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O Sistema de Gestão Ambiental trab (1)

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FACULDADE ANHANGUERA
ENGENHARIA CIVIL
Gabriela K. Albuquerque Laryea
Nazaré Machado Ribeiro
Gestão Ambiental, a Produção Mais Limpa e a Ecoeficiência nas Empresas
Joinville
2019
FACULDADE ANHANGUERA
ENGENHARIA CIVIL
Gestão Ambiental, a Produção Mais Limpa e a Ecoeficiência nas Empresas
Trabalho à ser entregue ao professor Peter Redivo na disciplina de Legislação e Segurança do Trabalho, para obtenção de nota do segundo semestre.
O Sistema de Gestão Ambiental, a Produção Mais Limpa e a Ecoeficiência nas Empresas
Introdução 
Não é novidade que o meio ambiente tem pedido socorro, com a crescente conscientização global e a necessidade de um ambiente ecologicamente equilibrado, a sociedade, empresas e indústrias, buscam cada vez mais compreender, se adaptar e encontrar estratégias para incorporar práticas ambientais adequadas ao seu serviço/produto.
Dados estatísticos relatam que são poucas as indústrias que realmente se preocupam em tornar mais eficientes ecologicamente seus processos produtivos, tanto é que essas são conhecidas como as “vilãs” do meio ambiente. Por isso é importante conhecer métodos de controle e propor alternativas que darão importância a adoção de práticas com o objetivo de obter efeitos positivos sobre o meio ambiente, evitando, eliminando ou reduzindo os danos ou problemas causados pelas ações humanas à natureza.
Instaura-se, assim, a partir deste contexto, a necessidade das empresas incorporarem internamente em seus quadros a importância de “ajudar” o meio ambiente e surge então o denominado Sistema de Gestão Ambiental (SGA).
Desenvolvimento
O Sistema de Gestão Ambiental é um conjunto de diretrizes e atividades administrativas e operacionais (planejamento, direção, controle, alocação de recursos etc.) com o objetivo de obter efeitos positivos sobre o meio ambiente. Existe atualmente uma série de propostas ou modelos de gestão ambiental que buscam se atualizar de acordo com a evolução das medidas de controle de poluição e gestão empresarial. A visão da gestão parte da relação dos problemas ambientais assumidos pela empresa (controle, prevenção ou estratégico) e em muitos casos é o ponto inicial para a incorporação efetiva do Sistema de Gestão Ambiental na corporação.
Dentre o conjunto de princípios voltados para a gestão ambiental no ambiente corporativo, um marco foi a Carta de Roterdã, elaborada pela Câmara de Comércio Internacional, em 1991. No documento constam mais de dez princípios que norteiam o ambiente coorporativo. Entre eles se encontra: Prioridade na empresa, reconhecer a gestão do ambiente como uma das principais prioridades na empresa e como fator dominante do desenvolvimento sustentável e estabelecer política, programas e procedimentos para conduzir as atividades de modo ambientalmente seguro; Formação do pessoal, formar, treinar e motivar o pessoal para desempenhar suas atividades de maneira responsável em face do ambiente; Pesquisas, realizar ou patrocinar pesquisas sobre impactos ambientais das matérias-primas, dos produtos, dos processos, das emissões, etc.
A gestão ambiental no ambiente coorporativo é de suma importância, como já mencionado, as indústrias tem grande efeito sobre o meio ambiente e podem causar danos severos a natureza. Por tanto uma proposta de gestão ambiental deve conter no mínimo três dimensões: (1) a dimensão espacial (local, setorial etc.); (2) a dimensão temática (ar, água, etc.), que delimita as questões ambientais às quais as ações se destinam; e (3) a dimensão institucional (empresa, sociedade civil etc.), relativa aos agentes que tomaram as iniciativas de gestão.
As normas relativas aos Sistemas de Gestão Ambiental produzidas pela ISO são: ISO 14001, ISO 14004 e ISO 14061, sendo as duas primeiras de uso geral e, a última, para organizações.
