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Resumo Clinica Medica de Grandes Animais - Equinos P1

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Resumo Clínica Médica de Grandes Animais – Equinos P1
I – Introdução, Semiologia, Abordagem do paciente, Comportamento e Preparo Técnico, Técnicas de abordagem do proprietário
II - Enfermidades Infectocontagiosas
III – Enfermidades Neurológicas
IV – Enfermidades Musculoesqueléticas 
V – Enfermidades ósseas e articulares
Mal de Segunda-feira: Mioglobinúria
Equideocultura: Conscientização
Romaria: condicionamento do animal
Cavalo passeio x Cavalo Esporte: Tendão, ligamentos, disposição e capacidade diferente.
Bovinos: Teste de progênie (uniformidade, padrão de passar suas qualidades à prole)
Amadorismo x Profissionalismo: 
Definir atividade equestre:
Escolher indivíduos (Equídeos): Raça (linhagens = aptidão); Temperamento.
Nível de equitação: Clássica ou Western; Exigência.
Sistema de criação:
Manejo: Sistema Intensivo / Extensivo / Semi-intensivo
Fatores psicológicos: Equinos precisam: Rotina, pessoas, outros animais, exercício (estresse), fator desencadeante de enfermidades.
Problemas acontecem: Quando há erro de manejo, quando há falhas nas informações, quando não há respeito (fisiologia, características).
Preocupação: Conhecimento da espécie, hábitos alimentares e necessidades, doenças metabólicas.
Atualidades: Conhecimento da espécie, métodos diagnósticos, métodos terapêuticos, treinamento criterioso.
Elaboração do diagnóstico
Investigação, persistência, atenção, detalhes, critério.
Resultado diagnóstico: Capacidade técnica, exame clinico, trabalhar em equipe, interpretação das informações, exames complementares.
Etapas do exame clinico: Identificação do paciente, identificação do proprietário, anamnese, exame físico geral, exame físico especifico, exames complementares, diagnóstico / prognóstico, tratamento.
Anamnese: Cerca de 50% a 80% dos diagnósticos são realizados baseados nessa parte do exame, na chamada história clínica do paciente.
Exame Físico (Geral x Específico): Sinais vitais: Frequencia cardíaca, frequência respiratória, coloração de mucosa, tempo de preenchimento capilar, prega de pele, pulso, temperatura retal, movimentos intestinais.
Parâmetros fisiológicos dos equídeos
FC: 28-44 bpm / FR: 8-16 mpm / MUCOSA: normocorada / TPC: 2 seg / PREGA DE PELE: 2 seg / PULSO: Cheio e forte / MOTILIDADE INTESTINAL: Movimento em todos segmentos / TEMPERATURA: 37,5 – 38,5.
Parâmetros fisiológicos jovens
FC: 40-80 bpm (nascimento) -> 120 – 150 (primeiras horas) -> 80 – 100 (semana) / FR: 60-80 mpm (nascimento) -> 30-35 mpm (primeiras horas) / MUCOSA: normocorada (rósea brilhante) / TPC: 1-2 seg / PREGA DE PELE: 2 seg / PULSO: Cheio e forte / TEMPERATURA: 37 – 39
Linfonodos: Função, Exame físico (mandibular, retro-faringeo, pré-escapular[cervical superficial], pré crural)
Problemas: Enfermidade Infectocontagiosa, iatrogenia.
DIAGNÓSTICO: 1.Clínico: Observa o sinal e correlaciona com a doença; 2.Anatômico: Especifica o tipo de lesão e o local da lesão; 3.Etiológico: Determina o agente que provoca a lesão; 4.Funcional: Indica a alteração da função do órgão.
Síndrome: reunião de um grupo/conjunto de sinais que se reproduzem ao mesmo tempo em um certo número de doenças (ex.: síndrome do navicular)
Síndrome do Navicular: Etapas do exame clínico: Identificação do paciente, identificação do proprietário, anamnese, exame físico geral, exame físico específico, exames complementares (ex.: bloqueio perineural e estudo radiológico RX)
Bloqueio perineural: Nervo digital palmar
Prognóstico: Conceito: prevê a evolução e termino da enfermidade e ainda as possíveis alterações que vão permanecer. Ex.: Sequelas: EPM. Neuroma, Síndrome do Navicular, Aderências (cólica equina). Relacionado a vários fatores: estado geral do paciente (individualidade), gravidade da doença, resposta ao tratamento, viabilidade do tratamento, qualidade humana (mão de obra). FAVORÁVEL, RESERVADO, DESFAVORÁVEL.
