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ATV 4 - Feita

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Prévia do material em texto

 Pergunta 1 
0,25 em 0,25 pontos 
 
As informações a seguir tratam do processo de internacionalização da Empresa Marcopolo. 
É uma empresa gaúcha, fabricante de ônibus e carrocerias, presente hoje em nove países. Fechou o 
ano de 2007 com receita líquida de R$2,12 bilhões, expansão de 21,6% sobre 2006 e com produção 
internacional de 17.890 unidades. A direção da empresa comunicou à imprensa em fevereiro de 
2008 uma mudança de estratégia, guiada pela “diminuição das exportações de kits para a 
montagem das unidades fora do Brasil que passam a buscar em seus 
Mercados locais peças e partes para os veículos, iniciando um processo de global-sourcing”. Esse 
fato representou a busca pela nacionalização da produção nos países em que a Marcopolo já atua. 
Partindo desse texto, é correto afirmar que: 
 
Resposta 
Selecionada: 
d. 
A empresa decidiu pela contratação de fornecedores como forma de reduzir os 
custos de transação que envolvem as operações no exterior. 
Resposta 
Correta: 
d. 
A empresa decidiu pela contratação de fornecedores como forma de reduzir os 
custos de transação que envolvem as operações no exterior. 
Feedback da 
resposta: 
Correta: A empresa decidiu pela contratação de fornecedores como forma de 
reduzir os custos de transação que envolvem as operações no exterior. 
Incorreta: A contratação de fornecedores é uma forma de reduzir a distância 
psíquica que envolve as atividades no exterior. – não se refere à situação 
apresentada 
Incorreta: A busca por fornecedores locais é uma maneira de padronizar a 
produção, dificultando o controle da operação. – não se refere à situação 
apresentada. 
Incorreta: A subcontratação é muito comum em transações que envolvem ativos 
muito específicos de alto valor agregado. - não se refere à situação apresentada 
Incorreta: Os fornecedores locais reduzem a racionalidade limitada das 
empresas.- não se refere à situação apresentada. 
 
 
 Pergunta 2 
0,25 em 0,25 pontos 
 
Leia a notícia a seguir sobre a Brasil Foods e responda a questão abaixo: 
BRF vai construir fábrica no Oriente Médio – Fonte: Folha de São Paulo em 11/08/2011 
Investimento inicial será de US$ 120 milhões; planta terá capacidade de produção de 80.000 
toneladas ano e é a maior da companhia fora do Brasil 
Após um ano tentando fechar uma aquisição no Oriente Médio, a Brasil Foods (BRF) anunciou, nesta 
quinta-feira (11/8), a construção de uma unidade industrial na região. A unidade é a maior da 
companhia fora do Brasil.“Não encontramos nada que se adequasse ao nosso perfil, por isso 
decidimos investir em uma unidade na região", afirmou José Antonio Fay, presidente da companhia, 
nesta quinta-feira(11/8), em coletiva com a imprensa. 
Os investimentos iniciais previstos totalizam 120 milhões de dólares. A fábrica é a quarta da BRF fora 
do país e terá capacidade inicial de produção de 80.000 toneladas ano, com possibilidade de 
expansão. "Todos os investimentos serão feitos com recursos próprios e a produção deve se iniciar 
no final do próximo ano", disse Fay. A ideia é mandar matéria-prima daqui e processar com 
temperos característicos da região. Os produtos produzidos na região serão empanados, 
hambúrgueres, pizzas e marinados. Ainda sem local definido, a fábrica deve ser instalada dentro dos 
 
Emirados Árabes. Segundo a companhia, a construção da fábrica faz parte da estratégia de 
internacionalização da BRF. 
A partir da leitura do texto, é possível afirmar que: 
Resposta 
Selecionada: 
a. 
O caso da BRF pode ser melhor explicado se considerarmos os pressupostos do 
modelo OLI. A empresa está em busca de vantagens de localização de mercados 
no Oriente Médio. 
Resposta 
Correta: 
a. 
O caso da BRF pode ser melhor explicado se considerarmos os pressupostos do 
modelo OLI. A empresa está em busca de vantagens de localização de mercados 
no Oriente Médio. 
Feedback 
da 
resposta: 
Correta: O caso da BRF é melhor explicado se considerarmos os pressupostos 
teóricos do Modelo OLI. A empresa está em busca de vantagens de localização 
de mercados no Oriente Médio. O grifo identifica uma característica do modelo 
OLI. 
Incorreta: A teoria definida como “Poder de Mercado” é a que melhor explica o 
caso dessa empresa já que a construção da unidade no exterior é uma forma 
de reduzir a distância psíquica entre os países. 
Incorreta: A teoria definida como “Ciclo de Vida do Produto” deve ser considerada 
na análise desse caso, pois a empresa tem como objetivo a produção em países com 
baixos custos de produção, já na fase de maturidade de seus produtos. – A afirmação 
de baixos custos de produção não condiz com esta teoria que inclusive apresenta 
altos custos para a empresa na fase de desenvolvimento. 
Incorreta: O caso da BRF pode ser melhor explicado a partir da teoria do Modelo 
de Uppsala. A empresa optou pela produção no Oriente Médio como forma de 
proteger a marca. – O argumento nesta alternativa não condiz com o Modelo de 
Uppsala, cuja principal característica se relaciona a aspectos organizacionais. 
Incorreta: Teoria conhecida como “Custos de Transação” é a melhor abordagem 
para analisar esse caso. A empresa está em busca da padronização completa de seus 
produtos, estando na fase III do ciclo de vida dos produtos. – A padronização 
pertence à Teoria do Ciclo de vida dos produtos e não à dos custos de transação. 
 
