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Universidade Estadual de Minas Gerais - unidade Carangola Departamento de ciências humanas Curso licenciatura em geografia DANIELI GOMES CORDEIRO FICHAMENTO: “UMA REVOLUÇÃO BURGUESA?” CARANGOLA-MG 2019 Notas sobre o autor John Edward Christopher Hill nasceu em Iorque em 6 de fevereiro de 1912, ele foi um escritor e fazia parte de um grupo de escritores cujo principal pensamento era justamente as ideias marxistas. A maior parte de sua pesquisa se concentrou em entender a Revolução Inglesa que ocorreu no século XVII. Ele foi considerado o principal historiador que estudou a Inglaterra no século XVII. Christopher também passou o ano de 1935 na URSS onde se interessou muito pela política, a história e a cultura daquele lugar. Porém, depois de um conflito onde ele criticou o Partido Comunista em condenar a invasão da Hungria em 1956, abandonou o partido e foi embora. Logo depois, Christopher foi mestre na instituição de ensino superior em Balliol College, na cidade de Oxford, onde ocupou o cargo de 1965 á 1978. O artigo “uma revolução Burguesa?” foi publicado na Universidade de Londres na Inglaterra, onde Christopher buscava explicar os conceitos da revolução Inglesa e se a burguesia foi mesmo culpada dessa revolução e como ela ocorreu, bem como levar o leitor ao seu ponto de vista sobre as ideias marxistas que ele mesmo fala ao longo do artigo. Christopher morreu no dia 23 de fevereiro de 2003 aos seus 91 anos de idade na cidade de Chipping Norton na Inglaterra. Christopher Hill formou mais historiadores do que muita faculdade já antiga de Oxford. (Edward Palmer Thompson) O resumo A princípio, Christopher fala sobre os conflitos que ele enfrenta ao se declarar marxista, e como toda sua resposta que dava para as pessoas que o perguntavam para eles, era como se ele estivesse “mentindo” sobre o determinado assunto. Meu interlocutor sabe tanto que os marxistas têm pressupostos dogmáticos como também que todos os cretenses são mentirosos (p.8). Dando continuidade, Hill pergunta ao seu leitor se ele concorda que a revolução Inglesa foi ou não uma revolução da burguesia. Porém, ele diz que ela, como as demais revoluções, foram causadas pela quebra ou ruptura de uma sociedade antiga, embora muitas pessoas achassem que ela tenha sido causada pelos burgueses e os chefes do parlamento (HILL, 1984). A hipótese é a de que este resultado bem como a própria revolução tenham se tornado possível porque já tinha havido um desenvolvimento considerável das relações capitalistas na Inglaterra. (p. 9) Conforme a revolução ia se espalhando, os homens começaram a perceber que seria difícil controlá-la naquele período. Assim como, foi um rompimento total das “velhas amarras” como diz o autor. Por mais que as revoluções tivessem algo em comum, que era a necessidade de se lutar por algo que seria de agrado ao povo. Na Inglaterra, ocorreu muito diferente do que se esperava, ela rompeu totalmente com a monarquia absolutista que tentava se basear num exército regular e numa burocracia. Na Inglaterra do século XVI, a classe dominante de proprietários de terras era restrita e estava segura apenas enquanto estivesse unida. Nas duas gerações anteriores a 1640, esta já não estava mais unida pelo medo, seja a da Espanha, de ima guerra civil dinástica ou de uma revolta camponesa; estava dividida por questões econômicas, principalmente pelos monopólios e por questões religiosas. A partir de 1618 dividiu-se em relação á política externa, tão intimamente ligada á religião. (p.11) As multidões de Londres tornaram possíveis a execução de Sttraford, a exclusão dos bispos do Parlamento e a segurança dos Cinco Membros quando Carlos I tentou prendê-los em janeiro de 1642; yeomen de vários condados vizinhos de Londres marcharam para a capital numa demonstração de apoio (p.12). Diante disso, a tolerância religiosa era uma questão bem polarizada. O que fez com que tivesse uma quebra da autoridade eclesiástica em 1640 e ocasionou uma emergência nas classes baixas que estavam protestando há