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Indicadores ácido-base (2)

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE 
MATO GROSSO DO SUL CAMPUS COXIM CURSO SUPERIOR DE 
TECNOLOGIA EM ALIMENTOS 
 
 
 
 
 
 
INDICADORES ÁCIDO-BASE 
 
 
 
 
 
Bruno Souza de Oliveira 
Cristiane Andrade de Souza Santos 
Josieli de Souza Vieira 
Thais Custodio dos Santos 
 
 
 
Coxim - MS 
2019 
 
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE 
MATO GROSSO DO SUL CAMPUS COXIM CURSO SUPERIOR DE 
TECNOLOGIA EM ALIMENTOS 
 
 
 
 
 
 
INDICADORES ÁCIDO-BASE 
Relatório de aula prática desenvolvido na 
disciplina de Química Geral II, ministrado pelo 
professor Dr. Lucas Micquéias Arantes no 
Curso Superior de Tecnologia em 
Alimentos-IFMS como requisito básico de nota. 
 
 
 
 
 
Coxim - MS 
2019 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO……………………………………………………………………….2 
2. OBJETIVOS………………………………………………………………….……....4 
3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL……………………………………………...5 
3.1. Materiais e Reagentes…………………………………………………....……5 
3.2. Procedimento……………………………………………………..……..……...5 
3.2.1. Extração do pigmento da casca de feijão preto……………………….....5 
3.2.2. Extração do pigmento do repolho roxo…………………………..…….….6 
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES……………………………...…………………..7 
5. CONCLUSÃO…………………………………………………………..……….….12 
6. REFERÊNCIAS ………………………………………………………...………….13 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
Os indicadores ácido-base ou indicadores de pH são substâncias orgânicas 
fracamente ácidas (indicadores ácidos) ou fracamente básicas (indicadores básicos) 
que apresentam cores diferentes para suas formas protonadas e desprotonadas; 
isto significa que mudam de cor em função do pH (TEREI et al., 2002). 
A palavra ácido vem do latim ​acere​, que significa azedo. O sabor azedo dos 
produtos é devido a presença de ácidos carboxílicos em sua composição. Em 1663, 
o químico inglês Robert Boyle observou que os ácidos tinham a propriedade de 
transformar uma tintura vegetal azul em vermelha, sendo esta descoberta 
precursora dos indicadores usados em Química Analítica (COSTA et al., 2005). 
Nesta época, o conceito de ácidos e bases ainda não estava formalizado. Isto 
só veio a ocorrer numa primeira tentativa cientificamente reconhecida por iniciativa 
do químico sueco Svante Arrhenius. Entretanto, ainda no século XVII, Boyle 
empregava a seguinte descrição: “Ácido é qualquer substância que torna vermelho 
os extratos de plantas” (TEREI et al., 2002). 
No final do século XIX que surgiram as primeiras ideias bem sucedidas com 
as propriedades ácidas e básicas. Segundo Arrhenius, os ácidos quando dissolvidos 
em água aumentavam a concentração de íons H+, alguns exemplos são chamados 
de ácidos próticos. Já as bases quando dissolvidas em água aumentavam a 
concentração de ânions HO-, como por exemplo hidróxidos de metais alcalinos 
(COSTA et al., 2005). 
Bronsted e Lowry definiram ácidos e bases como, ácidos espécies doadoras 
de prótons e bases espécies aceptoras de prótons. Segundo a teoria de 
Bronsted-Lowry, um ácido reage com uma base, levando a formação de um ácido 
conjugado da base e uma base conjugada do ácido (COSTA et al., 2005). 
Existem indicadores sintéticos, como a fenolftaleína, o azul de bromotimol, o 
papel de tornassol e o alaranjado de metila. Porém, existem também algumas 
 
