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Resumo Clínica Médica de Grandes Animais – Equinos P1 I – Introdução, Semiologia, Abordagem do paciente, Comportamento e Preparo Técnico, Técnicas de abordagem do proprietário II - Enfermidades Infectocontagiosas III – Enfermidades Neurológicas IV – Enfermidades Musculoesqueléticas V – Enfermidades ósseas e articulares Mal de Segunda-feira: Mioglobinúria Equideocultura: Conscientização Romaria: condicionamento do animal Cavalo passeio x Cavalo Esporte: Tendão, ligamentos, disposição e capacidade diferente. Bovinos: Teste de progênie (uniformidade, padrão de passar suas qualidades à prole) Amadorismo x Profissionalismo: Definir atividade equestre: Escolher indivíduos (Equídeos): Raça (linhagens = aptidão); Temperamento. Nível de equitação: Clássica ou Western; Exigência. Sistema de criação: Manejo: Sistema Intensivo / Extensivo / Semi-intensivo Fatores psicológicos: Equinos precisam: Rotina, pessoas, outros animais, exercício (estresse), fator desencadeante de enfermidades. Problemas acontecem: Quando há erro de manejo, quando há falhas nas informações, quando não há respeito (fisiologia, características). Preocupação: Conhecimento da espécie, hábitos alimentares e necessidades, doenças metabólicas. Atualidades: Conhecimento da espécie, métodos diagnósticos, métodos terapêuticos, treinamento criterioso. Elaboração do diagnóstico Investigação, persistência, atenção, detalhes, critério. Resultado diagnóstico: Capacidade técnica, exame clinico, trabalhar em equipe, interpretação das informações, exames complementares. Etapas do exame clinico: Identificação do paciente, identificação do proprietário, anamnese, exame físico geral, exame físico especifico, exames complementares, diagnóstico / prognóstico, tratamento. Anamnese: Cerca de 50% a 80% dos diagnósticos são realizados baseados nessa parte do exame, na chamada história clínica do paciente. Exame Físico (Geral x Específico): Sinais vitais: Frequencia cardíaca, frequência respiratória, coloração de mucosa, tempo de preenchimento capilar, prega de pele, pulso, temperatura retal, movimentos intestinais. Parâmetros fisiológicos dos equídeos FC: 28-44 bpm / FR: 8-16 mpm / MUCOSA: normocorada / TPC: 2 seg / PREGA DE PELE: 2 seg / PULSO: Cheio e forte / MOTILIDADE INTESTINAL: Movimento em todos segmentos / TEMPERATURA: 37,5 – 38,5. Parâmetros fisiológicos jovens FC: 40-80 bpm (nascimento) -> 120 – 150 (primeiras horas) -> 80 – 100 (semana) / FR: 60-80 mpm (nascimento) -> 30-35 mpm (primeiras horas) / MUCOSA: normocorada (rósea brilhante) / TPC: 1-2 seg / PREGA DE PELE: 2 seg / PULSO: Cheio e forte / TEMPERATURA: 37 – 39 Linfonodos: Função, Exame físico (mandibular, retro-faringeo, pré-escapular[cervical superficial], pré crural) Problemas: Enfermidade Infectocontagiosa, iatrogenia. DIAGNÓSTICO: 1.Clínico: Observa o sinal e correlaciona com a doença; 2.Anatômico: Especifica o tipo de lesão e o local da lesão; 3.Etiológico: Determina o agente que provoca a lesão; 4.Funcional: Indica a alteração da função do órgão. Síndrome: reunião de um grupo/conjunto de sinais que se reproduzem ao mesmo tempo em um certo número de doenças (ex.: síndrome do navicular) Síndrome do Navicular: Etapas do exame clínico: Identificação do paciente, identificação do proprietário, anamnese, exame físico geral, exame físico específico, exames complementares (ex.: bloqueio perineural e estudo radiológico RX) Bloqueio perineural: Nervo digital palmar Prognóstico: Conceito: prevê a evolução e termino da enfermidade e ainda as possíveis alterações que vão permanecer. Ex.: Sequelas: EPM. Neuroma, Síndrome do Navicular, Aderências (cólica equina). Relacionado a vários fatores: estado geral do paciente (individualidade), gravidade da doença, resposta ao tratamento, viabilidade do