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Didatismo e Conhecimento Índice Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares EBSERH Analista Administrativo Especialidade: Administração Nível Superior EDITAL Nº 04 – EBSERH – ÁREA ADMINISTRATIVA ARTIGO DO WILLIAM DOUGLAS LÍNGUA PORTUGUESA 1. Interpretação de texto: informações literais e inferências possíveis; ponto de vista do autor; significação contextual de palavras e expressões; relações entre ideias e recursos de coesão; figuras de estilo. .......................................................01 2. Conhecimentos linguísticos: ortografia: emprego das letras, divisão silábica, acentuação gráfica, encontros vocálicos e consonantais, dígrafos; classes de palavras: substantivos, adjetivos, artigos, numerais, pronomes, verbos, advérbios, preposições, conjunções, interjeições: conceituações, classificações, flexões, emprego, locuções. Sintaxe: estrutura da oração, estrutura do período, concordância (verbal e nominal); regência (verbal e nominal); crase, colocação de pronomes; pontuação .............................................................................................................................. 26 RACIOCÍNIO LÓGICO E MATEMÁTICO 1. Resolução de problemas envolvendo frações, conjuntos, porcentagens, sequências (com números, com figuras, de palavras).......................................................................................................................................................................................01 2. Raciocínio lógico-matemático: proposições ...................................................................................................................04 Conectivos .............................................................................................................................................................................06 Equivalência .........................................................................................................................................................................10 Implicação lógica ..................................................................................................................................................................12 Argumentos válidos .............................................................................................................................................................15 Didatismo e Conhecimento Índice LEGISLAÇÃO APLICADA À EBSERH 1. Lei Federal nº 12.550, de 15 de dezembro de 2011 ........................................................................................................01 2. Decreto nº 7.661, de 28 de dezembro de 2011 ................................................................................................................03 3. Regimento Interno da EBSERH - 2ª revisão .................................................................................................................08 LEGISLAÇÃO APLICADA AO SUS 1. Evolução histórica da organização do sistema de saúde no Brasil e a construção do Sistema Único de Saúde (SUS) – princípios, diretrizes e arcabouço legal ..................................................................................................................................01 2. Controle social no SUS .....................................................................................................................................................07 3. Resolução 453/2012 do Conselho Nacional da Saúde....................................................................................................10 4. Constituição Federal, artigos de 194 a 200 ....................................................................................................................13 5. Lei Orgânica da Saúde ‐ Lei no 8.080/1990, Lei no 8.142/1990 e Decreto Presidencial no 7.508, de 28 de junho de 2011 ........................................................................................................................................................................... 15 6. Determinantes sociais da saúde.......................................................................................................................................24 7. Sistemas de informação em saúde ....................................................................................................................................2 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 1. A nova administração pública. O Estado e a Administração Pública na sociedade contemporânea .......................01 2. Administração por objetiv ...............................................................................................................................................18 3. Planejamento e administração estratégicos ...................................................................................................................20 4. Processo de controle estratégico e de desempenho. 5. Planejamento estratégico governamental e metodologias de diagnósticos e planejamento de situações .................................................................................................................................24 6. Balanced Scorecard, painéis operacionais e serviços compartilhados ........................................................................25 7. Indicadores de desempenho, diagnóstico empresarial e avaliação de empresas ........................................................28 8. Gestão da qualidade .........................................................................................................................................................34 9. Comportamento organizacional .....................................................................................................................................40 10. Gestão de pessoas ...........................................................................................................................................................47 11. Gerenciamento de projetos ............................................................................................................................................56 12. Desenvolvimento e aprendizagem organizacional e inovação ....................................................................................62 13. Processos ou funções administrativas ...........................................................................................................................63 14. Administração de materiais e logística .........................................................................................................................72 15. Compras na Administração Pública e legislação pertinente ......................................................................................79 16. Noções de Administração Financeira e Orçamentária. 