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Ortodontia II

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S
N
Or
Po
A
B
D
Ortodontia II 
Cefalometria : é a ciência que tem como 
objetivo efetuar medidas ( lineares e 
angulares ) do crânio e da face, sobre uma 
radiografia ( telerradiografia lateral) 
especialmente tomada para este fim. 
Análises Cefalométricas : São estudos 
preconizados por diferentes autores com o 
intuito de evidenciar as anomalias dento-
faciais 
Telerradiografia 
 A qualidade da imagem é 
fundamental para se obter um bom 
traçado cefalométrico 
 O foco ortodôntico é obtido com uma 
potência média de 90KV e 20mA; 
 A distância da ampola do RX ao 
centro da face do paciente deve ser 
de 1,52m; 
 O Plano de Frankfurt deve ficar 
paralelo ao solo 
 
 Conceitos Basicos 
- A cefalometria deve ser sempre utilizada 
em conjunto com a análise facial do 
indivíduo 
-As estruturas distantes do filme na hora do 
RX sofrem maior ampliação, e as estruturas 
que sofrem menor distorção são as que 
ficam ao lado do feixe do RX 
 
 Acidentes anatômicos sagitais : 
Sela túrsica / Base do crânio / Região nasal 
e frontal / linha biespinhal / perfil anterior 
da maxila/ palato / sínfise mandibular 
/perfil tegumentar / incisivos centrais 
 Acidentes anatômicos laterais : 
Conduto auditivo externo / fissura 
ptérigo maxilar / cavidade orbitária / 
apófise zigomatica / bordas da 
mandíbula / côndilo / apófise 
coronóide/ primeiros molares 
 
 Pontos Cefalométricos 
 - Ponto Sela / S / : É o centro geométrico da 
sela túrcica ou fossa hipofisária. É definido 
visualmente 
 
-Ponto Nasio / N / : É o ponto mais anterior 
na linha de união do osso 
frontal com os ossos 
próprios do nariz 
 
- Ponto Orbitário / Or / : É o ponto mais 
inferior do contorno da margem 
infraorbitária. Quando houver 
duplicidade das imagens 
faremos uma média entre os 
pontos 
- Ponto Pório / Po / : É o ponto 
mais superior do conduto 
auditivo externo 
- Ponto Subespinhal / A / : É o ponto mais 
profundo da cavidade/contorno 
anterior da maxila ( MAXILA ) 
 
- Ponto Supramentoniano / B / : É o ponto 
mais profundo da sínfise 
mentoniana (MANDÍBULA) 
 
- Ponto / D / : É o centro geométrico da 
sínfise mandibular 
Po
Me
Go
Gn
- Ponto Pogônio / POG / : É o ponto mais 
anterior do contorno do 
mento. 
 
- Ponto Pogônio Mole / POG’ / : É o ponto 
mais anterior do contorno do 
mento no tecido mole 
(queixo) 
 
- Ponto Mentonioano / Me / : Ponto mais 
inferior do contorno da 
sínfise mentoniana 
 
-Ponto Lábio Superior / Ls / : Ponto mais 
proeminente no contorno externo do 
vermelhidão do lábio 
superior 
 
- Ponto Gônio / Go / : Ponto mais inferior e 
mais posterior do contorno do ângulo 
goníaco ( contorno do mento ). É 
determinado pela bissetriz do ângulo 
formado pela tangente à borda posterior do 
ramo ascendente. Onde a bissetriz corta a 
mandíbula temos demarcado o ponto GO. 
 
