Buscar

FARMACOLOGIA I

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 45 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 45 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 45 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

ANA STORCH
FARMACOLOGIA I
FARMACOCINÉTICA
INTRODUÇÃO
O objetivo do tratamento medicamentoso é prevenir, curar ou controlar doenças. Para alcançar esse objetivo, doses adequadas de fármaco devem ser oferecidas aos tecidos-alvo, de forma a serem obtidos níveis terapêuticos, porem não tóxicos. A farmacocinética estuda o movimento de um fármaco no organismo durante um determinado período. O clinico precisa reconhecer que a velocidade do inicio da ação, a intensidade do efeito e a duração da ação do fármaco são controladas por quatro vias fundamentais do movimento e da modificação do fármaco no organismo. Primeiro, a absorção do fármaco desde o local de administração permite o acesso do agente terapêutico no plasma. Segundo, o fármaco pode, então, reversivelmente sair da circulação sanguínea e distribuir-se nos líquidos intersticial e intracelular. Terceiro, o fármaco pode ser biotransformado no fígado, rins ou em outros tecidos. Finalmente, os fármacos e seus metabolitos são eliminados do organismo na urina, bile ou fezes. 
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE FARMACOS
A via de administração e determinada primariamente pelas propriedades do fármaco e pelos objetivos terapêuticos. Há duas vias principais de administração de fármacos, enteral e parenteral.
ENTERAL
ORAL: A administração do fármaco pela boca é a via mais comum , mas também e a mais variável e envolve o caminho mais complicado ate os tecidos. Alguns fármacos são absorvidos no estomago; contudo o duodeno e o principal local de entrada na circulação sistêmica devido a sua maior superfície absortiva. A biotransformação de primeira passagem, no intestino ou fígado, limkita a eficácia de vários fármacos quando administrados via oral.
SUBLINGUAL: A colocação sob a língua permite ao fármaco difundir na rede capilar e, por isso, entrar diretamente na circulação sistêmica.
RETAL: A via retal é usada comumente para a administração de fármacos antieméticos.
PARENTERAL
A administração parenteral é usada para fármacos que são pouco absorvidos no TGI e para aqueles que são instáveis no TGI.
INTRAVASCULAR: A injeção intravenosa (IV). Com a administração IV, o fármaco evita o TGI e, por conseguinte, a biotransformação de primeira passagem pelo fígado. Essa via permite um efeito rápido e um grau de controle máximo sobre os níveis circulantes do fármaco.
INTRAMUSCULAR (IM): Fármacos administrados por via IM podem ser soluções aquosas ou preparações especializadas de deposito, A absorção de fármacos em soluções aquosas é rápida, enquanto a das preparações tipo deposito é mais lenta. A medida que o veiculo difunde para fora do musculo, o fármaco precipita no local da injeção. O fármaco, então, se dissolve lentamente, fornecendo uma dose sustentada durante um período de tempo extendido.
SUBCUTANEA (SC): Essa vida de administração, como a IM, requer absorção e é um pouco mais lenta do que a via IV. A injeção SC minimiza os riscos associados a injeção IV. 
OUTRAS
INALAÇAO: A inalação assegura a rápida oferta do fármaco através da ampla superfície da membrana mucosa do trato respiratório e do epitélio pulmonar, produzindo um efeito quase tao rapido como com a injeção IV.
INTRANASAL.
INTRATECAL/INTRAVENTRICULAR
TOPICO
TRANSDERMAL (ADESIVO CUTANEO)
ABSORÇÃO DE FARMACOS 
Passagem do medicamento do local de introdução até a corrente sanguínea sistêmica.
*Fármacos lipofílicos são mais absorvidos. 
A concentração do fármaco na corrente sanguínea sistêmica é menor do que a sua concentração administrada devido às perdas durante o processo de absorção, a não ser que a via de introdução seja endovenosa, visto que o fármaco não passará pela fase de absorção.
Absorção-difusão 
Não usa carreador
Não gasta energia
Vai a favor de um gradiente de concentração é a forma mais comum de absorvermos medicamentos
De acordo com a Lei de Fick, quanto maior a dose do medicamento, maior o gradiente de concentração e a absorção. 
Ionização de ácidos fracos e bases fracas
Molécula ionizada – Atrai dipolos de água -> pouco lipossolúvel.
Ácidos: doadores de H+
Bases: receptores de H+
ÁCIDOS FRACOS
BASES FRACAS
BIODISPONIBILIDADE DOS FARMACOS
Biodisponibilidade sistêmica é a fração da droga administrada que chega à corrente sanguínea sistêmica de forma inalterada. 
FATORES QUE INLUFIENCIAM A BIODISPONIBILIDADE:
Biotransformação hepática de primeira passagem.
Solubilidade do fármaco: fármacos muito hidrofílicos são pouco absorvidos devido a sua inabilidade em atravessar as membranas celulares ricas em lipídeos.
Instabilidade química.
Natureza da formulação do fármaco.
A maioria dos fármacos alcança seus locais de ação a partir da circulação sistêmica;
Na administração intravenosa a quantidade administrada é igual à que alcança a circulação sistêmica (biodisponibilidade = 1);
Para as outras vias de administração ela é menor que 1.
DISTRIBUIÇÃO DOS FARMACOS
A absorção corresponde à entrada do fármaco na circulação sanguínea. Para chegar ao tecido alvo, o fármaco necessita sair da corrente sanguínea, este processo corresponde à distribuição. Ou seja, é o processo pelo qual o fármaco sai da circulação sistêmica e alcança diversos tecidos. Esse fármaco pode então ficar restrito ao interstício ou conseguir atravessar a barreira celular. A condição básica para que o medicamento cruze a membrana celular é a lipossolubilidade. 
A ligação reversível às proteínas plasmáticas fixa os fármacos na forma não difusível e retarda sua transferência para fora do compartimento vascular
BIOTRANSFORMAÇÃO DOS FARMACOS
Os rins não conseguem eliminar os fármacos lipofílicos de maneira eficiente
Atravessam facilmente as membranas celulares e são facilmente reabsorvidos nos túbulos contorcidos distais dos rins
Fármacos lipossolúveis precisam ser primeiramente biotransformados em substâncias mais polares 
Importância:
Fisiológica: determinar o término da atividade biológica da droga;
Farmacológica: determinar a intensidade e a natureza do efeito farmacológico, além do aparecimento ou não de toxicidade.
O fígado é a principal sede do processo de metabolização, mas existem outros sítios como o pulmão, TGI, rins e plasma.
Fases da biotransformação 
	
Na primeira fase, os fármacos sofrem ação de enzimas que promovem oxidação, redução ou hidrólise. Alguns fármacos quando passam por alguma dessas transformações se tornam hidrossolúveis e já podem ser excretados. Mas outros podem passar também pela fase II, a etapa de conjugação, para que tenham
hidrossolubilidade suficiente para serem excretados. Alguns fármacos, por sua vez, passam direto para a fase II. 
FASE II
Ligação covalente a um grupo substituinte
Citosol
Metabólito geralmente inativo (hidrossolúvel)
FASE I
Exposição/introdução de grupo funcional
Retículo endoplasmático liso (microssoma)
Metabólito geralmente ativo, tóxico ou inativo (geralmente lipossolúvel)
Tipos de reações 
O objetivo da fase I é tornar o fármaco mais polar para ser eliminado. As enzimas microssomais dessa fase são:
Citocromo P450: é a enzima que mais metaboliza fármaco
NADPH – Citocromo P450 redutase 
Flavina monooxigenases (FMO)
Já a fase II quer tornar o fármaco muito polar através de conjugação, com isso é preciso de enzimas sintetases: desidrogenases, MAO, peroxidases, hidrolases do epóxido, esterases, etc – enzimas não microssomais. 
