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RESPOSTA ACUSAÇÃO

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EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA CRIMINAL DE ... da comarca da ....
Processo n° 12345
Matheus, já devidamente qualificado nos autos pela denuncia oferecida pelo ministério publico, vem respeitosamente perante Vossa Excelencia, por seu advogado que esta subscreve ( instrumento de mandato incluso), apresentar:
 RESPOSTA A ACUSAÇÃO, com fulcro nos arts. 396 e 396 A do Cp, pelas razões e fatos e de direito que possa expor:
I-DOS FATOS: O acusado fora denunciado pelo Ministério Publico com incurso nas penas previstas no art. 213 C/c art 224, B ambos do CP, por crime praticado contra Maisa, de 19 anos.
Na peça acusatória a conduta delitiva do acusado foi narrada dizendo que o reu dirigiu-se a residência de Maisa , ora vitima, para assistir pela televisão a um jogo de utebol. Naquela ocasião aproveitando-se do fato de estar a sós com a vitima, o denunciado constrangeu-a a manter com ele conjunção carnal, fato que ocasionou a gravidez da vitima, atestadaem laudo de exame de corpo de delito.
Certo é que embora não se tenha valido de violência real ou de grave ameaça para constranger a vitima com quem ele mantia conjunção carnal, o denunciado aproveitou-se do fato de Maisa ser incapaz e de oferecer resistência dos seus propósitos libidinosos assim como de dar validamente seu consentimento visto que é deficiente mental e que já morava havia algum tempo com sua avó materna Olinda e sua mãe Alda, já sabiam do namoro e que todos consentiam. Insta Salientar que nem a vitima e nem a família da vitima quiseram dar ensejo á ação penal, tendo o promotor, segundo o réu, agido por conta própria. Por fim, o acusado informa não existir qualquer tipo de doença mental da vitima prova dessa acusação.
II- da absolvição sumaria:Trata-se a hipótese de atipicidade em razão inequívoca de ausência de dolo do agente. 
O acusado autuou em erro de tipo por ter uma falsa percpçãp da realidade, uma vez que não tinha consciência e vontade de praticar os elementos do tipo penal. Não sabia e nem tinha como saber que se tratava de pessoa portadora de deficiência mental e que tal doença lhe retratava tal capacidade de discernimento. Trata-se portanto de evidente situação de absolvição sumaria, uma vez que o fato narrado não constitui crime.
III- DO PEDIDO: Por todo exposto espera respeitosamente que Vossa Execelncia receba o pedido e albsolva ao reu sumariamente na forma do art 339, III do CP. Caso assim não entenda V. Exelen. O réu provará sua inocência no curso da instrução, por oportuno requer oitiva das testemunhas arroladas a prestarem esclarecimento a respeito dos fatos narrados.
Rol de testemunhas: Olinda, Alda.
Neste termos, pede deferimento, local, data, OAB/UF

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