 
 
Ponto Gnatio / Gn / : Representa o ponto 
mais inferior e mais anterior do contorno do 
mento. É determinado pela bissetriz do 
ângulo formado pela linha NPg (linha facial) 
e tangencia à borda inferior do corpo da 
mandíbula. Onde a bissetriz cortar a sínfise 
temos o ponto Gn 
 
 Análise Cefalométrica 
- Alterações do Ponto “A” : 
SNA (82°) ± 2° : É o ângulo formado pelas 
retas SN e NA. 
 Interpretação : Este ângulo vai nos 
fornecer informações quanto a posição 
sagital da 
maxila em 
relação à base 
do crânio 
 
 
 
 
-Alterações do Ponto “B” : 
SNB (80°) ± 2° : É o ângulo formado pelas 
retas SN e NB. 
 Interpretação : Este ângulo nos dará 
noção da posição sagital da mandíbula em 
relação à base do crânio 
 
 
 
 
 
 
-Classificação Esquelética 
ANB (2°) ± 2°: É o ângulo formado pelas 
retas NA e NB. 
 Interpretação : É a diferença entre 
SNA e SNB ( SNA – SNB ). Nos mostra a 
discrepância entre a maxila e a mandíbula 
no plano sagital. 
 Resultado : 
Normal ( 2° ) : Classe I esquelética 
>Positivo (+) : Classe II esquelética 
<Negativo (-) : Classe III esquelética 
 
*Detectando o problema a 
maxila/mandíbula pode estar protruida ou 
retruida* 
 
 
 
- Plano Mandibular : GO-ME 
SN.GoMe (32°) ± 2° : Ângulo formado pela 
reta SN e o plano mandibular 
 Interpretação : Quanto maior o 
ângulo mais longo é o biótipo do paciente 
(dólico ou vertical) 
Quanto menor o ângulo indica um 
paciente braquifacial ou horizontal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1:1 ( interincisivo ) 131° ± 2° : É o maior 
ângulo formado pelos prolongamentos dos 
longos eixos incisivos 
 
 Âng > 133° = biretrusão 
 Âng < 129° = biprotrusão 
 
 
 
“ A leitura deste ângulo deve ser feita em 
conjunto com as outras medidas 
relacionadas aos incisivos “ 
 
IMPA : Ângulo formado pela linha do longo 
eixo do incisivo central inferior e a linha do 
plano mandibular (GoMe) **Norma:87° ** 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Análise da Dentadura Mista 
A transição da dentadura decídua para a 
permanente é a ideal para se diagnosticar 
precocemente problemas relacionados à 
maloclusão. 
Nesse momento a análise da dentadura 
mista é de fundamental importância para 
avaliar a quantidade de espaço disponível 
no arco para a erupção dos dentes 
permanente sucessores ( principalmente 
caninos e pré-molares ) 
 
 Deve-se observar 3 fatores: 
1. Tamanho de todos os dentes 
permanentes anteriores ao 1° molar 
permanente 
2. Perímetro do arco 
3. Radiografia panorâmica e periapical 
 
 
 Objetivos da análise : 
Prever o tamanho dos dentes permanentes 
não erupcionados e se estes terão espaço na 
arcada 
 
 
 Requisitos para Análise : 
Presença dos incisivos superiores e 
inferiores e dos quatro 1° molares 
permanentes 
 
 
 Métodos de Análise : 
1. Radiográficos : Tamanho dos caninos e 
pré-molares calculados através de 
radiografias (Nance e Huckaba) 
2. Estatísticos : Tamanho dos caninos e pré-
molares deduzidos através do tamanho dos 
dentes permanentes na boca (Moyers e 
Tanaka) 
 Análise através de modelo de Gesso 
- EP ( Espaço presente ) : A medida no 
perímetro do osso nasal que suporta os 
dentes 
-ER (Espaço Requerido) : Somatória do 
maior diâmetro Mésio-Distal dos dentes 
-Discrepância : diferença entre espaço 
presente e espaço requerido 
 
Positiva – EP maior que ER = Presença de 
espaço 
Negativa – EP menor que ER = Ausência de 
espaço 
Nula – EP igual ER = Espaço suficiente 
 
 Moyers 
 
 Seguimento Anterior 
EP ant : Mesial de canino à mesial do 
canino do lado oposto 
 Ex : 11mm esquerdo 
 10mm direito 
 = 21mm 
 
