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TATHIELY COSTA 1 •É caracterizada pela presença de sangue nos alvéolos pulmonares e vias aéreas, impedindo a troca gasosa e, consequentemente, reduzindo a eficiência pulmonar •Raças de equino submetidas a eventos atléticos vigoroso •Inúmeras causas patofisiológicas são sugeridas para a ruptura dos capilares pulmonares: hiperviscosidade induzida por exercícios, trauma mecânico continuo sofrido pelo lobo pulmonar dorsal induzido pelo pacto da tensão vascular combinada com uma grande pressão negativa intrapleural e lesões inflamatórias ou obstrutivas das vias aéreas Classificação da severidade segundo Hinchcliff et al. (2005) Grau 0 – ausência de sangue na faringe, laringe, traqueia ou brônquio principal, visualização da bifurcação traqueal Grau 1 – presença de um ou mais filetes de sangue (menor de ¼ do comprimento da traqueia) na traqueia ou base do brônquio principal visualizado da bifurcação da traqueia Grau 2 – o filamento de sangue (maior do que metade do comprimento da traqueia) ou dois pequenos filamentos de sangue ocupando menos do que 1/3 da circunferência da traqueia Grau 3 – vários filamentos e placas de sangue cobrindo mais do que 1/3 da circunferência traqueal, entretanto, sem formações de reservatórios na passagem torácica Grau 4 – múltiplas placas de sangue cobrindo mais de 90% •Epistaxe •Tosse •Cansaço excessivo ou fracasso na competição sem que haja outra causa obvia de pobre desempenho •Baixo rendimento •Deglutição em excesso •Dispneia é rara e quando presente é porque a hemorragia é severa •Sons pulmonares anormais (não estar presente em todos os casos •Histórico •Sinais clínicos •Auscultação Doenças do sistema respiratória TATHIELY COSTA 2 •Visualização direta das vias aéreas com um endoscópio flexível (30 a 90 min após exercício) - visualização de sangue ao longo das vias aéreas, o qual obedece a escala de 1 a 5 •Avaliação do fluido do lavado bronco alveolar ou aspirado traqueal •Os métodos eletrocardiográficos, de ultrassom e hemograma, podem ser uteis como complemento do diagnostico da hemorragia pulmonar (muitos estudos ainda precisam serem feitos para que o método de diagnostico possa ser estabelecido •O diagnóstico definitivo de EIPH é a presença de hemossiderina nos macrófagos alveolares após a coleta de BAL depois exercício físico, chamados hemossiderófagos, que são observados por coloração especial de Azul da Prússia •Animal deve ficar em repouso •Expectorantes •Broncodilatadores •Fluidoterapia com Ringer Lactado •Se houver inflamação – corticoide pra diminuir a inflamação no pulmão – hidrocortisona ou •Prednisolona •Obs.: furosemida – prevenção •É o processo de inflamação da mucosa que reveste os seios paranasais, ela ocorre com maior freqüência no inverno como conseqüências de resfriados e gripes que o animal contrai durante esse período •Pode evoluir para processos crônicos ou complicações se não tratada adequadamente Existem dois tipos de sinusite, as primarias e as secundárias •Primaria - o é o acumulo de exsudato dentro das cavidades sinusiais que ocorre geralmente como resultado de infecções bacteriana primaria ou secundaria. normalmente envolve todas as cavidades dos seios paranasais, mas pode ser limitado aos seios conchais ventrais. A infecção persistente neste local pode ser atribuída à oclusão do orifício concho maxilar por inchaço da mucosa e tecido de granulação. •Secundaria - está ligada geralmente a distúrbios dentais, como dentes fraturados, infundíbulos pérvios e periostite alveolar, em decorrência da intima associação entre o seio maxilar e as raízes dos dentes •Sinusite primaria – Streptococcus equi e S. zooepedemicus •Sinusite secundaria – problemas dentários, fraturas dentarias, caries, que permitem o acesso de material alimentar ou de bactérias até a raiz dos dentes e a cavidade sinusal; lesão •Sinusite primaria - secreção nasal muco-purulento unilateral •Assimetria facial que pode indicar distensão devida à infecção, neoplasia ou fratura •Som maciço ao percutir os seios nasais •Presença de abcesso no seio nasal •Histórico •Sinais clínicos •Exame complementar – raio x Sinusite primaria •Cirurgia - abre o seio nasal e faz sua lavagem com soro •Em seguida faz a lavagem com iodo PVPI 1 % •Infusão de metronidazol 0,5% •O seio fica aberto até que a infecção seja contida - lava no mínimo duas vezes ao dia durante 5 a 10 dias ou até for necessário TATHIELY COSTA 3 Sinusite secundaria •Cirurgia - extração dentaria – Raio X para saber qual dente deve ser extraído •Curetagem do osso alveolar •Lavagem constantemente do osso alveolar •O palato mole é um órgão muscular complexo, continuação do palato duro e que forma a divisão entre as porções oral e nasal da faringe •Nos equinos, o deslocamento da borda caudal do palato 9 2 moles para uma posição sobre a epiglote, chamado de deslocamento dorsal do palato mole (DDPM), não é fisiológico, exceto quando ocorre durante a deglutição, tosse ou quando o animal se afoga •Em todas as outras condições tais deslocamento dorsal é anormal e induz dispneia. Isto porque o deslocamento produz um estreitamento das vias aéreas superiores causando um flap do palato mole, que resulta algumas vezes em asfixia em cavalos de corrida •Atrofia •Hiperplasia linfoide •Disfunções anatômicas •Problemas musculares generalizados •Intolerância ao exercício •Baixo rendimento atlético •Produção de ruído expiratório