Tratamento: Meio que se utiliza para curar o animal (Medicamentoso, cirúrgico e dietético).
Finalidade: Causal: combate a origem do problema (Parasitismo -> vermífugo); Sintomático: sinais apresentados pelo animal (Diarreia -> antidiarreico); Patogênico: Procura alterar o mecanismo da doença (Soro antitetânico)
Tratamento paliativo: abrandar a sintomatologia apresentada para diminuir o sofrimento.
Tratamento vital: Evita o aparecimento de complicações evitando o risco de morte.
Enfermidades Infectocontagiosas
Enfermidade infecciosa: Enfermidade clinicamente manifesta decorrente de uma infecção.
Infecção: Entrada, desenvolvimento e multiplicação de um agente infeccioso no organismo de um animal.
Agente infeccioso: Organismo que tem a capacidade de produzir uma infecção ou enfermidade infecciosa em indivíduos susceptíveis. (Vírus, bactérias, fungos, protozoários, vermes)
Adenite equina (garrotilho): enfermidade infectocontagiosa (purulenta -> secreção), bactéria Streptococcus equi, trato respiratório superior, abscedação dos linfonodos (retro faríngeos, submandibulares).
Sinais clínicos: Queda de desempenho, diminuição e/ou dificuldade da ingestão de alimentos (hiporexia, disfagia), febre (39 até 41°C)
Predisposição: Animais jovens, baixa resistência do organismo, estresse (treinamento, transporte, concentração de animais como feiras, exposições, superlotação.)
Contágio: Corrimento nasal de animais infectados, tosse – relincho, água – ar – alimento.
Tratamento: Antitérmico, antibioticoterapia, mucolíticos, anti-inflamatórios, curativo local.
Vacinação: Discutível cientificamente, baixa capacidade imunogênica.
Importante: Após contaminação os animais desenvolvem imunidade, animais vacinados apresentam sinais clínicos de forma amena, reduzindo sua gravidade.
Influenza equina (gripe): Enfermidade infectocontagiosa, vírus Influenzavirus Tipo A – subtipo equi-1 e equi-2. 
Predisposição: todos os equinos são sensíveis, sexo, idade, raça.
Influenzavirus equi-A 1: Menos patogênico, inflamação nasofaríngeana e laríngeo traqueal
Influenzavirus equi-A 2: Mais patogênico, inflamação nasofaríngeana, laríngeo traqueal, bronquite e bronquiolite.
Sinais Clínicos: Tosse seca (fase inicial), rinite. Temperatura 40 a 41,5°C, contaminação secundária.
Auscultação pulmonar: estertor, sibilos decorrentes de liquido (edema), áreas de silencio.
Tratamento: Sintomático (vírus), antitérmico, antibioticoterapia, anti-inflamatório, mucolítico, broncodilatador.
Profilaxia: Programa de vacinação, obrigatório para animais atletas (passaporte fei/cbh 6 meses; programa de sanidade equina – mapa)
Herpesvírus Equinos: Enfermidade infectocontagiosa, herpesvirus equino, vários (EHV)
EHV 1 e 4: Respiratório (Rinopneumonite), Neurológico, Reprodutivo (aborto equino).
Respiratório (rinopneumonite): Animais jovens, estresse (transporte, treinamento, etc)
Sinais clínicos: Sistema respiratório superior, febre (38,9 a 41°C), tosse, depressão, secreção nasal.
Neurológico: Viremia (EHV-I), trombose (isquemia neurais SNC)
Sinais característicos: Déficits proprioceptivos, paralisia nos membros pélvicos (posteriores) -> cão sentado, Lesão de nervos cranianos (ex.: cegueira)
Reprodutivo (aborto equino): Viremia (EHV-I), afeta o feto e o endométrio. 
Sinais: Aborto 7° - 11° Mês de gestação, neonatos debilitados (não fica em pé, não tem reflexo de sucção – mamar)
Encefalomielite: Enfermidade infectocontagiosa, vírus, tipo leste/oeste/ Venezuela, no Brasil tipo Leste, período quente e chuvoso, grande proliferação de insetos.