Indutores X Inibidores 
Indutores: REDUÇÃO TEMPO DE EFEITO
Induzem a atividade de enzimas do CYP450
Aumentam a velocidade da excreção 
Diminuem a biodisponibilidade 
Inibidor: AUMENTO TEMPO DE EFEITO
Diminui a atividade da enzima
Diminui a velocidade do metabolismo do substrato 
Aumenta a concentração do substrato no sangue
A inibição pode ser competitiva ou não: no processo inibidor há redução da concentração das enzimas P450, reduzindo, por consequência, a concentração de metabólitos e aumentando o fármaco ativo. Esse mecanismo pode acontecer por competição dos sítios de formação da P450, ou não. 
Já induçãopode ocorrer por administração repetitiva, aumento da síntese ou diminuição da degradação de enzimas microssômicas.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
É o fenômeno farmacológico onde os efeitos de um fármaco podem ser modificados pela administração anterior ou concomitante a outro. 
Certos fármacos são capazes de aumentar a síntese de enzimas do citocromo P450 - INDUTORES
Aumento na biotransformação de fármacos 
Redução na concentração plasmática dos fármacos
Diminui o efeito de fármacos
Ex: fenobarbital pode diminuir efeito do etinilestradiol, diazepam
Outros substratos inibem a atividade enzimática do citocromo P450 – INIBIDORES
Diminuem a metabolização/biotransformação de fármacos
Aumenta a concentração plasmática de fármacos
Aumentam o efeito ou risco de efeito colaterais
DEPURAÇÃO DE FARMACOS PELOS RINS
Eliminação de fármaco pela urina é a via de saída do fármaco do organismo mais importante
Pacientes com disfunção renal podem ser incapazes de excretar os fármacos
Risco de acúmulo e efeitos adversos
FARMACODINÂMICA
ANTAGONISTAS:
Prendem-se aos receptores mas não os ativam.
Impedem que os agonistas ativem os receptores
 
 Podem ser:
 Antagonistas competitivos: Se ligam reversivelmente ao mesmo sítio do agonista no receptor (Ex: beta bloqueador)
 Antagonista não competitivo: Se ligam irreversivelmente ao mesmo sítio do agonista no receptor (Ex: aspirina) 
RECEPTOR 
Qualquer molécula biológica à qual um fármaco se fixa e produz uma resposta mensurável
Podem ser enzimas, ácidos nucléicos ou proteínas estruturais
A maioria dos receptores são proteínas que transduzem sinais extra celulares em respostas intracelulares
Canais iônicos disparados por ligantes; Receptores acoplados à proteína G; Receptores ligados à enzimas; Receptores intracelulares.
AMPLIFICAÇÃO DE SINAIS
Característica dos receptores ligados à proteína G e enzimas
Um único complexo agonista-receptor pode interagir com várias proteínas G
Isso multiplica várias vezes o sinal original
Devido a essa amplificação de sinal apenas uma fração do total de receptores precisa estar ocupada para evocar a resposta máxima 
Receptores reserva
DESENSABILIZAÇÃO DE RECEPTORES
Quando um receptor é exposto à administrações repetidas de um agonista pode ser dessensibilizado por: fosforilação ou internalização na células.
ANTI HIPERTENSIVOS
Resumindo HAS:
Condição clínica de natureza multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial acima ou igual a 140 e/ou 90 mmHg
Brasil: 32% de indivíduos adultos
60% dos idosos
Contribui direta ou indiretamente para 50% de morte por DCV
Essencial: 90% dos casos
Secundária: 10% - estenose de artérias renais, COA, FEO
2 ou mais medidas em consultório sob condições ideais e confirmada por MAPA ou por MRPA (2 medições antes do desjejum e 2 antes do jantar em 7 dias)
Mecanismos de regulação da PA:
PA regulada dentro de uma estreita faixa para prover perfusão sem causar lesões ao endotélio
Barorreceptores e sistema nervoso simpático
Sistema renina-angiotensina-aldosterona
BARORRECEPTORES:
Atuam alterando a atividade do sistema nervoso simpático
Regulação rápida da PA
Queda na PA menor estiramento percebido pelos barorreceptores aumento na descarga simpática
Aumento na PA maior estiramento percebido pelos barorreceptores diminuição na descarga simpática
SRAA:
Rins são responsáveis pelo controle da PA ajustando o volume sanguíneo
Barorreceptores do rim respondem à PA reduzida e à estimulação simpática de adrenoceptores Beta liberando a enzima renina
FARMACOS ANTI HIPERTENSIVOS:
DIURETICOS:
Inibem a reabsorção de Na em diferentes partes do néfron
Ocorre aumento da perda urinária de Na juntamente com água que é carregada passivamente para manter o equilíbrio osmótico
Aumentam volume urinário
Diminuem o volume sanguíneo
Diminuem débito cardíaco 
Exemplos: furosemida, hidroclorotiazida, espironolactona..
BETA BLOQUEADORES
Bloqueiam receptores beta cardíacos, diminuindo a FC e contratilidade cardíaca e diminuindo assim o DC e a pressão arterial.
Exemplos: atenolol, propranolol, metoprolol, carvedilol..
BLOQUEADORES DOS CANAIS DE CALCIO
Concentração intracelular de Ca tem papel importante na manutenção do tônus da cél muscular lisa e na contração do miocárdio
O Ca entra nas céls musculares através de canais de Ca 
Os bloqueadores dos canais de Ca bloqueiam a entrada de Ca no coração e nos músculos lisos dos vasos coronarianos e arteriolares periféricos
Isso causa o relaxamento do músculo liso vascular, dilatando as arteríolas
Diminui a entrada de Ca nas céls musculares lisas vasculares arteriais
Vasodilatação
Diminuição da RVP
Diminui a pressão arterial
Exemplos: Nifedipress (nifedipino), norvasc (anlodipino), verapamil, diliazem..
INIBIDORES DA ECA 
Bloqueiam a enzima conversora de angiotensina a qual transforma angiotensina I em angiotensina II
Ocorre vasodilatação das arteríolas e veias
Diminui produção de aldosterona
ECA também degrada bradicinina 
A inibição da ECA causa aumento da bradicinina (vasodilatador) que irrita a arvore brônquica.
Exemplos: captopril e enalapril.
BLOQUEADORES DOS RECEPTORES DE ANGIOTENSINA
Bloqueiam os receptores de angiotensina 
Dilatação arteriolar e venosa e bloqueio da secreção de aldosterona, diminuindo assim a PA
Não aumentam os níveis de bradicinina.
Exemplos: losartana, valsartana, atacand..