 
 Pergunta 3 
0,25 em 0,25 pontos 
 
A adoção da internacionalização como meio de ultrapassar barreiras 
comerciais é uma das motivações mais antigas considerada pelas grandes 
empresas de manufatura europeias e norte-americanas. Inclusive, esta foi a 
motivação para o estabelecimento de empresas no Brasil e em outros países 
da América Latina no século XIX (RICUPERO e BARRETO, 2007). Uma das 
motivações para a adoção da internacionalização 
entre empresas brasileiras, como a Vale, Datasul, Gerdau, Natura, 
Petrobras, Sadia, Tigre, Votorantim Cimentos e WEG pode ser em virtude das 
taxas de crescimento internas já terem sido alcançadas, principalmente a 
partir da década de 1990. Nesse sentido, as empresas analisadas passaram 
a considerar a internacionalização a partir da redução das possibilidades de 
crescimento no mercado doméstico para seus produtos e serviços, conforme 
descrito na sequência (TANURE et al, 2007). 
 
 
(I) Busca por liderança global 
 
(A)
 
As empresas aqui 
consideradas buscaram a 
internacionalização como 
meio de garantir o acesso 
ao capital internacional 
(Votorantim Cimentos), 
matérias-primas 
(Petrobrás e Vale), 
tecnologia e know how 
(Petrobrás e Oxford 
Cerâmica) (ROCHA et al., 
2007). A aprendizagem 
para atuação no mercado 
internacional foi 
considerada como 
motivação para a Natura 
(TANURE et al, 2007). 
(II) Manutenção do crescimento 
 
(B)
 
As empresas que 
consideram essa 
motivação reconhecem o 
investimento direto no 
exterior como uma 
maneira de superar as 
barreiras tarifárias e não 
tarifárias, o que não 
poderia ser realizado 
somente através das 
exportações de seus 
produtos. A Gerdau e a 
CSN são os principais 
exemplos (COUTINHO et 
al., 2008). 
(III) 
 
Acesso a recursos estratégicos 
 
(C)
 
Nessa categoria, estão 
empresas que 
formalizaram 
investimentos no exterior 
e operações de fusão e 
aquisição, que 
possibilitaram o 
posicionamento das 
mesmas como global 
players em seus setores. 
(IV) 
 
Superação de barreiras alfandegárias (tariff 
jumping) 
 
(D)
 
Nessa categoria, há 
empresas que já dominam 
uma parcela importante 
do mercado brasileiro e 
reconhecem na 
internacionalização um 
caminho para a 
continuidade de 
crescimento. 
(V) Acompanhamento proximidade de clientes 
 
(E)
 
A Bematech e O Boticário, 
por exemplo, passaram aadotar a 
internacionalização como 
forma de aproveitar 
oportunidades surgidas 
para a comercialização de 
seus produtos no 
exterior. 
(VI) 
 
Estabelecimento de canais de distribuição como 
apoio para exportações 
 
(F)
 
Nessa categoria, estão 
empresas que adotaram a 
internacionalização das 
suas operações como 
uma estratégia de defesa 
frente à maior 
competitividade a que 
estão expostas no 
mercado doméstico. 
(VII)
 
Globalização e valorização da marca no exterior 
 
(G)
 
É a motivação 
considerada por alguns 
autores 
como ROCHA et al. 
(2007) na análise de 
processos de 
internacionalização de 
empresas como Amil, 
Rede Globo e Habib’s. 
(VIII
) 
Valorização da marca no mercado interno 
 
(H)
 
Essa categoria envolve 
empresas que 
encontraram limites à 
expansão de suas vendas 
no exterior e/ou aumento 
da rentabilidade de suas 
vendas principalmente 
devido à falta de canais de 
distribuição mais 
adequados, como a 
Cutrale, Sadia e Perdigão 
(COUTINHO et al, 2008). 
(IX) 
 
Internacionalização como estratégia para a red
ução de custos 
 
(I) 
 
Para empresas como a 
Natura, a 
internacionalização 
também é motivada pela 
possibilidade de contribuir 
para o fortalecimento da 
marca no mercado 
brasileiro (TANURE et al., 
2007), aspecto também 
considerado na análise do 
processo de 
internacionalização de 
empresas como Florense 
e Marisol (ROCHA et al., 
2007). 
(X) Internacionalização como desejo dos dirigentes 
 
(J) 
 
As empresas aqui 
classificadas consideram 
os 
ativos intangíveis como 
vantagem competitiva. A 
valorização da marca no 
exterior através de ações 
de marketing, promoção e 
vendas representa o 
maior custo do 
investimento externo. 
(XI) 
 
Oportunidades no exterior 
 
(K)
 
Nessa categoria, estão as 
empresas exportadoras 
que reconheceram a 
necessidade de estar 
próximas de seus 
principais clientes no 
exterior, como meio 
de estreitar os laços com 
estes mercados por meio 
do estabelecimento de 
unidades produtivas ou 
mesmo unidades de 
montagem de seus 
produtos. 
 
pode ser em virtude das taxas de crescimento internas já terem sido 
alcançadas, principalmente a partir da década de 1990. Nesse sentido, as 
empresas analisadas passaram a considerar a internacionalização a partir da 
redução das possibilidades de crescimento no mercado doméstico para seus 
produtos e serviços, conforme descrito na sequência (TANURE et al, 2007). 
 