muito tempo. Quando a Guerra Civil estourou não foram as pessoas que controlavam o poder local, mais conhecida como gentry. que foram ás ruas, mas sim os tecelões de West Riding que marcharam. Isso fez com que o povo insistisse na luta, enquanto aqueles que controlavam o poder se colocassem á sua frente. O neutralismo era popular entre a gentry de muitos condados. Quaisquer que fossem as intenções originais do Parlamento, outras vontades dominaram entre 1642-43. As oscilações do Partido da Paz e do Grupo do Meio entre os membros do Parlamento foram superadas por pressões exteriores a este – primeiras pressões por parte da malta londrina, depois, por parte do exército escocês e, finalmente, por parte do exército inglês (p.13). Só então, por volta de 1660, que o correu uma série de transformações na política inglesa em um cenário social, como por exemplo, a grande facilidade de desenvolver o sistema capitalista. O que fez como consequência a abolição de posses feudais e impostos arbitrários sobre heranças. Isso fez com que o terreno torna-se mercadoria que poderia ser realizada a compra e venda e até mesmo hipotecada. Desta forma, investimentos de capital ao longo prazo na agricultura tornaram-se possíveis. Esta foi a “mudança decisiva na história da Inglaterra que a diferençou do continente”. “A partir desta, originaram-se todas as outras diferenças.”. A abolição das posses feudais também removeu uma forte alavanca da finança e do controle real e assim enfraqueceu gravemente a posição independente da monarquia (p.14). Assim, a maioria dos problemas e obstáculos aos cercamentos foi removida, isso fez com que houvesse uma rápida expansão da agricultura capitalista, trazendo com si novas técnicas para os reformadores agrários. Eles também estabilizaram o preço dos alimentos, diminuído os longos períodos de fome na Inglaterra, embora a França ainda tivesse um numero elevado. O parlamento positivamente encorajou os cercamentos e o cultivo das terras devolutas, protegeu os fazendeiros das importações, autorizou o armazenamento de cereais e estabilizou o subsídio nas exportações. A pressão para se cultivar os charcos e as terras devolutas veio da expansão do mercado- para alimentos e tecidos, para uma população crescente- e para a exportação de tecidos. Por volta de 1660, essa batalha havia sido perdida tanto pelo Rei como pelas pessoas que tinham o direito de usar as terras comunais (p.14). A agricultura estava sendo comercializado, o direito consuetudinário estava sendo adaptado ás necessidades da sociedade capitalista e á proteção da propriedade (p.15). O monopólio terminou na indústria mas não no comercio externo, onde a organização e o apoio da marinha estatal eram ainda requeridas. A derrota do movimento democrático liderado pelos Levellers nas guildas e a quebra dos regulamentos de aprendizagem, no período de guerra, minaram seriamente, a segurança dos pequenos mestres na indústria (p.16) Em 1660 ocorreu uma quebra de máquinas dando inicio a uma organização sindical. Isso fez com que as décadas seguintes contribuíssem para a expansão da classe de intermediários, comerciantes viajantes, cujas as atividades eram muito incentivadas pela legislação. Em 1663, Papys observou que era mais barato para um bom homem humilde comprar produtos agrícolas do que tentar produzi-los. Sessenta anos mais tarde Defoe afirmava que havia “dificilmente uma paróquia entre todas as dez mil onde não houvesse alguns dessesvarejistas, e não poucas delas tinham várias centenas deles” (p.16). E depois de 166º, os gentry continuaram a dominar a sociedade inglesa e o Estado, só que de um modo diferente. Antes, os confiscos e venda de terras provenientes da Revolução entre outras coisas, facilitaram a ruptura das relações patriarcais entre os senhores de terra e seus arrendatários. Os cercamentos, que haviam sido oficialmente denunciados pelo Acerbispo Laud ainda nos anos trinta, foram defendidos na guerra de panfletos da década de 1650, e tornaram-se um dever patriótico (p.17). Se a riqueza da nação centraliza-se em sua maior