BETA LACTÂMICOS
Compostos que possuem anel beta lactâmico: 
PENICILINAS
CEFALOSPORINAS
MONOBACTÂMICOS
CARBAPENENS
MECANISMOS DE AÇÃO DOS BETA LACTÂMICOS:
Inibem a síntese da parede celular bacteriana
Camada externa rígida exclusiva das bactérias
Composta de polissacarídeos e peptídeoglicanos
Ligam-se às PBPs, interrompem a síntese do peptideoglicano e a bactéria morre
MECANISMOS DE RESISTENCIA AOS ANTIBIOTICOS BETA LACTAMICOS:
Produção de beta lactamases
PENICILINAS:
Penicilinas naturais
Penicilinas antiestafilocócicas
Penicilinas de espectro estendido
Penicilinas antipseudomonas
PENICILINAS NATURAIS:
Penicilina G (IV) – meia vida curta
Penicilina V (VO) – indicada para infecções menos graves devido à sua baixa biodisponibilidade
Penicilina benzatina (IM) –formas de depósito – absorção lenta provocando níveis prolongados de fármacos
Ativas principalmente em Gram positivos
Suscetíveis à inativação pelas penicilinases
USO DA PENICILINA BENZATINA
Dose única : faringite estreptocócica
Sífilis primária: 2 doses de penicilina benzatina
Sífilis secundária: 4 doses 
Sífilis terciária e sífilis latente: 6 doses
Neurossífilis: penicilina cristalina IV 
PENICILINA ANTIESTAFILOCÓCIAS
Somente IV
Resistentes às beta lactamases produzidas por Stahylococcus
Droga de escolha para S. aureus S oxacilina
PENICILINA DE ESPECTRO ESTENDIDO
- AMOXICILINA:
Administrada VO
Sensíveis às beta lactamases
ITU
Infecções do trato respiratório inf
- AMPICILINA:
Sensíves às beta lactamases
Adminsitrada IV
Enterococcus
Listeria
PENICILINA ANTIPSEUDOMONAS
Piperacilina
Ticarcilina
Apenas preparações IV (intra-hospitalar)
Usadas na prática com inibidores de beta lactamase
INIBIDORES DE BETA LACTAMASES: Ác clavulânico, sulbactam e tazobactam
Formulações fixas com penicilinas específicas
Amoxicilina + clavulanato
Ampicilina + sulbactam
Piperacilina + tazobactam
REAÇÕES ADVERSAS A PENICILINAS
Hipersensibilidade
Desconforto gastrintestinal e diarreia
Nefrite
Toxicidade hematológica
Tromboflebite
CEFALOSPORINAS
Beta lactâmicos muito relacionadas funcional e estruturalmente com as penicilinas
Também inibem a síntese da parede celular
Mais estáveis em relação às beta lactamases
Primeira, segunda, terceira e quarta geração
Ineficazes contra MRSA, Enterococo, Listeria e Clostridium
1º GERAÇÃO
Cefalexina, cefazolina e cefalotina
Streptococcus e Staphylococcus 
Resistentes à penicilinase do Staphilo
Atividade contra Proteus, E.coli 
Infecções de pele e tecidos moles causadas por S. aureuse S pyogenes
Cefazolina: Fármaco de escolha para profilaxia cirúrgica
Infecções do trato urinário principalmente na gravidez
2º GERAÇÃO
Maior atividade contra Haemopilus, Enterobacter e Neisseria
Pneumonias, sinusites, otites
Cefoxitina: atividade contra anaeróbios e Gram neg. Pode ser usada em infecções intra-abdominais, pélvicas e ginecológica
3º GERAÇÃO
Atividade aumentada contra bacilos Gram negativos
IV
Boa penetração SNC
Ceftriaxone: Pneumonia comunitária e ITU complicada. Meningite (exceto Listeria)
Dose única de ceftriaxone: tratamento da gonorréia 
Ceftazidima: Pseudomonas aeruginosa
4º GERAÇÃO 
Conservam a ação sobe bactéria Gram neg incluindo Pseudomonas
Atividade contra Gram pos, incluindo S. aureus sensível à oxacilina
Pneumonias hospitalares, neutropênicos febris
REAÇÕES ADVERSAS Á CEFALOSPORINA
Alergia 
Irritação local
Nos pacientes com reação de hipersensibilidade grave às penicilinas evitar o uso
MONOBACTÂMICOS
Gram negativos aeróbicos
Inclusive Pseudomonas
Não tem atividade contra Gram pos e anaeróbios
IV ou IM
CARBAPENÊMICOS
Amplo espetro. Infecções hospitalares causadas por bactérias multi R
Resistem à hidrólise pela maioria das beta lactamases
Cobertura para bactérias Gram pos, Gram neg e anaeróbios
Ertapenem: não é ativo contra Pseudomonas e Acinetobacter
Imipenem em altas doses pode causar convulsões
Ef adversos: náuseas, vômitos, diarréia, exantema cutâneo e reação no local da infusão
PAPEL DA TERAPIA ELASTICA NA IVP E DROGAS UTILIZADASNAS DOENÇAS ARTERIAIS E VENOSAS PERIFERICAS
RESUMINDO SISTEMA VENOSO..
Dividido em superficial, profundo e perfurante
Retorno do sangue à veia cava e ao coração após sua passagem pelo sistema arterial e rede capilar
Retorno venoso ocorre contra força da gravidade
Veias são dotadas de válvulas que impedem o refluxo de sangue
Contração muscular dos músculos da panturrilha atua como bomba
INSUFICIÊNCIA VENOSA CRÔNICA (IVP)
Conjunto de manifestações clínicas causadas pelas anormalidades (refluxo, obstrução ou ambos) do sistema venoso periférico 
Patologia bastante prevalente que atinge 5 a 30% da população adulta
Em torno de 20% dos pacientes com insuficiência venosa crônica desenvolvem úlceras.
FATORES DE RISCO PARA IVP
Idade
Sexo feminino
Número de gestações
Obesidade
Histórico familiar
FISIOPATOLOGIA
Hipertensão venosa
Ocorrência de varizes primárias 
Coluna de sangue formada gera uma pressão hidrostática maior
Edema
Estímulo local de resposta inflamatória através de macrófagos e neutrófilos
Aumento a permeabilidade local com extravasamento de macromoléculas e elementos figurados do sangue
Lise de hemácias libera hemoglobina no espaço extracelular que é degradada a hemossiderina – dermatite ocre
Hemossiderina é irritante para os tecidos: eczema de estase, ressecamento, descamação e adelgaçamento da pele
Endurecimento e fibrose da pele – lipodermatoesclerose
O agravamento da condição tecidual proporciona destruição da pele e solução de continuidade com os tecidos mais profundos- úlceras de estase ou úlceras varicosas
SINAIS E SINTOMAS 
Formigamento
Dor 
Queimação
Edema
Cãimbras
Sensação de peso
Prurido
Cansaço e fadiga nas pernas
Sintomas ausentes na parte da manhã e mais presentes à tarde
TELEANGIECTASIAS
Veias aracniformes
Pequenas veias dilatadas com menos de 1 mm.
Localizadas próximo à superfície da pele
Formam padrões lineares, ramificados ou em teias de aranha azul, arroxados ou vermelhos
VEIAS RETICULARES
Veias dilatadas, tortuosas e não palpáveis com diâmetro entre 1 e 3mm.
VEIAS VARICOSAS
Veias dilatadas, salientes e tortuosas superficiais que medem maior de 3 mm de diâmetro
DERMATITE OCRE
Hemoglobina que permanece no interior tissular transforma-se em hemossiderina que dá coloração acastanhada à pele
LIPODERMATOESCLEROSE
Combinação de endurecimento, deposição de hemossiderina e inflamação
Alteração devido à substituição progressiva da pele e do tecido subcutâneo pela fibrose
ÚLCERAS DE ESTASE
Inicia-se de forma espontânea ou traumática
Tamanho e profundidade variáveis
Curas e recidivas são frequentes
Geralmente não são dolorosas
Geralmente aparecem na face medial da perna próximas ao maléolo medial
Impacto sócio-econômico
Prejuizo social
Rasa, caracterizada por uma borda irregular uma base com tecido de granulação e presença de exsudato
ULTRASSOM COM DOPPLER: Ferramenta de diagnostico útil.