tratamento, qualidade humana (mão de obra). FAVORÁVEL, RESERVADO, DESFAVORÁVEL. Tratamento: Meio que se utiliza para curar o animal (Medicamentoso, cirúrgico e dietético). Finalidade: Causal: combate a origem do problema (Parasitismo -> vermífugo); Sintomático: sinais apresentados pelo animal (Diarreia -> antidiarreico); Patogênico: Procura alterar o mecanismo da doença (Soro antitetânico) Tratamento paliativo: abrandar a sintomatologia apresentada para diminuir o sofrimento. Tratamento vital: Evita o aparecimento de complicações evitando o risco de morte. Enfermidades Infectocontagiosas Enfermidade infecciosa: Enfermidade clinicamente manifesta decorrente de uma infecção. Infecção: Entrada, desenvolvimento e multiplicação de um agente infeccioso no organismo de um animal. Agente infeccioso: Organismo que tem a capacidade de produzir uma infecção ou enfermidade infecciosa em indivíduos susceptíveis. (Vírus, bactérias, fungos, protozoários, vermes) Adenite equina (garrotilho): enfermidade infectocontagiosa (purulenta -> secreção), bactéria Streptococcus equi, trato respiratório superior, abscedação dos linfonodos (retro faríngeos, submandibulares). Sinais clínicos: Queda de desempenho, diminuição e/ou dificuldade da ingestão de alimentos (hiporexia, disfagia), febre (39 até 41°C) Predisposição: Animais jovens, baixa resistência do organismo, estresse (treinamento, transporte, concentração de animais como feiras, exposições, superlotação.) Contágio: Corrimento nasal de animais infectados, tosse – relincho, água – ar – alimento. Tratamento: Antitérmico, antibioticoterapia, mucolíticos, anti-inflamatórios, curativo local. Vacinação: Discutível cientificamente, baixa capacidade imunogênica. Importante: Após contaminação os animais desenvolvem imunidade, animais vacinados apresentam sinais clínicos de forma amena, reduzindo sua gravidade. Influenza equina (gripe): Enfermidade infectocontagiosa, vírus Influenzavirus Tipo A – subtipo equi-1 e equi-2. Predisposição: todos os equinos são sensíveis, sexo, idade, raça. Influenzavirus equi-A 1: Menos patogênico, inflamação nasofaríngeana e laríngeo traqueal Influenzavirus equi-A 2: Mais patogênico, inflamação nasofaríngeana, laríngeo traqueal, bronquite e bronquiolite. Sinais Clínicos: Tosse seca (fase inicial), rinite. Temperatura 40 a 41,5°C, contaminação secundária. Auscultação pulmonar: estertor, sibilos decorrentes de liquido (edema), áreas de silencio. Tratamento: Sintomático (vírus), antitérmico, antibioticoterapia, anti-inflamatório, mucolítico, broncodilatador. Profilaxia: Programa de vacinação, obrigatório para animais atletas (passaporte fei/cbh 6 meses; programa de sanidade equina – mapa) Herpesvírus Equinos: Enfermidade infectocontagiosa, herpesvirus equino, vários (EHV) EHV 1 e 4: Respiratório (Rinopneumonite), Neurológico, Reprodutivo (aborto equino). Respiratório (rinopneumonite): Animais jovens, estresse (transporte, treinamento, etc) Sinais clínicos: Sistema respiratório superior, febre (38,9 a 41°C), tosse, depressão, secreção nasal. Neurológico: Viremia (EHV-I), trombose (isquemia neurais SNC) Sinais característicos: Déficits proprioceptivos, paralisia nos membros pélvicos (posteriores) -> cão sentado, Lesão de nervos cranianos (ex.: cegueira) Reprodutivo (aborto equino): Viremia (EHV-I), afeta o feto e o endométrio. Sinais: Aborto 7° - 11° Mês de gestação, neonatos debilitados (não fica em pé, não tem reflexo de sucção – mamar) Encefalomielite: Enfermidade infectocontagiosa, vírus, tipo leste/oeste/ Venezuela, no Brasil tipo Leste, período quente e chuvoso, grande proliferação de insetos. Insetos: Vetores mecânicos, glândulas salivares Equinos: Transporte pelo sangue (viremia) SNC: Degeneração neuronal, meningite; Sinais Clínicos: Febre (41°C), discreta depressão, apatia; hipersensibilidade a ruídos