ER ant : Mesio distal de cada incisivo 
 Ex: 21mm 
 
 Seguimento Posterior 
EP -> Lado Dir : Mesial do 1° molar 
permanente à mesial do canino. Ex: 24mm 
EP -> Lado Esq : Mesial do 1° molar 
permanente à mesial do canino. Ex: 25mm 
 EP post : 49mm 
 
 Tabela de Espaço Requerido 
Posterior direito e esquerdo 
A soma dos incisivos inferiores é usado para 
superior e inferior ( o valor de referência é o 
mesmo ) 
Ex : ER post = 21,0 (vezes 2 pelos 2 lados ) 
 ER post = 42mm 
 
Exemplo : Fórmula 
DT = (EP ant – ER ant) + (EP post – ER post) 
DT = (21 – 21 ) + (48 – 42) 
DT = 0 + 6 
DT = 6mm 
Ou seja : discrepância positive, o paciente 
tem espaço suficiente para todos os dentes 
 
 Tanaka e Jonhston 
O método específicode medição proposto 
por Tanaka (1974) preconiza a utilização de 
metade da somatória do diâmetro mésio-
distal dos incisivos inferiores permanentes, 
acrescido de um valor pré-determinado, que 
corresponde à : 
 11,0 mm – hemi-arco superior 
 10,5mm – hemi-arco inferior 
 
 X = ( 
𝑦
2
+ A ou B) x 2 
X – Largura mesio-distal dos caninos e 
pré-molares não irrompidos 
Y – Largura dos 4 incisivos inferiores 
(ER ant dos inferiores ) 
A – Constante usada para o arco inferior 
(10,5) 
B – Constante usada para o arco superior 
(11,0) 
 
 Análise da Dentadura Permanente 
 
 Seguimento anterior 
EP ant : Distal de canino à distal de 
canino do lado oposto 
ER ant : mesio-distal de casa incisivo e 
canino 
 Seguimento Posterior 
EP post: 
 - Lado direito : Mesial do 1° molar 
permanente à distal de canino 
 -Lado esquerdo : Mesial do 1° molar 
permanente à distal de canino 
 
ER post : 
 - Soma dos 4 pré-molares do mesmo arco 
 Análise Facial 
 
 Diagnóstico : 
- Visualização total do paciente 
-Estruturas em movimento 
-Aspectos normais em função 
-Visualização em perfil 
 
 Objetivos : 
-Melhora da aparência como influência 
definitiva no desenvolvimento emocional, 
social e econômico do indivíduo 
-A boa aparência física pode influenciar nas 
expectativas e atitudes dos pais na educação 
do filho 
-Os professores tendem a prestar mais 
atenção nos alunos atraentes 
-Características estéticas e faciais 
harmônicas enfatizam a auto-estima, 
satisfação e identidade bem como nas 
relações físicas e familiares 
** As crianças tendem a associar as 
deformidades faciais dos personagens dos 
desenhos animados da TV com 
características específicas. A maloclusão de 
classe II retrata um indivíduo “introvertido” 
ou estúpido.** 
** A maloclusão classe III tem sido associada 
aos indivíduos sórdidos e malvados. As 
crianças reconhecem como vilão 
imediatamente ** 
“As alterações na aparência estética podem 
provocar implicações psicológicas, que 
variam desdeuma simples forma de 
disfarçar o problema até uma introversão 
total, anulando completamente a 
desenvoltura do indivíduo “ 
 Mondelle, 2005 
 Aos 14 anos de idade, o surto hormonal 
aumenta, iniciando o 2° período de erupção 
ativa 
 Infelizmente, o tratamento da maloclusão 
nem sempre leva à correção ou mesmo à 
manutenção da estética facial. Algumas 
vezes, o entusiasmo de se alcançar um 
correto relacionamento dentário pode 
comprometer o equilíbrio facial 
 Isto pode acontecer em parte pela falta de 
atenção para a estética, ou simplesmente 
pela falta de compreensão do que deseja 
como um objetivo estético 
 