17. Finanças e contabilidade públicas, orçamento público, tributação e legislação pertinente. .............................................................................................................................................82 Didatismo e Conhecimento SAC Atenção SAC Dúvidas de Matéria A NOVA APOSTILA oferece aos candidatos um serviço diferenciado - SAC (Serviço de Apoio ao Candidato). O SAC possui o objetivo de auxiliar os candidatos que possuem dúvidas relacionadas ao conteúdo do edital. O candidato que desejar fazer uso do serviço deverá enviar sua dúvida somente através do e-mail: professores@ novaconcursos.com.br. Todas as dúvidas serão respondidas pela equipe de professores da Editora Nova, conforme a especialidade da matéria em questão. Para melhor funcionamento do serviço, solicitamos a especificação da apostila (apostila/concurso/cargo/Estado/ matéria/página). Por exemplo: Apostila Professor do Estado de São Paulo / Comum à todos os cargos - Disciplina:. Português - paginas 82,86,90. Havendo dúvidas em diversas matérias, deverá ser encaminhado um e-mailpara cada especialidade, podendo demorar em média 05 (cinco) dias para retornar. Não retornando nesse prazo, solicitamos o reenvio do mesmo. Erros de Impressão Alguns erros de edição ou impressão podem ocorrer durante o processo de fabricação deste volume, caso encontre algo, por favor, entre em contato conosco, pelo nosso e-mail, sac@novaconcursos.com.br. Alertamos aos candidatos que para ingressar na carreira pública é necessário dedicação, portanto a NOVA APOSTILA auxilia no estudo, mas não garante a sua aprovação. Como também não temos vínculos com a organizadora dos concursos, de forma que inscrições, data de provas, lista de aprovados entre outros independe de nossa equipe. Havendo a retificação no edital, por favor, entre em contato pelo nosso e-mail, pois a apostila é elaborada com base no primeiro edital do concurso, teremos o COMPROMISSO de enviar gratuitamente a retificação APENAS por e-mail e também disponibilizaremos em nosso site, www.novaconcursos.com.br, na opção ERRATAS. Lembramos que nosso maior objetivo é auxiliá-los, portanto nossa equipe está igualmente à disposição para quaisquer dúvidas ou esclarecimentos. CONTATO COM A EDITORA: 2206-7700 / 0800-7722556 nova@novaapostila.com.br /NOVAConcursosOficial NovaApostila @novaconcurso\\ Atenciosamente, NOVA CONCURSOS Grupo Nova Concursos novaconcursos.com.br Didatismo e Conhecimento Artigo O conteúdo do artigo abaixo é de responsabilidade do autor William Douglas, autorizado gentilmente e sem cláusula de exclusividade, para uso do Grupo Nova. O conteúdo das demais informações desta apostila é de total responsabilidade da equipe do Grupo Nova. A ETERNA COMPETIÇÃO ENTRE O LAZER E O ESTUDO Por William Douglas, professor, escritor e juiz federal. Todo mundo já se pegou estudando sem a menor concentração, pensando nos momentos de lazer, como também já deixou de aproveitar as horas de descanso por causa de um sentimento de culpa ou mesmo remorso, porque deveria estar estudando. Fazer uma coisa e pensar em outra causa desconcentração, estresse e perda de rendimento no estudo ou trabalho. Além da perda de prazer nas horas de descanso. Em diversas pesquisas que realizei durante palestras e seminários pelo país, constatei que os três problemas mais comuns de quem quer vencer na vida são: • medo do insucesso (gerando ansiedade, insegurança), • falta de tempo e • “competição” entre o estudo ou trabalho e o lazer. E então, você já teve estes problemas? Todo mundo sabe que para vencer e estar preparado para o dia-a-dia é preciso muito conhecimento, estudo e dedicação, mas como conciliar o tempo com as preciosas horas de lazer ou descanso? Este e outros problemas atormentavam-me quando era estudante de Direito e depois, quando passei à preparação para concursos públicos. Não é à toa que fui reprovado em 5 concursos diferentes! Outros problemas? Falta de dinheiro, dificuldade dos concursos (que pagam salários de até R$ 6.000,00/mês, com status e estabilidade, gerando enorme concorrência), problemas de cobrança dos familiares, memória, concentração etc. Contudo, depois de aprender a estudar, acabei sendo 1º colocado em outros 7 concursos, entre os quais os de Juiz de Direito, Defensor Público e Delegado de Polícia. Isso prova que passar em concurso não é impossível e que quem é reprovado pode “dar a volta por cima”. É possível, com organização, disciplina e força de vontade, conciliar um estudo eficiente com uma vida onde haja espaço para lazer, diversão e pouco ou nenhum estresse. A qualidade de vida associada às técnicas de estudo são muito mais produtivas do que a tradicional imagem da pessoa trancafiada, estudando 14 horas por dia. O sucesso no estudo e em provas (escritas, concursos, entrevistas etc.) depende basicamente de três aspectos, em geral, desprezados por quem está querendo passar numa prova ou conseguir um emprego: 1º) clara definição dos objetivos e técnicas de planejamento e organização; 2º) técnicas para aumentar o rendimento do estudo, do cérebro e da memória; 3º) técnicas específicas sobre como fazer provas e entrevistas, abordando dicas e macetes que a experiência fornece, mas que podem ser aprendidos. O conjunto destas técnicas resulta em um aprendizado melhor e em mais sucesso nas provas escritas e orais (inclusive entrevistas). Aos poucos, pretendemos ir abordando estes assuntos, mas já podemos anotar aqui alguns cuidados e providências que irão aumentar seu desempenho. Para melhorar a “briga” entre estudo e lazer, sugiro que você aprenda a administrar seu tempo. Para isto, como já disse, basta um pouco de disciplina e organização. O primeiro passo é fazer o tradicional quadro horário, colocando nele todas as tarefas a serem realizadas. Ao invés de servir como uma “prisão”, este procedimento facilitará as coisas para você. Pra começar, porque vai levá-lo a escolher as coisas que não são imediatas e a estabelecer suas prioridades. Experimente. Em pouco tempo, você vai ver que isto funciona. Também é recomendável que você separe tempo suficiente para dormir, fazer algum exercício físico e dar atenção à família ou ao namoro. Sem isso, o estresse será uma mera questão de tempo. Por incrível que pareça, o fato é que com uma vida equilibrada o seu rendimento final no estudo aumenta. Outra dica simples é a seguinte: depois de escolher quantas horas você vai gastar com cada tarefa ou atividade, evite pensar em uma enquanto está realizando a outra. Quando o cérebro mandar “mensagens” sobre outras tarefas, é só lembrar que cada uma tem seu tempo definido. Isto aumentará a concentração no estudo, o rendimento e o prazer e relaxamento das horas de lazer. Aprender a separar o tempo é um excelente meio de diminuir o estresse e aumentar o rendimento, não só no estudo, como em tudo que fazemos. *William Douglas é juiz federal, professor universitário, palestrante e autor de mais de 30 obras, dentre elas o best-seller “Como passar em provas e concursos” . Passou em 9 concursos, sendo 5 em 1º Lugar www.williamdouglas.com.br Conteúdo cedido gratuitamente, pelo autor, com finalidade de auxiliar os candidatos. LÍNGUA PORTUGUESA Didatismo e Conhecimento 1 LÍNGUA PORTUGUESA Língua Portuguesa 1. Interpretação de texto: informações literais e inferências possíveis; ponto de vista do autor; significação contextual de pala- vras e expressões; relações entre ideias e recursos de coesão; figu- ras de estilo. 