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S N Or Po A B D Ortodontia II Cefalometria : é a ciência que tem como objetivo efetuar medidas ( lineares e angulares ) do crânio e da face, sobre uma radiografia ( telerradiografia lateral) especialmente tomada para este fim. Análises Cefalométricas : São estudos preconizados por diferentes autores com o intuito de evidenciar as anomalias dento- faciais Telerradiografia A qualidade da imagem é fundamental para se obter um bom traçado cefalométrico O foco ortodôntico é obtido com uma potência média de 90KV e 20mA; A distância da ampola do RX ao centro da face do paciente deve ser de 1,52m; O Plano de Frankfurt deve ficar paralelo ao solo Conceitos Basicos - A cefalometria deve ser sempre utilizada em conjunto com a análise facial do indivíduo -As estruturas distantes do filme na hora do RX sofrem maior ampliação, e as estruturas que sofrem menor distorção são as que ficam ao lado do feixe do RX Acidentes anatômicos sagitais : Sela túrsica / Base do crânio / Região nasal e frontal / linha biespinhal / perfil anterior da maxila/ palato / sínfise mandibular /perfil tegumentar / incisivos centrais Acidentes anatômicos laterais : Conduto auditivo externo / fissura ptérigo maxilar / cavidade orbitária / apófise zigomatica / bordas da mandíbula / côndilo / apófise coronóide/ primeiros molares Pontos Cefalométricos - Ponto Sela / S / : É o centro geométrico da sela túrcica ou fossa hipofisária. É definido visualmente -Ponto Nasio / N / : É o ponto mais anterior na linha de união do osso frontal com os ossos próprios do nariz - Ponto Orbitário / Or / : É o ponto mais inferior do contorno da margem infraorbitária. Quando houver duplicidade das imagens faremos uma média entre os pontos - Ponto Pório / Po / : É o ponto mais superior do conduto auditivo externo - Ponto Subespinhal / A / : É o ponto mais profundo da cavidade/contorno anterior da maxila ( MAXILA ) - Ponto Supramentoniano / B / : É o ponto mais profundo da sínfise mentoniana (MANDÍBULA) - Ponto / D / : É o centro geométrico da sínfise mandibular Po Me Go Gn - Ponto Pogônio / POG / : É o ponto mais anterior do contorno do mento. - Ponto Pogônio Mole / POG’ / : É o ponto mais anterior do contorno do mento no tecido mole (queixo) - Ponto Mentonioano / Me / : Ponto mais inferior do contorno da sínfise mentoniana -Ponto Lábio Superior / Ls / : Ponto mais proeminente no contorno externo do vermelhidão do lábio superior - Ponto Gônio / Go / : Ponto mais inferior e mais posterior do contorno do ângulo goníaco ( contorno do mento ). É determinado pela bissetriz do ângulo formado pela tangente à borda posterior do ramo ascendente. Onde a bissetriz corta a mandíbula temos demarcado o ponto GO. Ponto Gnatio / Gn / : Representa o ponto mais inferior e mais anterior do contorno do mento. É determinado pela bissetriz do ângulo formado pela linha NPg (linha facial) e tangencia à borda inferior do corpo da mandíbula. Onde a bissetriz cortar a sínfise temos o ponto Gn Análise Cefalométrica - Alterações do Ponto “A” : SNA (82°) ± 2° : É o ângulo formado pelas retas SN e NA. Interpretação : Este ângulo vai nos fornecer informações quanto a posição sagital da maxila em relação à base do crânio -Alterações do Ponto “B” : SNB (80°) ± 2° : É o ângulo formado pelas retas SN e NB. Interpretação : Este ângulo nos dará noção da posição sagital da mandíbula em relação à base do crânio -Classificação Esquelética ANB (2°) ± 2°: É o ângulo formado pelas retas NA e NB. Interpretação : É a diferença entre SNA e SNB ( SNA – SNB ). Nos mostra a discrepância entre a maxila e a mandíbula no plano sagital. Resultado : Normal ( 2° ) : Classe I esquelética >Positivo (+) : Classe II esquelética <Negativo (-) : Classe III esquelética *Detectando o problema a maxila/mandíbula pode estar protruida ou retruida* - Plano Mandibular : GO-ME SN.GoMe (32°) ± 2° : Ângulo formado pela reta SN e o plano mandibular Interpretação : Quanto maior o ângulo mais longo é o biótipo do paciente (dólico ou vertical) Quanto menor o ângulo indica um paciente braquifacial ou horizontal 1:1 ( interincisivo ) 131° ± 2° : É