Assinale a alternativa que relaciona corretamente os motivos pelos quais as 
empresas passaram a considerar a internacionalização, em virtude das taxas 
de crescimento interna já terem sido alcançadas, à suas respectivas 
explicações. 
Resposta Selecionada: a. 
I-C, II-D, III-A, IV-B, V-K, VI-H, VII-J, VIII-I, IX-F, X-G, XI-E. 
Resposta Correta: a. 
I-C, II-D, III-A, IV-B, V-K, VI-H, VII-J, VIII-I, IX-F, X-G, XI-E. 
Feed
back 
da 
respo
sta: 
Resposta: “ I-C, II-D, III-A, IV-B, V-K, VI-H, VII-J, VIII-I, IX-F, X-G, XI-E” . Isto 
porque, 
nessa fase, as empresas brasileiras passaram a considerar nova
mente a atuação no mercado externo. Isso ocorreu, principalmente, 
por causa do maior acesso a crédito e a condições internacionais que 
beneficiavam as empresas brasileiras produtoras de commodities em 
sua maioria. Assim, são elencados a seguir alguns motivos e 
vantagens de empresas brasileiras buscarem a internacionalização. 
1. Busca por liderança global: nessa categoria, estão empresas que 
formalizaram investimentos no exterior e operações de fusão e 
aquisição, que possibilitaram o posicionamento das mesmas como 
global players em seus setores. Tais aspectos contribuem, de maneira 
positiva, para a valorização das empresas nos mercados acionários e 
na capacidade de alavancagem em mercados financeiros no exterior. 
Nesse primeiro grupo, destacam-se empresas altamente eficientes: 
Vale, JBS Friboi, Petrobrás e Embraer (COUTINHO et al., 2008). A 
busca pela liderança global também é entendida como uma maneira de 
acompanhar as tendências setoriais globais. Como exemplos, são 
consideradas Gerdau, Usiminas, CSN, Votorantim, Camargo Corrêa, 
Random, Tigre e São Paulo Alpargatas (ROCHA et al., 2007). 
2. Manutenção do crescimento: nessa categoria, há empresas que já 
dominam uma parcela importante do mercado brasileiro e reconhecem 
na internacionalização um caminho para a continuidade de crescimento. 
 
Os principais exemplos são WEG e Marcopolo (ROCHA et al., 2007). 
Internacionalização de empresas brasileiras 
3. Acesso a recursos estratégicos: as empresas aqui consideradas 
buscaram a internacionalização como meio de garantir o acesso ao 
capital internacional (Votorantim Cimentos), matérias-primas (Petrobrás 
e Vale), tecnologia e know how (Petrobrás e Oxford Cerâmica) (ROCHA 
et al., 2007). A aprendizagem para atuação no mercado internacional 
foi considerada como motivação para a Natura (TANURE et al, 2007). 
4. Superação de barreiras alfandegárias (tariff jumping): as empresas 
que consideram essa motivação reconhecem o investimento direto no 
exterior como uma maneira de superar as barreiras tarifárias e não 
tarifárias, o que não poderia ser realizado somente através das 
exportações de seus produtos. A Gerdau e a CSN são os principais 
exemplos (COUTINHO et al., 2008). Assim, a internacionalização das 
atividades também é entendida como um caminho para acessar 
mercados protegidos, como é o caso de da Andrade Gutierrez, CSN e 
Oderbrecht (ROCHA et al, 2007). 
5. Acompanhamento e proximidade de clientes: nessa categoria, 
estão as empresas exportadoras que reconheceram a necessidade de 
estar próximas de seus principais clientes no exterior, como meio de 
estreitar os laços com estes mercados por meio do estabelecimento de 
unidades produtivas ou mesmo unidades de montagem de seus 
produtos. Como exemplos, destacam-se a Marcopolo, a Sabó, a WEG, 
a Votorantim e a Tigre (COUTINHO et al, 2008). 
6. Estabelecimento de canais de distribuição como apoio para 
exportações: essa categoria envolve empresas que encontraram limites 
à expansão de suas vendas no exterior e/ou aumento da rentabilidade 
de suas vendas principalmente devido à falta de canais de distribuição 
mais adequados, como a Cutrale, Sadia e Perdigão (COUTINHO et al, 
2008). Além da contribuição para as atividades de distribuição, a 
internacionalização pode também contribuir para a armazenagem dos 
produtos no exterior, como a Vale, Sadia, Perdigão, Duratex, Eucatex, 
Hering, São Paulo Alpargatas, Schuler, WEG, Portobello e Tramontina 
(ROCHA et al., 2007). 
7. Globalização e valorização da marca no exterior: as empresas aqui 
classificadas consideram os ativos intangíveis como vantagem 
competitiva. A valorização da marca no exterior através de ações de 
marketing, promoção e vendas representa o maior custo do 
investimento externo. Os principais exemplos são: Natura, Boticário e 
São Paulo Alpargatas (COUTINHO et al, 2008). 
8. Valorização da marca no mercado interno: para empresas como a 
Natura, a internacionalização também é motivada pela possibilidade de 
contribuir para o fortalecimento da marca no mercado brasileiro 
(TANURE et al., 2007), aspecto também considerado na análise do 
processo de internacionalização de empresas como Florense e Marisol 
(ROCHA et al., 2007). 
9. Internacionalização como estratégia para a redução de custo
s: nessa categoria, estão empresas que adotaram a 
internacionalização das suas operações como uma estratégia de defesa 
frente à maior competitividade a que estão expostas no mercado 
doméstico. A partir da valorização da taxa de câmbio e da redução dos 
preços dos produtos importados, as empresas nacionaispassaram a 
replicar as estratégias adotadas por seus concorrentes externos. Um 
exemplo é a subcontratação da produção no exterior como uma 
estratégia de redução dos custos de produção. Entre as empresas que 
adotam essas estratégias, COUTINHO et al. (2008) destaca a 
Coteminas e a Azaléia. 
10. Internacionalização como desejo dos dirigentes: é a motivação 
considerada por alguns autores como ROCHA et al. (2007) na análise 
de processos de internacionalização de empresas como Amil, Rede 
Globo e Habib’s. 
11. Oportunidades no exterior: ROCHA et al. (2007) consideram que 
a Bematech e O Boticário, por exemplo, passaram a adotar a 
internacionalização como forma de aproveitar oportunidades surgidas 
para a comercialização de seus produtos no exterior. 
As motivações para a adoção de processos de internacionalização 
consideradas em estudos desenvolvidos sobre empresas brasileiras 
não se esgotam nem são excludentes, uma vez que um conjunto delas 
pode explicar a internacionalização de uma única empresa bem como 
há motivações que explicam os casos de várias empresas. 
 