Miscigenação – Princípios : 
 - Estética facial e dental 
 - Oclusão funcional 
 - Estabilidade 
 - Saúde periodontal 
 - Proteção da ATM 
 
 Proporções divinas da face 
segundo Ricketts: 
 - Norma Frontal : Análise do nariz 
-> Largura da base do nariz 
 >Igual a distância intercantal (canto 
dos olhos); 
 >Maior que a distância intercantal 
 >Menor que a distância intercantal 
 
 
- Análise Facial Lateral 
(WittsV= 10mm -> classe II esquelética por 
retrusão mandibular) 
Nariz : 10mm 
Labio Superior : 1,5mm 
Labio Inferior : -3mm 
Mento : -13mm 
 
 
 
 Padrão I facial : 
Regiões esqueléticas, sagitais e verticais em 
harmonia clínica e cefalimétrica 
 
 Padrão II facial : 
Relações estéticas, sagitais e verticais 
comprometidas. Desequilíbrio entre os 
terços médio e inferior com o inferior 
retrído e/ou o superior protruido 
 
 Padrão III facial : 
Relações esqueléticas, sagitais e verticais 
desequilibradas. Envolvimento de 
componentes dentais e/ou esqueléticos. 
Resultado da protrusão esquelética 
mandibular, retrusão maxilar ou a 
combinação de ambas 
 
 
 Elementos componentes do 
Diagnóstico Ortodontico 
 
-Objetivos gerais do Tratamento 
Ortodôntico : Melhorar a vida do paciente 
(melhorar a função decídua; mandibular e 
estética dento facial) 
 
A ortodontia é vista hoje como um serviço 
relacionado a estabelecer e manter o ajuste 
físico e emocional (a maloclusão pode 
causar bulling) 
 
1. Identificação dos problemas do 
paciente 
2. Coloca-los em ordem de preferência 
(diagnóstico) 
3. Plano de tratamento 
4. Séries de passos lógicos que 
beneficiam o paciente ao máximo 
 
O paradigma da tomada de decisão, 
passando do profissional para o paciente 
(mae/filho) torna-o co-autor da decisão 
tomada 
 
-Objetivos do diagnostico e da Classificação: 
Descrever completamente os problemas do 
paciente usando o menor numero de itens 
possíveis para mostrar um quadro claro da 
situação 
 
 Avaliação Geral 
 Contato com o paciente : 
-Identificação do paciente 
-Queixa principal: com estética ou saúde 
oral 
-Observação da cooperação futura do 
paciente (MUITO IMPORTANTE) 
-Grau de orientação dos pais (os pais 
precisam entender e cobrar dos filhos) 
-Histórico medico/dental (não pode ter 
doença periodontal/carie) 
 
 Exames Complementares 
1. Avaliação da maxila/mandíbula e da 
função oclusão (abrir e fechar a boca, 
verificar algum estalido) 
2. Avaliação da aparência facial e 
dentária (fotografias extra-orais: 
frontal e perfil) 
3. Saúde dos dentes e das estruturas 
orais (fotografias intra-orais) 
4. Radiografia panorâmica (atual com 
menos de 6 meses) 
5. Tomografia computadorizada cone 
bean (avaliação dos caninos 
impactados) 
6. Alinhamento dentário e oclusão 
“modelo de gesso” 
7. Análise da dentadura mista (moyers 
e tanaka e jonhston) 
8. Análises cefalométricas 
9. Condição de crescimento físico – 
Através de padrões anatômicos como 
placas epifisária das falanges, do 
rádio e da ulna, a presença ou 
ausência do sesamóide, localizamos 
o paciente na curva de crescimento. 
Ex: radiografia da mão e punho 
 