parte entre as camadas mais baixas do povo e entre comerciantes, cedo ou tarde estará ao seu alcance e, provavelmente, em seus desejos tomar o governo (p.17). A revolução agrária dos fins do século XVIII contribuiu para a acumulação de capital, que tornou possível a Revolução Industrial, e para um significativo aumento de seus produtos no mercado interno (p.17). Com isso, a força de trabalho menos fazia uma quantidade de alimentos para manter outra classe sem terras á medida que iriam deixando seu campo pela indústria. A marinha e o sistema de impostos fizeram com que o Ato de Navegação e a primeira Guerra Holandesa fossem possíveis, sem eles nem a segunda e a terceira teriam sido feitas. Em 1694, O banco da Inglaterra se estabelecia. Anteriormente, um banco não poderia ter-se edificado na Inglaterra, nem na frança de Luís XVI, pois “os comerciantes temiam... que o Rei pudesse meter as mãos nos depósitos” (p.18). Certamente, após 1660, Carlos II e Jaime II fantasiavam construís uma monarquia absoluta, que seu pai não havia conseguido. Porém, graças a Revolução, nunca houve qualquer possibilidade de se fazer isso. Sem uma forte exercito e sem nenhuma burocracia que fosse independente, o absolutismo tinha uma grande probabilidade de ser impossível. Assim, 1660 testemunhou uma união dos Roundheads e dos Cavaliers contra o radicalismo religioso, político e social. Embora formamente nenhuma legislação não aceita por Carlos I fosse válida após 1660, um número suficiente de concessões havia sido retirada da monarquia entre 1640- 41 para que isto não importasse (p.18). Com a abolição das prerogative courts, com o triunfo do direito consuetudinário de Coke e com a posterior independência do judiciário do executivo, removeram-se as restrições institucionais ao desenvolvimento do capitalismo. Querendo ou não, pares de gentry tinham que chegar a um acordo em relação a isto. Não se podia recolocar a sociedade na camisa de força hierárquica dos anos trinta; a corte do Earl Marshal, que costumava cobrar e prender comuns por falarem desrespeitosamente de seus superiores, não foi restaurado. Doravente prestava-se deferência ao dinheiro e não apenas às terras (p.19). O Strict settlement ( acordo restrito), que impedia a divisão de propriedades pelos herdeiros, garantiu a acumulação de capital num momento em que a expansão do comércio externo, a marinha e a burocracia (sob controle parlamentar) ofereciam empregos aos filhos mais jovens e quando o boom agrícola fez da carreira eclesiástica uma profissão aceitável uma vez mais e tornou disponíveis dotes mais ricos paras as filhas (p.19). Isso tudo se combinou para acomodar a aristocracia à vitória de uma nova ordem social fazendo com que ela tivesse uma posição segura. Marx e Engels foram ambos cautelosos ao datar a “supremacia política” da burguesia inglesa e sua aceitação pela aristocracia, de 1688 em diante. O Sr Thompson fala da gentry do século XVIII como uma “classe capitalista esplendidamente bem sucedida e autoconfiante” (p.19). O professor Trevor- Ropper também observa que não havia problemas antes da Guerra Civil que os homens sensatos e sentados em uma cadeira não resolvessem ao redor de uma mesa. Porem, depois disso, eles começaram a perceber que a marinha e o novo sistema de impostos iriam cobrar muito mais deles do que apenas ficarem sentados. Na década de 1640, a censura e o controle das cortes haviam sido rompidos e uma semente de revolução havia sido plantada em cada heresia que existia abaixo do sol. Com isso, estabeleceu-se um forte radicalismo contra a igreja naquele momento. O medo desse Radicalismo sendo novamente relembrado no governo de Carlos I um medo obsessivo em 1660, o que ocasionou consequências sociais e políticas lamentáveis. Após a vitória do direito consuetudinário liberalizado, as demandas posteriores por reformas e codificações jurídicas vieram especialmente dos radicais. No pânico pós-revolucionário elas foram abandonadas ao mar. Com exceção do Ato de Habeas Corpus de 1679, o estabelecimento da independência dos jurados em