TRATAMENTO DA IVP NÃO FARMACOLOGICO:
Perda de peso
Atividade física
Membros elevados
Evitar períodos prolongados de ortostatismo
Uso de meias elásticas
TRATAMENTO DA IVP – COMPRESSÃO ELASTICA:
Compressão é peça chave no tratamento conservador
Atua através da diminuição no diâmetro do vaso, aproximando os folhetos das válvulas, suprimindo ou atenuando o refluxo
Induz menor dilatação das veias superficiais e profundas
Melhora da ação da bomba da panturrilha
Menor edema e diminuição da pressão venosa
ELASTOCOMPRESSÃO
Terapia isolada de longa duração em pacientes sem úlcera leva a descontinuação do tratamento de 30% em 2 anos e 50% em 3 anos
Maior dificuldade em gestantes, obesos, idosos, sequelas neurológicas
Observado melhora dos sintomas e qualidade de vida
Em casos com ulceração de pele a compressão elástica promoveu cicatrização mais eficientes
TERAPIA DE COMPRESSÃO ELÁSTICA
MEIAS DE COMPRESSÃO ELASTICA
FLEBOTÔNICOS:
O uso das medicações flebotônicas pode ser considerado para minimizar sintomas e edema dos membros inferiores na IVC
FLAVONÓIDES:
FFPM Fração flavonóica micronizada purificada 
90% diosmina 10% hesperidina
Potencial antioxidante e anti-inflamatório
Diminuem o edema
DIOSMIN (diosmina + hesperidina)
MELILOTUS:
Fitocomplexo contendo flavonoides e cumarina
Redução do edema e inflamação
Vecasten
DOENÇA ARTERIAL OBSTRUTIVA PERIFERICA (DAOP)
Distúrbio clínico no qual há uma estenose ou obstrução arterial
Causa mais comum: aterosclerose
Maior prevalência entre sexta e sétima décadas de vida
Associada a alto risco de morbimortalidade cardiovascular
Sintoma mais frequente: claudicação intermitente
CLAUDICAÇÃO INTERMITENTE
Dor, desconforto, queimação ou câimbra em panturrilha, coxa ou região glútea produzida durante exercício e que melhora com repouso
Desaparece após 10 min de repouso
A estenose arterial impede o aumento do suprimento de sangue e oxigênio ao músculo 
Sofrimento físico, psicológico e social para pacientes idosos e sua família
Comprometimento da qualidade de vida do pacientes
FATORES DE RISCO
Hipertensão 
Diabetes
Tabagismo
Histórico de doença cardiovascular
Idade
Dislipidemia
ACHADOS FISICOS:
Diminuição ou ausência de pulsos distais à obstrução
Queda de pêlos, unhas espessadas, pele fria e brilhante
Diminuição da temperatura cutânea e palidez ou cianose
Nos pacientes com isquemia crítica pode ocorrer úlcera ou gangrena.
PROGRESSÃO DA DAOP
Úlceras isquêmicas
Necrose dos dedos
As úlceras de origem arterial se localizam a nível dos dedos do pés, são particularmente pálidas ou com aspecto de necrose, pouco sangrantes, secas e com atrofia da pele nos bordos
DIAGNÓSTICO:
Exame clínico: 
Teste de Buerger: pé fica pálido quando elevado a 30 graus
Palpação de pulsos: aórtico, femoral, poplíteo, pedioso e tibial posterior
Medição do ITB
Eco doppler é um excelente método não invasivo para localizar e definir lesões
CALCULO DO ITB:
Valores menores que 0,9 indicam a presença de doença arterial obstrutiva 
TRATAMENTO DAOP NÃO FARMACOLOGICO
Controle do peso
Abandono do tabagismo
Abandono do sedentarismo
Controle da hipertensão
Correção da dislipidemia 
Controle do DM
TRATAMENTO DAOP FARMACOLOGICO
Objetivo: Diminuir a ocorrência de eventos cardíacos, cerebrais ou isquêmicos dos MMII por prevenção da progressão da doença aterosclerótica
Hipolipemiantes
Antiagregante plaquetário
Tentativa de estabilização da placa aterosclerótica
TRATAMENTO VASODILATADOR E HEMORRÉOLOGO:
Pentoxifilina
Cilostazol
FARMACOS ANTIPLAQUETARIOS:
Paciente com evidência de doença cardiovascular:AAS
Paciente sem evidência de doença cardiovascular: clopidogrel
FARMACOS ANTIPLAQUETARIOS INIBIDORES DE COX 1:
Ácido acetilsalicílico
Mecanismo de ação: Inibe irreversivemente a cicloxigenase 1, que converte ácido aracdônico em prostaglandinas e tromboxano
O tromboxano A2 induz a mudança da forma das plaquetas, sua agregação e liberação de seus grânulos.
Efeito inibitório persiste por toda a vida da plaqueta que é de 7 a 10 dias aproximadamente
Ef colaterais: aumento de incidência de AVC hemorrágico e sangramento gastrintestinal
Clopidogrel
Mecanismo de ação: Bloqueia de modo irreversível o receptor de ADP (P2Y12)(indutor da agregação plaquetária) nas plaquetas 
FARMACOS HIPOLIPEMIANTES:
Meta: LDL < 100
Estudos evidenciaram que o tratamento com estatinas e a redução do colesterol foi relacionado com redução da mortalidade
Pode modificar evolução clínica da doença
ESTATINAS:
Mecanismo de ação: Atuam inibindo a HMG Coa redutase inibindo assim a síntese de colesterol pelo hepatócito
CLAUDICAÇÃO: 
Uso de Cilostazol.
Antiagregante plaquetário que também tem ação vasodilatadora
Mecanismo de ação: Inibe a fosfodiesterase, prevenindo degradação de AMPc
O aumento do AMPc previne aglutinação das plaquetas e promove vasodilatação
Ef adversos: cefaléia e sintomas gastrintestinais
ANEMIAS
HEMATOPOIESE
Produção de céls tronco indiferenciadas que darão origem aos eritrócitos, plaquetas e leucócitos circulantes
Medula óssea
Suprimento constante de 3 nutrientes essenciais: ferro, ácido fólico e vitamina B12
DEFINIÇÃO DE ANEMIA
Concentração plasmática de hemoglobina abaixo do normal 
OMS: Hb<13 nos homens e <12 nas mulheres
Perdas sanguíneas agudas
Diminuição na produção dos eritrócitos
Diminuição na sobrevida dos eritrócitos
IMPORTÂNCIA ANEMIA
Um dos principais problemas de saúde pública mundial
Afeta mais de ¼ da população do planeta
Metade dos casos por deficiência de Ferro
SINDROME CLINICA
Cansaço
Taquicardia
Adinamia 
Dispnéia aos esforços
Sonolência
Sensação de peso ou dor nas pernas
Palidez
ERITOGRAMA
VCM: volume corpuscular médio - tamanho médio das hemácias (Microcítica, normocítica e macrocítica)
CHCM: Concentração de hemoglobina corpuscular média – porcentagem da hemácia que é ocupada pela hemoglobina (normocrômica, hipocrômica ou hipercrômica)
RDW: índice de anisocitose – informa variação no tamanho das hemácias
Reticulócito: hemácia que acabou de nascer
FERRO
Deficiência de Fe é a causa mais comum de anemia
Núcleo do anel heme de ferroporfirina que com cadeias de globina forma a hemoglobina
Hb liga-se reversivelmente ao oxigênio e o transporta
ANEMIA FERROPRIVA: PREDISPOSIÇÃO
Populações com carência nutricionais
Ingestão ou absorção inadequada de ferro
Hábitos vegetarianos
Dietas com muito chá ou café
Sem vitamina C
Baixo nível sócio econômico e educacional
Presença de infestações endêmicas
Gestantes e crianças menores de 2 anos
ANEMIA FERROPRIVA
Pequenos eritrócitos com Hb insuficiente
Anemia microcítica hipocrômica
Fe sérico: inicialmente normal, depois reduzido
Ferritina: baixa
Capacidade total de ligação da transferrina: aumentada
Índice de saturação de transferrina: baixa
Causa mais comum: perda de sangue, baixa ingesta de Fe, diminuição na absorção
SINTOMAS ESPECIFICOS
Pica
Coiloníquia
Dor e rachadura nos cantos da boca
TRATAMENTO NÃO MEDICAMENTOSO
Alimentos ricos em fontes de Fe: carnes vermelhas, vísceras, carne de aves, peixes e hortaliças verde escuras
Alimentos ricos em vitamina C
Evitar chá ou café
Ferro heme é derivado da hemoglobina e mioglobina das carnes, peixes e aves – maior absorção