o maior ângulo formado pelos prolongamentos dos longos eixos incisivos Âng > 133° = biretrusão Âng < 129° = biprotrusão “ A leitura deste ângulo deve ser feita em conjunto com as outras medidas relacionadas aos incisivos “ IMPA : Ângulo formado pela linha do longo eixo do incisivo central inferior e a linha do plano mandibular (GoMe) **Norma:87° ** Análise da Dentadura Mista A transição da dentadura decídua para a permanente é a ideal para se diagnosticar precocemente problemas relacionados à maloclusão. Nesse momento a análise da dentadura mista é de fundamental importância para avaliar a quantidade de espaço disponível no arco para a erupção dos dentes permanente sucessores ( principalmente caninos e pré-molares ) Deve-se observar 3 fatores: 1. Tamanho de todos os dentes permanentes anteriores ao 1° molar permanente 2. Perímetro do arco 3. Radiografia panorâmica e periapical Objetivos da análise : Prever o tamanho dos dentes permanentes não erupcionados e se estes terão espaço na arcada Requisitos para Análise : Presença dos incisivos superiores e inferiores e dos quatro 1° molares permanentes Métodos de Análise : 1. Radiográficos : Tamanho dos caninos e pré-molares calculados através de radiografias (Nance e Huckaba) 2. Estatísticos : Tamanho dos caninos e pré- molares deduzidos através do tamanho dos dentes permanentes na boca (Moyers e Tanaka) Análise através de modelo de Gesso - EP ( Espaço presente ) : A medida no perímetro do osso nasal que suporta os dentes -ER (Espaço Requerido) : Somatória do maior diâmetro Mésio-Distal dos dentes -Discrepância : diferença entre espaço presente e espaço requerido Positiva – EP maior que ER = Presença de espaço Negativa – EP menor que ER = Ausência de espaço Nula – EP igual ER = Espaço suficiente Moyers Seguimento Anterior EP ant : Mesial de canino à mesial do canino do lado oposto Ex : 11mm esquerdo 10mm direito = 21mm ER ant : Mesio distal de cada incisivo Ex: 21mm Seguimento Posterior EP -> Lado Dir : Mesial do 1° molar permanente à mesial do canino. Ex: 24mm EP -> Lado Esq : Mesial do 1° molar permanente à mesial do canino. Ex: 25mm EP post : 49mm Tabela de Espaço Requerido Posterior direito e esquerdo A soma dos incisivos inferiores é usado para superior e inferior ( o valor de referência é o mesmo ) Ex : ER post = 21,0 (vezes 2 pelos 2 lados ) ER post = 42mm Exemplo : Fórmula DT = (EP ant – ER ant) + (EP post – ER post) DT = (21 – 21 ) + (48 – 42) DT = 0 + 6 DT = 6mm Ou seja : discrepância positive, o paciente tem espaço suficiente para todos os dentes Tanaka e Jonhston O método específicode medição proposto por Tanaka (1974) preconiza a utilização de metade da somatória do diâmetro mésio- distal dos incisivos inferiores permanentes, acrescido de um valor pré-determinado, que corresponde à : 11,0 mm – hemi-arco superior 10,5mm – hemi-arco inferior X = ( 𝑦 2 + A ou B) x 2 X – Largura mesio-distal dos caninos e pré-molares não irrompidos Y – Largura dos 4 incisivos inferiores (ER ant dos inferiores ) A – Constante usada para o arco inferior (10,5) B – Constante usada para o arco superior (11,0) Análise da Dentadura Permanente Seguimento anterior EP ant : Distal de canino à distal de canino do lado oposto ER ant : mesio-distal de casa incisivo e canino Seguimento Posterior EP post: - Lado direito : Mesial do 1° molar permanente à distal de canino -Lado esquerdo : Mesial do 1° molar permanente à distal de canino ER post : - Soma dos 4 pré-molares do mesmo arco Análise Facial Diagnóstico : - Visualização total do paciente -Estruturas em movimento -Aspectos normais em função -Visualização em perfil Objetivos : -Melhora da aparência como influência definitiva no desenvolvimento emocional, social e econômico do indivíduo -A boa aparência física pode influenciar nas expectativas e atitudes dos pais na educação do filho -Os professores tendem a prestar mais atenção nos alunos atraentes -Características estéticas e faciais harmônicas enfatizam a auto-estima, satisfação e identidade bem como nas relações físicas e familiares ** As crianças tendem a associar as deformidades faciais dos personagens dos desenhos animados da TV com características específicas. A maloclusão de classe II retrata um indivíduo “introvertido” ou estúpido.