e excitação, andar em círculos; tropeçar em objetos; bater contra obstáculos (cego) Pode ocorrer: Contrações musculares involuntárias, ereção peniana. Importante: Apoia a cabeça em cerca, parede, bebedouro. Tratamento: Não existe tratamento específico; tratamento sintomático; evolui para óbito Profilaxia: Vacinação. Tétano: enfermidade infecciosa, bactéria Clostridiumtetani, toxi-infecção (toxina), ação neurotóxica SNC, limiar de excitabilidade. Encontrada em solos férteis, fezes de animais, resistente a desinfecção (capacidade de formar esporos) Contaminação: acidentes traumáticos, perfurantes (casco), complicações no parto, orquiectomias, feridas cirúrgicas, umbigo contaminado Sinais clínicos: rigidez muscular e tremores, marcha rígida (articulações), orelha ereta, cauda em bandeira, protusão da membrana nictante (terceira pálpebra) Tratamento: Soro antitetânico, antibioticoterapia (penicilina), anti-inflamatório Profilaxia: vacinação, higienização, uso de água oxigenada. Prognóstico: Reservado x desfavorável Depende: grau de infecção (neurotoxina), individualidade, rapidez no atendimento, estratégica terapêutica. Desfavorável: evolução para o óbito Mormo: doença infectocontagiosa, bacteriana (burkhoderia mallei), zoonose. Notificação obrigatória Anemia Infecciosa Equina – AIE: Infectocontagiosa, vírus, notificação obrigatória. Enfermidades Neurológicas Exame clinico, histórico, semiologia, trauma, infecciosa, intoxicação, congênita, exames complementares e tratamento Simetria Mieloencefalite protozoária equina – EPM: Enfermidade neurológica. Equino é hospedeiro acidental, podendo ser assintomático ou sintomático. Conhecida como Bambeira. Ciclo biológico: Sarcocystis neurona. Hospedeiro intermediário (tatu, raposa, pombo) Hospedeiro Definitivo (infectante -> gambá) Hospedeiro acidental (não infectante -> cavalo) Patogênese: Interior dos leucócitos, escapam da ação dos anticorpos. Sinais Clínicos: Iniciam 3 semanas (SNC), Cérebro (depressão, alteração comportamento, convulsão), Tronco encefálico e medula espinhal (alterações locomotoras, incoordenação). Evolução da enfermidade Avaliação clinica Exames complementares: Baixa especificidade, titulação de anticorpos (SG / LCR) Responsivo ao tratamento Tratamento: Vários protocolos (Inibidores diidrofolato redutase ácido fólico) - Pirimetamina (1,0mg/kg/VO/SID) - Sulfadiazina (20mg/kg/VO/BID) - Coccidiostáticos = Diclazuril (5,6mg/kg/VO/SID – Efetivo no estágio primário); Toltrazuril (10mg/kg/VO/SID) - Anti-inflamatórios = DMSO (1g/kg/SID = 10%); Fenilbutazona (2,2-4,4mg/ kg/ SID); Flunixin Meglumine (1,1 mg/kg/BID) - Suplementos = Vitamina do complexo B e vitamina E Prognóstico: Favorável volta ao trabalho, Reservado há sequelas, Desfavorável óbito Leucoencefalomalácia equina (LEME): Malácia (liquefação) da substância branca; Diferencial doenças neurológicas (achados necropsia); Micotoxina (fungo = fusarium moliniforme, metabólito = micotoxina fumonisina B) Contaminação: Ingestão de milho contaminado, efeito gradativo (ingestão) Sinais Clínicos: Incoordenação/ataxia; ptose auricular/palpebral/labial; Convulsão tônico-clônicas (pedalar); coma/morte. Exame complementar: Ressonância magnética Mielopatia estenóticas cervical: Síndrome de Wobbler, compressão da medula espinhal (cervical), bloqueio da condução nervosa Sinais: ataxia/hipertermia/fraqueza Fatores: Genético x Ambiental Exames complementares: Mielografia x RX (latero-lateral) Tratamento clínico Tratamento cirúrgico Prognóstico Enfermidades Musculoesqueléticas Necessidade: Instinto de preservação (sobrevivência) Adaptação a vida moderna (desafios) Sistema circulatório: Preocupação e participação das extremidades. Coração, cascos. Movimento e locomoção: Perda da harmonizada do equilíbrio estático; sistemas integrados (sistema nervoso, esqueleto – osso, ligamentos, articulações, tendões, músculos) Músculos: Principal unidade de trabalho; promove contração e relaxamento Movimentos básicos: Flexão, extensão, adução, abdução, rotação. Integração dos sistemas: Musculoesquelético -> cardiorrespiratório -> termorregulação Composição do músculo esquelético: Composição: 75% agua, 18-22% proteína. Volume total dos músculos: 75-90% de miofibras, gordura, vasos capilares, nervos, etc. Metabolismo muscular (atividade): Contração e relaxamento: Dependente de cálcio Metabolismo aeróbio: Presença de oxigênio (mitocôndria) Metabolismo anaeróbio: ausência de oxigênio, glicogênio muscular/hepático. Síndrome da exaustão equina: Pode acometer qualquer cavalo, onde a intensidade e duração do exercício leve a fadiga Comum: Cavalgada, enduro e corrida (PSI) Problema – animais sem condicionamento físico Etiopatogenia: Calor x URA x Transpiração (hidratação) Desidratação Sódio / cloreto / potássio / cálcio Sinais Clínicos: Alcalose metabólica / desidratação (hemoconcentração); depressão / ataxia / taquicardia / taquipneia; temperatura retal 40,5-41°C Tratamento: Reposição hidroeletrolítica (Solução Salina + Ca + K + Mg); AINES, Resfriamento (ducha fria) Flutter diafragmático sincrônico: Secundário a síndrome da exaustão Alcalose metabólica (taquicardia e taquipneia) Sincronismo (FC e FR) Musculo Diafragma (Nervo Frênico) Sinal clínico característico: Contração espasmódica do flanco esquerdo (sístole) Tratamento: Equilíbrio Hidroeletrolítico x Ácido-base. Não se recomenda – Ringer com lactato (bicarbonato) Tratamento Preventivo x Curativo: Pasta oral (eletrólitos + sódio), água a vontade. Fluidoterapia Enteral x Intravenosa Miopatias: várias etiologias = causa. Miopatia circulatória: Pós – anestésica Miopatia nutricional: Vitamina E, selênio, cromo, etc. Miopatia por exercício Miopatia genética Enfermidades musculares: Miosite, HYPP, Mioglobinúria paralítica. Miosite: é um processo inflamatório que acomete os músculos esqueléticos. Trauma direto x Trauma indireto. Resultante de grandes esforços (contração e extensão), grupos musculares, ultrapassar a capacidade das fibras (contrair e relaxar) Sinais Clínicos: Discreta incoordenação locomotora (membros pélvicos posteriores), discreta sudorese regional, aumento de temperatura local, sensíveis a palpação (rigidez muscular), edema. Diagnóstico: Anamnese (esforço), escoriações, exame físico, exames laboratoriais (bioquímico, CK e AST) Tratamento: Correção da causa primária, repouso (baia x piquete), anti-inflamatório antibioticoterapia, relaxante muscular (Coltrax, Diazepan), Vitaminas do completo B, Vitamina E / Se, Fluidoterapia (equilíbrio eletrolítico) Prognóstico: Depende da severidade do caso (diagnostico, inicio do tratamento), reservado – favorável. Paralisia hipercalemica periódica – HYPP: Quarto de milha, appaloosa, paint horse. Linhagem “impressive”, doença hereditária, aumento da concentração sérica de potássio circulante (durante os episódios) Causa: defeito no musculo esquelético que regula a atividade da membrana Sinais Clínicos: Episódio intermitentes (contração muscular, fasciculações), seguidas da fraqueza generalizada (permanece em decúbito) Diagnóstico: Sinais clínicos, genética, episódios anteriores, exame laboratorial (bioquímico) Tratamento: Clínico equilibrar o paciente (fluidoterapia), glicose 5%, Gluconato de cálcio Preventivo: Exercício moderado, evitar estresse, evitar alimentos rico em potássio (alfafa) Prognóstico: agilidade no diagnóstico (diferencial de cólica), favorável para vida, reservado para o esporte. Mioglobinúria paralítica: Azotúria, doença da segunda-feira, rabdomiólise. Enfermidade que causa grave destruição muscular. Causa: Alimentação excessiva, dietas ricas em (carboidratos, proteína), animais submetidos a exercício (não