Ferro não heme -85% : vegetais como cerais, tubérculos e leguminosas 
Ferro nos alimentos: forma ferrosa (Fe2+) ou forma férrica (Fe3+)
A forma ferrosa mais biodisponível que a férrica
Cálcio interfere na absorção do Fe não heme
TRATAMENTO DA ANEMIA FERROPRIVA
Suplementação de Fe elementar oral de 120 a 180 mg ao dia
2 ou 3 tomadas diárias
3 meses a 6 meses
Preparações de ferro via oral ou parenteral
VO: Sulfato ferroso, gliconato ferroso e fumarato ferroso
Suplementação oral mais comum
Baixo preço 
Boa eficácia
Sulfato ferroso: 20% de Fe elementar – comp de 250 e 300 mg (50 e 60mg de Fe elementar)
Alimentos diminuem a absorção dos sais ferrosos
Ingerido com estômago vazio 
Fe ferroso pode ser oxidado a Fe 3+ na luz intestinal gerando radicais livre que provocam dano celular: (esofagite, gastrite, duodenite, úlceras)
Ef colaterais: náuseas, desconforto epigástrico, cólicas abdominais, constipação e diarréia, fezes enegrecidas
Fe parenteral: pacientes incapazes de tolerar ou absorver Fe oral ou sem resposta após 8 semanas de tratamento
Doença inflamatória intestinal, pacientes em quimoterapia ou diálise
Toxicidade grave dependente da dose
Sacarato de hidróxido férrico: IV ou IM (100mg Fe )
Dose administrada em unidade hospitalar
Ef colaterais: febre, cefaléia, tontura, náuseas, vômitos, rubor, urticária, broncoespasmo e , raramente, anafilaxia e morte
CRITERIOS DE BOA RESPOSTA
Redução ou desaparecimento dos sintomas
Maior tolerância à atividade física
Reticulocitose
Aumento do valor da Hb pelo menos 2g/dL após 3 a 4 semanas de tratamento
Ferritina acima de 30
Tratar por 6 meses após Hb normalizar
ANEMIA MEGALOBLASTICA
Os folatos e vit B12 são indispensáveis na síntese de timidina um nucleotídeo que compõe o DNA
Grupo de alterações caracterizadas por defeito da síntese de DNA
Afeta as céls de renovação rápida como os precursores hematológicos
Desequilíbrio entre crescimento e divisão celular (desenvolvimento citoplasmático normal e divisão celular lenta)
Desproporção entre o tamanho de núcleo e o citoplasma
Pode ser causada falta de vitamina B12 ou ácido fólico
VITAMINA B12 (COBALAMINA)
Atua como cofator de diversas reações bioquímicas essenciais nos seres humanos
Síntese de DNA
Deficiência: anemia megaloblástica, sintomas gastrintestinais e anormalidades neurológicas
Fonte nutricional: carne(fígado), leite, ovos
Absorvida após formar complexo com fator intrínseco produzido pelas céls parietais do estômago
Deficiência nutricional rara: vegetarianos estritos
DEFICIENCIA DE VITAMINA B12
Anemia megaloblástica macrocítica (VCM elevado)
Associada à leucopenia ou trombocitopenias leves
Parestesias dos membros periféricos e fraqueza, dificuldade na marcha evoluindo para espasticidade e ataxia
ACIDO FOLICO
Atua como fonte do tetra-hidrofolato necessário à síntese de purina e DNA
Encontrado nos vegetais frescos, fígado, rins e frutas
Necessidade altas
Reservas corporais pequenas
Deficiência: anemia megaloblástica
Avaliada pelos níveis de folato sérico
Causas: ingestão inadequada, dependentes de álcool e doença hepática
Deficiência materna de ácido fólico: defeitos no tubo neural
Bem absorvido via oral
TRATAMENTO DA ANEMIA MEGALOBLASTICA
Suplementação da vitamina específica
Def de vit B12: hidroxi ou cianocobalamina na dose de 1000U
Como principal fator etiológico da deficiência é a absorção deficiente é preconizado tratamento IM ou IV
Comprimidos: ingestão deficiente (vegetarianismo)
Def de ácido fólico: suplementação vitamínica oral de 5 mg até correção da anemia e eliminação do fator etiológico
ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEREOIDAIS
INFLAMAÇÃO
Resposta normal de proteção às lesões teciduais causadas por trauma físico, agentes químicos ou microbiológicos nocivos
FARMACOS ANTI INFLAMATORIOS
São fármacos utilizados para reduzir ou prevenir um ou mais componentes da reação inflamatória
COMO OS ANTI INFLAMATORIOS DIMINUEM A INFLAMAÇÃO?
COX 1
Responsável pela produção fisiológica de prostanóides
Enzima constitutiva
Regula processos celulares normais
Estômago, mucosa duodenal
Rim
Plaquetas
COX 2
Provoca aumento na produção de prostanóides em local de doença e inflamação crônicas.
Produzida após estimúlo (induzida) por cél inflamatórias
Expressa de maneira constitutiva em tecidos como endotélio, cérebro e rins
AÇÕES FISIOLOGICAS DAS PROSTAGLANDINAS
Mucosa duodenal:produção de muco, redução de HCl (COX1)
Rins: aumento do fluxo sanguíneo (COX 1 e 2)
EFEITOS PATOLOGICOS DAS PROSTAGLANDINAS
Inflamação: PGE2 e PGI2 - aumento do fluxo sanguíneo, permeabilidade vascular e infiltração leucocitária
Dor: Prostaglandinas PGE2 e PGI2 promovem hiperalgesia e irritação das fibras nervosas locais
Febre: Citocinas aumentam síntese de PGE2 na área hipotalâmica elevando temperatura corporal
MECANISMO DE AÇÃO DO AINE
Inibe a cicloxigenase diminuindo a produção de prostaglandinas
USOS CLINICOS DOS AINES
Distúrbios músculo-esqueléticos
Artrite reumatóide
Osteoartrite
Espondilite anquilosante
Dismenorréia primária
Enxaqueca
Dor pós operatória
EFEITOS COLATERAIS
Risco de ulcerações e sangramento GI
Fármacos mais seletivos para COX 1: maior risco de eventos TGI
Insuficiência renal em pacientes com predisposição pela diminuição do fluxo renal
Cefaléia, zumbido e tontura
Alteração nas provas de função hepática
Asma
Exantema, prurido
ACIDO ACETIL SALICILICO
Efeito anti-inflamatório em dosagens relativamente altas
Inibidor IRREVERSíVEL da cicloxigenase
Efeito antiagregante plaquetário persiste por toda a vida da plaqueta
PARACETAMOL
Inibe a síntese de prostaglandinas no SNC
Antipirético e analgésico
Inativado perifericamente
Menor efeito sobre as cicloxigenases nos tecidos periféricos
Em altas dosagens pode causar lesão hepática
AINES EXEMPLOS
Diclofenaco
Ibuprofeno
Cetoprofeno
Piroxicam
Meloxicam
Nimesulida
Celecoxib
O QUE FAZER PARA EVITAR OS EFEITOS GASTROINTESTINAIS DOS AINES?
AINES INIBIDORES SELETIVOS DE COX 2
Maior segurança TGI
Celecoxib 
Maior incidência de eventos trombóticos cardiovasculares
ANTICOAGULANTES
HEMOSTASIA
Processo dinâmico de manter a fluidez do sangue, visando ao reparo da lesão vascular e à limitação da perda de sangue, enquanto evita ocorrência de trombos
Sangramento excessivo ou trombose representam descontrole do mecanismo hemostático
DISTURBIOS TROMBOTICOS
Infarto agudo do miocárdio
Trombose venosa profunda
Embolia pulmonar
Acidente vascular encefálico isquêmico agudo
Condições são tratadas com anticoagulantes e fibrinolíticos
COAGULAÇÃO DO SANGUE
Consiste em duas vias inter-relacionadas: o sistema intrínseco e o sistema extrínseco
O sistema extrínseco se inicia pela ativação do fator VII pelo fator tecidual (proteína de membrana que normalmente é separada do sangue pela cél endotelial)
O sistema intrínseco é iniciado pela ativação do fator XII e isso acontece quando o sangue entra em contato com o colágeno na parede lesada de um vaso sanguíneo
FORMAÇÃO DO COAGULO
Estimulação local da cascata de coagulação resulta na formação de trombina (fator IIA)
Trombina catalisa a hidrólise do fibrinogênio em fibrina que é incorporada no coágulo.