 Mecânica 4x2 e 2x2 
Este tipo de tratamento é definido como 
aquele que estabelece na dentadura mista, 
com o objetivo de influenciar o 
desenvolvimento dentário ou esquelético 
antes da erupção de todos os dentes 
permanentes e ocasiona a correção precoce 
de irregularidades dos incisivos 
permanentes superiores 
 
 Objetivo: 
Os principais propósitos da intervenção 
ortodôntica precoce devem ser: 
1. Corrigir e prevenir problemas 
iniciais 
2. Interpretar problemas em 
desenvolvimento 
3. Minimizar ou eliminar problemas 
esqueléticos, dento-alveolares e 
musculares 
 
 Indicação 
Devido a alta prevalência de más oclusões 
na dentadura mista, esta fase é reconhecida 
como a melhor época para se intervir, 
interceptando problemas que interferem no 
correto crescimento e desenvolvimento do 
complexo dentomaxilar 
 
 Vantagens 
- Simplificação ou a probabilidade de 
eliminação do tratamento ortodôntico 
corretivo; 
- Melhor estabilidade da correção; 
- Maior cooperação do paciente; 
- Redução da necessidade da realização de 
cirurgias ortognáticas; 
- Redução da incidência de reabsorções; 
- Reabsorção de problemas periodontais; 
- Benefícios psicológicos. 
 
 Ordem de prioridade no 
tratamento ortodôntico seria: 
-Alterações no crescimento transversal 
-Alterações do crescimento vertical 
-Alterações do crescimento sagital 
-Anomalias de posições dentárias 
individuais 
 
O tratamento antes da dentadura 
permanente é visto como tratamento em 2 
fases: Na época do diagnósticoe a 
finalização da dentição permanente 
 
 
 Ortodontia Interceptiva 
Quando o tratamento ortodôntico é 
instituído precocemente, ou seja, antes da 
dentadura permanente 
 Engloba qualquer mecânica aplicada nos 
estágios que antecedem a dentadura 
permanente, independente do tipo de má 
oclusão e da modalidade terapêutica 
 
 Indicações 
1. Mordida cruzada posterior 
2. Mordida cruzada anterior 
3. Mordida aberta anterior 
 
** Atenção especial deve ser dada aos 
problemas eruptivos, os quais devem ser 
abordados na época de erupção** 
 
 Desvantagens 
- Longo tempo de tratamento (se uma 
segunda fase for necessária) 
- Custo do tratamento (podendo resultar em 
desânimo do paciente 
 
**Muitas vezes o melhor tratamento 
precoce para os pacientes de Classe I, com 
pequeno ou moderado apinhamento é a 
OBSERVAÇÃO** 
 
** As vezes uma má oclusão Classe I é por 
discrepância entre tamanho do dente e 
tamanho do arco e deve ser tratada por 
volta dos 8 ou 9 anos de idade, após a 
erupção dos 4 incisivos inferiores e centrais 
superiores** 
 
**Dependendo do tamanho desses dentes 
permanentes, o procedimento adequado 
será somente observar, manter os espaços, 
expandir ou, ainda, aplicar o método de 
extração seriada, em alternativa à Expansão 
Ortopédica** 
 
IMPORTANTE : Extração seriada é definida 
como uma série de extrações estratégicas 
programadas de dentes decíduos ou 
permanentes, durante a dentição mista, com 
o objetivo de facilitar a correção do 
apinhamento dentário 
 
 
 Apinhamento Primário 
É o tipo mais comum de má oclusão na 
dentadura mista 
 
Ao longo dessa fase podemos presenciar o 
apinhamento em 2 épocas: no primeiro 
período transitório e no segundo período 
transitório . Ocasiões em que os dentes 
permanentes irrompem na cavidade bucal e 
demandam espaço para o seu alinhamento 
 
Dai os nomes : 
 - Apinhamento primário : primeiro 
período transitório 
 -Apinhamento secundário : segundo 
período transitório 
 