Insetos: Vetores mecânicos, glândulas salivares
Equinos: Transporte pelo sangue (viremia)
SNC: Degeneração neuronal, meningite;
Sinais Clínicos: Febre (41°C), discreta depressão, apatia; hipersensibilidade a ruídos e excitação, andar em círculos; tropeçar em objetos; bater contra obstáculos (cego)
Pode ocorrer: Contrações musculares involuntárias, ereção peniana.
Importante: Apoia a cabeça em cerca, parede, bebedouro.
Tratamento: Não existe tratamento específico; tratamento sintomático; evolui para óbito
Profilaxia: Vacinação.
Tétano: enfermidade infecciosa, bactéria Clostridiumtetani, toxi-infecção (toxina), ação neurotóxica SNC, limiar de excitabilidade. Encontrada em solos férteis, fezes de animais, resistente a desinfecção (capacidade de formar esporos)
Contaminação: acidentes traumáticos, perfurantes (casco), complicações no parto, orquiectomias, feridas cirúrgicas, umbigo contaminado
Sinais clínicos: rigidez muscular e tremores, marcha rígida (articulações), orelha ereta, cauda em bandeira, protusão da membrana nictante (terceira pálpebra)
Tratamento: Soro antitetânico, antibioticoterapia (penicilina), anti-inflamatório
Profilaxia: vacinação, higienização, uso de água oxigenada.
Prognóstico: Reservado x desfavorável 
Depende: grau de infecção (neurotoxina), individualidade, rapidez no atendimento, estratégica terapêutica.
Desfavorável: evolução para o óbito
Mormo: doença infectocontagiosa, bacteriana (burkhoderia mallei), zoonose. Notificação obrigatória
Anemia Infecciosa Equina – AIE: Infectocontagiosa, vírus, notificação obrigatória.
Enfermidades Neurológicas
Exame clinico, histórico, semiologia, trauma, infecciosa, intoxicação, congênita, exames complementares e tratamento
Simetria
Mieloencefalite protozoária equina – EPM: Enfermidade neurológica. Equino é hospedeiro acidental, podendo ser assintomático ou sintomático. Conhecida como Bambeira.
Ciclo biológico: Sarcocystis neurona.
Hospedeiro intermediário (tatu, raposa, pombo) 
Hospedeiro Definitivo (infectante -> gambá)
Hospedeiro acidental (não infectante -> cavalo)
Patogênese: Interior dos leucócitos, escapam da ação dos anticorpos.
Sinais Clínicos: Iniciam 3 semanas (SNC), Cérebro (depressão, alteração comportamento, convulsão), Tronco encefálico e medula espinhal (alterações locomotoras, incoordenação).
Evolução da enfermidade
Avaliação clinica
Exames complementares: Baixa especificidade, titulação de anticorpos (SG / LCR)
Responsivo ao tratamento
Tratamento: Vários protocolos
(Inibidores diidrofolato redutase ácido fólico)
- Pirimetamina (1,0mg/kg/VO/SID)
- Sulfadiazina (20mg/kg/VO/BID)
- Coccidiostáticos = Diclazuril (5,6mg/kg/VO/SID – Efetivo no estágio primário); Toltrazuril (10mg/kg/VO/SID)
- Anti-inflamatórios = DMSO (1g/kg/SID = 10%); Fenilbutazona (2,2-4,4mg/ kg/ SID); Flunixin Meglumine (1,1 mg/kg/BID)
- Suplementos = Vitamina do complexo B e vitamina E
Prognóstico: Favorável volta ao trabalho, Reservado há sequelas, Desfavorável óbito
Leucoencefalomalácia equina (LEME): Malácia (liquefação) da substância branca; Diferencial doenças neurológicas (achados necropsia); Micotoxina (fungo = fusarium moliniforme, metabólito = micotoxina fumonisina B)
Contaminação: Ingestão de milho contaminado, efeito gradativo (ingestão)
Sinais Clínicos: Incoordenação/ataxia; ptose auricular/palpebral/labial; Convulsão tônico-clônicas (pedalar); coma/morte.
Exame complementar: Ressonância magnética
Mielopatia estenóticas cervical: Síndrome de Wobbler, compressão da medula espinhal (cervical), bloqueio da condução nervosa
Sinais: ataxia/hipertermia/fraqueza
Fatores: Genético x Ambiental
Exames complementares: Mielografia x RX (latero-lateral)
Tratamento clínico
Tratamento cirúrgico
Prognóstico
Enfermidades Musculoesqueléticas
Necessidade: Instinto de preservação (sobrevivência)
Adaptação a vida moderna (desafios)
Sistema circulatório: Preocupação e participação das extremidades. Coração, cascos.