Ligações cruzadas de fibrina estabilizam o coágulo
FATORES ANTICOAGULANTES
Importante que a coagulação fique restrita ao local da lesão vascular
Endogenamente vários inibidores dos fatores de coagulação:
Proteína C, S, antitrombina III e inibidor da via do fator tissular
FARMACOS ANTICOAGULANTES
Varfarina
Heparina não fracionada e de baixo peso molecular
Inibidores seletivos do fator Xa
Inibidores diretos da trombina
VARFARINA
Mecanismo de ação: Antagonizam a ação da vit K como cofator de coagulação (ativa fatores II, VII, IX e X)
Via oral. Fornecida pelo SUS
Biodisponibilidade de 100% 
Início de ação lento. 
1/2 vida prolongada. Índice terapêutico estreito
Contraindicação: gestantes
Acompanhamento laboratorial cuidadoso
RNI entre 2 e 3. Ajuste inicial leva cerca de 1 semana
Numerosas interações que podem potencializar ou atenuar seu efeito anticoagulante
Reversão do efeito: vitamina K (antídoto)
Efeito adverso: sangramento
HEPARINA
Anticoagulante injetável de ação rápida (via SC e IV)
Usado para interferir agudamente na formação de trombos
Heparina não fracionada
Heparina de baixo peso molecular
HEPARINA NÃO FRACIONADA
Mistura de polissacarídeos
Mecanismo de ação: Ligam-se à anti-trombina III e aumentam a inativação do fator Xa e da trombina 
Acelera inativação dos fatores de coagulação
Monitorização laboratorial intensa
Via SC ou IV
HEPARINA DE BAIXO PESO MOLECULAR
Produzida por despolimerização enzimática da heparina (cerca de 1/3 do tamanho)
Mecanismo de ação: Complexam com a antitrombina III e inativam o fator Xa 
Não exigem a mesma monitorização laboratorial intensa da heparina
Mesma eficácia em relação à heparina não fracionada
Maior biodisponibilidade
Administradas via SC
EFEITOS COLATERAIS DAS HEPARINAS
O principal efeito colateral é o sangramento
As preparações de heparina são obtidas de suínos e assim podem ser antigênicas (febre, calafrios, urticária e choque anafilático)
Uso a longo prazo: osteoporose e fraturas espontâneas
Trombocitopenia induzida por heparina, principalmente a heparina de alto peso. Formação de anticorpos contra a heparina que pode provocar destruição e agregação plaquetária e ocasionar eventos trombóticos
Antagonista específico da heparina: sulfato de protamina
DABIGATRANA
Mecanismo de ação: Inibidor direto da trombina por via oral
Cautela em pacientes com insuf renal ou acima de 75 anos
Efeitos adversos: hemorragia, dispepsia, dor abdominal e sangramento gastrointestinal
Sem antídoto
Sem monitorização laboratorial
INIBIDORES DO FATOR XA (RIVAROXABANA E APIXABANA)
Mecanismo de ação: Inibem diretamente o fator Xa prevenindo a conversão de protrombina em trombina
São administrados em doses fixas e não precisam de monitorização
Rápido início de ação 
Não possuem antídoto
Efeitos adversos: sangramento
TUBERCULOSE
Doença infecciosa causada pelo Mycobacterium tuberculosis
Bacilo aeróbio em forma de bastonete
Crescimento lento
Parede celular rica em lipídeos (ácido micólico)
Patógenos intracelulares
Descoberto em 1882 por Robert Koch
Pode acometer vários órgãos
90% pulmonar
Tuberculose continua sendo um importante problema de saúde
O Brasil está entre os 30 países de alta carga para TB e TB-HIV considerados prioritários pela OMS para o controle da doença no mundo
Doença curável
Principal causa de morte por doença infecto contagiosa no mundo
DIFICULDADES 
Os doentes só procuram Unidade de Saúde depois de 3 meses de sintomas quando já disseminaram o bacilo pelos contatos
Pacientes que não concluem tratamento da forma adequada
TBMR
DETECÇÃO DE CASOS
Diagnosticar e tratar são as principais medidas para o controle da doença
Tuberculose transmitida pela via aérea
Doentes bacilíferos são a principal fonte de infecção
Sintomático respiratório
60% dos casos de TB pulmonar são bacilíferos
Coletar 2 amostras de escarro
SINTOMAS
Tosse persistente produtiva ou não (com muco e eventualmente sangue)
Febre vespertina
Emagrecimento
Sudorese noturna
DIAGNÓSTICO
Pesquisa do bacilo álcool ácido resistente (BAAR)
Quadro clínico
Exame radiológico
TRATAMENTO
DROGAS:
rifampicina R
isoniazida H
Pirazinamida Z
Etambutol E
Fase intensiva
2 meses RHZE (150/75/400/275)
4 comprimidos em doses fixas
COXCIP
Fase manutenção
4 meses RH (150/75) 
4 comprimidos em doses fixas
RIFAMPICINA
Maior poder bactericida
Mecanismo de ação: inibe a síntese de RNA bacteriano
Profilaxia da doença meningocócica e da meningite por Haemophylus
Confere coloração alaranjada à urina, suor e lágrimas
Ef colaterais: náuseas, vômitos e urticária, hepatite, anemia hemolítica, trombocitopenia, nefrite intersticial
Induz citocromo P450, o que aumenta eliminação de vários fármacos 
ISONIAZIDA
Mecanismo de ação: Inibe a síntese de ácidos micólicos
Juntamente com rifampicina tem o maior poder bactericida
Indicada também no tratamento da TB latente
Promove excreção de piridoxina podendo causar neuropatia periférica
Efeitos colaterais: Neuropatia periférica, hepatite, psicose e convulsões
PIRAZINAMIDA
Mecanismo de ação: Rompe o metabolismo e as funções de transporte da membrana celular do bacilo
Atividade bacteriostática
Ef. colaterais: lesão hepática, náusea, vômito, hiperuricemiae rabdomiólise
ETAMBUTOL
Inibe síntese da parede celular micobacteriana
Atividade bacteriostática
Utilizado com medicamentos mais potentes para prevenir emergência de bacilos resistentes
Efeitos adversos: neurite óptica
REAÇÕES ADVERSAS MENORES
Mudança da coloração da urina (todos)
Intolerância gástrica (40%)
Alterações cutâneas (20%)
Icterícia (15%)
Dores articulares (4%)
REAÇÕES ADVERSAS MAIORES
Exantema ou hipersensibilidade de moderada a grave (R)
Psicose, crise convulsiva (H)
Neurite óptica (E)
Hepatotoxicidade (Z,H,R)
Trombocitopenia, leucopenia, anemia hemolítia (R)
Nefrite intersticial (R)
Rabdomiólise (Z)
BRONCODILATORES E CORTICOIDES
ASMA
Doença inflamatória crônica das vias aéreas
Episódios de broncoconstrição aguda
Hiperesponsividade brônquica
Obstrução reversível
Obstrução ao fluxo aéreo decorrente de:
Broncoconstrição por contração de músculo liso brônquico
Inflamação da parede brônquica
Aumento na secreção de muco
SINTOMAS
Crises de falta de ar
Sensação de aperto no peito
Sibilos
Tosse
Respiração ruidosa e rápida
EXPIROMETRIA
Diagnóstico de limitação ao fluxo aéreo
Demonstração de reversibilidade após inalação com broncodilatador
TRATAMENTO DA ASMA
Espaçadores
Nebulizadores
Inaladores dosimetrados
FARMACOS UTILIZADOS NO TRATAMENTO DA ASMA
Beta agonistas
Agentes antimuscarínicos
Corticóides inalatórios
Beta 2 agonistas adrenérgicos:
Mecanismo de ação: Estimulam a adeniliciclase e aumentam a síntese da AMPc e relaxam a musculatura lisa das vias aéreas.