A norma ISO 14001 é clara quanto aos seus requisitos, que foram agrupados nestes cinco grandes blocos: política ambiental; planejamento; implementação e operação; verificação; e análise pela administração. Ou seja, é um ciclo de PDCA (Plan – Do – Check – Act) e, após a conclusão de um ciclo completo, ele recomeça com novos objetivos, metas e planos para sustentar o padrão alcançado e depois superá-lo. O nível de detalhamento e complexidade do SGA, a amplitude da documentação e a quantidade de recursos alocados dependem do porte e da natureza da atividade da instituição e, dessa forma, tal proposta se torna viável até para pequenas empresas. Tal instrumento surgiu a partir da verdade de que a produção de qualquer produto pode atingir o meio ambiente de diferentes formas. Nesse sentido, é considerado que os fluxos de matéria e energia envolvidos no ciclo de vida de um produto são medidos e relacionados a diversas categorias de impactos ambientais. Ao final, é possível compreender os danos ou benefícios da fabricação e uso de um produto específico. Dentro do conjunto de normas ISO 14000, existe uma série que determina a estrutura, os princípios, os requisitos e as diretrizes que devem constar em um estudo ACV (Avaliação do Ciclo de Vida) e estabelece quatro fases: (1) definição de objetivo e escopo; (2) análise de inventários; (3) avaliação de impactos e (4) interpretação.
A Avaliação do Ciclo de Vida está sendo adotada por alguns seguimentos desde o fim do século XIX e ganhou reconhecimento de órgãos importantes de nosso país, como o Ministério do Meio Ambiente, que sugere como identificar “as oportunidades para a redução no uso de insumos e a presença da geração de resíduos poluentes”.
Entre as diretrizes básicas da gestão ambiental, encontramos modelos criados por várias organizações que são referências para diversas empresas e instituições. Os conceitos de “produção mais limpa” (PML), ou cleaner production, e “ecoeficiência”, ambos modelos de uma estratégia ambiental preventiva aplicada a processos, produtos e serviços para minimizar os impactos sobre o meio ambiente.
A PML, que foi introduzida pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) é uma estratégia que busca prevenir a geração da contaminação na fonte e não só no fim do processo. Por exemplo: Conservar as matérias primas e a energia, eliminando aquelas que são tóxicas e reduzindo a quantidade e a toxicidade de todas as emissões e resíduos. Reduzindo os impactos negativos ao longo do ciclo de vida do produto, desde a extração das matérias primas até sua disposição final, a partir de um design adequado aos produtos. Incorporando as preocupações ambientais no projeto, etc. 
Já a ecoeficiência, introduzida pela World Business Council for Sustainable Development (WBCSD), em 1992, baseia-se na compreensão de que a redução de materiais e energia por unidade de produto ou serviço aumenta a competitividade da empresa e, reduz as pressões sobre o meio ambiente, na origem do recurso ou na deposição dos resíduo. A ecoeficiência é um modelo de gestão ambiental. 
Para melhorar a ecoeficiência nas empresas se pode citar: A reorientação dos processos, os processos industriais podem ser reorientados para reduzir o consumo de recursos, diminuir contaminação, aumentar o uso de materiais reciclados, assegurando a redução de custo; A revalorização dos subprodutos, por meio da cooperação com outras empresas, pode-se incentivar a revalorização de diferentes produtos; O redesenho dos produtos, o design dos produtos segundo critérios ecológicos e a compra ambientalmente correta, pois definem a funcionalidade do produto; A recolocação dos mercados, as empresas inovadoras vão além do exposto até o momento e buscam novas maneiras de satisfazer as necessidades dos clientes e se recolocar em novos mercados.
Conclusão 
Os modelos de gestão ambiental como a PML (Produção Mais Limpa) e a ecoeficiência são tão importantes, pois estão demonstrando que é possível as empresas alcançarem os objetivos em suas áreas de atuação na economia, sem precisar degradar o meio ambiente, e, ainda, acrescentar sua contribuição social por meiodessas vertentes, mantendo um desenvolvimento sustentável.
Referências: 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO 14001: sistemas de gestão ambiental – requisitos com orientações para uso. Rio de Janeiro, 2015.
ALVES, S. N. T.; FERREIRA, L. R. A minimização dos impactos ambientais relacionada ao bom funcionamento de um sistema de gestão ambiental comprovado pelo processo de auditoria ambiental. Caderno Meio Ambiente e Sustentabilidade, v.6, n.4, 2015. Acesso em: 3 ago. 2017. BARBIERI, J. C. Gestão ambiental empresarial: conceitos, modelos e instrumentos. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2007.
BOLANHO D. PEDRO; GOTTI I. ALICE. Legislação, Segurança do Trabalho e Meio Ambiente. Editora e Distribuidora Educacional S.A. 2019.

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