A ausência do apinhamento primário 
determina a ausência do secundário 
 
Com relação à abordagem terapêutica 
podemos subdividi-lo didaticamente em : 
Apinhamento Temporário e Apinhamento 
Definitivo 
 
 
 
 Temporário : 
 Os incisivos encontram-se 
apinhados dentro da linha do 
rebrodo alveolar e não exigem 
mecanoterapia para sua correção, 
pois a possibilidade de aito correção 
ao londo do desenvolvimento da 
oclusão é grande. 
 Esta auto correção deve-se a um 
aumento da distância intercaninos e 
a um consequente aumento no 
perímetro do arco 
 
Espaços Livres de Nance : 
Arcada Superior : 0,9mm 
Arcada Inferior :1,7mm 
 
Essas mudanças dimensionais nem 
sempre são suficientes para 
desencadear a tão almejada correção 
espontânea do apinhamento. Daí ele 
passa a representar um problema. 
Esse comportamento traduz o 
APINHAMENTO DEFINITIVO. 
 
 Fase do Patinho Feio 
Caracterizada pelo diastema interincisivo 
(diastema presente na linha media) que 
tende a se fechar à medida que os caninos 
prosseguem sua erupção e os incisivos se 
posicionam de forma correta no arco. 
 
A fase do “patinho feio” pode apresentar as 
seguintes características: 
1. Protrusão das coroas 
2. Sobressaliência 
3. Espaços ântero-superiores 
 
 
 
 Diastemas na região dos incisivos 
permanentes na dentadura mista só 
devem ser fechados precocemente 
quando: 
 
1. As coroas dos incisivos centrais 
estiverem inclinadas para distal, 
sugerindo presença de hábitos 
persistentes de sucção de dedo 
ou chupeta 
2. Quando o espaço entre os 
incisivos centrais for suficiente 
para irrupção e ou alinhamento 
dos incisivos laterais 
permanentes irregulares 
3. Giroversões comprometem a 
estética 
4. Inclinação vestíbulo-lingual 
incorreta dos incisivos 
permanentes levando o paciente 
a uma relação de topo ou a uma 
mordida cruzada anterior por 
toque prematuro 
 
 Aparelho 4x2 
 
-Bandas nos primeiros molares 
superiores permanentes e 4 
bráquetes nos incisivos superiores 
permanentes 
 
-O nivelamento seperior 4x2 
instituido na dentadura mista, deve 
ser realizado no inicio do período 
intertransitório, quando os incisivos 
terminaram sua irrupção ativa, mas 
os caninos permanentes ainda 
distanciam-se do ápice dos incisivos 
laterais. A relação espacial entre o 
canino permanente e a raiz do 
incisivo lateral deve ser 
diagnosticada radiograficamente 
antes da instalação 
 
-A mecanoterapia instituída até 
então devolveu à oclusão o seu 
aspecto de normalidade ao atingir o 
período intertransitorio da 
dentadura mista, onde o aparelho 
deverá ser removido e a oclusão 
passa a se desenvolver normalmente 
 
- O que garante o sucesso de uma 
mecânica como o nivelamento 4x2 
realizado em estágios precoces do 
desenvolvimento da oclusão é, sem 
dúvida, a indicação precisa e o rigor à 
técnica, que deve respeitar o espaço 
biológico reservado no alvéolo para 
as raízes dos dentes irrompidos e 
germes ainda por irromper. 
 