** ** A maloclusão classe III tem sido associada aos indivíduos sórdidos e malvados. As crianças reconhecem como vilão imediatamente ** “As alterações na aparência estética podem provocar implicações psicológicas, que variam desdeuma simples forma de disfarçar o problema até uma introversão total, anulando completamente a desenvoltura do indivíduo “ Mondelle, 2005 Aos 14 anos de idade, o surto hormonal aumenta, iniciando o 2° período de erupção ativa Infelizmente, o tratamento da maloclusão nem sempre leva à correção ou mesmo à manutenção da estética facial. Algumas vezes, o entusiasmo de se alcançar um correto relacionamento dentário pode comprometer o equilíbrio facial Isto pode acontecer em parte pela falta de atenção para a estética, ou simplesmente pela falta de compreensão do que deseja como um objetivo estético Miscigenação – Princípios : - Estética facial e dental - Oclusão funcional - Estabilidade - Saúde periodontal - Proteção da ATM Proporções divinas da face segundo Ricketts: - Norma Frontal : Análise do nariz -> Largura da base do nariz >Igual a distância intercantal (canto dos olhos); >Maior que a distância intercantal >Menor que a distância intercantal - Análise Facial Lateral (WittsV= 10mm -> classe II esquelética por retrusão mandibular) Nariz : 10mm Labio Superior : 1,5mm Labio Inferior : -3mm Mento : -13mm Padrão I facial : Regiões esqueléticas, sagitais e verticais em harmonia clínica e cefalimétrica Padrão II facial : Relações estéticas, sagitais e verticais comprometidas. Desequilíbrio entre os terços médio e inferior com o inferior retrído e/ou o superior protruido Padrão III facial : Relações esqueléticas, sagitais e verticais desequilibradas. Envolvimento de componentes dentais e/ou esqueléticos. Resultado da protrusão esquelética mandibular, retrusão maxilar ou a combinação de ambas Elementos componentes do Diagnóstico Ortodontico -Objetivos gerais do Tratamento Ortodôntico : Melhorar a vida do paciente (melhorar a função decídua; mandibular e estética dento facial) A ortodontia é vista hoje como um serviço relacionado a estabelecer e manter o ajuste físico e emocional (a maloclusão pode causar bulling) 1. Identificação dos problemas do paciente 2. Coloca-los em ordem de preferência (diagnóstico) 3. Plano de tratamento 4. Séries de passos lógicos que beneficiam o paciente ao máximo O paradigma da tomada de decisão, passando do profissional para o paciente (mae/filho) torna-o co-autor da decisão tomada -Objetivos do diagnostico e da Classificação: Descrever completamente os problemas do paciente usando o menor numero de itens possíveis para mostrar um quadro claro da situação Avaliação Geral Contato com o paciente : -Identificação do paciente -Queixa principal: com estética ou saúde oral -Observação da cooperação futura do paciente (MUITO IMPORTANTE) -Grau de orientação dos pais (os pais precisam entender e cobrar dos filhos) -Histórico medico/dental (não pode ter doença periodontal/carie) Exames Complementares 1. Avaliação da maxila/mandíbula e da função oclusão (abrir e fechar a boca, verificar algum estalido) 2. Avaliação da aparência facial e dentária (fotografias extra-orais: frontal e perfil) 3. Saúde dos dentes e das estruturas orais (fotografias intra-orais) 4. Radiografia panorâmica (atual com menos de 6 meses) 5. Tomografia computadorizada cone bean (avaliação dos caninos impactados) 6. Alinhamento dentário e oclusão “modelo de gesso” 7. Análise da dentadura mista (moyers e tanaka e jonhston) 8. Análises cefalométricas 9. Condição de crescimento físico – Através de padrões anatômicos como placas epifisária das falanges, do rádio e da ulna, a presença ou ausência do sesamóide, localizamos o paciente na curva de crescimento. Ex: radiografia da mão e punho Mecânica 4x2 e 2x2 Este tipo de tratamento é definido como aquele que estabelece na dentadura mista, com o objetivo de influenciar o desenvolvimento dentário ou esquelético antes da erupção de todos os dentes permanentes e ocasiona a correção precoce de irregularidades