2. Conhecimentos linguísticos: ortografia: emprego das letras, divisão silábica, acentuação gráfica, encontros vocálicos e conso- nantais, dígrafos; classes de palavras: substantivos, adjetivos, arti- gos, numerais, pronomes, verbos, advérbios, preposições, conjun- ções, interjeições: conceituações, classificações, flexões, emprego, locuções. Sintaxe: estrutura da oração, estrutura do período, con- cordância (verbal e nominal); regência (verbal e nominal); crase, colocação de pronomes; pontuação. Prof. Carlos Kappler Pós-Graduação na Faculdade São Luís: Língua Portuguesa, Compreensão e Produção de Textos; Bacharel em Letras pela USP; Coordenador Pedagógico e Professor de Língua Portuguesa em diversos cursos preparatórios; Autor de diversas apostilas de Português e de testes comentados para concursos. INTERPRETAÇÃO DE TEXTO: INFORMAÇÕES LITERAIS E INFERÊNCIAS POSSÍVEIS; PONTO DE VISTA DO AUTOR; SIGNIFICAÇÃO CONTEXTUAL DE PALAVRAS E EXPRESSÕES; RELAÇÕES ENTRE IDEIAS E RECURSOS DE COESÃO; FIGURAS DE ESTILO Na maioria das provas de Língua Portuguesa atuais, os testes de compreensão e ou intelecção de textos podem corresponder a mais de cinquenta por cento das questões. Veja, a seguir, as características desse tópico tão importante. Compreensão / intelecção de textos: Os testes exigem do candidato uma postura voltada para o que realmente está escrito no texto. Os comandosenunciam-se assim: O texto sugere...; O texto diz...; segundo o texto, é correto ou incorreto...; O narrador afirma que..., tendo em vista as ideias do texto..., em conformidade com as ideias do texto... Interpretação de textos: Os testes querem saber o que o can- didato conclui sobre o que está escrito. Os comandos enunciam-se assim: Da leitura do texto, infere-se que..., O texto permite deduzir que...; com base no texto, pode-se concluir que; Qual a intenção do narrador, quando afirma que... O roteiro abaixo poderá auxiliá-lo a resolver a maioria dos tes- tes que envolvem compreensão e interpretação de textos nas provas de Português. Roteiro para compreensão e ou interpretação de textos 1. Leia o texto pelo menos por duas vezes. Na primeira, para ter uma visão geral dele; na segunda, destacando suas ideias principais. 2. Leia duas vezes cada alternativa para descartar as absurdas e que nada têm a ver com o texto. 3. Observe o comando do enunciado da questão, se for de com- preensão, entendimento ou intelecção, localize a resposta no tex- to; se for de interpretação, interprete o que o autor quis dizer, nunca o que você pensa sobre o texto. 4. Atenção especial às palavras opção correta, opção incorre- ta, exceto, não, sempre, respectivamente, é obrigatório, é neces- sário, deve, pode, inclusive. 5. Tome cuidado com os vocábulos relatores - aqueles que re- metem a outros vocábulos do texto: pronomes relativos, pronomes pessoais, pronomes demonstrativos etc. 6. Se duas alternativas parecerem corretas, busque a mais com- pleta. 7. Se o enunciado solicitar a ideia principal ou tema, geral- mente situa-se na introdução do texto (primeiro parágrafo) ou na conclusão (último parágrafo). 8. Evite os seguintes tipos de erros: a) extrapolação - acrescen- tar ideias que não estão no texto); b) redução - dar atenção a alguns trechos do texto, não o analisando como um todo; c) contradição: concluir contrariamente ao texto; omitir passagens importantes para fugir do sentido original. 9. Questões envolvendo sinônimos são muito frequentes em concursos. A melhor maneira de ampliar o vocabulário é recorrer a um bom dicionário sempre que estiver diante de uma palavra que não conheça o significado; contudo, procure utilizá-la, sempre que possível, para não esquecê-la. Muitas vezes o texto traz uma série de informações (literais); outras vezes, exige conhecimentos que não estão no texto e são ne- cessários para a compreensão dele. Há portanto elementos implíci- tos, pressupostos para um perfeito entendimento. Exemplificando: Se o texto mencionar: Ângela parou de beber, significa que antes ela bebia. De acordo com Platão & Fiorin, todo enunciado pressupõe que alguém o tenha produzido, ou seja, todo texto reconta outro tex- to. O papel de quem lê é perceber ou tentar descobrir a intenção do autor, qual a sua intenção. EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO Os testes a seguir são curtos. Exigem, no entanto, leitura atenta para resolvê-los. A mesma atenção que eles requerem deverá ter em textos mais longos. Aceite o desafio e veja como está o seu nível de atenção. ANOTAÇÕES ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ——————————————————————————————————————————————————— ——————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— ———————————————————————————————————————————————————— Didatismo e Conhecimento 2 LÍNGUA PORTUGUESA Leia com atenção os textos seguintes e responda V se a afirma- ção for verdadeira ou F se for falsa. 1. Este ano, o uso do formulário simplificado de IR foi estendi- do a todos os contribuintes que receberam somente rendimentos de salário no ano de 2013. a) Nos anos anteriores, havia outras normas. ( ) b) Há contribuintes que recebem outros rendimentos além do salário. ( ) 2. A única atividade produtiva de expressão na fazenda é a en- gorda de bois de arrendatários. a) A fazenda é improdutiva. ( ) b) Os bois não pertencem ao dono da fazenda. ( ) c) A fazenda é arrendada. ( ) 3. A firma só enriqueceu quando passou a vender sistemas de segurança. a) A firma não era rica. ( ) b) A firma sempre vendeu sistemas de segurança. ( ) c) A riqueza liga-se exclusivamente à venda de sistemas de se- gurança. ( ) 4. Por medida de segurança, o depoimento da testemunha-cha- ve do processo contra o PM não pôde ser registrado por fotógrafos ou cinegrafistas. a) O PM está sendo julgado. ( ) b) A testemunha-chave já depôs. ( ) c) Há outras testemunhas no processo. ( ) d) O depoimento da testemunha-chave não envolveu riscos. ( ) 5. “Eu sei que a poesia está para a prosa assim como o amor está para a amizade e quem há de negar que esta lhe é superior”. (Caetano Veloso) a) A prosa está para o amor como a poesia está para a amizade. ( ) b) a poesia está para amizade como a prosa está para o amor ( ) c) a amizade é superior ao amor ( ) 6. A mulher foi passear na capital. Dias depois o marido recebeu um telegrama: “Envie cinquenta reais. Preciso comprar uma capa de chuva. Aqui está chovendo sem parar” E ele respondeu: “Regresse. Aqui chove mais barato”. a) A preposição de tem valor semântico de finalidade. ( ) b) O advérbio aqui, em seus dois empregos, possui os mesmos referentes. ( ) c) A oração “Aqui está chovendo sem parar” poderia ligar-se a anterior, sem alteração de sentido, pela conjunção “porquanto”. ( ) 7. Quem lia os romances românticos? A prosa literária brasileira começa no Romantismo. Com o gradual desenvolvimento de algumas cidades, sobretudo a do Rio de Janeiro, a cidade da corte, formou-se um público leitor composto basicamente