 
 Tratamento Ortodôntico 
Interdisciplinar 
 
 Ortodontia – Periodontia 
-Extrusão dentária ortodôntica com 
finalidade de recuperar o Espaço Biológico 
-Tratamento Ortodôntico em pacientes com 
o periodonto reduzido 
 
-Estudos histológicos de dentes extruidos 
ortodonticamente, têm mostrado que a 
gengiva e o osso alveolar acompanham o 
dente assim que este se movimenta 
oclusalmente e que ocorre também 
deposição óssea na região da crista alveolar 
 
 Tracionamento Rápido : 
- Na metodologia empregada por Neder 
1996, o dente é ativado, independente 
do tipo de aparelho, de 2 a 3mm, não 
importando o tempo que a extrusão 
ocorra, ou seja, quanto mais rápido 
melhor 
 
- Indicações ( tracionamento rápido ) : 
fratura coronária recene, que apresenta 
periodonto íntegro ou mesmo perfuração 
radicular próxima à região cervical 
 
 Tracionamento Lento 
- A variação decorre da quantidade e 
intervalo entre as ativações, sendo 
recomendado extrusão de 1mm a cada 13-
15 dias ou mais 
 
-Indicações ( tracionamento lento ) : todos 
os casos onde se tem como objetivo 
promover o aumento vertical de ecido ósseo 
e/ou gengival, topografia gengival, preparo 
de locais para implantes e de fraturas ou 
perfurações antigas 
 
 
A quantidade de extrusão é ditada de 
acordo com a porção radicular 
remanescente mais apical em relação à 
crista óssea. Portanto mede-se esta 
distância e acrescenta-se + 3mm, que é a 
quantidade ideal para restaurar o dente 
mantendo-se a distância biológica 
 
 Tratamento Ortodôntico em 
Pacientes com o Periodonto 
Reduzido 
O tratamento ortodôntico em adultos tem 
aumentado sensivelmente nos dias atuais 
 
Muitas vezes esses casos requerem um 
plano de tratamento e mecanismos mais 
complexos 
 
Dentre suas limitações mais frequentes 
pode-se citar as doenças periodontais, com 
perda de inserção e a ausência de elementos 
dentários 
 
Considera-se apto ao tratamento 
ortodôntico aquele paciente cujos 
problemas periodontais encontram-se 
controlados, sem sangramento gengival a 
sondagem e com boa higiene bucal, mesmo 
que o periodonto encontre-se reduzido, sem 
que isso signifique mais deteorização do 
tecido de sustentação 
 
Além da ausência de placa bacteriana, para 
que esse tipo de movimento tenha sucesso, 
é necessário que seja aplicada uma forçabastante leve (5-10g) 
 
 Ortodontia – Endodontia 
-Será que existe diferença na movimentação 
Ortodôntica de dentes não vitalizados e 
vitalizados ? 
- A reabsorção é de maneira diferente entre 
ambos ? 
- Quais são as implicações para o 
tratamento ortodôntico quando há 
traumatismo prévio ? 
 
Conclusão : 
- Não existe diferença nas movimentações 
ortodônticas entre dentes tratados 
ortodonticamente e dentes vitalizados 
- Não houve diferenças significaivas quanto 
à reabsorção entre dentes vitalizados e 
dentes tratados endodonticamente 
 
 
 Tratamento Ortodôntico em Adultos 
 
 Objetivos do Tratamento 
Ortodôntico 
- Sete chaves de oclusão 
-Oclusão mutuamente protegida 
-Cabeça da mandíbula bem posicionado 
-Saúde periodontal 
-Harmonia facial 
-Estabilidade pós tratamento 
-Satisfação das expectativas do paciente 
 
 Diagnóstico 
-Análise facial 
-Análise dos modelos 
-Análise cefalométrica 
-Análise clinica 
 
 
 
 Paciente com o aspecto saudável 
 Periodonto de proteção 
-Gengiva 
-União dentogengival 
 
 Periodonto de inserção 
-Cemento 
-Ligamento periodontal 
-Osso alveolar 
 
 Relação Cêntrica (RC) 
- É o relacionamento maxilo-mandibular 
onde o conjunto condilo-disco encontra-se 
na posição mais ântero-superior da fossa 
mandibular 
 