importando a intensidade) Sinais Clínicos: aparecem logo após o exercício, fadiga muscular, rigidez a locomoção, incoordenação motora, dor, tremores musculares, hipertermia 40,5°C. Mioglobinúria, urina apresenta cor avermelhada, marrom, enegrecida (coca-cola ou café) dependendo da severidade. Lesões musculares, excesso de ácido lático, destrói as células musculares, liberando mioglobina, filtrado nos rins, mioglobinúria (cor característica na urina). Diagnóstico: aparecimento dos sinais após exercício, animais superalimentados, animais em repouso ou pouco condicionados. Tratamento: Clínico, fluidoterapia, anti-inflamatório, relaxante muscular, repouso absoluto. Prognóstico:depende da agressividade da lesão muscular, individualidade do animal, enfermidade secundarias (problema renal, laminite) Identificar os limites individuais, instituir um protocolo de condicionamento, condição corporal – peso. Termorregulação, tecido adiposo, hidratação Sistema Locomotor dos Equinos Introdução: 1ª CAUSA DE QUEDA DE DESEMPENHO; PREDISPOSIÇÕES ANATÔMICAS; PREDISPOSIÇÕES FUNCIONAIS; DESAFIOS CONSTANTES: PARA OS EQUINOS, PARA OS COMPETIDORES (Retirar o máximo possível), PARA OS MÉDICOS VETERINÁRIOS (fazer o meio de campo). Exame de avaliação de risco (exame de compra): Traz a questão será que o cavalo tem condição clínica de desenvolver atividades de nível de competidor que o proprietário quer? Deixa o veterinário responsável pela compra ou aquisição de um cavalo (laudo). Local da lesão: Partes moles (tendão, ligamento, musculatura), partes ósseas, articulação (passiveis de lesão por aumento de amplitude). Partes moles: Fatores que predispõe lesões: tipo de Piso (qualidade e característica), excesso de esforço, anatomia do membro (conformação, aprumos), Equipamento de proteção (não utilização, uso incorreto). Condicionamento e prevenção: Termografia (sensibilidade a calor), vê pontos e estruturas inteiras com alteração de cor (mostra sobrecarga), pode estar sem sinais clínicos. Discussão: Tendinite (processo inflamatório do tendão) x Desmite (processo inflamatório do ligamento). Processo inflamatório: tendão flexor, tendão extensor, ligamento suspensor do boleto (membro torácico, membro pélvico (aparato reciproco). Imagem termografia: Vermelho: inflamação (agudo), branco: fibrose (crônico) Tendinite: Fatores etiológicos: Hiperextensão / flexão, lesões traumáticas, ruptura de fibras (região e grau de comprometimento). Não posso deixar de avaliar a estrutura de origem (onde fica esse tendão), fibra contraída dificulta circulação sanguínea (ruptura 1° grau, 2° grau, 3° grau) >Processo inflamatório (secundário a agressão) -> Ruptura de fibra depende do tamanho ao rompimento -> prognóstico reservado Terapias utilizadas: Anti-inflamatório (AINES – Sistêmico, local -> Fenilbutazona, meloxicam), Massagens (gelo primeiras 72h, US terapêutico = fonoforese), célula tronco (melhorar qualidade do tecido/fibra {exceto cicatrização}), PRP (Plasma rico em plaquetas -> melhorar qualidade do tecido/fibra), Fisioterapia (bolsa de água quente antes de caminhar). *célula tronco dependendo do lugar que coleta tem o direcionamento para o tecido de cicatrização. Ex.: Tendão, coleto células pluripotentes -> na amostra e região onde coletou a chance de ter células que induzam a cicatrização óssea é grande -> desenvolve osso no tendão. Prognóstico: Relacionado ao fator causal Etiologia x Diagnóstico x Tratamento Já tendo reparação que não possibilitou alinhamento desde o início. Exame complementar que vai ajudar. Estratégias Terapêuticas: Medicamentos x Complementares x Cirurgia x Fisioterapia x Ferrageamento... etc. Individualidade x Metabolismo x Idade Bloqueios diagnósticos Justificativa: Grande número de casos atendidos. Desafio: grande variedade de enfermidades locomotoras. Lesões ósseas