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Sangramento anormal - normal: é o perda sanguínea em torno de 40 mL (25-70 mL). Com Duração do fluxo: 2 a 7 dias. Frequência dos fluxos: entre 21 e 35 dias. Sangramento Anormal Menorragia: sangramento uterino excessivo ( 80 mL/ ciclo) ou prolongado ( 7 dias). Metrorragia: sangramento uterino em intervalos irregulares Menometrorragia: sangramento prolongado ocorrendo em intervalos irregulares. Oligomenorreia: sangramento uterino em intervalo superior a 35 dias. Polimenorreia: sangramento uterino em intervalo inferior a 24 dias. Sangramento de escape, intermenstrual ou spotting: sangramento uterino de pequeno volume precedente ao ciclo menstrual regular. Amenorreia: ausência de sangramento vaginal por 3 ciclos regulares ou 6 meses em ciclos irregulares Sangramento uterino disfuncional (SUD): sangramento uterino não relacionado a causas anatômicas ou sistêmicas, sendo diagnóstico de exclusão. Sua causa principal é a anovulação. Incidência Imfância: Nessa faixa etária, a vagina, mais do que o útero, é a fonte de sangramento mais comum. A vulvovaginite é a causa mais frequente, mas condições dermatológicas, crescimento neoplásico ou trauma por acidente, abuso sexual ou corpo estranho também podem ser as razões. Em geral, o sangramento uterino propriamente dito é causado por aumento nos níveis de estrogênio. Puberdade precoce, ingestão exógena acidental ou neoplasias ovarianas devem ser considerados nessas crianças Adolescência: o sangramento uterino anormal resulta de anovulação e defeitos na coagulação em taxas desproporcionalmente mais altas, em comparação com as mulheres adultas em idade reprodutiva. Investigar DST, gravidez, abuxo sexual Idade reprodutiva: Com o aumento da atividade sexual, aumentam também as taxas de sangramento relacionado com gravidez e com doenças sexualmente transmissíveis. A incidência de leiomiomas e de pólipos endometriais também aumenta com a idade. Consequentemente, o sangramento com origem nessas lesões torna-se comum nas mulheres nessa faixa etária. Perimenopausa: Em contrapartida, reduz-se a incidência de sangramento relacionado com gravidez e com doenças sexualmente transmissíveis. Com o avanço da idade, aumentam os riscos de crescimento neoplásico benigno e maligno Menopausa: A maioria dos casos é causada por atrofia do endométrio ou da vagina. Os pólipos endometriais benignos também podem causar sangramento nessa população. Mesmo assim, neoplasias malignas, em especial carcinoma endometrial, são encontradas com maior frequência nesse grupo etário. Menos comumente, o tumor ovariano produtor de estrogênio pode causar hiperplasia endometrial com sangramento uterino. Fisiopatologia A camada basal encontra-se sob a camada funcional, em contato direto com o miométrio e responde menos a estímulos hormonais. A camada basal serve de reservatório para a regeneração da camada funcional após a menstruação. Por outro lado, a camada funcional reveste a cavidade uterina, sofre grande alteração durante o ciclo menstrual e, finalmente, desprende-se durante a menstruação. Ao final de cada ciclo menstrual o nível de progesterona cai levando à liberação de metaloproteinases líticas da matriz. Essas enzimas promovem a quebra do estroma e da arquitetura vascular da camada funcional. O descolamento da camada e o sangramento subsequentes formam a menstruação Sintomas idade da menarca, DUM, método contraceptivo, volume do fluxo mesnstrual, frequencia e sintomas associados exame físico: determinar a origem do sangramento, causa intestinas, genital ou urinária menorragia e metrorragia sangramento pós- coito: ocorre entre 20 a 40 anos. Pode ter causa a cevicite (clamydia trachomatis), pólipos cervicais e endocervicais. Nas mulheres com sangramento pós-coito, a NIC foi encontrada em 7 a 10%, o câncer invasivo em aproximadamente 5% e o câncer vaginal ou endometrial em menos de 1% Dor pélvia: causado por lesões, infecções e complicações de gravidez Assignments Stress Focus Study Education Time Management Diagnóstico: Dosagem sérica de b- hCG, ultrassonografia (com ou sem infusão salina), biópsia endometrial e histeroscopia são os exames realizados inicialmente Hemograma: Nas perdas crônicas, os índices eritrocitários refletirão a presença de anemia microcítica e hipocrômica com reduções de volume corpuscular médio (VCM), hemoglobina corpuscular média (HCM) e concentração de hemoglobina corpuscular média (CHCM). Além disso, nas pacientes com anemia ferropriva clássica causada por perda crônica de sangue, é possível haver elevação na contagem de plaquetas Em adolescentes: rastreamento para distúrbios da coagulação, há indicação de rastreamento nas pacientes que apresentem outros episódios pessoais ou familiares sugestivos de disfunção da coagulação ( American College of Obstetricians and Gynecologists, 2009b). Esta avaliação inclui hemograma completo com contagem de plaquetas, tempo de tromboplastina parcial e tempo de protrombina e pode incluir teste para doença de von Willebrand Exame microscópico de secreções coletadas do colo uterino e preparadas com solução salina (wet prep) é capaz de revelar a presença de camadas de neutrófilos e glóbulos vermelhos em mulheres com sangramento causado por cervicite. Papanicolau: alterações de células escamosas e podem indicar cervicite, neoplasia intraepitelial ou câncer. Mais raramente são encontradas células glandulares ou endometriais atípicas. Biópsia de endométrio: Nas mulheres com sangramento anormal, a investigação histológica de endométrio é capaz de identificar infecção ou lesões neoplásicas como hiperplasia ou câncer de endométrio. A incidência e o risco desse câncer aumentam com a idades e 75% das mulheres portadoras estão na pós-menopausa. USG: espessura de 3,4 a 1,2 mm em mulheres na pós- menopausa com endométrio atrófico, 9,7 a 2,5 mm naquelas com hiperplasia endometrial e 18,2 a 6,2 mm nas mulheres com câncer endometrial. < 4 OK, >4 INVESTIGAR . NÃO há recomendação de investigação adicional para um endométrio de aparência normal medindo <10 mm em paciente pré-menopáusica com sangramento uterino se não houver qualquer outro fator de risco a determinar exames complementares. Dos fatores de risco para carcinoma de endométrio estão sangramento uterino anormal prolongado, anovulação crônica, diabetes melito, obesidade, hipertensão arterial e uso de tamoxifeno Ultrassonografia com infusão salina (UIS): Esse método, também denominado histerossonografia, permite a visualização das massas comuns associadas a sangramento uterino anormal, como pólipos, leiomiomas submucosos e coágulos sanguíneos intracavitários. deve ser realizado na fase proliferativa do ciclo menstrual USG com Doppler: os pólipos endometriais geralmente apresentaram apenas um vaso arterial nutridor. Por outro lado, os leiomiomas submucosos geralmente receberam fluxo sanguíneo de vários vasos oriundos do interior do miométrio. Histeroscopia: detectar lesões intracavitárias, como leiomiomas e pólipos, que podem passar despercebidas na UTV ou na biópsia de endométrio Societies Football Photography Film Music Graduation New Job Relief One Chapter Ends Happy
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