dos incisivos permanentes superiores Objetivo: Os principais propósitos da intervenção ortodôntica precoce devem ser: 1. Corrigir e prevenir problemas iniciais 2. Interpretar problemas em desenvolvimento 3. Minimizar ou eliminar problemas esqueléticos, dento-alveolares e musculares Indicação Devido a alta prevalência de más oclusões na dentadura mista, esta fase é reconhecida como a melhor época para se intervir, interceptando problemas que interferem no correto crescimento e desenvolvimento do complexo dentomaxilar Vantagens - Simplificação ou a probabilidade de eliminação do tratamento ortodôntico corretivo; - Melhor estabilidade da correção; - Maior cooperação do paciente; - Redução da necessidade da realização de cirurgias ortognáticas; - Redução da incidência de reabsorções; - Reabsorção de problemas periodontais; - Benefícios psicológicos. Ordem de prioridade no tratamento ortodôntico seria: -Alterações no crescimento transversal -Alterações do crescimento vertical -Alterações do crescimento sagital -Anomalias de posições dentárias individuais O tratamento antes da dentadura permanente é visto como tratamento em 2 fases: Na época do diagnósticoe a finalização da dentição permanente Ortodontia Interceptiva Quando o tratamento ortodôntico é instituído precocemente, ou seja, antes da dentadura permanente Engloba qualquer mecânica aplicada nos estágios que antecedem a dentadura permanente, independente do tipo de má oclusão e da modalidade terapêutica Indicações 1. Mordida cruzada posterior 2. Mordida cruzada anterior 3. Mordida aberta anterior ** Atenção especial deve ser dada aos problemas eruptivos, os quais devem ser abordados na época de erupção** Desvantagens - Longo tempo de tratamento (se uma segunda fase for necessária) - Custo do tratamento (podendo resultar em desânimo do paciente **Muitas vezes o melhor tratamento precoce para os pacientes de Classe I, com pequeno ou moderado apinhamento é a OBSERVAÇÃO** ** As vezes uma má oclusão Classe I é por discrepância entre tamanho do dente e tamanho do arco e deve ser tratada por volta dos 8 ou 9 anos de idade, após a erupção dos 4 incisivos inferiores e centrais superiores** **Dependendo do tamanho desses dentes permanentes, o procedimento adequado será somente observar, manter os espaços, expandir ou, ainda, aplicar o método de extração seriada, em alternativa à Expansão Ortopédica** IMPORTANTE : Extração seriada é definida como uma série de extrações estratégicas programadas de dentes decíduos ou permanentes, durante a dentição mista, com o objetivo de facilitar a correção do apinhamento dentário Apinhamento Primário É o tipo mais comum de má oclusão na dentadura mista Ao longo dessa fase podemos presenciar o apinhamento em 2 épocas: no primeiro período transitório e no segundo período transitório . Ocasiões em que os dentes permanentes irrompem na cavidade bucal e demandam espaço para o seu alinhamento Dai os nomes : - Apinhamento primário : primeiro período transitório -Apinhamento secundário : segundo período transitório A ausência do apinhamento primário determina a ausência do secundário Com relação à abordagem terapêutica podemos subdividi-lo didaticamente em : Apinhamento Temporário e Apinhamento Definitivo Temporário : Os incisivos encontram-se apinhados dentro da linha do rebrodo alveolar e não exigem mecanoterapia para sua correção, pois a possibilidade de aito correção ao londo do desenvolvimento da oclusão é grande. Esta auto correção deve-se a um aumento da distância intercaninos e a um consequente aumento no perímetro do arco Espaços Livres de Nance : Arcada Superior : 0,9mm Arcada Inferior :1,7mm Essas mudanças dimensionais nem sempre são suficientes para desencadear a tão almejada correção espontânea do apinhamento. Daí ele passa a representar um problema. Esse comportamento traduz o APINHAMENTO DEFINITIVO. Fase do Patinho Feio Caracterizada pelo diastema interincisivo (diastema presente na linha media) que tende a se fechar à medida que os caninos prosseguem sua erupção e os incisivos se posicionam de forma correta no arco. A fase do “patinho feio” pode apresentar as seguintes características: 