relação às ordens dos juízes, e após 1701, o da independência do judiciário em relação ao executivo (tudo isto beneficiando as classes proprietárias) foram esquecidos pelos políticos “responsáveis” até o século XIX, bem como a reforma jurídica e a reforma do sufrágio (p.21). Os avanços educacionais, planos de oportunidade educacional mais igualitária, e a exclusão dos dissidentes das universidades, também foram abandonados nesse período, deixando a população que significava três quartos da Inglaterra restrita desses direitos. A mobilidade das classes mais baixas restringida pelo Act of Seattlement de 1662 e os pobres foram aceitos como uma parte permanente da população. A máquina a vapor foi inventada, mas não desenvolvida. A monarquia, a nobreza e a Igreja Oficial sobreviveram na Inglaterra até hoje (p.21). O conceito marxista de Revolução Burguesa não é o refutado, portanto, ao se demonstrar que a Casa dos Comuns do Longo Parlamento, como seus predecessores, continha uma amostra dos governantes naturais do interior do país. Tampouco o conceito estaria definido se pudesse demonstrar que todo membro do Parlamento era um industrial (p.21) “Os parlamentares do começo do século XVII estavam, às vezes, perfeitamente cientes das forças políticas que operavam fora de Westminter.” Como o Dr. Hirst demonstrou, “e em várias ocasiões tentaram apresentar as aspirações dessas forças”. Para conseguir apoio contra a Corte, esses parlamentares estavam dispostos a aumentar o eleitorado. Todavia aqui, como o Dr. Manning assinalou, “esse eleitorado maior era a mais dificilmente controlável pela gentry e mais capacitado a defender suas próprias opiniões” (p.21). O Parlamento eleito naquela época não passava de cavaleiros ou advogados. Alguns deles representavam seus condatos ou distritos por individuo ou família, isso quando não geravam conflitos urbanos para serem eleitos e assim, representarem um grupo particular. Quando a Guerra Civil foi impingida aos relutantes membros do Parlamento, cada um tomou decisões à luz de suas crenças religiosas, da localização de suas propriedades e de esperanças, medos, ambições, ódios, lealdades e temperamentos individuais. A contagem e a classificação dos membros do parlamento nunca explicarão as origens da Guerra Civil, assim como a contagem e a classificação dos membros do Royal Society não explicará a revolução científica, embora cada atividade possa ser útil em si mesma (p.22). Esse Parlamento não fez a revolução; eles apenas suportaram o colapso que o outro governo tinha feito. Além de tentarem ao máximo equilibrar as pressões das forças populares que se dirigiam a aristocracia, a gentry e os riscos em geral contra esses medos. E como o autor deixa bem claro, se a vitória tinha que ser consolidado dentro do parlamento, o exército não podia ser disperso. Em ultima análise foi o medo- medo do radicalismo social, do radicalismo religioso,do radicalismo político que conduziam à “anarquia”- que permitiu a reemergência dos sucessores do “partido da ordem” dos anos 40. Primeiramente eles voltaram a eleger o governo local e finalmente derrubaram o governo da República da mesma maneira que derrubou o governo de Carlos I- uma greve por impostos resguardada por uma invasão da Escócia (p.23). Não obstante, na década de 1660, o acordo de Cromwelliano estava em essência afirmado às custas dos irlandeses e dos Cavaliers ingleses, permanecendo a Irlanda como uma Colônia a ser explorada pela Inglaterra. A importação de ovelhas, gado, manteiga e queijo foram proibidos para Inglaterra. Após a segunda supressão da Irlanda, em 1689-91, o Parlamento deu grande peso às condições econômicas ao impor restrições ao comércio irlandês, apoiado no código penal. A indústria de tecidos irlandesa foi destruída (p.24). Nem é o conceito de Revolução Burguesa, nesta interpretação, refutado pela observação de que os ricos homens de negocio se esforçaram para conseguir privilégios e monopólios sob o regime anterior a 1640, e que alguns dos comerciantes mais ricos apoiaram Carlos I durante a Guerra