substâncias presentes em vegetais que funcionam como indicadores ácido-base 
naturais. Geralmente, essas substâncias estão presentes em frutas, verduras, folhas 
e flores bem coloridas (FOGAÇA, 2017). 
Somente no início do século XX, Willstätter e Robinson relacionaram as 
antocianinas como sendo os pigmentos responsáveis pela coloração de diversas 
flores e que seus extratos apresentavam cores que variam em função da acidez ou 
alcalinidade do meio. Foi notado que as antocianinas possuem coloração 
avermelhada em meio ácido, violeta em meio neutro e azul em condições alcalinas 
(TEREI et al., 2002). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. OBJETIVOS 
Identificar de modo simples como distinguir entre substâncias ácidas e 
básicas presentes no cotidiano utilizando indicadores naturais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
3.1. Materiais e Reagentes 
Tubos de ensaio 
Funil 
Papel de filtro 
Béquer 
Pipeta de pasteur 
Estante para tubo de ensaio 
Bastão de vidro 
Chapa aquecedora 
Ácido Muriático 
Vinagre 
Brilho alumínio 
Sabão em pó 
Removedor de gordura 
Bicarbonato de amônio 
Solução de soda cáustica 
Repolho roxo 
Feijão preto 
 
3.2. Procedimento 
 
3.2.1. Extração do pigmento da casca de feijão preto 
Colocou-se uma pequena quantidade de feijão preto num béquer de 250ml, 
adicionou-se água destilada até cobrir todo o feijão preto, deixou-se em repouso por 
20 minutos. Decorrido os 20 minutos adicionou-se 3 ml da solução de feijão preto 
em cada tubo de ensaio já rotulado conforme a Tabela 1. Em cada tubo de ensaio 
acrescentou-se 3 gotas de cada reagente conforme rotulagem dos tubos de ensaio, 
sendo as mesmas substâncias: ácido muriático, vinagre, brilho alumínio, sabão em 
 
pó, removedor de gordura, bicarbonato de amônio e solução de soda cáustica, 
respectivamente. 
3.2.2. Extração do pigmento do repolho roxo 
Colocou-se uma certa quantidade de repolho roxo num béquer de 500ml 
(parte deste repolho picado e outra parte macerado), adicionou-se água destilada 
até cobrir totalmente o repolho roxo, aqueceu-se por 20 minutos até soltar uma 
coloração roxo, na sequência filtrou-se a mistura. Após a filtração da solução 
adicionou-se 3 ml da mesma em cada tubo de ensaio já identificado conforme a 
Tabela 1 dos reagentes. Em cada tubo de ensaio acrescentou-se 3 gotas das 
seguintes substâncias: ácido muriático, vinagre, brilho alumínio, sabão em pó, 
removedor de gordura, bicarbonato de amônio e solução de soda cáustica, 
respectivamente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES 
Os ácidos e as bases são substâncias que reagem facilmente apresentando 
características opostas entre si, por sua vez, essa oposição é constatada pela 
mudança de coloração. Geralmente, os indicadores ácidos-bases são substâncias 
que entram em equilíbrio com sua base ou ácido conjugado, apresentando 
coloração diferente de acordo com o seu potencial de hidrogênio. 
Tabela 1: ​Identificação de ácido-base mediante a utilização de indicadores naturais. 
 
Fonte​: Os autores, 2019. 
A substância indicadora de pH presente no repolho roxo e no feijão preto, e a 
Antocianina, é uma substância de pigmento da classe dos flavonoides responsável 
pelas cores azul, violeta, vermelho e rosa de muitos vegetais. Em pH neutro = 7, o 
indicador de repolho roxo tem coloração roxa, muda de vermelho em solução ácida 
pH < 7 para púrpura, e depois verde em solução básica pH > 7 e quanto mais 
básico for ele torna-se amarelo (FOGAÇA. 2017). 
 
 
Figura 1: ​Soluções com extrato de repolho roxo funcionandocomo indicador de pH. 
Fonte: ​FOGAÇA, 2017. 
De acordo com as práticas realizada em laboratório percebe-se que os 
resultados variaram de acordo com a utilização de soluções e reagentes, conforme 
mostra a Figura 2 A-B. 
 
Figura 2 A-B:​ Coloração do extrato do repolho roxo e extrato de feijão preto, 
respectivamente. 
Fonte:​ Os autores, 2019. 
Os tubos de ensaios identificados com os números 1 e 2, tanto para o extrato 
de repolho roxo como para extrato de feijão preto apresentaram coloração lilás com 
a adição do ácido muriático e de vinagre, respectivamente conforme a Figura 3, 
identificando assim as quatros amostras como uma solução de característica ácida, 
aspectos este podendo ser confirmado mediante a tabela de pH que demonstra o 
comportamento de um indicador ácido-base. 
 