Movimento e locomoção: Perda da harmonizada do equilíbrio estático; sistemas integrados (sistema nervoso, esqueleto – osso, ligamentos, articulações, tendões, músculos)
Músculos: Principal unidade de trabalho; promove contração e relaxamento
Movimentos básicos: Flexão, extensão, adução, abdução, rotação.
Integração dos sistemas: Musculoesquelético -> cardiorrespiratório -> termorregulação
Composição do músculo esquelético: Composição: 75% agua, 18-22% proteína. Volume total dos músculos: 75-90% de miofibras, gordura, vasos capilares, nervos, etc.
Metabolismo muscular (atividade):
Contração e relaxamento: Dependente de cálcio
Metabolismo aeróbio: Presença de oxigênio (mitocôndria)
Metabolismo anaeróbio: ausência de oxigênio, glicogênio muscular/hepático.
Síndrome da exaustão equina: Pode acometer qualquer cavalo, onde a intensidade e duração do exercício leve a fadiga
Comum: Cavalgada, enduro e corrida (PSI)
Problema – animais sem condicionamento físico
Etiopatogenia: Calor x URA x Transpiração (hidratação)
Desidratação
Sódio / cloreto / potássio / cálcio
Sinais Clínicos: Alcalose metabólica / desidratação (hemoconcentração); depressão / ataxia / taquicardia / taquipneia; temperatura retal 40,5-41°C
Tratamento: Reposição hidroeletrolítica (Solução Salina + Ca + K + Mg); AINES, Resfriamento (ducha fria)
Flutter diafragmático sincrônico: Secundário a síndrome da exaustão
Alcalose metabólica (taquicardia e taquipneia)
Sincronismo (FC e FR)
Musculo Diafragma (Nervo Frênico)
Sinal clínico característico: Contração espasmódica do flanco esquerdo (sístole)
Tratamento: Equilíbrio Hidroeletrolítico x Ácido-base. Não se recomenda – Ringer com lactato (bicarbonato)
Tratamento Preventivo x Curativo: Pasta oral (eletrólitos + sódio), água a vontade.
Fluidoterapia Enteral x Intravenosa
Miopatias: várias etiologias = causa.
Miopatia circulatória: Pós – anestésica
Miopatia nutricional: Vitamina E, selênio, cromo, etc.
Miopatia por exercício
Miopatia genética
Enfermidades musculares: Miosite, HYPP, Mioglobinúria paralítica.
Miosite: é um processo inflamatório que acomete os músculos esqueléticos. Trauma direto x Trauma indireto. Resultante de grandes esforços (contração e extensão), grupos musculares, ultrapassar a capacidade das fibras (contrair e relaxar)
Sinais Clínicos: Discreta incoordenação locomotora (membros pélvicos posteriores), discreta sudorese regional, aumento de temperatura local, sensíveis a palpação (rigidez muscular), edema.
Diagnóstico: Anamnese (esforço), escoriações, exame físico, exames laboratoriais (bioquímico, CK e AST)
Tratamento: Correção da causa primária, repouso (baia x piquete), anti-inflamatório antibioticoterapia, relaxante muscular (Coltrax, Diazepan), Vitaminas do completo B, Vitamina E / Se, Fluidoterapia (equilíbrio eletrolítico) 
Prognóstico: Depende da severidade do caso (diagnostico, inicio do tratamento), reservado – favorável.
Paralisia hipercalemica periódica – HYPP: Quarto de milha, appaloosa, paint horse. Linhagem “impressive”, doença hereditária, aumento da concentração sérica de potássio circulante (durante os episódios)
Causa: defeito no musculo esquelético que regula a atividade da membrana
Sinais Clínicos: Episódio intermitentes (contração muscular, fasciculações), seguidas da fraqueza generalizada (permanece em decúbito)
Diagnóstico: Sinais clínicos, genética, episódios anteriores, exame laboratorial (bioquímico)
Tratamento: Clínico equilibrar o paciente (fluidoterapia), glicose 5%, Gluconato de cálcio
Preventivo: Exercício moderado, evitar estresse, evitar alimentos rico em potássio (alfafa)
Prognóstico: agilidade no diagnóstico (diferencial de cólica), favorável para vida, reservado para o esporte.
