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DOUTO JUÍZO DA 5ª VARA CÍVEL DA COMARCA DO RIO DE JANEIRO - RJ Processo Nº ... (10 linhas) VIRGÍNIA LOPES, já devidamente qualificados nos autos do processo em epigrafe que move em face de USURACARD S/A ADMINISTRADORA DE CARTÃO DE CRÉDITO, por intermédio de seu advogado (já também devidamente qualificado), vem respeitosa e tempestivamente perante este Douto Juízo, com base no artigo 41 da Lei 9.099/95, vem apresentar: RECURSO INOMINADO Visando a modificação da sentença já proferida nas folhas xx presentes neste processo, conforme razões de fato e de direito a seguir aduzidos. Por fim, requer a este Douto Juízo que o recurso devidamente recebido em seu duplo efeito (se for o caso) e devidamente processado, eis que o mesmo é tempestivo e devidamente preparado, conforme comprovante em anexo, encaminhando-se ao Egrégio Tribunal de Justiça deste Estado. Nestes termos, pede e espera deferimento. Local, data Advogado OAB /UF EXCELENTÍSSIMO PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - RJ Processo Nº ... RAZÕES DO RECURSO AGRAVANTE: VIRGÍNIA LOPES AGRAVADO: USURACARD S/A ADMINISTRADORA DE CARTÃO DE CRÉDITO JUÍZO DE ORIGEM: 5ª VARA CÍVEL DA COMARCA DO RIO DE JANEIRO - RJ AÇÃO: AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER CUMULADA COM DANOS MORAIS E PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA PROCESSO ORIGINÁRIO Nº: ... Egrégio Tribunal de Justiça; Colenda Câmara; Nobres Desembargadores. Não merece prosperar a sentença proferida pelo juiz a quo pelas razões a seguir expostas: 1 – DA TEMPESTIVIDADE E DO PREPARO O artigo 1003, parágrafo 5º do Código de Processo Civil prevê que o prazo para interposição do presente recurso é de 15 dias contado da data da ciência da decisão. Conforme pode-se perceber o presente agravo está no prazo legal previsto em Lei, bem como suas custas de preparo estão devidamente pagas conforme guias em anos (fls...). 2 – DOS FATOS A parte agravante ajuizou ação de obrigação de fazer cumulada com dano moral e pedido de tutela antecipada em face da agravada, em outubro de 2016. Na peça inicial foi relatado que a agravante era usuária de um cartão de credito fornecido pela agravada, e que deixou de pagar a fatura referente aos meses de abril e maior de 2016, tento o seu nome inscrito no Serviço de Proteção ao Crédito por conta disso. Ocorre que a agravante quitou a parcelas e débito conforme comprovante em anexo (fls...) pra que pudesse assinar o contrato de seu financiamento habitacional, porém a agravada não fez a retirada do nome da agravante do Serviço de Proteção ao Crédito O que resultou na perda do contrato para a aquisição da habitação por parte da agravante. É importante ressaltar que a agravada até a data da distribuição da ação não havia retirado o nome da agravante do Serviço de Proteção ao Crédito. Ao proferiria a sentença o magistrado ratificou a tutela antecipada já deferida em sede de decisão interlocutória para que fosse retirado o nome da agravante do Serviço de Proteção ao Crédito, entretanto julgou improcedente o pedido de dano moral que também estava sendo pleiteado. 3 – DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS 3.1 – DO PEDIDO DA REFORMA DA SENTENÇA – PAREI AQUI É importante explanar que o animal do apelante apenas avançou e atacou o apelado (causando as lesões que este alega ter sofrido) devido ao fato de o apelado vivia a jogar pedras na direção do animal, tratando-se assim de culpa exclusiva da vítima conforme previsto no artigo 936, do CC/02, que dispõe que “o dono, ou o detentor, do animal ressarcirá o dano por este causado, se não provar culpa da vítima ou força maior”. Sendo assim, resta comprovado que o apelando não deve ressarcir o apelado visto que existe culpa da vítima ao provocar o ataque do animal. Com relação a alegação do apelado de que em face do ocorrido, gastou R$ 3.000,00 em atendimento hospitalar e R$ 2.000,00 em medicamentos, o mesmo não apresentou as notas ficais referente aos gatos com medicação, sendo assim não existe a real comprovação desses gastos, logo não há que se falar em indenização dos mesmos II.II – DA NULIDADE O magistrado, ao proferir a sua sentença, além de condenar o apelante ao pagamento de indenização por danos materiais no valor total de R$ 5.000,00, também o condenou ao pagamento de indenização por danos morais decorrentes dos incômodos evidentes em razão do fato, no valor de R$ 6.000,00. Ocorre que em nenhum momento da ação inicial o apelado pleiteou dano moral ao apelante, sendo assim, essa parte da sentença é extra petita, que ocorre quando o juiz concede algo distinto do pedido formulado na inicial pelo apelado. Assim, o apelante solicita a nulidade da decisão de dano moral visto que em momento algum foi pleiteado pelo apelado em sua inicial. III – DOS PEDIDOS E REQUERIMENTOS Isto posto, pede e requer: a) Que seja reformada de forma parcial a sentença anterior, e que seja declarado improcedente o pedido de indenização por danos materiais no valor de R$ 5.000,00, uma vez que não restou comprovação dos gastos referentes aos medicamentos no valor de R$ 2.000,00; b) Que seja anulada a outra parte da sentença onde o juízo ad quo condenou o apelante em indenização por danos morais, no valor de R$ 6.000,00, uma vez que este pedido jamais foi pleiteado pelo apelante; c) Requer que seja deferida a nulidade da sentença extra petita proferida pelo juízo ad quo; d) Que seja reconhecida a culpa do apelado, uma vez que restou comprovado a culpa vítima no ataque no animal; e) Que o apelado seja intimado para apresentar contrarrazões; Nestes termos, pede e espera deferimento. Local, data Advogado OAB/UF
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