mais acometem os cavalos, lesão por impacto (distal) Graduação da claudicação: 0 a 4 (BR) Começar bloqueio de distal para proximal Interferência: Reprodução x Genética, Manejo nutricional e alimentar, Doenças Ortopédicas do Desenvolvimento – DOD; Treinamento, sobre carga /Overtraining / tipo de piso, ferrageamento. Exame Físico específico: Pulso digital (região das interfalangeanas, região abaxial do sesamoide proximal), artéria digital, palmar/plantar Suspeita de lesão da extremidade: procurar temperatura aumentada (processo inflamatório) Palpação para direcionar, se tem aumento de volume. Resposta em região de casco avaliar temperatura (não consegue palpar falange distal). Bloqueio perineural: Bloqueio intra-articular: Último recurso por risco de contaminação da articulação. Mesmo processo do procedimento cirúrgico, para o momento da punção correr menos riscos. Importância do conhecimento: Grau de claudicação, palpação das estruturas Biomecânica dos movimentos: Esforço – Membro posterior: Semitendinoso, glúteos, extensor, bíceps, flexor e extensor. Impacto - Membro anterior: Ligamento de suporte, tendões flexores, ligamento suspensores. Velocidade impulsionada pelo posterior e impacto maior no torácico (maior mobilidade) Partes ósseas: Sesamoidite (alteração no padrão da mineralização -> maior liquido infiltrado = inflamatório), exostose (sobre osso), ring bone, osteíte podal / pedal, síndrome do navicular, laminite. Laminite: Processo inflamatório, comprometimento circulatório nos cascos. Edema no casco, posição anti-algica (apoiando mais pelvico do que torácico). Mais comum em membros torácicos. Necrose das laminas, falangea vulnerável rotaciona (rotação falange distal), ou afundamento da falange. Terapia: Medicamentosa funciona até um ponto, deve-se achar uma forma de melhorar a condição do cavalo (ferrageamento, casqueamento). Vascularização digital do equino: Biomecânica – casco normal / laminite Sesamoidite: Tratar o osso e o tecido adjacente, agudo (edema) tratamento diferente de crônico (diminui edema, alteração no movimento). Tratamento: AINES para tratamento de tendão - Anti-inflamatório (AINES – Sistêmico, local -> Fenilbutazona, meloxicam), - Massagens (gelo primeiras 72h, US terapêutico = fonoforese), - célula tronco (melhorar qualidade do tecido/fibra {exceto cicatrização}), - PRP (Plasma rico em plaquetas -> melhorar qualidade do tecido/fibra), - Fisioterapia (bolsa de água quente antes de caminhar). Exostose: Pode ter envolvimento até com a estrutura que recobre o osso (periósteo -> periostite). Alteração do osso (crescimento do calo). Ring bone: Irregularidade da cartilagem do osso subcondral (doenças ortopédicas de desenvolvimento). Osteofitos periartiular. Diminuição da amplitude articular. Interfalangeana próxima geralmente onde ocorre, tendência do problema é sempre piorar região com muito movimento. ***Aumento nos cantos ósseos, na articulação. Osteocondrose do osso, se solta um fragmento na região se tornando fragmento articular OCD (Osteocondrite dissecante). Osteíte podal: Processo inflamatório em falange distal. Normalmente já é porosa e tem lacuna/possibilidade. Irregularidade da silhueta, desmineralização, aumento da vascularização regional e diminuição da radiopacidade (inflamatório). Dificuldade em trabalhar no terreno duro. Tratamento: Estrutura de amortecimento do impacto como, utilização de palmilha. Síndrome do navicular: Sesamoide distal (articulação interfalangeana distal), envolva o navicular (sesamoide distal, tem envolvimento com articulação. Entre tendão e osso há a Bursa (bursite). Perde relação cortical e medular (perde capacidade de movimento). Navicular 2 estruturas: Flexora e região articular Tratamento: acesso na articulação interfalangeana distal.
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