Beta agonistas de curta ação:
Início de ação em 5 a 30 min
Usados no tratamento sintomático do broncoespasmo
Rápido alívio da broncoconstrição aguda
Todos os pacientes asmáticos e com DPOC na crise
Monoterapia para os pacientes com asma intermitente e DPOC pouco sintomática 
Efeitos colaterais: Tremor de musculatura esquelética mediado por Beta 2, taquicardia (efeito direto dos receptores Beta 2 atriais), redução nos níveis de K.
Salbutamol, Fenoterol e Terbutalina
Efetivos quando inalados ou adminstrados via oral
Terbutalina disponível para injeção subcutânea (emergência)
Beta agonista de longa ação – BALA ou LABA Salmeterol e Formoterol
Proporcionam broncodilatação por pelo menos 12 horas
Não devem ser usados para alívio rápido de ataque de asma
Mesmo mecanismo de ação dos de curta ação
Agentes antimuscarínicos – Mecanismo de açãoBrometo de ipratrópio
Bloqueiam os receptores colinérgicos
Bloqueia a contração de músculo liso e secreção de muco mediadas pelo vago
A adição de ipratrópio amplifica a broncodilatação produzida pelo salbutamol no tratamento das crises de broncoespasmo
Ef adversos: xerostomia e boca amarga
Tiotrópio: antimuscarínico da ação mais longa aprovado na terapia de manutenção da DPOC
Melhora a capacidade funcional
Diminui as exacerbações
Corticoesteroides
Fármacos de escolha para controle a longo prazo da asma persistente
Mecanismo de ação: Inibem a expressão de múltiplos genes inflamatórios, inibe a fosfolipase A2 diminuindo a formação de ácido aracdônico
Efeito anti-inflamatório direto nas vias aéreas diminuindo a cascata inflamatória, a permeabilidade dos capilares e inibindo a liberação de leucotrienos
Terapia de controle: via inalatória
As vias oral e parenteral são reservadas para tratamento de urgência
Ex: beclometasona, budesonida, fluticasona
Corticoesteroides – indicação:
Nenhuma medicação é tão eficaz quanto os corticoides inalatórios na terapia a longo prazo
Para o controle da inflamação devem ser usados regularmente
Deve ser prescrito para os pacientes que necessitem de inalações frequentes com beta agonistas para alívio dos sintomas
Efeitos colaterais do uso inalatório:
Candidíase de orofaringe.
Disfonia
Lavar a boca e fazer gargarejo
Farmacologia clínica dos fármacos usados no tratamento da asma
Pacientes com sintomas ocasionais: Beta 2 agonista de curta ação nas crises
Tratamento de resgate necessário mais de 2 vezes por semana, sintomas noturnos mais de 2X por mês: indicação de corticóide inalado
Asma mais grave e sintomas não controlados com corticóide inalado: adicionar um Beta agonista inalado de ação prolongada (salmeterol ou formoterol)
Tratamento da crise aguda de broncoespasmo
Crise leve: Beta agonista inalatório de curta ação
Crises graves: oxigenoterapia, beta agonista inalatório (+ brometo de ipratropio), tratamento sistêmico com corticóide
FARMACOS OPIOIDES
DOR
Sensação desagradável
Pode ser aguda ou crônica
Consequência de processos neuroquímicos complexos do SNC e SNP
Subjetiva
Médico deve basear na percepção e descrição do paciente
Dor grave ou crônica, maligna e não maligna: opióides
OPIÓIDES
Opióide : compostos relacionados ao ópio
Ópio –(termo grego para suco) é obtido da papoula (Papaver somnifera)
Fármacos naturais, semi-sintéticos ou sintéticos, derivados da morfina
Produzem efeitos tipo morfina 
Agem ligando-se a receptores opioides específicos no SNC
Produzem efeitos que imitam a ação de neurotransmissores peptídeos endógenos (endorfinas, encefalinas e dinorfinas)
Propriedades analgésicas mediadas pelos receptores mi
EXEMPLOS DE FARMACOS OPIOIDES
Morfina
Heroína
Codeína
Tramadol
Fentanil
MORFINA
Principal fármaco analgésico presente no ópio bruto
Protótipo do agonista mi potente
Interagem com receptores opioides nas membranas de certas células do SNC
Análogos da morfina: heroína e codeína
Diminui a liberação da substância P que modula a percepção da dor na medula espinhal
Inibe a liberação de vários transmissores excitatórios dos terminais nervosos que levam a estímulos noiciceptivos
Forte sensação de contentamento e bem estar
Depressão respiratória pela dessensibilização ao CO2 do neurônios do centro respiratório
Depressão do reflexo da tosse
Pupila puntiforme
MORFINA – EFEITOS COLATERAIS
Estimula diretamente a zona quimiorreceptora disparadora causado emese
Diminui a motilidade intestinal e causam constipação
Libera histamina dos mastócitos, urticária e vasodilatação
Altas doses: hipotensão 
Tolerância e dependência
TOLERANCIA E DEPENDENCIA
Com administração frequente e doses repetidas observa-se perda gradual da eficiência
Dependência física: Sd de abstinência quando o fármaco é interrompido
SINTOMAS NA SINDROME DE ABSTINENCIA
Ansiedade, hostilidade, calafrios, hiperventilação, hipertermia, midríase, dores musculares, vômitos, diarreia.
CODEINA
Também está presente no ópio bruto
Analgésico fraco
Ação analgésica é derivada da conversão em morfina
Menor afinidade aos receptores mi
Comumente usada com paracetamol para controle da dor
Boa atividade antitussígena em doses que não causam analgesia
TRAMADOL
Analgésico de ação central
Análogo sintético da codeína 
Se liga ao receptor opioide mi fracamente
Parte do seu efeito é produzido por inibição da recaptação de serotonina e noradrenalina
Manejo da dor moderada ou intensa
Menor atividade depressora respiratória que morfina
Interação medicamentosa com antidepressivos
Toxicidade: convulsões, náuseas e tonturas
FENTANIL
Opióide sintético
100 vezes a potência analgésica da morfina
Usada em anestesia
Altamente lipofílica- rápido início de ação e curta ação
ANTAGONISTAS OPIOIDE – NALOXONA
Usada para reverter o coma e a depressão respiratória causados pela dose excessiva de opioides
Reverte o efeito da dose excessiva de morfina
Administrada via intravenosa
MACROLIDEOS E VANCOMICINA
MACROLÍDEOS – Eritromicina, Azitromicina e Claritromicina
Mecanismo de ação: Inibem a síntese proteica através da ligação em receptores localizados na porção 50S do ribossomo 
Geralmente considerados bacteriostáticos, podem ser bactericidas em altas doses
Agem contra Gram + e Gram -, treponemas e espécies atípicas
ERITROMICINA
Ativa contra cepas suscetíveis de Gram +
Pode ser usada em alérgicos à penicilina
Fármaco de escolha na difteria
Coqueluche
Inibe a biotransformação de vários fármacos (inibe citocromo P450)
4 tomadas diárias
Efeitos colaterais: anorexia, náuseas, vômitos ediarreia, hepatite
DIFTERIA
Doença transmissível aguda
Causada por bacilo toxigênico Gram positivo : Corynebacterium Diphteriae
Febre, prostração, placas pseudomembrandosas, pescoço taurino
Soro anti diftérico inativa toxina diftérica
Eritomicina VO
Prevenível por vacina
COQUELUCHE
Doença infecciosa aguda que acomete o sistema respiratório
Paroxismos de tosse seca com "guincho"
Causada pela Bordetella pertussis
Tratamento: eritromicina
CLARITROMICINA
Ativa contra Haemophilus influenza e patógenos celulares como clamídia, Moraxella e Helicobacter pylori
Longa meia vida. 