Mioglobinúria paralítica: Azotúria, doença da segunda-feira, rabdomiólise. Enfermidade que causa grave destruição muscular.
Causa: Alimentação excessiva, dietas ricas em (carboidratos, proteína), animais submetidos a exercício (não importando a intensidade)
Sinais Clínicos: aparecem logo após o exercício, fadiga muscular, rigidez a locomoção, incoordenação motora, dor, tremores musculares, hipertermia 40,5°C. Mioglobinúria, urina apresenta cor avermelhada, marrom, enegrecida (coca-cola ou café) dependendo da severidade.
Lesões musculares, excesso de ácido lático, destrói as células musculares, liberando mioglobina, filtrado nos rins, mioglobinúria (cor característica na urina).
Diagnóstico: aparecimento dos sinais após exercício, animais superalimentados, animais em repouso ou pouco condicionados.
Tratamento: Clínico, fluidoterapia, anti-inflamatório, relaxante muscular, repouso absoluto.
Prognóstico:depende da agressividade da lesão muscular, individualidade do animal, enfermidade secundarias (problema renal, laminite)
Identificar os limites individuais, instituir um protocolo de condicionamento, condição corporal – peso. 
Termorregulação, tecido adiposo, hidratação
Sistema Locomotor dos Equinos
Introdução: 1ª CAUSA DE QUEDA DE DESEMPENHO; PREDISPOSIÇÕES ANATÔMICAS; PREDISPOSIÇÕES FUNCIONAIS; DESAFIOS CONSTANTES: PARA OS EQUINOS, PARA OS COMPETIDORES (Retirar o máximo possível), PARA OS MÉDICOS VETERINÁRIOS (fazer o meio de campo).
Exame de avaliação de risco (exame de compra): Traz a questão será que o cavalo tem condição clínica de desenvolver atividades de nível de competidor que o proprietário quer?
Deixa o veterinário responsável pela compra ou aquisição de um cavalo (laudo).
Local da lesão: Partes moles (tendão, ligamento, musculatura), partes ósseas, articulação (passiveis de lesão por aumento de amplitude).
Partes moles: Fatores que predispõe lesões: tipo de Piso (qualidade e característica), excesso de esforço, anatomia do membro (conformação, aprumos), Equipamento de proteção (não utilização, uso incorreto).
Condicionamento e prevenção: Termografia (sensibilidade a calor), vê pontos e estruturas inteiras com alteração de cor (mostra sobrecarga), pode estar sem sinais clínicos.
Discussão: Tendinite (processo inflamatório do tendão) x Desmite (processo inflamatório do ligamento). Processo inflamatório: tendão flexor, tendão extensor, ligamento suspensor do boleto (membro torácico, membro pélvico (aparato reciproco).
Imagem termografia: Vermelho: inflamação (agudo), branco: fibrose (crônico)
Tendinite: Fatores etiológicos: Hiperextensão / flexão, lesões traumáticas, ruptura de fibras (região e grau de comprometimento). Não posso deixar de avaliar a estrutura de origem (onde fica esse tendão), fibra contraída dificulta circulação sanguínea (ruptura 1° grau, 2° grau, 3° grau)
>Processo inflamatório (secundário a agressão) -> Ruptura de fibra depende do tamanho ao rompimento -> prognóstico reservado
Terapias utilizadas: Anti-inflamatório (AINES – Sistêmico, local -> Fenilbutazona, meloxicam), Massagens (gelo primeiras 72h, US terapêutico = fonoforese), célula tronco (melhorar qualidade do tecido/fibra {exceto cicatrização}), PRP (Plasma rico em plaquetas -> melhorar qualidade do tecido/fibra), Fisioterapia (bolsa de água quente antes de caminhar).
*célula tronco dependendo do lugar que coleta tem o direcionamento para o tecido de cicatrização. Ex.: Tendão, coleto células pluripotentes -> na amostra e região onde coletou a chance de ter células que induzam a cicatrização óssea é grande -> desenvolve osso no tendão.
Prognóstico: Relacionado ao fator causal Etiologia x Diagnóstico x Tratamento
Já tendo reparação que não possibilitou alinhamento desde o início. Exame complementar que vai ajudar.