de jovens de classe rica, cujo ócio permitia a leitura de romances e folhetins. Esse público buscava na literatura apenas distração. Torcia por seus heróis, sofria com as heroínas e, tão logo chegava ao final, fechava o livro e o esquecia, esperando o próximo, que lhe ofereceria praticamente as mesmas emoções. O público hoje substituiu os romances e folhetins pelas telenovelas, mas ainda con- tinua em busca de distração, passando o tempo a torcer e a chorar por seus heróis. (Apresentação. In: ALMEIDA, Manuel Antônio de. Memórias de um sargento de milícias. São Paulo, Moderna, 1993, p.7) a) O livro, para os jovens do Rio de Janeiro, revestia-se de umaimagem perpétua que ficava gravada nas suas mentes. ( ) b) A literatura era uma maneira de distração para o público do Rio de Janeiro. ( ) c) Os leitores da atualidade ainda buscam as mesmas emoções dos leitores do Romantismo. ( ) 8. O gene da fidelidade Cientistas americanos conseguiram transformar uma espécie promíscua de rato em um parceiro fiel. Para tanto, bastou alterar um único gene da cadeia de DNA do roedor. Mais precisamente o que determina a absorção pelo cérebro de um hormônio: a vasopressina. A experiência tem consequências fantásticas para a ciência por- que é a primeira vez que se prova que apenas um gene determina mudanças em um comportamento social tão complexo. O trabalho foi divulgado na revista científica Nature. Mas seus autores, cientistas da Universidade Emory (EUA), advertem que não se pode transportar este tipo de conclusão para os humanos. “Na cultura humana, a experiência acumulada e certos valores têm muito mais influência no comportamento.” De todo modo, creem que a descoberta pode ajudar a entender doenças men- tais como o autismo, o mal de Alzheimer e, talvez, a esquizofrenia. O próximo passo da equipe, então, é o de estudar a genética da va- sopressina nos primatas, incluindo os homens. a) No texto, o autor afirma que essa descoberta é revolucionária, porque pode resolver os casos de autismo e do mal de Alzheimer. ( ) Didatismo e Conhecimento 3 LÍNGUA PORTUGUESA b) A descoberta é fantástica pelo fato de provar pela primeira vez, que um gene apenas determina mudanças no comportamento social. ( ) c) Transportar a descoberta para os humanos não é possível, porque a cultura do homem é complexa, o que invalida a descoberta. ( ) d) A partir das informações contidas no texto, pode-se depreen- der que a utilização de animais em experiências desse gênero é um ato de insensibilidade. ( ) 9. O liberalismo é uma teoria política e econômica que expri- me os anseios da burguesia. Surge em oposição ao absolutismo dos reis e à teoria econômica do mercantilismo, defendendo os direitos da iniciativa privada e restringindo o mais possível as atribuições do Estado. Locke foi o primeiro teórico liberal. Presenciou na In- glaterra as lutas pela deposição dos Stuarts, tendo-se refugiado na Holanda por questões políticas. De lá regressa quando, vitoriosa a Revolução de 1688, Guilherme de Orange é chamado para consoli- dar a nova monarquia parlamentar inglesa. a) Locke não sofreu qualquer tipo de perseguição política. ( ) b) Locke participou da deposição dos Stuarts. ( ) b) Ele julgava ser necessário restringir as atribuições do Estado. ( ) c) Guilherme de Orange teria ideias liberais. ( ) TESTES DE CONCURSOS (Vunesp) As questões 01 a 05 baseiam-se no texto. Um tango para lá de desafinado Uma imagem, uma constatação, uma estatística e uma fra- se resumem o estado das coisas na Argentina. A imagem: pedreiros acrescentando mais um andar às lajes das favelas de Buenos Aires. Enquanto a atividade da construção civil em geral está em queda, as precárias villas portenhas não param de crescer -na falta de espaço, para cima. A constatação: a quantidade cada vez maior de galões de água expostos sobre carros estacionados, principalmente na perife- ria da capital argentina. Este é o sinal convencionado pelos proprie- tários para anunciar que seus veículos usados estão à venda. Mais automóveis enfeitados com galões, mais pessoas com necessidade urgente de dinheiro. A estatística: a mortalidade infantil na província de Buenos Aires subiu 8% em 2007. Tudo isso dá a ideia de que algo vai muito mal na Argentina. A população da capital que vive em moradias irregulares aumentou 30% nos últimos dois anos. Três em cada quatro argentinos dizem não ganhar o suficiente para cobrir os gastos diários. E, no mesmo ano em que o PIB da Argentina cres- ceu incríveis 8,7%, o mais básico dos indicadores sociais só piorou na principal província do país. Favelas em expansão, renda relativa em baixa e bebês morrendo -no mínimo, o governo deveria estar reconsiderando suas políticas econômicas e sociais. A presidente ar- gentina diz que não é o caso. Formulada por Cristina Kirchner em um comício da campanha para as eleições legislativas do próximo domingo, eis a frase: “Encontramos o caminho e devemos segui-lo e aprofundá-lo”. (Veja, 24.6.2009) 01. De acordo com o texto, a imagem, a constatação e a esta- tística a) apresentam um cenário pouco alentador da vida argentina. b) corroboram o sucesso vivenciado com o crescimento do PIB. c) são bastante contraditórios e, por isso, pouco confiáveis. d) traçam um quadro de confiança no governo de Cristina Kir- chner. e) ilustram a frase formulada pela presidente Cristina Kirchner. 02. Na frase - E, no mesmo ano em que o PIB da Argentina cresceu incríveis 8,7%, o mais básico dos indicadores sociais só pio- rou na principal província do país. - a relação entre o crescimento do PIB e o mais básico dos indicadores sociais revela a) uma perspectiva otimista para a economia e a vida social do país. b) a possibilidade de a população progredir mesmo com a eco- nomia estagnada. c) um caos social que vem sendo combatido sem ônus à popu- lação carente. d) uma contradição flagrante entre a economia e as condições de vida no país. e) o apoio do povo à economia do país, sem abrir mão das re- galias sociais. 03. De acordo com o ponto de vista do autor, a) a estabilidade do governo de Cristina Kirchner implica ma- nutenção de sua política. b) seria prudente que o governo de Cristina Kirchner revisasse aspectos da política econômica e social. c) a resolução dos problemas sociais é o foco da política de Cristina Kirchner. d) a situação da Argentina, ainda que difícil, é bem conduzida por Cristina Kirchner. e) Cristina Kirchner mudou consideravelmente, para melhor, a vida na Argentina. 04. No contexto, o termo tango, no título do texto, deve ser entendido como a) a política praticada por Cristina Kirchner. b) a preocupação excessiva do país com a música. c) a estabilização dos indicadores sociais argentinos. d) a campanha para as eleições legislativas. e) a política almejada pelo povo argentino. 