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Interatividade - Fórum Ciclo 5
Interatividade no Fórum
Objetivos
• Adquirir técnicas de leitura e análise de textos.
• Fazer a leitura crítica de texto e refletir sobre suas possibilidades de significação.
• Compreender o que é argumentar.
• Identificar a tese e os argumentos de um parágrafo.
Descrição da atividade
Para o desenvolvimento desta interatividade, proceda a leitura atenta do texto a seguir, verifique qual é a tese defendida pela autora e que argumentos são utilizados para comprová-la.
Tragédia de Mariana faz três anos e vítimas ainda não têm casa própria
Rompimento de barragem de mineradora causou a morte de 19 pessoas em 2015
Todo 5 de novembro marca o rompimento da barragem de Fundão, da mineradora Samarco, na região de Mariana, em Minas Gerais.
Em 2015, 62 milhões de metros cúbicos vazaram e destruíram os cerca de 700 quilômetros do Rio Doce, contaminando o percurso d’água e destruindo casas ao longo do caminho, até atingir o litoral do Espírito Santo.
Em reportagem para VEJA, todo o trajeto foi revisitado em 2016, um ano depois da maior tragédia socioambiental da história do país, e muito pouco, quase nada, havia sido feito para compensar as perdas das famílias atingidas — 19 pessoas foram mortas por causa do despejo do rejeito de mineração — e menos ainda estava em prática para recuperar os danos ambientais.
Agora, três anos depois, o cenário está longe de ser reconfortante. No caso dos moradores do Bento Rodrigues, distrito de Mariana, a mais básica das garantias, uma casa própria para aqueles que tiveram seus imóveis soterrados por lama, sequer concluiu a fase de terraplanagem. As vítimas continuam esperando pelo reassentamento.
Em 2016, uma das maiores críticas às empresas envolvidas — as mineradoras Samarco, Vale e BHP Billiton — era a dificuldade em fechar (ou cumprir com) os acordos com o Ministério Público da Comarca de Mariana. Em nota divulgada nesta semana pelo MPMG, percebe-se que a atitude continua a mesma.
De acordo com a instituição, “em 2018, foram 118 casos de descumprimento de acordos identificados pelo MPMG que precisaram ser encaminhados para judicialização, além de outras situações em que precisou atuar de forma extrajudicial para assegurar os direitos dos atingidos aos auxílios emergenciais”.
O MPMG destacou outra crítica à conduta das empresas: “passados três anos do maior desastre socioambiental do país, as empresas e Fundação Renova ainda resistem em reconhecer novos arranjos familiares dos atingidos (como casos de divórcio, nascimento, casamentos, entre outras situações) e assim adequar o fornecimento dos auxílios acordados, além de oferecerem tratamento desigual aos atingidos, principalmente quando se trata da restituição da renda perdida por mulheres, que frequentemente não têm sua atividade laborativa reconhecida, sendo consideradas apenas como dependentes de seus cônjuges/companheiros”.
Em uma “carta à sociedade” publicada no site da Fundação Renova, criada para lidar com a reparação dos danos causados, a instituição, entre outros pontos, declarou que:
• As duas frentes do Programa de Indenização Mediada (PIM) – Dano Água e Dano Geral – e o Auxílio Financeiro Emergencial somaram, até setembro de 2018, R$ 1,2 bilhão em indenizações pagas. Nosso principal desafio aqui é a imensa informalidade que perpassa a economia da bacia do rio Doce.
• Em setembro, 61% dos profissionais envolvidos na reparação (diretamente ou via fornecedores) eram dos municípios impactados. A meta é que esse percentual se estabilize ou supere os 70%. Até o momento, os trabalhos de reparação resultaram em R$ 84,3 milhões em Impostos sobre Serviços (ISS) para os municípios da área impactada.
• Entre as medidas para fomentar a economia da região está o estímulo à saúde financeira de micro e pequenos negócios. Nesse sentido, destaca-se o Fundo Desenvolve Rio Doce que, até setembro de 2018, já havia emprestado mais de R$ 18 milhões a comerciantes de Minas Gerais e do Espírito Santo. Para Mariana, foi criado o Fundo Diversifica Mariana, com um montante de R$ 55 milhões e o objetivo de atrair para o município empresas de diferentes segmentos.
• A condição das águas em todo o trecho impactado é avaliada em tempo real. O rio Doce hoje é o mais monitorado do Brasil. Mais de 90 pontos geram informações que permitem avaliar 120 parâmetros físicos, químicos e biológicos.
• É preciso despoluir o rio Doce. Ação fundamental para essa revitalização é decorrente da medida compensatória que prevê a destinação, por parte da Fundação Renova, de R$ 500 milhões aos municípios impactados pelo rejeito. O recurso custeará projetos de melhoria na coleta e tratamento de esgoto e disposição adequada de resíduos sólidos.
• Depois de garantidas as licenças necessárias, começaram as obras de construção de Bento Rodrigues, que tem conclusão prevista para 2020. A comunidade de Paracatu de Baixo teve o seu projeto urbanístico aprovado, passo fundamental para que as licenças possam ser outorgadas e as obras iniciadas.
O fato é que, no fundo, o valor dos danos é literalmente inestimável. Como se mede a indenização de uma família que perdeu um ente querido, animais de estimação ou economias de uma vida inteira? Nada compensará a dor que foi causada.
Por isso, no mínimo, espera-se que as empresas cumpram com o que foi estabelecido nos processos judiciais, sem a necessidade de novas ações por parte do Ministério Público.
(Texto disponível em: < https://veja.abril.com.br/blog/impacto/tragedia-de-mariana-faz-tres-anos-e-vitimas-ainda-nao-tem-casa-propria/Acesso em: 10 dez. 2018.)
 