durante o exercício - ruído é causado pela vibração da borda caudal do palato mole na expiração, e é modificado pelas vias aéreas. As pressões traqueais e faringiana aumentam durante a inspiração e a faringiana diminui na expiração •Histórico de intolerância ao exercício •Palpação das vias áreas superiores •Avaliação do rendimento atlético com auxílio de endoscopia em repouso e durante exercício em esteira •Videoendoscopia e mensuração do fluxo de ar são os métodos de avaliação mais comuns Conservativo: •Deve ser baseado no controle dos fatores envolvidos com a alteração •Condicionamento físico deve ser avaliado, já que a fadiga é um dos fatores envolvidos •Devem ser também corrigidas alterações dentárias e de embocadura, bem como posição da cabeça durante o exercício, que possam estar causando tração caudal da língua •Uma vez eliminadas tais causas, o mais efetivo método de controle do deslocamento do palato se faz por amarração da língua através de uma faixa amarrada no frenulum lingual e presa no aspecto rostral do espaço interdental Cirúrgico: •Estafilectomia (ressecção da borda caudal do palato mole) e a palatofringoplastia •A HL é uma neuropatia periférica do nervo laríngeo recorrente. Ela resulta na atrofia neurogênica da musculatura laríngea intrínseca. •A atrofia neurogênica dos músculos intrínsecos da laringe, resulta na perda progressiva das funções abdutoras e adutoras das aritenóideas TATHIELY COSTA 4 •Neuropatia do nervo laríngeo •Ruídos respiratórios – durante a expiração e inspiração •Som produzido se assemelha a um assobio ou um ronco durante exercício intenso •Devido a inadequada abdução, ocorre a dificuldade de passagem do ar, o que leva a uma menor troca gasosa e isso vai predispor a intolerância ao exercício •Intolerância ao exercício •Quando a hemiplegia é bilateral o animal pode apresentar desconforto respiratório, e durante o exercício pode ser observado hipercapnia e hipoxemia fisiológicas •Histórico e sinais clínicos •O exame físico deve incluir: •Palpaçãoda laringe – auxiliando na detecção da atrofia do músculo da laringe. Em cavalos com defeito no quarto arco braquial, a palpação da laringe pode revelar uma laringe curta, vertical e um espaço anormal pode ser palpado entre o aspecto caudal da cartilagem tireóide e da cartilagem cricóidea. •Reflexo toracolaríngeo – Para avaliar a função adutora dos músculos da laringe pode-se utilizar o teste de reflexo toracolaríngeo, ou “slap test”, ou teste da palmada. Essa técnica consiste em aplicar uma palmada na região da cernelha, que em animais sadios tendem a apresentar um reflexo de adução da cartilagem aritenóidea, servindo de auxilio no exame da palpação ou ao uso do endoscópio •Ultrassom – Recentemente o ultrassom também tem sido utilizado para determinar a presença de espessamentos ou irregularidades do corpo da aritenóidea, sendo observado um aumento da ecogenicidade do músculo cricoaritenoídeo •As avaliações endoscópicas das vias aéreas superioras são realizadas inicialmente com a inserção da sonda na narina. •Esta via oferece a observação da faringe, palato mole, abertura de bolsas guturais e a porção superior da laringe. Se avalia então o movimento das cartilagens aritenóideas durante a inspiração e expiração. •Tem sido utilizada a avaliação endoscópica logo após exercícios extenuantes, porém não é uma técnica adequada. •Atualmente a vídeo endoscopia em esteira é o que se tem de melhor, podendo ser gravado um vídeo e analisá-lo em câmera lenta para se ter mais precisão ao observar a dinâmica do colapso da cartilagem aritenóidea e das cordas vocais •O diagnóstico da hemiplegia é confirmado quando a cartilagem não for capaz de abduzir por completo afetando a simetria e sincronia quando comparada com a cartilagem oposta • Grau I: É normal, sincronizado, com abdução completa e adução de ambas as cartilagens; • Grau II: Apresenta-se com fraqueza dos adutores, evidenciada pelo movimento assíncrono e o flúter da cartilagem aritenóidea durante a inspiração e expiração. Porém, com abdução completa durante a deglutição ou oclusão nasal; • Grau III: Demonstra movimentos assíncronos da cartilagem aritenóidea durante a inspiração ou a expiração. A abdução completa não é conseguida durante a deglutição ou a oclusão nasal; • Grau IV: Implica a acentuada assimetria da laringe durante o repouso e nenhum TATHIELY COSTA 5 movimento substancial da cartilagem aritenóidea durante a respiração, deglutição ou oclusão nasal. •O tratamento cirúrgico apresenta uma boa porcentagem de resolução dos casos. São propostas inúmeras técnicas para a resolução do ruído e da asfixia. Entretanto, são incapazes de reparar as funções normais da laringe •Laringoplastia prostética associada ou não a ventriculectomia; Ventriculocordectomia; •Reinervação do músculo cricoaritenóide dorsal; •E ocasionalmente aritenóidectomia •Apesar da laringoplastia ser a mais utilizada, a ventriculocordectomia vem apresentando várias vantagens, pois além de reduzir os ruídos, melhora o fluxo do ar. •Outras vantagens da ventriculocordectomia é que nos animais que foram realizados a laringoplastia são comumente observados dispneia, pneumonias por aspiração de alimentos, água e saliva, entre outras complicações, o que não são observados na ventriculocordectomia •Quanto a reinervação da laringe, sua indicação é para animais mais jovens e ou animais com grau III
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