05. A expressão Tudo isso, em destaque no texto, refere-se a) à quantidade de automóveis postos à venda na capital argen- tina. b) ao índice de 8% de mortalidade infantil vivenciado no país. c) aos problemas do país, citados anteriormente no parágrafo. d) ao estado das coisas na Argentina, tomados numa perspectiva positiva. e) aos dados auspiciosos da economia argentina, previamente apontados. (Funrio) Texto para as questões de números 6 a 10. Didatismo e Conhecimento 4 LÍNGUA PORTUGUESA COISAS ESSENCIAIS DA VIDA Rubem Alves Se eu tivesse que propor uma lista das coisas essenciais da vida, elas pareceriam extremamente banais. As coisas que acabam sendo essenciais, primeiro, não são sempre as mesmas, mudam sempre; segundo, para mim pelo menos, elas são absolutamente quaisquer. São, de repente, o reflexo em um copo d’água, o cheiro da pipoca no cinema... As coisas essenciais da vida são pequenas mas precisa que, por alguma razão - é disso que eu vou tentar falar -, elas sejam portadoras de um certo tipo de emoção que as torna coisas essenciais da vida. Para tentar entender esse tipo de emoção, a primeira coisa que queria dizer é que o drama - que pode ter um lado divertido mas é um drama - para nós humanos, é que o essencial não coincide nunca com o necessário. Comida, agasalho, moradia, coitos regulares, são necessários para sobreviver e para reproduzir a espécie, mas não são coisas essenciais da vida. Se não existisse esse divórcio entre o necessário e o essencial, é claro que nós seríamos muito mais simples, seríamos menos doídose também menos doidos. Mas, por outro lado, sem esse divórcio entre o que é para nós essencial e as coisas que são necessárias, a corrida louca da nossa espécie não teria nem começado (...) Na verdade, as coisas essenciais da vida só aparecem no catálo- go das coisas necessárias sob a forma seguinte: como a sensação de uma estranha falta. Talvez a presença mais clara, mais positiva, do essencial da vida, para mim, seja isto: um mal-estar que me faz sen- tir que o necessário não me basta e que a lista das coisas essenciais está sempre incompleta. Talvez essa seja a presença mais constante das coisas essenciais da vida. Claro que ao falar do divórcio entre o essencial e o necessário sinto um pouco de vergonha e de culpa. Porque, no fundo, eu acharia muito mais simples dizer que as coisas essenciais são as necessárias. Constatar o contrário me deixa um gosto desconfortável na boca, porque parece conversa de menino rico. “Não vem com esse papo, você não sabe o que é estar em falta do necessário para a sobrevi- vência. É fácil dizer de pança cheia que o necessário para a sobrevi- vência é o essencial. Traz a comida, depois a gente fala”: é uma reação possível, uma reação que se impõe. Será que dizer que o essencial não coincide com o necessário não é um jeito de estar negando o essencial aos outros? É a mesma vergonha do artista que se pergunta o porquê de sua arte em uma época de peste. Para responder, há a história do radinho, não sei se vocês co- nhecem essa história... numa campanha de controle demográfico - se lembro bem, na Índia, muitos anos atrás - convidaram homens e mulheres a pedir (essa coisa de convidar a pedir...). Bom, convida- ram-nos a pedir para serem esterilizados. E para estimular essa deci- são “autônoma” era oferecida uma escolha entre duas recompensas: uma saca de arroz ou um radinho de pilhas. Agora, o interessante é que, numa situação de pobreza absoluta, de falta do necessário para a subsistência, quase todos escolheram o radinho. Mesmo na falta mais cruel do necessário o que lhes parecia essencial era o que é aparentemente supérfluo, era o radinho. Na verdade, privados da liberdade, ou então vivamente encorajados a desistir da liberdade de se reproduzir, aparentemente, era mais im- portante para eles afirmar sua humanidade querendo um rádio do que satisfazer as necessidades querendo o arroz. A resposta, então, era algo assim “você me trata e me esteriliza como se eu fosse gado. Agora, eu não sou bicho, eu não quero arroz, eu quero rádio”. A racionalidade nos diria que é uma falsa escolha, uma escolha alienada. Vamos morrer de fome para escutar musiquinhas e pro- pagandas. Mas a questão é outra. Qual racionalidade nos autoriza a retirar a um miserável sua qualidade humana sob o pretexto de lhe facilitar a subsistência? Porque é disso que se trata. Em nome da necessidade, gostaríamos que ele parasse de querer o supérfluo. En- quanto que é propriamente considerar que a coisa essencial da vida é o supérfluo, que resiste, mesmo na miséria, a humanidade de todos. Se não gostaram da história do radinho, vou lhes contar outra. Numa prisão onde a Gestapo interrogava, torturava e matava presos políticos na Polônia, quando o Exército Vermelho chegou na hora da libertação, encontrou (além de estrago,morte, nenhum sobrevivente) escondidos, enfiados à força nas pedras das paredes, bilhetinhos es- critos. Não devia ser muito fácil, naquelas condições, achar caneta, papel, tinta, se não fosse sangue, e achar vontade de escrever. O que eram esses bilhetinhos? Será que respondiam à necessidade de con- tar o acontecido ou de deixar uma última mensagem à mulher, aos pais, aos filhos, aos amigos, a alguém... nada disso, os bilhetinhos não eram mensagens para alguém, também não eram depoimentos. Eram poesias. (Palestra proferida na UFRGS, no Projeto “Coisas essenciais da vida”, disponível em http://www.ufrgs.br. Acesso em 22/02/2008) 06. De acordo com o ponto de vista expresso pelo autor do texto, a palavra ou expressão que pertence ao campo semântico de “coisas essenciais” é: a) agasalho b) arroz c) cheiro da pipoca d) mensagem aos amigos e) moradia 07. É correto afirmar, segundo o autor do texto, que o “divórcio entre o essencial e o necessário” é: a) incomum entre as pessoas pobres b) vergonhoso e, por isso, deve ser esquecido c) equivocado por separar o banal do supérfluo d) próprio do ser humano e) fruto da alienação 08. “Vamos morrer de fome para escutar musiquinhas e pro- pagandas.” De acordo com o texto, diminutivo dá à palavra grifada acima: a) valor afetivo b) noção de tamanho reduzido c) sentido pejorativo d) ideia de indignação e) sugestão musical 09. “Não vem com esse papo, você não sabe o que é estar em falta do necessário para a sobrevivência. É fácil dizer de pança cheia que o necessário para a sobrevivência é o essencial. Traz a comida, depois a gente fala” No fragmento acima, o emprego das aspas é feito para: a) indicar referência ao discurso alheio b) assinalar o discurso direto do autor c) revelar a falta de coerência do povo d) fragmentar o discurso do autor e) marcar a citação de autor consagrado Didatismo e Conhecimento 5 LÍNGUA PORTUGUESA 10. No parágrafo final, para validar seus argumentos, o autor lança mão de um artifício que tem como base a: a) moral b) mídia c) arte d) correspondência e) sociedade (Cesgranrio) Texto para as questões 11 a 20. Não transforme o seu futuro em um passado de que você possa arrepender-se O futuro é construído a cada instante da vida, nas tomadas de decisões, nas aceitações e recusas, nos caminhos percorridos ou não. Esse movimento é feito por nós diariamente sem percebermos e sem muito impacto, contudo, quando analisado em um período de tempo maior, ficam nítidos os erros e acertos. Sabemos, internamente, dos melhores caminhos, entretanto, pelas inseguranças, medos e raivas, diversas vezes adotamos posturas