1. Protrusão das coroas 2. Sobressaliência 3. Espaços ântero-superiores Diastemas na região dos incisivos permanentes na dentadura mista só devem ser fechados precocemente quando: 1. As coroas dos incisivos centrais estiverem inclinadas para distal, sugerindo presença de hábitos persistentes de sucção de dedo ou chupeta 2. Quando o espaço entre os incisivos centrais for suficiente para irrupção e ou alinhamento dos incisivos laterais permanentes irregulares 3. Giroversões comprometem a estética 4. Inclinação vestíbulo-lingual incorreta dos incisivos permanentes levando o paciente a uma relação de topo ou a uma mordida cruzada anterior por toque prematuro Aparelho 4x2 -Bandas nos primeiros molares superiores permanentes e 4 bráquetes nos incisivos superiores permanentes -O nivelamento seperior 4x2 instituido na dentadura mista, deve ser realizado no inicio do período intertransitório, quando os incisivos terminaram sua irrupção ativa, mas os caninos permanentes ainda distanciam-se do ápice dos incisivos laterais. A relação espacial entre o canino permanente e a raiz do incisivo lateral deve ser diagnosticada radiograficamente antes da instalação -A mecanoterapia instituída até então devolveu à oclusão o seu aspecto de normalidade ao atingir o período intertransitorio da dentadura mista, onde o aparelho deverá ser removido e a oclusão passa a se desenvolver normalmente - O que garante o sucesso de uma mecânica como o nivelamento 4x2 realizado em estágios precoces do desenvolvimento da oclusão é, sem dúvida, a indicação precisa e o rigor à técnica, que deve respeitar o espaço biológico reservado no alvéolo para as raízes dos dentes irrompidos e germes ainda por irromper. Tratamento Ortodôntico Interdisciplinar Ortodontia – Periodontia -Extrusão dentária ortodôntica com finalidade de recuperar o Espaço Biológico -Tratamento Ortodôntico em pacientes com o periodonto reduzido -Estudos histológicos de dentes extruidos ortodonticamente, têm mostrado que a gengiva e o osso alveolar acompanham o dente assim que este se movimenta oclusalmente e que ocorre também deposição óssea na região da crista alveolar Tracionamento Rápido : - Na metodologia empregada por Neder 1996, o dente é ativado, independente do tipo de aparelho, de 2 a 3mm, não importando o tempo que a extrusão ocorra, ou seja, quanto mais rápido melhor - Indicações ( tracionamento rápido ) : fratura coronária recene, que apresenta periodonto íntegro ou mesmo perfuração radicular próxima à região cervical Tracionamento Lento - A variação decorre da quantidade e intervalo entre as ativações, sendo recomendado extrusão de 1mm a cada 13- 15 dias ou mais -Indicações ( tracionamento lento ) : todos os casos onde se tem como objetivo promover o aumento vertical de ecido ósseo e/ou gengival, topografia gengival, preparo de locais para implantes e de fraturas ou perfurações antigas A quantidade de extrusão é ditada de acordo com a porção radicular remanescente mais apical em relação à crista óssea. Portanto mede-se esta distância e acrescenta-se + 3mm, que é a quantidade ideal para restaurar o dente mantendo-se a distância biológica Tratamento Ortodôntico em Pacientes com o Periodonto Reduzido O tratamento ortodôntico em adultos tem aumentado sensivelmente nos dias atuais Muitas vezes esses casos requerem um plano de tratamento e mecanismos mais complexos Dentre suas limitações mais frequentes pode-se citar as doenças periodontais, com perda de inserção e a ausência de elementos dentários Considera-se apto ao tratamento ortodôntico aquele paciente cujos problemas periodontais encontram-se controlados, sem sangramento gengival a sondagem e com boa higiene bucal, mesmo que o periodonto encontre-se reduzido, sem que isso signifique mais deteorização do tecido de sustentação Além da ausência de placa bacteriana, para que esse tipo de movimento tenha sucesso, é necessário que seja aplicada uma forçabastante leve (5-10g) Ortodontia – Endodontia -Será que existe diferença na movimentação Ortodôntica de dentes não vitalizados e vitalizados ? - A reabsorção é de maneira diferente entre ambos ? - Quais são as implicações