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08/08/2019 1 EXAMES COMPLEMENTARES Profa. Amanda Faria Barrozo Correia Universidade da Amazônia Aula1. Espirometria e Peak-Flow Contrato de Convivência Apresentação • Graduação em Fisioterapia (2009) • Especialização Fisioterapia CardioResp. (2010) • Especialização Reabilitação Cardiovascular (2011) • Mestrado em Distúrbios do Desenvolvimento (2013) • MTC Teórica: 40h/a Manhã A: Quarta-feira (8:00-9:40h) Limite faltas: 10 faltas. CARGA HORÁRIA Plano de Aulas AVALIAÇÕES • 1 NI Teórica – 8,0 pt. Atividade Gaso (2pts) 4NMA:04-setembro 4NNA:12-setembro • 2 NI COLEGIADA (10pts) 08/08/2019 2 Contato amanda_barrozo@hotmail.com Espirometria • Prova de função pulmonar mais importante na clínica pneumológica; • Padrão ouro na DPOC; • Determina volumes pulmonares dinâmicos e capacidades, exceto CPT, CRF e VR; • Pode ser realizada durante respiração lenta ou durante manobras expiratórias forçadas. • Detectar distúrbios obstrutivos, ou planejamento terapêutico; • Ex fumantes; restritivos para guiar • Pacientes dispneicos sem causa aparente; • Identificar eficácia de medicação; • Identificar risco cirúrgico; • Avaliar prognóstico e indicar TX pulmonar; • Trabalhadores e exame admissionais. Indicação OBSTRUTIVO RESTRITIVO 08/08/2019 3 • Pneumotórax; • Traqueostomizados; • Problemas bucais; • Hemiplegia facial; Contra-indicação • Pacientes não cooperativos ou que não tenham nível intelectual adequado. Espirômetros Campânula Eletrônicos de Mesa Portáteis 1. Posição sentada; 2. Vestimenta apropriada; 3. Utilizar clips nasal; 4. Usar boquilha; 5. Realização 3 manobras (mínimo). Prova Espirométrica • Não fumar; • Não utilizar broncodilatador de 6 – 12h antes do exame. Comando (CVF): 1. 2. 3. Inspiração máxima; Boquilha entre lábios; Expiração máxima (6s). “Enche o peito de ar, agora solta, solta, solta” Prova Espirométrica Capacidade Vital Forçada (CVF) • Obtida através de uma manobra expiratória forçada; • Solicita-se ao indivíduo que depois de inspirar até CPT expire tão rápido e intensamente num espirômetro de fluxo ou volume; • Os resultados volume-tempo espirométricos são expressos em gráficos de e fluxo-volume. *Capacidade Vital (CVL) • VEF1 (volume expiratório forçado): volume de ar exalado em determinado tempo, durante a realização da CVF; • VEF1/CVF (Tiffeneau) auxilia nos distúrbios ventilatórios obstrutivos (%); • TEF (tempo expiratório forçado): É o tempo obtido do início ao fim de uma manobra expiratória forçada (s) e se altera nos problemas obstrutivos. Curva Volume - Tempo 08/08/2019 4 Capacidade Vital Forçada (CVF) • FEF máximo ou PFE - Fluxo expiratório forçado máximo ou pico de fluxo expiratório; - Maior fluxo alcançado durante manobra de CVF; - Controle ambulatorial de pacientes asmáticos. Curva Fluxo - Volume • FEF25-75% (fluxo expiratório forçado): fluxo expiratório médio obtido na porção mediana da curva Volume – Tempo; Capacidade Vital Forçada (CVF) Critérios de aceitação da Curvas: • Início do teste: abrupto e sem hesitação; • Duração e término: a expiração forçada deve ser de no mínimo 6s (exceções); • Número de testes: 3 curvas aceitáveis. Maiores valores conseguidos nas 3 primeiras tentativas (dificil mais de 8); • Esforço expiratório sub-máximo; • Retardo na expiração forçada; • Tempo expiratório muito curto; • Vazamento de ar pelo bocal; • Falta de esforço intenso durante a expiração; • Tosse durante o sopro; • Respiração durante o sopro; • Postura ruim (inclinado pra frente); Principais causas para o erro 08/08/2019 5 Distúrbio Obstrutivo Distúrbio Restritivo CVF Diminuida CV Diminuida VEF1 Normal ou diminuido FEF25-75% Normal Tiffenau Normal Distúrbio Misto CV Diminuido CVF Diminuido VEF1 Diminuido FEF25-75% Diminuido Tiffenau Menor do que 70% • Variação ventilatória induzida por substância BD; • Análise pré e pós BD; • Forma inalatória, maior eficiência e aceitação; • Beta adrenérgicos de ação rápida (salbutamol e fenoterol); • Brometo de ipatrópio mais de 30’ para BD; • Prova 1 20’de intervalo Prova 2; • Prova positiva: incremento no VEF1 de 200ml nos valores absolutos e 12% nos valores percentuais. Prova Broncodilatador 08/08/2019 6 • VEF1/CVF < 0,7 OBSTRUTIVO • Classificação da DPOC (ATS/GOLD) Espirometria VEF1 pós-BD Estádio I Leve > 80% Estádio II Moderada 50-80% Estádio III Grave 30-50% Estádio IV Muito grave < 30% Peak-Flow • Aparelho pequeno, portátil e econômico indicado na evidência de doença obstrutivas; • Avalia o fluxo de ar ou a expiratóriotaxa de fluxo máximo. • Indicação: Acompanhamento evolutivo da doença e terapêutica; • Geralmente corresponde 10% a mais que medidas de VEF1; • PFE < 30% do previsto (ou do melhor valor do paciente fora da crise) – identificação do sinal de gravidade; • Normal: idade, sexo e altura. 08/08/2019 7 Técnica: 1. 2. 3. 4. Contador zerado; Posição ortostática com oclusão nasal; Inspiração máxima (CPT) Medidor na boca com compressão da boquilha para evitar que o ar escape; Expiração rápida: “sopre o mais rapidamente que conseguir durante 3s”. Repetir por 3 vezes adotando o maior valor alcançado. 5. 6. **** L/min • Global Initiative for Chronic Obstructive Lung Disease (GOLD) – www.goldcopd.org • ATS-ERS Taskforce: Standardization os Spirometry. ERJ 2005;29:319-338. www.thoracic.org/sections/publications/statements • Spirometry in Practice – www.brit-thoracic.org.uk • Natiomal Asthma Council: Spirometry Handbook www.nationalasthma.org.au
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