Estratégias Terapêuticas: Medicamentos x Complementares x Cirurgia x Fisioterapia x Ferrageamento... etc.
Individualidade x Metabolismo x Idade
Bloqueios diagnósticos
Justificativa: Grande número de casos atendidos. Desafio: grande variedade de enfermidades locomotoras.
Lesões ósseas mais acometem os cavalos, lesão por impacto (distal)
Graduação da claudicação: 0 a 4 (BR)
Começar bloqueio de distal para proximal
Interferência: Reprodução x Genética, Manejo nutricional e alimentar, Doenças Ortopédicas do Desenvolvimento – DOD; Treinamento, sobre carga /Overtraining / tipo de piso, ferrageamento.
Exame Físico específico: Pulso digital (região das interfalangeanas, região abaxial do sesamoide proximal), artéria digital, palmar/plantar
Suspeita de lesão da extremidade: procurar temperatura aumentada (processo inflamatório)
Palpação para direcionar, se tem aumento de volume. Resposta em região de casco avaliar temperatura (não consegue palpar falange distal). 
Bloqueio perineural:
Bloqueio intra-articular: Último recurso por risco de contaminação da articulação. Mesmo processo do procedimento cirúrgico, para o momento da punção correr menos riscos.
Importância do conhecimento: Grau de claudicação, palpação das estruturas
Biomecânica dos movimentos: Esforço – Membro posterior: Semitendinoso, glúteos, extensor, bíceps, flexor e extensor. Impacto - Membro anterior: Ligamento de suporte, tendões flexores, ligamento suspensores.
Velocidade impulsionada pelo posterior e impacto maior no torácico (maior mobilidade)
Partes ósseas: Sesamoidite (alteração no padrão da mineralização -> maior liquido infiltrado = inflamatório), exostose (sobre osso), ring bone, osteíte podal / pedal, síndrome do navicular, laminite.
Laminite: Processo inflamatório, comprometimento circulatório nos cascos. Edema no casco, posição anti-algica (apoiando mais pelvico do que torácico). Mais comum em membros torácicos. Necrose das laminas, falangea vulnerável rotaciona (rotação falange distal), ou afundamento da falange.
Terapia: Medicamentosa funciona até um ponto, deve-se achar uma forma de melhorar a condição do cavalo (ferrageamento, casqueamento).
Vascularização digital do equino:
Biomecânica – casco normal / laminite
Sesamoidite: Tratar o osso e o tecido adjacente, agudo (edema) tratamento diferente de crônico (diminui edema, alteração no movimento). 
Tratamento: AINES para tratamento de tendão
- Anti-inflamatório (AINES – Sistêmico, local -> Fenilbutazona, meloxicam), 
- Massagens (gelo primeiras 72h, US terapêutico = fonoforese), 
- célula tronco (melhorar qualidade do tecido/fibra {exceto cicatrização}), 
- PRP (Plasma rico em plaquetas -> melhorar qualidade do tecido/fibra), 
- Fisioterapia (bolsa de água quente antes de caminhar).
Exostose: Pode ter envolvimento até com a estrutura que recobre o osso (periósteo -> periostite). Alteração do osso (crescimento do calo).
Ring bone: Irregularidade da cartilagem do osso subcondral (doenças ortopédicas de desenvolvimento). Osteofitos periartiular. Diminuição da amplitude articular. Interfalangeana próxima geralmente onde ocorre, tendência do problema é sempre piorar região com muito movimento.
***Aumento nos cantos ósseos, na articulação.
Osteocondrose do osso, se solta um fragmento na região se tornando fragmento articular OCD (Osteocondrite dissecante).
Osteíte podal: Processo inflamatório em falange distal. Normalmente já é porosa e tem lacuna/possibilidade. Irregularidade da silhueta, desmineralização, aumento da vascularização regional e diminuição da radiopacidade (inflamatório). Dificuldade em trabalhar no terreno duro. 
Tratamento: Estrutura de amortecimento do impacto como, utilização de palmilha.
Síndrome do navicular: Sesamoide distal (articulação interfalangeana distal), envolva o navicular (sesamoide distal, tem envolvimento com articulação. Entre tendão e osso há a Bursa (bursite). Perde relação cortical e medular (perde capacidade de movimento).
Navicular 2 estruturas: Flexora e região articular
Tratamento: acesso na articulação interfalangeana distal.

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