I A Busca por liderança global 
 
A C As empresas aqui 
consideradas buscaram a 
internacionalização como meio 
de garantir o acesso ao capital 
internacional (Votorantim 
Cimentos), matérias-primas 
(Petrobrás e Vale), tecnologia e 
know how (Petrobrás e Oxford 
Cerâmica) (ROCHA et al., 
2007). A aprendizagem para 
atuação no mercado 
internacional foi considerada 
como motivação para a Natura 
(TANURE et al, 2007). 
II 
B 
Manutenção do crescimento 
 
B D As empresas que consideram 
essa motivação reconhecem o 
investimento direto no exterior 
como uma maneira de superar 
as barreiras tarifárias e não 
tarifárias, o que não poderia ser 
realizado somente através das 
exportações de seus produtos. 
A Gerdau e a CSN são os 
principais exemplos 
(COUTINHO et al., 2008). 
III 
C 
Acesso a recursos estratégicos 
 
C A Nessa categoria, estão 
empresas que formalizaram 
investimentos no exterior e 
operações de fusão e aquisição, 
que possibilitaram o 
posicionamento das mesmas 
como global players em seus 
setores. 
IV 
D 
Superação de barreiras alfandegárias 
(tariff jumping) 
 
D B Nessa categoria, há 
empresas que já dominam uma 
parcela importante do mercado 
brasileiro e reconhecem na 
internacionalização um 
caminho para a continuidade de 
crescimento. 
 
V 
E 
Acompanhamento e proximidade de 
clientes 
 
E K A Bematech e O Boticário, 
por exemplo, passaram a adotar 
a internacionalização como 
forma de aproveitar 
oportunidades surgidas para a 
comercialização de seus 
produtos no exterior. 
VI 
F 
Estabelecimento de canais de 
distribuição como apoio para 
exportações 
 
F I Nessa categoria, estão emp
resas que adotaram a 
internacionalização das suas 
operações como uma estratégia 
de defesa frente à maior 
competitividade a que estão 
expostas no mercado 
doméstico. 
VII 
G 
Globalização e valorização da marca 
no exterior 
 
G J É a motivação considerada 
por alguns autores 
como ROCHA et al. (2007) na 
análise de processos de 
internacionalização de 
empresas como Amil, 
Rede Globo e Habib’s. 
VII
I H 
Valorização da marca no mercado 
interno 
 
H F Essa categoria envolve 
empresas que encontraram 
limites à expansão de suas 
vendas no exterior e/ou 
aumento da rentabilidade de 
suas vendas principalmente 
devido à falta de canais de 
distribuição mais adequados, 
como a Cutrale, Sadia e 
Perdigão (COUTINHO et al, 
2008). 
IX 
i 
Internacionalização 
como estratégia para a redução de 
custos 
 
I H Para empresas como a 
Natura, a internacionalização 
também é motivada pela 
possibilidade de contribuir para 
o fortalecimento da marca no 
mercado brasileiro (TANURE et 
al., 2007), aspecto também 
considerado na análise do 
processo de 
internacionalização de 
empresas como Florense e 
Marisol (ROCHA et al., 2007). 
X 
J 
Internacionalização como desejo dos 
dirigentes 
 
J G As empresas aqui 
classificadas consideram os 
ativos intangíveis como 
vantagem competitiva. A 
valorização da marca no 
exterior através de ações 
de marketing, promoção e 
vendas representa o maior 
custo do investimento externo. 
XI 
K 
Oportunidades no exterior 
 
K E Nessa categoria, estão as 
empresas exportadoras 
que reconheceram a 
necessidade de estar próximas 
de seus principais clientes no 
exterior, como meio 
de estreitar os laços com estes 
mercados por meio do 
estabelecimento de unidades 
produtivas ou 
mesmo unidades de montagem 
de seus produtos. 
 
 
 Pergunta 4 
0,25 em 0,25 pontos 
 
Os estudos iniciais sobre o desenvolvimento de empresas multinacionais 
consideravam, em sua maioria, empresas com forte presença 
em seus mercados domésticos. Porém, empresas menores e com menores 
participações em seus respectivos mercados também passaram a competir n
o cenário internacional, o que ocasionou mudanças nas características das 
empresas consideradas multinacionais. (OVIATT e MCDOUGALL, 2005). Mas 
então, o que é Internacionalização de empresa? Para responder a essa 
inquietação, é preciso entender os conceitos de Internacionalização, desde as 
teorias clássicas. O quadro apresenta as cinco teorias e seus objetivos. 
 