impensadas que impactam pelo resto da vida, comprometendo trilhas que poderiam ser melhores ou mais tranquilas. Como podemos superar esses momentos? Como fazer para evitar esses erros súbitos? Perguntas a que também quero respon- der, afinal, sou humano e cometo todos os erros inerentes a minha condição, contudo, posso afirmar que o mundo não acaba amanhã e, retirando a morte, as decisões podem ser adiadas, lembrando que algumas delas geram ônus e multas. No direito e na medicina isso é mais complexo, mas em muitas outras áreas isso é perfeitamente aceito. A máxima de que “não deixe para fazer amanhã o que você pode fazer hoje” não é tão máxima assim. Devemos lembrar que nada é absoluto, mas relativo. Uma coisa faz muito sentido nesse tema: não deixe entrar aqui- lo de que você tem dúvida; se deixar, limite o espaço. A pessoa mais importante da vida é o seu proprietário, o nosso maior erro é ser inquilino dela, deixar entrar algo que se acha errado ou não se quer é tornar-se inquilino do que é seu, pagando aluguel e preocupado com o final do contrato da sua vida. Não cometa esse erro. A felicidade atual depende do passado, assim como a tristeza, a pobreza, a saúde e muitas outras coisas. Nunca se esqueça disso, nunca. Torne mais flexível o seu orgulho, algo que hoje não deu certo, pode ser perfeitamente aplicável daqui a um tempo. O orgulho impede de você tentar de novo. Não minta para você, essa é a forma mais rápida de se perder. Quando tiver dúvida, fale alto com você mesmo, escute as suas palavras e pense muito. É melhor ser taxado de louco do que ser infeliz. Aceite que erramos, mas lembre que cometer os mesmos erros é burrice. O ideal é aprender com os erros dos outros; para que isso aconteça, observe o que acontece com o mundo ao seu redor, inva- riavelmente o seu problema já foi vivido por outras pessoas.Você não foi o primeiro a cometer erros e, com absoluta certeza, não será o último. A observação é o melhor caminho para um futuro mais tranquilo, mais equilibrado, mais pleno. Temos que separar um tem- po do nosso dia para a reflexão e meditação. Utilize-se de profissionais especialistas, não cometa a bobagem de escutar amigos acerca de um problema, eles são passionais e ten- denciosos pelo nosso lado. Com eles, sentimo-nos seguros para ima- ginarmos soluções perfeitas que nunca se concretizarão. O fracasso nessas ideias geniais solucionadoras dos seus problemas, tipo “seus problemas acabaram” causam frustrações e raivas, sentimentos que atacam nossa autoestima e podem prejudicar o resto de nossa vida. Cuidado com isso. Por fim, tente ser feliz, tente amar, ajude as pessoas que preci- sam, seja bom. Nunca, mas nunca mesmo, machuque as pessoas de caso pensado, só por vingança ou maldade, esse é com absoluta cer- teza o mais vil de todos os pecados que um ser humano pode fazer. Quando machucar por outro motivo, arrependa-se e peça desculpas sinceras e tente nunca mais machucar, tente com afinco. Evite criti- car as pessoas; como o mundo dá muitas voltas, um dia você pode ser o criticado. Aceite as pessoas como são, não tente mudá-las, seja humilde e aceite os seus erros. Esses comportamentos não resolvem os problemas, mas podem evitá-los. O nosso futuro pode ser um passado legal, depende apenas de nós. disponível em: ttp://www.webartigos.com/articles/33414/1/ naotransforme-o-seu-futuro-em-umassado-que-vocepossa-se-arre- pender-/pagina1.html (adaptado) acessado em: 9 bril/2010. 11. Segundo as ideias do texto, o futuro, em nossa vida, a) delineia-se pela sucessão de nossas escolhas. b) se configura pelo retrocesso de uma decisão tomada indevi- damente. c) decorre da incidência de erros que se possam vir a cometer. d) consiste na adequação de cada decisão à situação presente. e) se torna imperceptível devido às infinitas decisões tomadas no passado. 12. No segundo período do primeiro parágrafo, a que caracte- rística que as escolhas apresentam entre si faz referência semântica o vocábulo “movimento”? a) sistematicidade b) proporcionalidade c) disparidade d) regularidade e) invariabilidade 13. Segundo o texto, fazemos escolhas diariamente “...sem per- cebermos e sem muito impacto,” em virtude da(o) a) ocorrência eventual b) grande incidência com que ocorrem c) irrelevância da ação presente d) grau de repercussão no futuro e) desvínculo do presente com o passado 14. Em “afinal, sou humano...”, o elemento destacado é um operador argumentativo de a) condição b) consequência c) conclusão d) conformidade e) concessão 15. No texto, a passagem que se configura, semanticamente, como uma restrição ao sentido de “as decisões podem ser adiadas,” é a) “Como podemos superar esses momentos?” b) “Como fazer para evitar esses erros súbitos?” c) “...cometo todos os erros inerentes a minha condição,” d) “...o mundo não acaba amanhã...” e) “retirando a morte,” Didatismo e Conhecimento 6 LÍNGUA PORTUGUESA 16. Em “No direito e na medicina isso é mais complexo,”, o elemento destacado faz referência semântica, especificamente, a que passagem do texto? a) “...cometo todos os erros...” b) “...o mundo não acaba amanhã...” c) “retirando a morte,” d) “as decisões podem ser adiadas,” e) “...em muitas outras áreas...” 17. Segundo o texto, o “...orgulho,” caracteriza-se como um bloqueio a) ocasionado por uma situação promissora. b) resultante da ocorrência de um insucesso. c) causado por uma série de tentativas frustradas. d) decorrente da inviabilidade de uma situação vindoura. e) preventivo contra iminentes decepções. 18. No quinto parágrafo, o argumento que se configura como um alicerce para a concepção de que “O ideal é aprender com os erros dos outros;” é a) “Aceite que erramos,” b) “...lembre que cometer os mesmos erros é burrice.” c) “observe o que acontece com o mundo ao seu redor,” d) “invariavelmente o seu problema já foi vivido por outras pes- soas.” e) “Temos que separar um tempo do nosso dia para a reflexão e meditação.” 19. A influência negativa dos amigos, em relação aos proble- mas, deve-se a a) conscientizar-nos da gravidade dos problemas. b) questionarem a postura dos especialistas. c) apontar-nos a inviabilidade de buscar soluções. d) levar-nos a superestimar nossa capacidade de ação. e) alertar-nos para a ocorrência de possíveis decepções. 