 
Figura 3: ​Coloração de extrato de repolho roxo e extrato de feijão preto com adição 
de ácido muriático (tubos de ensaios 1) e vinagre ( tubos de ensaios 2). 
Fonte:​ Os autores, 2019. 
Mediante a Figura 4 podemos observar a amostra de extrato de repolho roxo 
apresentando-se com coloração lilás rosada com a ação de brilho alumínio, 
caracterizando-se como uma solução ácida, e para a amostra do feijão preto se 
revelou-se com coloração rosa, também caracterizada como uma solução ácida. 
 
Figura 4: ​Coloração de extrato de repolho roxo e extrato de feijão preto com adição 
de brilho alumínio. 
Fonte:​ Os autores, 2019. 
No tubo de ensaio identificado com o número 4, com a adição do sabão em 
pó tivemos um resultado básico tanto para o indicador de extrato de repolho roxo 
como para o extrato de feijão preto, Figura 5. 
 
Figura 5: ​Coloração de extrato de repolho roxo e extrato de feijão preto com adição 
de sabão em pó. 
Fonte:​ Os autores, 2019. 
 
As amostras de número 5 com o reagente removedor de gordura para o 
extrato de repolho roxo e extrato de feijão preto a solução se revelou-se como base, 
Figura 6. 
 
Figura 6: ​Coloração de extrato de repolho roxo e extrato de feijão preto com adição 
de removedor de gordura. 
Fonte:​ Os autores, 2019. 
Referente às amostras de número 6 indicou-se como base para os extratos 
de repolho roxo e feijão preto na adição de bicarbonato de amônio, Figura 7. 
 
Figura 7: ​Coloração de extrato de repolho roxo e extrato de feijão preto com adição 
de bicarbonato de amônio. 
Fonte:​ Os autores, 2019. 
 
Por fim as últimas amostras com o reagente de solução de soda cáustica 
ficaram em meio base tanto para o extrato de repolho roxo como para o extrato de 
feijão preto, com a apresenta de cor azul (extrato de repolho roxo) e cor verde 
(extrato de feijão preto), Figura 8. 
 
 
Figura 8: ​Coloração de extrato de repolho roxo e extrato de feijão preto com adição 
de solução de soda cáustica. 
Fonte:​ Os autores, 2019. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. CONCLUSÃO 
Com base na realização desse experimento e dos assuntos discutidos em 
sala de aula foi possível verificamos que as amostras de extrato de repolho roxo e 
feijão preto apresentam potencial de hidrogênio, portanto servindo como indicadores 
ácido-base, ressaltando que as variações de mudanças de coloração podem ser 
facilmente observadas e comparadas com a escala de pH. 
Concluímos que, o experimento foi de extrema importância pois nos 
possibilitou conhecer e observar um pouco mais sobre ácidos-bases a fim de 
identificá-los através de indicadores naturais presentes no nosso cotidiano, 
indicadores de baixo custo que não produzem resíduos tóxicos com a sua utilização. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6. REFERÊNCIAS 
 
COSTA, Paulo; FERREIRA, Vitor; ESTEVES, Pierre; VASCONCELLOS, Mário. 
Ácidos e Base em Química Orgânica​. Porto Alegre. 2005. Disponível 
em:<​https://pt.slideshare.net/sebastiaojorgebarrosodesouza/cidos-e-bases-em-qumi
ca-orgnica​>. Acesso em 28 out. 2019. 
 
FOGAÇA, J. ​Indicador ácido-base com repolho roxo​. Manual da Química. 
Disponível em: 
<​https://www.manualdaquimica.com/experimentos-quimica/indicador-acido-base-co
m-repolho-roxo.htm​ . Acesso em 28 out. 2019. 
 
TEREI, Daniela Brotto Lopes; ROSSI, Adriana Vitorino. Indicadores naturais de 
pH: Usar papel ou Solução?​. Química Nova vol. 25 no. 4, São Paulo. 2002. 
Disponível em: ​http://quimicanova.sbq.org.br/imagebank/pdf/Vol25No4_684_25.pdf​. 
Acesso em 28 out. 2019.

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