 
 Oclusão em Relação Cêntrica 
(ORC) 
-É o maior número de contatos dentários 
bilaterais e simultâneos com o conjunto 
condilo-disco na posição ideal na fossa 
mandibular. RC = MIH 
 
 Oclusão Normal 
 Guias de Movimento : 
-Guia Anterior 
-Guia Posterior 
-Guias de Lateralidade 
 
 Movimentos Mandibulares : 
-Retrusão 
-Protusão 
-Lateralidade 
-Abertura e fechamento 
 
 Guia Canino ou Desoclusão pelo 
Canino 
-Durante o movimento de lateralidade, 
ocorre contato apenas entre os caninos do 
lado de trabalho desocluindo os demais 
dentes 
 
 
 Guia de função em grupo 
-Total : todos os dentes de canino a 
segundo molar do lado de trabalho se 
tocam 
 
-Parcial : canino e pré-molares do lado 
de trabalho se tocam 
 
 
 Tratamento em Pacientes com Classe 
III 
- DIAGNÓSTICO 
-Tratamento Precoce ( ortopedia ) 
- Tratamento Tardio ( tratamento 
compensatório ou cirúrgico ) 
 
 ** Tratamento compensatório : 
expansão e aumento de inclinação dos 
dentes para vestibular ** 
 
Conclusão : Tratar paciente com 
maloclusão de classe III no período de 
crescimento normalmente teremos um 
melhor prognóstico 
 
 
 Tratamento em Pacientes com Classe 
II 
 
-DIAGNÓSTICO 
 - Exame físico 
- Anamnese 
- Queixa principal 
- Diagnóstico em relação cêntrica 
 - Exame radiográfico: panorâmica, 
telerradiografia de perfil, radiografia de 
mão e punho 
- Análise de modelos referência das 6 
chaves de andrews 
- Análise cefalométrica: usp, jarabak, 
ricketts, steiner,macnamara 
- Análise facial: Os pacientes que 
possuem equilíbrio facial são 
classificados como Padrão I. 
 
Maxila e a mandíbula estão bem 
relacionadas entre si e compõem uma face 
harmoniosa. Apresentam como 
particularidades: simetria facial,selamento 
labial passivo ou discreto espaço interlabial. 
 
O Padrão II caracteriza-se por um degrau 
sagital positivo entre a maxila e a 
mandíbula, decorrente de protrusão maxilar 
e/ou deficiência mandibular, delineando um 
perfil facial muito convexo. 
 
De maneira inversa, o Padrão III exibe um 
degrau sagital negativo entre a maxila e a 
mandíbula, em razão do prognatismo 
mandibular e/ou deficiência maxilar. O 
perfil facial torna-se reto ou côncavo. 
 
Os Padrões Face Longa e Face Curta são 
discrepâncias evidenciadas no sentido 
vertical, e correspondem à extrapolação da 
variação de normalidade da face na vista 
frontal. 
 
 O Padrão Face Longa 
-os lábios não se tocam 
- o paciente tem exposição dos dentes 
ântero-superiores em repouso e da gengiva 
sorrindo causada pelo excesso de terço 
inferior da face, incluindo a Maxila. 
 
 Padrão Face Curta 
-a altura facial total é diminuída, pela 
deficiência desproporcional do terço facial 
inferior. 
 
 
 Tratamentos 
 Tratamento na Fase de 
crescimento - arco extra oral 
conjugado (Thurow) e aparelho 
fixo, aparelho ortopédico 
funcional de Bimler, aparelho de 
Herbst. 
 
 Tratamento Compensatório: 
Distalização – Bimetric, extração 
de 2 pré-molares. 
 
 Cirúrgia Ortognática 
 
- Conclusão: O diagnóstico correto da 
liberdade no tratamento. Escolher a época 
certa ou seja tratar pacientes com 
maloclusão de classe II no período de 
crescimento normalmente teremos um 
melhor prognóstico. A análise facial é de 
extrema importância na decisão de que tipo 
de tratamento poderemos optar.

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