para o tratamento ortodôntico quando há traumatismo prévio ? Conclusão : - Não existe diferença nas movimentações ortodônticas entre dentes tratados ortodonticamente e dentes vitalizados - Não houve diferenças significaivas quanto à reabsorção entre dentes vitalizados e dentes tratados endodonticamente Tratamento Ortodôntico em Adultos Objetivos do Tratamento Ortodôntico - Sete chaves de oclusão -Oclusão mutuamente protegida -Cabeça da mandíbula bem posicionado -Saúde periodontal -Harmonia facial -Estabilidade pós tratamento -Satisfação das expectativas do paciente Diagnóstico -Análise facial -Análise dos modelos -Análise cefalométrica -Análise clinica Paciente com o aspecto saudável Periodonto de proteção -Gengiva -União dentogengival Periodonto de inserção -Cemento -Ligamento periodontal -Osso alveolar Relação Cêntrica (RC) - É o relacionamento maxilo-mandibular onde o conjunto condilo-disco encontra-se na posição mais ântero-superior da fossa mandibular Oclusão em Relação Cêntrica (ORC) -É o maior número de contatos dentários bilaterais e simultâneos com o conjunto condilo-disco na posição ideal na fossa mandibular. RC = MIH Oclusão Normal Guias de Movimento : -Guia Anterior -Guia Posterior -Guias de Lateralidade Movimentos Mandibulares : -Retrusão -Protusão -Lateralidade -Abertura e fechamento Guia Canino ou Desoclusão pelo Canino -Durante o movimento de lateralidade, ocorre contato apenas entre os caninos do lado de trabalho desocluindo os demais dentes Guia de função em grupo -Total : todos os dentes de canino a segundo molar do lado de trabalho se tocam -Parcial : canino e pré-molares do lado de trabalho se tocam Tratamento em Pacientes com Classe III - DIAGNÓSTICO -Tratamento Precoce ( ortopedia ) - Tratamento Tardio ( tratamento compensatório ou cirúrgico ) ** Tratamento compensatório : expansão e aumento de inclinação dos dentes para vestibular ** Conclusão : Tratar paciente com maloclusão de classe III no período de crescimento normalmente teremos um melhor prognóstico Tratamento em Pacientes com Classe II -DIAGNÓSTICO - Exame físico - Anamnese - Queixa principal - Diagnóstico em relação cêntrica - Exame radiográfico: panorâmica, telerradiografia de perfil, radiografia de mão e punho - Análise de modelos referência das 6 chaves de andrews - Análise cefalométrica: usp, jarabak, ricketts, steiner,macnamara - Análise facial: Os pacientes que possuem equilíbrio facial são classificados como Padrão I. Maxila e a mandíbula estão bem relacionadas entre si e compõem uma face harmoniosa. Apresentam como particularidades: simetria facial,selamento labial passivo ou discreto espaço interlabial. O Padrão II caracteriza-se por um degrau sagital positivo entre a maxila e a mandíbula, decorrente de protrusão maxilar e/ou deficiência mandibular, delineando um perfil facial muito convexo. De maneira inversa, o Padrão III exibe um degrau sagital negativo entre a maxila e a mandíbula, em razão do prognatismo mandibular e/ou deficiência maxilar. O perfil facial torna-se reto ou côncavo. Os Padrões Face Longa e Face Curta são discrepâncias evidenciadas no sentido vertical, e correspondem à extrapolação da variação de normalidade da face na vista frontal. O Padrão Face Longa -os lábios não se tocam - o paciente tem exposição dos dentes ântero-superiores em repouso e da gengiva sorrindo causada pelo excesso de terço inferior da face, incluindo a Maxila. Padrão Face Curta -a altura facial total é diminuída, pela deficiência desproporcional do terço facial inferior. Tratamentos Tratamento na Fase de crescimento - arco extra oral conjugado (Thurow) e aparelho fixo, aparelho ortopédico funcional de Bimler, aparelho de Herbst. Tratamento Compensatório: Distalização – Bimetric, extração de 2 pré-molares. Cirúrgia Ortognática - Conclusão: O diagnóstico correto da liberdade no tratamento. Escolher a época certa ou seja tratar pacientes com maloclusão de classe II no período de crescimento normalmente teremos um melhor prognóstico. A análise facial é de extrema importância na decisão de que tipo de tratamento poderemos optar.
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