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LABORATÓRIO DE QUÍMICA I EXPERIMENTO 11 – QUÍMICA FORENSE – USO DO TESTE SHERLOCK HOLMES PARA DETECTAR SANGUE CURSO: Técnico Integrado em Química TURMA: 1°ano NOME NOTA 1 Pedro H. Rodrigues Martins 2 Idálio Morais 3 Luis Fernando Carbo Feitosa Data da realização do experimento: 04/06/2019 Data da entrega do relatório: 11/06/2019 Brasília-DF Sumário Sumário Página 1 Objetivos/Introdução Página 2 Materiais/Reagentes Página 3 Procedimentos Página 4 Resultados Página 5 Discussão Página 6 Conclusão Página 7 Referências Página 8 1.OBJETIVO Detectar sangue em amostra de carne fresca por meio da fenolftaleína 2.INTRODUÇÃO A Química e a forense estão ligadas intrinsecamente desde 1836 quando um químico escocês James Marsh anunciou o teste Marsh, o primeiro teste forense para arsênio e antimônio. sangue está presente com frequência em cenas de crime e é poderosa evidência para o perito criminal qualificar o delito e envolvidos. Os testes presuntivos para detecção de sangue colaboram para a investigação, pois são de fácil uso e interpretação. O reagente de Kastle-Meyer é constituído por uma mistura de substâncias. Um exemplo de proporção seria 0,1 g de fenolftaleína, 2,0 g de hidróxido de sódio (sob a forma de pellet), 2,0 g de pó de zinco metálico e 10 mL de água destilada. A mancha de sangue encontrada é macerada com água destilada ou hidróxido de amônio concentrado. Selecionam-se gotas do macerado e, após colocá-las em um tubo de ensaio, misturam-se gotas do reagente. Adicionam-se à solução peróxido de hidrogênio a 5%. A hemoglobina presente nas hemácias decompõe o peróxido de hidrogênio (funciona como peroxidase) em água e oxigênio nascente. Então, este oxigênio promoverá a forma colorida da fenolftaleína, evidenciando a amostra de sangue. Causas de erro no método incluem a presença de sais de ferro, cobre, suco gástrico ou qualquer outra substância capaz de decompor a molécula de H2O2 em água e oxigênio.Na atualidade existem várias possibilidades para análise de uma mancha de sangue de local de crime. Para a correta qualificação da mancha encontrada, deve-se proceder a exames de DNA, sorologia e outros procedimentos, que normalmente encarecem a pesquisa. Por isso, os testes presuntivos devem se incluídos no procedimento operacional das equipes periciais, pois ao contrário do que se pensa, adicionar esta etapa é sinônimo de celeridade e economia na perícia realizada. 3.MATERIAIS Conta gotas Cotonetes Amostras de sangue seco Amostras de ferrugem Manchas de tinta vermelha 3.2.REAGENTES Água destilada 100 mL de solução de Kastle Meyer 25 mL de etanol 70% Solução de fenolftaleína 25 mL de peróxido de hidrogênio 4.PROCEDIMENTO Umedeceu-se o cotonete com água destilada e tocou-se na amostra de sangue seco. Colocou-se duas gotas de etanol na amostra. Colocou-se duas gotas da solução de Kastle Meyer sobre a amostra. Depois de alguns segundos, colocou-se uma gota de peróxido de hidrogênio na amostra. Repetiu-se os passos 2 a 5, mas usando amostras contendo ferrugem ou tinta vermelha que pareçam sangue seco, mas não contém sangue. 5.RESULTADOS Ao realizar o uso do teste de Sherlock Holmes, encontrou-se o sangue verdadeiro devido sua coloração rosa, isso ocorreu por causa da presença de hemoglobina no sangue, fazendo com que mudasse de cor imediatamente. 6.DISCUSSÃO Se você realizar este teste com um amostra controle que é sabido não conter sangue, mas o teste resulta em um falso positivo. O que a amostra deveria conter para produzir uma falso negativo? E em termos de reagente? A amostra deveria estar contaminada. O reagente deveria conter hemoglobina. Imagine que você é um perito químico (cientista forense) e recebe uma amostra para realizar o teste de Sherlock Holmes para determinar se a amostra tem sangue. Você sabe que irá testemunhar em uma corte sobre o resultado do seu teste. Além de testar sua própria amostra, que outras ações você poderia tomar para garantir que seu testemunho seja válido? 7.CONCLUSÃO Ao final desse experimento foi possível observar que, ao peróxido de hidrogênio nas amostras contendo sangue, ferrugem ou tinta vermelha só a amostra que tem sangue vai ficar rosa e as outras amostras ficam incolor 8.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. Fonseca, Martha Reis Marques da, Química: ensino médio, 2 ed. São Paulo: Ática 2016. 2. CANTO, E. L.; PERUZZO, T. M.; Química na Abordagem do Cotidiano, volume único– ensino médio integrado. 1 Ed., São Paulo: Saraiva, 2015. 3. USBERCO, J. SALVADOR, E. Química Essencial, volume único – ensino médio integrado, 4 Ed., São Paulo: Saraiva, 2011. 4. SANTOS, Wildson Luiz Pereira dos (coord.), Química & Sociedade, vol. único, São Paulo: Nova Geração, 2005. 5. FELTRE, Ricardo. Fundamentos de Química: vol. único. 4a.ed. São Paulo: Moderna,2005. 6. Bernardelli, M.S. Encantar para ensinar – um procedimento alternativo para o ensino de Química. In: Convenção Brasil. Latino América, Congresso Brasileiro e Encontro Paranaense de Psicoterapias Corporais. Foz do Iguaçu. Anais... Centro Reichiano,2004. 7. Castilho, Dalva Lúcia; Silveira, Kátia Pedroso; Machado, Andréia Horta. As aulas de Química como espaço de investigação e reflexão. Química Nova na Escola, n 09, pág.14-17, mai/1999. 8. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros. 9. Curriculares Nacionais: Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias. Brasília, 2000.