(I
) 
 
Teo
ria 
do 
pod
er 
de 
mer
cad
o 
 
(
A
) 
 
Analisar como o desenvolvimento de atividades de inovação e de novos 
produtos Influenciam a localização das funções de uma empresa e, de 
maneira direta, o processo de internacionalização de empresas. 
 
(I
I)
 
Teo
ria 
do 
cicl
o de 
vida 
do 
pro
duto
 
(
B
) 
 
Analisar o processo de internacionalização, considerando como foco o
 desenvolvimento individual da firma, de maneira mais precisa, o uso do 
conhecimento sobre mercados e operações conquistado a partir da 
expansão das operações da firma em mercados individuais. A empresa não 
precisa produzir no exterior. 
 
(I
II
) 
 
Teo
ria 
dos 
cust
(
C
) 
 
Analisar o processo de internacionalização das empresas (a partir do 
estabelecimento de unidades de produção no exterior) considerando três 
grupos de vantagens: de propriedade, localização e internalização. A 
empresa precisa produzir no exterior. 
 
 
os 
de 
tran
saç
ão 
 
(I
V
) 
 
Par
adig
ma 
eclé
tico 
da 
pro
duç
ão 
inter
naci
onal 
(OLI
) 
(
D
) 
 
Analisa o processo de internacionalização das empresas com foco na escolha 
entre contratação externa e estrutura da própria firma. Para atuar no exterior, 
a empresa deve considerar duas alternativas: ou ela se utiliza de sua estrutura 
e adapta suas funções (marketing, finanças, distribuição, produção e recursos 
humanos) ou ela contrata empresas capazes de desenvolver essas funções no 
exterior (terceirização de atividades). 
 
(
V
) 
 
Mod
elo 
Upp
sala
 
(
E
) 
 
Demonstrar que dois aspectos: a formalização de operações internaci
onais por empresas nacionais é uma maneira de explorar, no mercado 
internacional, vantagens já conquistadas no mercado local e as operações 
internacionais contribuem para a redução da competição entre empresas de 
países diferentes. 
Assinale a alternativa que relaciona corretamente as fases do processo de 
integração e suas respectivas explicações. 
Resposta Selecionada: d. 
I-E, II-A, III-D, IV-C, V-B. 
Resposta Correta: d. 
I-E, II-A, III-D, IV-C, V-B. 
Fe
ed
ba
ck 
da 
res
po
sta
: 
Resposta:“I-E, II-A, III-D, IV-C, V-B”. Isto porque, para BUCKLEY e PEARCE 
(1979), as empresas multinacionais e suas decisões quanto à 
localização e aos mercados para exportação têm sido o foco de muitos 
estudos sobre internacionalização,estabelecendo diversas abordagens 
ao tema. Os estudos iniciais sobre o desenvolvimento de empresas 
multinacionais consideravam, em sua maioria, empresas 
com forte presença em seus mercados domésticos. Porém, 
empresas menores e 
com menores participações em seus respectivos mercados também 
passaram a competir no cenário internacional, o que ocasionou 
mudanças nas características das empresas consideradas 
multinacionais. (OVIATT e MCDOUGALL, 2005). Mas então, o que é 
Internacionalização de empresa? Para responder a essa inquietação, é 
preciso entender os conceitos de Internacionalização, desde as teorias 
clássicas, conforme abordado a seguir. 
 
 
I
 
 
Teo
ria 
do 
pod
er 
de 
mer
cad
o 
 
E- 
Demonstrar que dois aspectos: a formalização de operações interna
cionais por empresas nacionais é uma maneira de explorar, no mercado 
internacional, vantagens já conquistadas no mercado local e as operações 
internacionais contribuem para a redução da competição entre empresas 
de países diferentes. 
 
I
I
 
 
Teo
ria 
do 
cicl
o de 
vida 
do 
pro
dut
o 
A- Analisar como o desenvolvimento de atividades de inovação e de novos 
produtos Influenciam a localização das funções de uma empresa e, de 
maneira direta, o processo de internacionalização de empresas. 
 
I
I
I
 
 
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dos 
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os 
de 
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ão 
D - analisa o processo de internacionalização das empresas com foco na 
escolha 
entre contratação externa e estrutura da própria firma. Para atuar no exter
ior, a empresa deve considerar duas alternativas: ou ela se utiliza de sua 
estrutura e adapta suas funções (marketing, finanças, distribuição, produç
ão e recursos humanos) ou ela contrata empresas capazes de desenvolver 
essas funções no exterior (terceirização de atividades). 
 
 
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(OL
I) 
C - Analisar o processo de internacionalização das empresas (a partir do 
estabelecimento de unidades de produção no exterior) considerando três 
grupos de vantagens: de propriedade, localização e internalização. A 
empresa precisa produzir no exterior. 
 
V
 
 
Mo
del
o 
Upp
B- 
Analisar o processo de internacionalização, considerando como foco 
o desenvolvimento individual da firma, de maneira mais precisa, o uso do 
conhecimento sobre mercados e operações conquistado a partir da 
sala
 
expansão das operações da firma em mercados individuais. A empresa 
não precisa produzir no exterior. 
 
 
 
 
 Pergunta 5 
0,25 em 0,25 pontos 
 
A análise do processo de internacionalização das empresas brasileiras tem 
sido feita a partir da consideração 
de três fases distintas, classificadas de acordo com aspectos econômico
s presentes em 
cada período (variáveis macroeconômicas como taxas de câmbio, juros 
e inflação). Consideram-se as seguintes fases: a primeira, entre os anos de 
1960 a 1982; a segunda, entre os anos de 1982 a 2002; e a terceira, a partir 
de 2003 (COUTINHO et al., 2008; IGLESIAS e MOTTA VEIGA, 
2002). Assinale a alternativa correta quanto às três fases do processo de 
internacionalização das empresas brasileiras. 
 