20. No sétimo parágrafo, não há correspondência entre a passa- gem destacada e a qualidade humana a ela relacionada em a) “tente ser feliz, tente amar,” - prudência. b) “ajude as pessoas que precisam” - solidariedade. c) “Nunca, mas nunca mesmo, machuque as pessoas de caso pensado,” - bondade. d) “Quando machucar por outro motivo, arrependa-se e peça desculpas sinceras” - humildade. e) “Evite criticar as pessoas;”- benevolência. GABARITOS TESTES DE FIXAÇÃO 1. a) V b) V 2. a) F b) V C) F 3. a) V b) F c) V 4. a) V b) V c) V d) F 5. a) F b) F c) V 6. a) V b) F c) V 7. a) F b) V c) F 8. a) F b) V c) F d) F 9. a) F b) F c) V d) V Didatismo e Conhecimento 7 LÍNGUA PORTUGUESA TESTES DE CONCURSOS 01 D 02 A 03 C 04 D 05 C 06 D 07 C 08 B 09 C 10 D 11 E 12 B 13 A 14 B 15 C 16 A 17 A 18 E 19 B 20 D TESTES COMENTADOS (Fundação Carlos Chagas) As questões de números 01 a 06 referem-se ao texto que segue. Janelas quebradas A deterioração da paisagem urbana é lida como ausência dos poderes públicos, portanto enfraquece os controles impostos pela comunidade, aumenta a insegurança e convida à prática de crimes. Essa tese, defendida pela primeira vez em 1982 pelos americanos James Wilson e George Kelling, recebeu o nome de “teoria das jane- las quebradas”. Segundo ela, a presença de lixo nas ruas e de grafite sujo nas paredes provoca mais desordem, induz ao vandalismo e aos pequenos crimes. Com base nessas ideias, a cidade de Nova York iniciou, nos anos 1990, uma campanha para remover os grafites do metrô, que resultou numa diminuição dos crimes realizados em suas dependências. O sucesso da iniciativa serviu de base para a política de “tole- rância zero” posta em prática a seguir. Medidas semelhantes foram adotadas em diversas cidades dos Estados Unidos, da Inglaterra, da Holanda, da Indonésia e da África do Sul. Mas, apesar da populari- dade, a teoria das janelas quebradas gerou controvérsias nos meios acadêmicos, por falta de dados empíricos capazes de comprová-la. Mas houve, sim, alguns experimentos bem sucedidos. Na Ho- landa, um deles foi conduzido numa área de compras da cidade de Groningen. Para simular ordem, os pesquisadores limparam a área e colocaram um aviso bem visível de que era proibido grafitar. Para a desordem, grafitaram as paredes da mesma área, apesar do avi- so para não fazê-lo. A grafitagem constava apenas de rabiscos mal feitos, para evitar confusão com arte. Em ambas as situações, pen- duraram um panfleto inútil nos guidões de bicicletas, de modo que precisasse ser retirado pelo ciclista antes de partir. Não havia lixeiras no local. Na situação ordeira, sem grafite, 77% dos ciclistas levaram o panfleto embora. Na presença do grafite, apenas 31% o fizeram, os demais jogaram-no no chão. Em outra experiência holandesa, foi colocado, numa caixa de correio da rua, um envelope parcialmente preso à boca da caixa (como se tivesse deixado de cair para dentro dela) com uma nota de 5 em seu interior, em local bem visível para os transeuntes. Na situação ordeira, a caixa estava sem grafite e sem lixo em volta; na situação de desordem, a caixa estava grafitada e com lixo em redor. Dos transeuntes que passaram diante da caixalimpa, 13% furtaram o dinheiro. Esse número aumentou para 27% quando havia grafite e sujeira. A mensagem é clara: desordem e sujeira nas ruas mais do que duplicam o número de pessoas que praticam contravenções ou pequenos crimes no espaço público. (Adaptado de Dráuzio Varella, Folha de São Paulo, 18/7/2009) 01. De acordo com o contexto, deve-se entender que a “teoria das janelas quebradas” sustenta a tese de que a) o espaço público deve ser administrado a partir de iniciativas dos cidadãos. b) a concentração urbana é fator determinante para os serviços dos poderes públicos. c) a atitude dos indivíduos é influenciada pela ação ou omissão dos poderes públicos. d) a deterioração do espaço público decorre da ação irresponsá- vel da maioria dos cidadãos. e) a iniciativa dos cidadãos é determinante para a formulação de políticas públicas. 02. Deve-se deduzir que a expressão janelas quebradas aponta para um fenômeno típico dos espaços urbanos indiciados, também, pela expressão a) aviso bem visível b) situação ordeira c) caixa de correio da rua d) lixo em redor e) envelope parcialmente preso 03. Atente para as seguintes afirmações: I. O relato das duas experiências ocorridas na Holanda fornece sérios fundamentos para que se rechace a “teoria das janelas que- bradas”. II. A tese defendida pelos americanos James Wilson e George Kelling encontra sustentação na remoção dos grafites do metrô de Nova York. III. A rejeição dos meios acadêmicos à “tese das janelas que- bradas” deveu-se à frágil sistematização teórica dos experimentos holandeses. Em relação ao texto, está correto o que se afirma em a) I, II e III b) I e II, somente c) I e III, somente d) II e III, somente e) II, somente Didatismo e Conhecimento 8 LÍNGUA PORTUGUESA 04. Entre as situações referidas como de ordem ou de desor- dem, verifica-se uma relação de a) franca oposição, caracterizada pelos tipos de indivíduos que são incitados a delas participarem. b) franca oposição, caracterizada pelos elementos físicos que qualificam os espaços. c) complementaridade, dado que se aplicam a indivíduos de ín- doles semelhantes. d) complementaridade, visto que a qualidade do espaço urbano real não encontra gradações entre uma e outra. e) subordinação, pois é a existência da segunda situação que determina a da primeira. 05. Do relato do experimento realizado em Groningen (3o. pará- grafo), deve-se deduzir que a) os rabiscos mal feitos funcionaram como índices de desor- dem. b) a maior parte dos ciclistas na situação desordeira interessou- se pelo que dizia o panfleto. c) há muita gente que considera artísticos os grafites mal rabis- cados. d) a existência ou não de lixeiras foi a variável mais relevante. e) nem mesmo os avisos bem visíveis impedem a ação dos gra- fiteiros. 06. Com base no relato da segunda experiência holandesa (4o parágrafo), comprova-se que há uma relação causal entre a) palavras grafitadas e eficácia das caixas de correio. b) qualidade do meio urbano e comportamento moral. c) dinheiro exposto e criminalidade urbana. d) aumento da segurança e índice de criminalidade. e) incitamento ao furto e situação ordeira. (Fundação Carlos Chagas) As questões de números 07 a 09 ba- seiam-se no texto seguinte. O tempo não perdoa o que se faz sem ele, costumava dizer Ulysses Guimarães, citando Joaquim Nabuco. Desse modo ensinava a importância na política do apropriado discernimento do momento oportuno. Não é fácil a identificação desse momento, pois, entre ou- tras coisas, requer conjugar o tempo individual de um ator político com o tempo coletivo de um sistema político e de uma sociedade. Além disso, o tempo flui e é instável no seu movimento, e não só na política. É o caso do tempo na meteorologia, cada vez menos previsível por obra das mudanças climáticas provocadas pela ação humana. A vasta reflexão dos pensadores, dos poetas e cientistas sobre o estatuto do tempo e seu entendimento aponta para uma comple- xidade que carrega no seu bojo o desafio de múltiplos significados, cabendo lembrar que a função da orientação é inerente à busca do saber a respeito do tempo. Assim, uma coisa é conhecer o tempo do relógio, que molda o mensurável de uma jornada de trabalho. Outra coisa é lidar com a não mensurável duração do tempo vivido, que perdura na consciência, e não se confunde, por sua vez, com o tempo do Direito, que é o tempo normatizado dos prazos, dos recursos, da prescrição, da coisa julgada, da vigência das leis e do drama cotidia- no da lentidão da Justiça. A busca do saber sobre o tempo tem, como mencionei, uma função de orientação. Neste século XXI, é preciso parar para pensar a vertiginosa instantaneidade dos tempos e os problemas da sua sin- cronização, que a revolução digital vem intensificando. A tradicional sabedoria dos provérbios portugueses diferencia o tempo do falcão e o tempo da coruja. O tempo do falcão é o da rapi- dez e da violência. É este o tempo que nos cerca. O tempo da coruja é o da sabedoria − a sabedoria que nos falta para lidar com a estrutu- ra de possibilidades do tempo no mundo em que estamos inseridos. (Celso Lafer. Trecho, com adaptações, de artigo publicado em O Estado de São Paulo, 20 de novembro de 2011. A2, Espaço Aberto) 07. O tempo não perdoa o que se faz sem ele ... A afirmativa que inicia o texto encaminha para a) uma contradição à tese corrente de que o tempo flui e é instá- vel no seu movimento, e não só na política. b) crítica relativa aos problemas surgidos com o drama cotidia- no da lentidão da justiça. c) o reconhecimento de que é preciso parar para pensar a ver- tiginosa instantaneidade dos tempos e os problemas da sua sincro- nização. d) a ideia de que os políticos não têm o apropriado discernimen- to do momento oportuno. e) a constatação de que é difícil perceber a duração do tempo vivido, que perdura na consciência. 