Bacillus 
cereus
Bacillus 
licheniformis
Está associado a casos 
raros de mastite em bovinos
É um patógeno emergente no 
grupo como causa de aborto 
em bovinos e ovinos
CLOSTRIDIUM
 São bactérias com forma de bastonetes retos ou
levemente curvos;
 São fermentativas;
 Gram-positivas grandes;
 Produtoras de endósporos;
 São anaeróbias estritos e aerotolerantes;
 Requerem meios enriquecidos para crescer;
 A maioria se move pela presença de flagelos
peritríquios.
Características Gerais
CLOSTRIDIUM
 Produzem endósporos que geralmente causam saliência da célula-
mãe. O tamanho, forma e localização dos endósporos podem ser
usados para a diferenciação das espécies;
 Clostridium tetani: Gram-positivo, delgado e anaeróbio. Endósporos
esféricos, dão um aspecto característico em forma de “raquete”;
 Clostridium botulinum: bacilo Gram-positivo anaeróbio, produz
endósporos subterminais ovais.
Fisiologia e Estruturas
CLOSTRIDIUM
 Produtora de toxinas potentes;
 Toxina botulínica: age na junção neuromuscular inibindo a
liberação de acetilcolina;
 Toxina tetânica: neurotoxina que age no SNC bloqueando
a via de relaxamento muscular.
 Clostridium botulinum, Clostridium tetani, Clostridium 
perfringers, Clostridium difficile
Produtos Celulares de Interesse Médico
CLOSTRIDIUM
 São saprófitos encontrados no solo,
na água fresca ou em sedimentos
marinhos. Eles constituem parte da
microbiota intestinalnormal, e
alguns podem ser isolados como
endósporo no músculo ou no
fígado.
Habitat
CLOSTRIDIUM
 Ocorre quando endósporos são
introduzidos nos tecidos
traumatizados a partir do solo ou de
fezes. Locais comuns de infecção
incluem feridas penetrantes em
equinos, castração e feridas de corte
de cauda em ovinos e tecido
umbilical de todos animais jovens.
Transmissão
CLOSTRIDIUM
 Clostridium tetani
- Tratamento: Antitoxina, Penicilina;
- Os animais da propriedade devem ser vacinados rotineiramente
com toxóide tetânico;
 Em animais não-vacinados que sofreram ferimentos profundos ou
cirurgias, deve ser administrada antitoxina;
Prevenção e Controle
CLOSTRIDIUM
 Clostridium botulinum
- Tratamento: Tetraetilamida e o hidrocloridrato de guanidina.
 Clostridium perfringers
- Tratamento e controle: Vacinação com toxóides.
 Tratamento e controle de doenças causadas por Clostrídios Histotóxicos:
Vacinação com bacterinas ou componentes toxóides.
 Embora o tratamento geralmente seja ineficaz, penicilina ou antibiótico de 
amplo espectro administrados aos animais no início da doença podem ser 
úteis.
Prevenção e Controle
CLOSTRIDIUM
Principais Doenças
Tétano
Intoxicação grave aguda fatal 
que afeta várias espécies
Botulismo Intoxicação grave potencialmente fatal,
adquirida pela ingestão de proteína pré formada
Gangrena 
Gasosa Bovinos, ovinos e suínos
CLOSTRIDIUM
Principais Doenças
Carbúnculo 
sintomático
Hepatite 
necrótica 
infecciosa
Hemoglobinúria 
bacilar
Em bovinos e ovinos
Em ovinos e ocasionalmente 
em bovinos
Em bovinos e ocasionalmente 
em ovinos
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• PELCZAR, MICHAEL, Microbiologia – Conceitos e Explicações
– Vol. 1 – 2º Ed. Editora Makion Books, 2005.
• QUINN, P.J, Microbiologia – Veterinária e Doenças Infecciosas –
1ª Ed. Editora Artmed, 2005.

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