 
 
Resposta 
Selecionada: 
e. 
A primeira fase, 1960 a 1982, foi marcada pela inexpressividade 
dos investimentos diretos realizados por empresas brasileiras. A 
segunda fase, 1982 a 2002, destaca-se pela instabilidade 
econômica no Brasil. A terceira fase, a partir de 2003, foi 
marcada pelo estímulo a expansão internacional das empresas 
brasileiras produtoras de commodities. 
Resposta 
Correta: 
e. 
A primeira fase, 1960 a 1982, foi marcada pela inexpressividade 
dos investimentos diretos realizados por empresas brasileiras. A 
segunda fase, 1982 a 2002, destaca-se pela instabilidade 
econômica no Brasil. A terceira fase, a partir de 2003, foi 
marcada pelo estímulo a expansão internacional das empresas 
brasileiras produtoras de commodities. 
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respo
sta: 
Resposta:“ A primeira fase, 1960 a 1982, foi marcada pela inexpressividade dos 
investimentos diretos realizados por empresas brasileiras. A segunda fase, 1982 a 
2002, destaca-se pela instabilidade econômica no Brasil. A terceira fase, a partir de 
2003, foi marcada pelo estímulo a expansão internacional das empresas brasileiras 
produtoras de commodities. ” Isto porque, a análise do processo de 
internacionalização das empresas brasileiras tem sido feita a partir da 
consideração de três fases distintas, classificadas de acordo com
 aspectos econômicos presentes em 
cada período (variáveis macroeconômicas como taxas de câmbio,
 juros e inflação). Consideram-se as 
seguintes fases: a primeira, entre os anos de 1960 a 1982; a segunda, 
entre os anos de 1982 a 2002; e a terceira, a partir de 2003 (COUTINHO 
et al., 2008; IGLESIAS e MOTTA VEIGA, 2002). 
 
 
Primeira Fase: de 1960 a 1982 - Neste período, os investimentos diretos 
realizados por empresas brasileiras eram pouco expressivos e 
setorialmente concentrados em petróleo (Petrobrás), construção civil 
(no Oriente Médio) e serviços financeiros (captação de empréstimos no 
exterior) (COUTINHO et al, 2008). A participação do capital estatal foi 
determinante para o desenvolvimento das estratégias de 
internacionalização das empresas consideradas. Antes dos anos de 
1960, as empresas multinacionais estavam presentes em setores 
dinâmicos de atividade. 
 
Segunda fase: de 1982 a 2002 - Os primeiros anos dessa fase foram 
marcados pela instabilidade econômica, o que prejudicou as decisões 
relacionadas à exportação e formalização de investimentos no Brasil, e 
também no exterior, por parte de empresas brasileiras. A sucessão de 
planos de estabilização teve um papel importante na diminuição dos 
incentivos para as exportações, por meio da manutenção de taxas de 
câmbio apreciadas. De maneira geral, as firmas brasileiras investiram 
um volume baixo de recursos no mercado interno entre a década de 
1980 e os primeiros anos de 1990, o que acabou influenciando os 
baixos investimentos no exterior (IGLESIAS e MOTTA VEIGA, 2002). 
 
Terceira fase: a partir de 2003 - COUTINHO et al. (2008) afirma que a 
partir de 2003, influenciado pelo crescimento da economia chinesa, o 
comércio mundial entrou em uma fase de expansão com preços muito 
favoráveis para alimentos e matérias-primas. Isso beneficiava as 
empresas brasileiras produtoras de commodities. O conjunto formado 
por empresas dedicadas ao agronegócio, produção de insumos básicos 
e a indústria extrativa tornou-se mais lucrativo. A maioria destas 
empresas consolidou sua posição no mercado nacional e passou a 
considerar a internacionalização como uma importante estratégia. Esta 
última fase foi marcada por forte crescimento do IED, que praticamente 
dobrou entre os anos 2003 e 2006. Além disso, a valorização do real 
tornou os ativos localizados no exterior ainda mais atrativos e as 
empresas nacionais melhoraram significativamente suas condições 
financeiras. A partir de 2003, as empresas brasileiras passaram a 
contar com condições melhores de alavancagem, por meio de 
melhorias no acesso ao crédito de longo prazo no mercado 
internacional de capitais e no financiamento a partir de emissão primária 
de ações. Esses fatores tiveram forte influência no desempenho e 
aceleração dos investimentos diretos no exterior, formalizados por 
empresas nacionais (COUTINHO et al., 2008). 
 
 Pergunta 6 
0,25 em 0,25 pontos 
 
Para Bill Leisy, da Ernst & Young as companhias brasileiras com atividades no exterior 
ainda têm que melhorar seus processos. - Mesmo com o pé no freio, a economia continua 
crescendo. As empresas nacionais, por sua vez, estão ficando maiores e mais globais. Asmultinacionais brasileiras estão presentes em quase 90 países do mundo. A gestão de 
pessoas dentro dessas companhias, por outro lado, não vem evoluindo no mesmo 
compasso. 
A tarefa de contratar e gerir profissionais está cada vez mais difícil em um mundo tão 
interconectado. Mas ao contrário de empresas sediadas em economias maduras, que vêm 
 