Agora, discuta com seus colegas o seguinte:
1) Qual é a tese defendida na matéria?
2) Cite dois argumentos utilizados para comprovar essa tese.
Atente-se para as seguintes orientações:
• Poste sua resposta (itens 1 e 2) na ferramenta Fórum.
• Comprove o item 2 citando fragmentos do texto.
• Interaja com seus colegas, tecendo comentários a respeito do que eles responderam.
• Para obter a nota máxima, interaja com dois colegas, em dias diferentes.
 
Atenção!
Elabore uma resposta própria, que caracterize não só o fato de você ter compreendido o texto, mas também a capacidade de interpretá-lo, utilizando outras palavras para expressar o mesmo sentido expressado no texto.
Caso sejam encontradas respostas iguais ou muito parecidas, será considerada somente aquela referente à postagem de data mais antiga.
Pontuação
A interatividade vale de 0 a 1,0 ponto.
A tese defendida refere-se ao descumprimento e a inadimplência dos acordos por parte das empresas e da fundação Renova para com as vítimas atingidas, retratando ainda as manobras/ apelações descabidas levantadas por essas, a fim de diminuírem suas obrigações no que se referem ao amparo aos familiares das vítimas mortas.
Quanto aos argumentos, temos no 2Â parágrafo, "em reportagem para VEJA, todo o trajeto foi revisitado em 2016, um ano após o rompimento da barragem em Mariana (MG) e muito pouco, quase nada, havia sido feito para compensar as perdas das famílias atingidas".
Podemos encontrar outros argumentos que à tese conferem veracidade, como "sequer concluiu a fase de terraplanagem" no 3Â parágrafo (reafirmando o descaso por parte das empresas em resolver o problema dessas famílias que ainda aguardam reassentamento), assim como o seguinte, "percebe-se que a atitude continua a mesma", ou seja, as famílias continuam sem suas casas, no 4Â parágrafo. Há, ainda no 5Â parágrafo, "em 2018, foram 118 casos de descumprimento de acordos identificados pelo MPMG que precisaram ser encaminhados para judicialização" [...], mostrando notoriamente a falta de compromisso e responsabilidade das empresas envolvidas.
Quanto às manobras que mencionei, podem ser conferidas no argumento do 6Â parágrafo, "as empresas e fundação Renova ainda resistem em reconhecer novos arranjos aos familiares atingidos".
De acordo com o texo postado, a tese principal é a irresponsabilidade que as empresas envolvidas com o desastre socioambiental passaram a ter com as vítimas atingidasdiretamente ou indiretamente, mesmo já passado três anos do desastre.
Os argumentos utilizados para o texto foram que, após o desastre, as empresas deveriam cumprir com o acordo estabelecido judicialmente com os atingidos, entretanto, não vem sendo cumprido esses acordos, familias estão sem moradia e sem rendas por conta do desastre que levou com as lamas finanças de uma vida inteira.
Outro argumento citado é sobre a empresa Fundação Renova, que por embasamento ao texto, ela não deu auxílio algum para quem sofreu e sofre ainda com a tragédia. Muito pelo contrário, passou a destratar os atingidos e a menosprezar o sexo feminino sobre a restituição da renda financeira, infelizmente depois de tudo isso, o sexo feminino ainda sim sofre com o menosprezo.
A falta de compromisso é a grande questão do texto porque assim como diz o texto "a atitide continua a mesma" as empresas não reconhecem a situação das famílias atingidas, e mesmo que as empresas se mobilizem em ajudar aqueles que foram atingidos não poderá suprir a perda de um filho(a), mãe ou pai de família.
Fica bem claro o descaso com a população de Mariana segundo MPMG faz uma crítica a fundação. Renova que até o momento não tem uma proposta para a população, que foi atingida pelos regidos da barragem as famílias estão encontrando muitas dificuldades Bom dia a todos amigos!
Emposta pela mineradora com relação a documentação. A família tem um tratamento diferenciado na hora de receber os auxílios. No caso quando se trata do imposto de renda das mulheres que não tem uma atividade reconhecida, desde modo elas são apenas dependentes dos seus cônjuges/companheiros desta maneira eles ficam com uma dificuldade para receber seus exílios.
A Fundação Renova publicou uma carta a sociedade, para provocar a opinião da população como lidar com o fato e os danos que ocorreram, com os danos na empresa, ainda dois fatos foram colocados o que está o correndo na Agua do Rio Doce e na parte financeira com um fundo Emergencial que até o momento uma soma de R$ 1,2 bilhão em pagamentos para os atingidos.
Samarco, podemos dizer que a repensável por uma tragédia ambiental que deixou o Rio Doce com grandes perdas na sua fauna e flora por onde passo a sua lama, mais importante neste episódio que uma perda que não temos contabilizado a vida de ser humano.
1 - A tese defendida na matéria e o prejuízo que não foi só financeiro. Vidas animais, vegetais e humanas foram ceifadas, além de muitas pessoas estarem ainda desaparecidas. Os órgãos de fiscalização, a empresa Samarco e o governo devem ser investigados, culpados e punidos para que se descubram as causas desse desastre, a fim de se evitar um novo.
2 - Primeiro argumento: A tragédia ocorreu devido à negligência por parte dos órgãos de fiscalização, da própria Samarco e do governo.
Segundo argumento: Um dos responsáveis pelo acontecido em Mariana são os órgãos de fiscalização (DNPM e FEAM) pois emitiram, recentemente, relatórios que atestavam às as condições de segurança das barragens da Samarco. Aqueles órgãos devem ser investigados à a fundo para que se descubra se esses relatórios foram emitidos com base numa fiscalização séria, "in loco", ou se foram encomendados por alguém a fim de permitir o funcionamento da mineradora.

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