Civil. Homens de negocio querem sempre naturalmente, os maiores lucros possíveis; tais lucros eram mais bem obtidos, na Inglaterra de Carlos I, estabelecendo-se ligações íntimas com o governo em troca dos privilégios de monopólio (p.25). A coroa preferiu sempre ter o governo local nas mãos de pequenos grupos, com os quais era fácil lidar uma vez que dependiam da proteção da Coroa apoiando, portanto, provavelmente, suas políticas. Artesãos comuns e comerciantes, excluídos das oligarquias, frequentemente se opuseram aos que dominavam as suas cidades; a política local associava-se cada vez mais á política nacional, devido ao apoio da Coroa à oligarquia (p.26). Classificar as Revoluções Inglesa e Francesa e a revolução Russa de 1905 como revoluções burguesas, não significa que devam ser encaixadas em um modelo (p.27). Muitos observadores notaram que os comerciantes tinham mais influência política do que anteriormente, que os membros do governo provinham de uma classe social ligeiramente mais baixa que a de seus antecessores, mas que não houve qualquer tomada direta do poder pela “burguesia” (p.28). “Revolução Burguesa” é uma expressão infeliz se sugere uma revolução desejada pela burguesia, como a “Revolução Puritana” sugere uma revolução feita por puritanos para alcançar fins puritanos. Talvez uma analogia melhor seja a revolução científica, para a qual contribuíram muitos considerados “não científicos” pelos padrões de ciência que emergiram na revolução (p.28). Muitos dos primeiros membros da Royal Society consideravam a crença em feitiçaria como necessária para que a crença em Deus sobrevivesse. Entretanto, após 1685, nenhuma velha foi queimada como feiticeira. Aubrey, entre muitos outros, enfocou o período revolucionário como período no qual as supertições tradicionais cederam à liberdade de discussão e pesquisa. A soberania parlamentar e a soberania da lei fizeram da Inglaterra, do final do século XVII, um país mais livre que qualquer outro na Europa, com exceção, talvez dos Países Baixos burgueses (p.30). A Revolução Inglesa, portanto, não foi feita ao talante de ninguém: aconteceu. Mas se olharmos seus resultados, quando os idealistas, homens de vontade consciente de ambos os lados, foram derrotados, o que emergiu foi um Estado onde os órgãos administrativos que mais impediam o desenvolvimento do capitalismo haviam sido abolidos (p.30). Vimos que no artigo, Christopher Hill deixa claro que desde o inicio a Revolução Inglesa não se tratava de uma revolução feita pela burguesa, mas que ela iria acontecer a qualquer momento, visto que as circunstâncias dentro da própria Inglaterra faziam com que isso fosse o estopim. Mas, não podemos deixar em conta que ela foi uma revolução liderada por lideranças burguesas europeias como os gentry naquele momento. Com o processo da revolução, a burguesia, por meio de uma guerra civil e da atuação do Parlamento, conseguiu combater o estado que era absolutista do país e reformular a estrutura política para que no futuro a pós o reinado de Jaime II se instalasse uma monarquia parlamentarista. A igreja também teve atuação diretamente nesse panorama da Revolução inglesa, porém só “enfraqueceu-se” após o fim do reinado de Jaime II e o novo reinado de Guilherme Orange que recebeu o nome de Revolução Gloriosa, onde não teve derramamento de sangue e uma nova declaração dos direitos estabelecido por ele e chamada de Bill of Right. Ela limitava os poderes do rei, além de proibir qualquer retorno ao absolutismo. Assim, o poder e as decisões politicavas ficaram diretamente com os parlamentos, formando assim a monarquia parlamentarista. Esse reinado foi importante também por tornar a liberdade individual, principalmente as crenças religiosas dadas aqueles momentos. Referencias Bibliográficas HILL, Christopher. Uma revolução burguesa? In: Revista Brasileira de História, 1984, p.7-32. HILL, Christopher. A Revolução Inglesa de 1640. Trad. Wanda Ramos. Lisboa: Editorial Presença; São Paulo: Livraria Marins Fontes, 1985. p. 101
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