lidando com o desafio de internacionalização há décadas, as companhias tupiniquins - e 
suas equivalentes em mercados emergentes - ainda estão fazendo a lição de casa. "Há 
muito foco voltado para remuneração e retenção de talentos, mas os executivos 'top 
management' têm essa lacuna de experiência no exterior", afirma Leisy, que sustenta que a 
falta dessa bagagem seria o ponto mais crítico na gestão de profissionais graduados por 
aqui. Para ele, as temporadas internacionais deveriam ser obrigatórias na formação dos 
gestores. Mais tarde, seriam naturalmente adotadas como pré-requisito para a nomeação 
de cargos de liderança. Recrutar funcionários é uma estratégia adotada por muitas 
companhias que não conseguem preencher o quadro com colaboradores da casa, mas o 
processo pode ser "autodestrutivo" ao aumentar as taxas de rotatividade e a inflação 
salarial, já que uma generosa remuneração costuma ser ofertada para fisgar os executivos 
da concorrência. 
Em seu estudo também comenta que é preciso valorizar as ambições pessoais dos 
funcionários, relacionando as estratégias de negócios com seus objetivos pessoais e 
abrindo janelas para que demonstrem um bom conjunto de habilidades. Vale lembrar que o 
que pode estimular os funcionários em uma cultura pode desanimá-los em outras. E uma 
das dores da expansão internacional pode ser a perda de sintonia entre os líderes da alta 
gestão e sua base de funcionários devido a comunicação inadequada. A conexão entre a 
matriz e as subsidiárias também pode ser ameaçada diante da descentralização das 
atividades. (Texto adaptado, Exame, ago/2012) 
No que se refere ao texto pode-se concluir que: 
Resposta 
Selecionada: 
e. 
A falta de vivência internacional é um empecilho na carreira de 
certos profissionais. 
Resposta Correta: e. 
A falta de vivência internacional é um empecilho na carreira de 
certos profissionais. 
Feedback 
da resposta: 
Correta: A falta de vivência internacional é um empecilho na carreira de 
certos profissionais. 
Incorreta: As empresas brasileiras sofrem com a falta de crescimento 
econômico. – O texto comenta que a economia continua crescendo. 
Incorreta: Não há líderes no Brasil devido ao baixo grau de educação 
nacional. – O texto não comenta o grau de educação nacional. 
Incorreta: A inflação é a grande vilã que promove altos salários. – O 
problema da inflação está relacionado à correção salarial, e as empresas 
oferecem altos salários para atrair profissionais. 
Incorreta: A comunicação eficiente é quem tem rompido os entraves nas 
empresas. – O texto comenta exatamente ao contrário: - uma das dores da 
expansão internacional pode ser a perda de sintonia entre os líderes da alta 
gestão e sua base de funcionários devido a comunicação inadequada 
 
 
 Pergunta 7 
0,25 em 0,25 pontos 
 
Um aumento das exportações maior do que o das importações é condição essencial para 
que uma trajetória de crescimento não esbarre em um “teto” dado pelo desequilíbrio do 
balanço de pagamentos. Nesse sentido, a importância das exportações está no fato de ser 
o único componente dos gastos autônomos que gera divisas em moeda forte, necessárias 
para atender às exigências de importação e essenciais para dar continuidade à trajetória de 
crescimento. 
Na prática, todos os países – com exceção dos EUA – são export-led, no sentido de que 
necessitam gerar divisas para arcar com o pagamento das suas importações e de seus 
débitos externos. Entretanto, há um outro sentido para o termo export-led como um 
componente de demanda agregada, capaz de liderar a trajetória de crescimento da 
economia. Em um primeiro momento, a instalação de uma unidade produtiva de uma 
empresa no exterior poder reduzir as exportações da matriz, não impede que haja um 
aumento das exportações a médio e longo prazos. 
No comércio internacional uma das categorias que mais tem crescido é o comércio 
intrafirma. Isso aumenta o potencial de expansão das exportações do país de origem. Há 
 
que se considerar também o recebimento de lucros e dividendos em moeda estrangeira por 
parte das filiais das multinacionais brasileiras. Vale destacar que a internacionalização 
também viabiliza a entrada das empresas em setores que não podem ser atendidos via 
comércio (serviços, por exemplo, não-comercializáveis), o que é de particular relevância 
tendo em vista a possibilidade de estímulos indiretos às exportações a partir das firmas 
multinacionais domésticas (as filiais podem importar equipamentos, insumos etc. de 
fornecedores do país de origem). (BNDES, 2005) 
 Após a leitura do texto, você deve assinalar a alternativa que traz uma afirmação correta 
pertinente ao texto. 
I. O mercado exportador tem interferência direta no equilíbrio do balanço de pagamentos. 
 
 
 
 
II. Uma desvantagem da instalação de uma unidade produtiva no exterior é que esta reduz 
as exportações da matriz no longo prazo. 
 
 
 
 
III. Na internacionalização das empresas as filiais encontram a possibilidade de importação 
de insumos, importantes na produção de bens exportáveis. 
Resposta 
Selecionada: 
a. 
As alternativas I e III estão corretas, porém a alternativa II está 
incorreta. 
Resposta Correta: a. 
As alternativas I e III estão corretas, porém a alternativa II está 
incorreta. 
Feedback 
da 
resposta: 
Correta: As alternativas I e III estão corretas, porém a alternativa II está 
incorreta. 
Correta: I. O mercado exportador tem interferência direta no equilíbrio do 
balanço de pagamentos. - Um aumento das exportações maior do que o das 
importações é condição essencial para que uma trajetória de crescimento não 
esbarre em um “teto” dado pelo desequilíbrio do balanço de pagamentos. 
Logo se pode afirmar que o mercado exportador interfere no equilíbrio do BP. 
 Correta: III. Na internacionalização das empresas as filiais encontram a 
possibilidade de importação de insumos, importantes na produção de bens 
exportáveis. 
 - ... a possibilidade de estímulos indiretos às exportações a partir das firmas 
multinacionais domésticas (as filiais podem importar equipamentos, 
insumos etc. de fornecedores do país de origem) 
Incorreta: II. Uma desvantagem da instalação de uma unidade produtiva no 
exterior é que esta reduz as exportações da matriz no longo prazo. 
- Em um primeiro momento, a instalação de uma unidade produtiva de uma 
empresa no exterior poder reduzir as exportações da matriz, não impede que 
haja um aumento das exportações a médio e longo prazos. 
 