Vantagens: menos intolerância gastrintestinal e doses menos frequentes (2X ao dia) 
Inibe a biotrasnformação de vários fármacos (inibe citocromo P450)
Ef colaterais: gastrintestinais
AZITROMICINA
Dosagem única
Administrada 1 hora antes ou duas horas após refeições
Meia vida longa e maior volume de distribuição
Mais ativa contra H. influenzae, Moraxella e Chlamydia
Tratamento de escolha para uretrites por Chlamydia, cancro mole, pneumonias amigdalites e sinusites
Efeitos colaterais: gastrintestinais
Uretrite por clamídia
Infecções de vias aéreas e pneumonias
Cancro mole
EFEITOS COLATERAIS DOS MACROLIDEOS
Disturbios Gastrintestinais
Icterícia
Ototoxicidade
GLICOPEPTIDEOS- VANCOMICINA
Inibem a síntese da parede celular da bactéria
Ativo contra bactérias Gram positivas
Stahylococos resistentes à oxacilina (MRSA)
Uso intravenoso
Acúmulo importante na insuficiência renal
Ef adversos: flebite, calafrios e febre, ototoxicidade, nefrotoxicidade, sd do homem vermelho
ANTIFUNGICOS E ANTIHISTAMINICOS
CARACTERISTICAS DOS FUNGOS
Eucariontes
Imóveis
Paredes celulares rígidas que contém quitina ao invés de peptideoglicano
Membrana plasmática contém ergosterol
INFECÇÕES FUNGICAS – MICOSES
Superficiais (se limitam a epiderme)
Subcutâneas 
Sistêmicas
ANFOTERICINA
Mecanismo de ação: liga-se ao ergosterol e forma poros, alterando a permeabilidade (extravasam eletrólitos e pequenas moléculas resultando) na morte das células
Fungicida
Antifúngico de mais amplo espectro de ação
Candidemia, Cryptococcus, histoplasma, Aspergillus
Uso intravenoso. Antifúngico de escolha nas infecções sistêmicas que ameaça a vida
EFEITOS COLATERAIS: Relacionados à infusão: calafrios, cefaléia, febre, hipotensão, toxicidade cumulativa: comprometimento renal e anormalidades da função hepática.
AZÓIS
Compostos sintéticos que podem ser classificados como imidazóis ou triazóis
Mecanismo de ação: Inibição da enzima14alfa desmetilase (citocromo P450) fúngicas - resultando na diminuição da síntese do ergosterol
Desorganiza a estrutura e função da membrana, inibindo o crescimento da cél fúngica 
Propensos a interações medicamentosas – inibem citocromo P450 dos mamíferos também
Teratogênicos – devem ser evitados em gestantes
Imidazóis – cetoconazol e miconazol (menos seletivos para enzimas do citocromo P450 dos fungos)
Triazóis – itraconazol, fluconazol, voriconazol e posaconazol (mais seletivas para citocromo P450 dos fungos)
CETOCONAZOL
Maior propensão a inibir citocromo P450 dos mamíferos
Afeta o metabolismo de outros fármacos
Amplo espectro mas a toxicidade restringe seu uso
Interfere na síntese de hormônios esteróides
Hepatotoxicidade
ITRACONAZOL
IV ou VO
Potente atividade antifúngica
Amplo espectro 
Baixa biodisponibilidade
Escolha na histoplamose, esporotricose, paracococidioidomicose
Bastante usado no tratamento da dermatofitose e onicomicose
Ef colaterais: náuseas, vômitos, urticária, hepatotoxicidade
ESPOROTRICOSE
Causada por um fungo Sporothrix schenkii
Inoculação traumática, mordedura de gatos
Nódulos ulcerados e linfangite nodular ascendente
Tratamento: itraconazol por 3 a 6 meses
PARACOCOCIDIOIDOMICOSE
Micose profunda de caráter sistêmico e progressivo
Causada pelo fungo dimórfico Paracococidioides brasiliensis
Tratamento: itraconazol
FLUCONAZOL
Boa penetração líquorica (meningite criptocócica)
Alta biodisponibilidade
Via oral e IV
Altamente ativo para criptococcus neoformans e candida albicans
Dose única para tratamento de vulvovaginites
Náuseas, vômitos, cefaleia, urticária e hepatotoxicidade
VORICONAZOL
Triazol sintético similar ao fluconazol
Oral e IV
Escolha na aspergilose invasiva
Toxicidade: exantema, elevação de enzimas hepáticas, turvação visual
ASPERGILOSE
Aspergillus: fungo de distribuição universal
Fonte de contágio: via aérea
Infecção grave com risco e vida em imunodeprimidos
Tratamento: voriconazol 6 a 12 semanas
POSACONAZOL
Mais novo triazól
Similiar ao itraconazol
Candida e Aspergillus
Mucormicose
MUCORMICOSE
Infecção oportunística grave
Causada por fungos da ordem Mucorales
Comprometimento rinocerebral, cutâneo, pulmonar
Fungo angioinvasivo
TERBINAFINA
Via oral e tópico
Baixa biodisponibilidade
Tratamento da dermatofitose, em especial onicomicose
Interfere na síntese do ergosterol, causando aumento na permeabilidade da membrana e morte da cél fúngica (fungicida)
Ef colaterais: desconforto gástrico e cefaleia, hepatotoxicidade
TINHA DE COURO CABELUDO
Terbinafina 
Itraconazol
Fluconazol
TINHA CORPORIS
Tratamento tópico
Itraconazol
Terbinafina
TINHA PEDIS
Terbinafina
Itraconazol
Tratamento tópico
ONICOMICOSE
Terbinafina
Itraconazol
Fluconazol
HISTAMINA
Autacóide 
Grego (autos)- próprio e (akos) – remédio
Hormônio de ação local
Produzida principalmente pelos mastócitos
Medeia ampla quantidade de respostas celulares como:
Reações alérgicas e inflamatórias
Secreção de ácido gástrico (produzida pelas céls enterocromafins)
Também atua como neurotransmissor no cérebro
Combina-se com receptores específicos da membrana celular
4 tipos de receptores: de H1 a H4
H1 e H2 alvos de fármacos com utilidade clínica
AÇÕES DA HISTAMINA NO RECEPTOR H1
Poderoso estimulante das terminações nervosas sensitivas, sobretudo nas que medeiam a dor e o prurido 
Ação vasodilatadora direta sobre arteríolas –Rubor, sensação de calor e cefaleia 
Edema – separação das céls endoteliais – ação nos receptores H1 das céls endoteliais
Broncoconstrição – ação nos receptores H1 da musculatura lisa dos brônquios
AÇÕES DA HISTAMINA NO RECEPTOR H2: Secreção ácida gástrica – H2
ANTAGONISTAS DOS RECEPTORES H1
Divididos em primeira e segunda gerações 
Primeira geração: efeitos sedativos fortes
Segunda geração: mesma eficácia com menor sedação (não atravessam a barreira hematoencefálica)– custo mais elevado
ANTIHISTAMINICOS 1º GERAÇÃO: Hidroxizine, prometazina, dimenidrinato.
ANTIHISTAMINICOS 2º GERAÇÃO: Cetirizina, loratadina, desloratadina, fexofenadina.
MECANISMOS DE AÇÃO DOS ANTAGONISTAS H1: Bloqueiam receptores H1
USO CLINICO DOS ANTAGONISTAS DOS RECEPTORES H1:
 Prevenção ou tratamento das reações alérgicas como rinite alérgica, urticária
Cinetose e distúrbios vestibulares: ação anti nauseante e antiemetica (difenidramina e prometazina)
EFEITOS ADVERSOS DOS ANTAGONISTAS H1
Sedação (primeira geração), fadiga, falta de coordenação
Potencializam efeitos dos depressores do SNC
Cefaléia (segunda geração)

Continue navegando