 
 Pergunta 8 
0,25 em 0,25 pontos 
 
Sabemos, a partir da literatura considerada, que a empresa pode optar por diferentes modos de 
entrada no mercado internacional. Esses modos podem ser classificados em três categorias: por 
exportação, através de contratos (forma contratual) e via investimentos no exterior. Partindo dessas 
considerações, leia as três situações a seguir e defina o modo de entrada considerado em cada caso: 
 
I. A Empresa X produz bolsas no Brasil e distribui seus produtos a partir de intermediários no 
exterior. 
II. A Empresa Y é responsável por uma importante marca de lanchonetes. Seu crescimento 
internacional está baseado na compra de empresas já estabelecidas no exterior. As empresas 
adquiridas passam a atuar com a marca Y. 
III. A Empresa Z dedica-se ao desenvolvimento de patentes de medicamentos. Seus medicamentos 
são produzidos por diversos laboratórios internacionais mediante o pagamento de royalties. 
Os modos de entrada considerados em cada um dos três casos são,respectivamente: 
Resposta Selecionada: d. 
(I) Exportação Indireta, (II) Aquisição e (III) Licenciamento. 
Resposta Correta: d. 
(I) Exportação Indireta, (II) Aquisição e (III) Licenciamento. 
Feedback da 
resposta: 
Correta: (I) Exportação Indireta, (II) Aquisição e (III) Licenciamento. 
Trata de Exportação Indireta - I. A Empresa X produz bolsas no Brasil e distribui 
seus produtos a partir de intermediários no exterior. 
Trata de Aquisição - II. A Empresa Y é responsável por uma importante marca de 
lanchonetes. Seu crescimento internacional está baseado na compra de empresas 
já estabelecidas no exterior. As empresas adquiridas passam a atuar com a marca Y. 
Trata de Licenciamento - III. A Empresa Z dedica-se ao desenvolvimento de 
patentes de medicamentos. Seus medicamentos são produzidos por diversos 
laboratórios internacionais mediante o pagamento de royalties. 
OBS: As demais combinações de respostas tornam-se incorretas em razão da 
identificação das respostas dadas. 
 
 
 Pergunta 9 
0,25 em 0,25 pontos 
 
Na América do Norte, os sindicatos são fortes, as mudanças têm de ser precedidas de 
diálogo e o medo de demissão é bem menor que no Brasil -- em boa parte graças à rede de 
proteção social comum nos países desenvolvidos. Isso torna os funcionários mais 
acomodados e menos adeptos das atitudes regidas pelo provérbio brasileiro "Manda quem 
pode, obedece quem tem juízo". Para um americano, é bem diferente quando o comprador 
de sua empresa é uma multinacional alemã ou japonesa ou uma corporação brasileira. 
Quando um pelotão formado por 40 brasucas -- vindos de um país tão desconhecido para 
eles quanto a Namíbia -- chega dando as ordens, o choque é inevitável. "Os americanos 
não sabem nada do Brasil, muito menos que temos empresas de alto nível" [...]. (Exame, 
2012) 
O texto apresentado evidencia um problema encontrado na internacionalização de 
empresas de ordem: 
 
Resposta Selecionada: c. 
Cultural 
Resposta Correta: c. 
Cultural 
Feedback da resposta: Correto: Cultural, pois os americanos não sabem nada do Brasil. 
Todas as demais opções de resposta encontram-se incorretas: 
Financeira; Regimental; Qualidade e Comercial 
 
 
 Pergunta 10 
0,25 em 0,25 pontos 
 
O investimento brasileiro líquido em aquisição de participação de capital no exterior ficou 
em US$ 2,81 bilhões, no primeiro semestre. Segundo o Banco Central (BC), no primeiro 
 
semestre deste ano, US$ 7,058 bilhões saíram do país para a compra de participação no capital 
de empresas no exterior, mas US$ 4,248 bilhões de vendas de ativos voltaram para o Brasil. 
No que concerne às motivações estudas nesta unidade para a realização de investimentos 
diretos no exterior por companhias brasileiras, pode-se afirmar que: 
I. As taxas de crescimento do mercado interno se tornam limitadas ou mesmo se esgotam, 
o que estimula a busca por novos mercados. 
II. Busca de um posicionamento como global players. 
III. Ampliação do acesso a mercados protegidos. 
Resposta Selecionada: c. 
As alternativas I; II e III estão corretas. 
Resposta Correta: c. 
As alternativas I; II e III estão corretas. 
Feedback da 
resposta: 
Correta: As alternativas I; II e III estão corretas. 
Correta: I. As taxas de crescimento do mercado interno se tornam 
limitadas ou mesmo se esgotam, o que estimula a busca por novos 
mercados. 
Correta: II. Busca de um posicionamento como global players. 
Correta: III. Ampliação do acesso a mercados protegidos. 
OBS: Amplie o seu conhecimento, neste sentido, na leitura da unidade 8.

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