08. Com a expressão o desafio de múltiplos significados (2o parágrafo), o autor a) caracteriza a oposição frequente que se faz entre o tempo de cada indivíduo e aquele que diz respeito a toda a sociedade. b) duvida de uma possível concordância entre representantes de diferentes áreas do conhecimento a respeito do tempo. c) questiona os meios até agora utilizados para calcular o trans- correr do tempo, que é sempre mutável. d) esclarece seu emprego ao se referir à necessária sabedoria para equacionar, no momento mais adequado, os problemas que sur- gem. e) refere-se às diversas possibilidades de percepção da passa- gem do tempo e de seu sentido. 09. A afirmativa, no 1o parágrafo, de que o tempo flui e é instá- vel no seu movimento a) vem a ser comprovada, em seguida, pelo exemplo tomado ao tempo na meteorologia. b) constitui oposição à ideia de que não é fácil a identificação do momento oportuno. c) realça a percepção das consequências advindas das mudan- ças climáticas provocadas pela ação humana. d) baseia-se na vasta reflexão dos pensadores, dos poetas e cien- tistas sobre o estatuto do tempo. e) exalta a sabedoria contida nos provérbios, como, por exem- plo, a diferenciação entre o tempo do falcão e o tempo da coruja. (Fundação Carlos Chagas) As questões de números 10 a 12 re- ferem-se ao texto abaixo. O homem moral e o moralizador Depois de um bom século de psicologia e psiquiatria dinâmi- cas, estamos certos disto: o moralizador e o homem moral são figu- ras diferentes, se não opostas. O homem moral se impõe padrões de conduta e tenta respeitá-los; o moralizador quer impor ferozmente aos outros os padrões que ele não consegue respeitar. Didatismo e Conhecimento 9 LÍNGUA PORTUGUESA A distinção entre ambos tem alguns corolários relevantes. Pri- meiro, o moralizador é um homem moral falido: se soubesse res- peitar o padrão moral que ele impõe, elenão precisaria punir suas imperfeições nos outros. Segundo, é possível e compreensível que um homem moral tenha um espírito missionário: ele pode agir para levar os outros a adotar um padrão parecido com o seu. Mas a impo- sição forçada de um padrão moral não é nunca o ato de um homem moral, é sempre o ato de um moralizador. Em geral, as sociedades em que as normas morais ganham força de lei (os Estados confes- sionais, por exemplo) não são regradas por uma moral comum, nem pelas aspirações de poucos e escolhidos homens exemplares, mas por moralizadores que tentam remir suas próprias falhas morais pela brutalidade do controle que eles exercem sobre os outros. A pior barbárie do mundo é isto: um mundo em que todos pagam pelos pecados de hipócritas que não se aguentam. (Contardo Calligaris, Folha de São Paulo, 20/3/2008) 10. Atente para as afirmações abaixo. I. Diferentemente do homem moral, o homem moralizador não se preocupa com os padrões morais de conduta. II. Pelo fato de impor a si mesmo um rígido padrão de conduta, o homem moral acaba por impô-lo à conduta alheia. III. O moralizador, hipocritamente, age como se de fato respei- tasse os padrões de conduta que ele cobra dos outros. Em relação ao texto, é correto o que se afirma apenas em a) I b) II c) III d) I e II e) II e III 11. No contexto do primeiro parágrafo, a afirmação de que já decorreu um bom século de psicologia e psiquiatria dinâmicas indi- ca um fator determinante para que a) concluamos que o homem moderno já não dispõe de rigoro- sos padrões morais para avaliar sua conduta. b) consideremos cada vez mais difícil a discriminação entre o homem moral e o homem moralizador. c) reconheçamos como bastante remota a possibilidade de se caracterizar um homem moralizador. d) identifiquemos divergências profundas entre o comporta- mento de um homem moral e o de um moralizador. e) divisemos as contradições internas que costumam ocorrer nas atitudes tomadas pelo homem moral. 12. O autor do texto refere-se aos Estados confessionais para exemplificar uma sociedade na qual a) normas morais não têm qualquer peso na conduta dos cida- dãos. b) hipócritas exercem rigoroso controle sobre a conduta de to- dos. c) a fé religiosa é decisiva para o respeito aos valores de uma moral comum. d) a situação de barbárie impede a formulação de qualquer regra moral. e) eventuais falhas de conduta são atribuídas à fraqueza das leis. (Fundação Carlos Chagas) As questões de números 13 a 15 ba- seiam-se no texto apresentado abaixo. O país é o mesmo. O dia, mês e ano também. Brasil, 28 de abril de 2009. No Rio Grande do Sul, o índice de chuvas está 96% abaixo do que seria normal neste período. A taxa de umidade despencou para menos de 20%, enquanto o saudável é praticamente o dobro. Tudo é seca e insolação. Brasil, 28 de abril de 2009. No Piauí os moradores enfrentam as piores cheias dos últimos 25 anos. Chove sem parar. Cidades estão ilhadas. Cerca de 100 mil pessoas ficaram desabrigadas. “O tempo anda louco”, eis a frase leiga e padrão que mais se fala e mais se ouve nas queixas em relação às radicais discrepâncias climáticas. Vale para o Norte e Nordeste do país, vale para a região Sul também. A mais nova e polêmica explicação para tais fenôme- nos é uma revolucionária teoria sobre as chuvas, chamada “bomba biótica”, e pode mudar os conceitos da meteorologia tradicional. Olhemos, agora, por exemplo, não para a loucura do tempo em um único país, mas sim para a “loucura a dois”. Por que chove tanto em algumas regiões distantes da costa, como no interior da Ama- zônia, enquanto países como a Austrália se transformam em deser- to? Dois cientistas russos sustentam, embasados na metodologia da bomba biótica, que as florestas são responsáveis pela criação dos ventos e a distribuição da chuva ao redor do planeta - como uma espécie de coração que bombeia a umidade. Esse modelo questio- na a meteorologia convencional, que explica a movimentação do ar sobretudo pela diferença de temperatura entre os oceanos e a terra. Ao falarem de chuva aqui e de seca acolá, eles acabam falando de um dos mais atuais e globalizados temas: a devastação das matas. Para o biogeoquímico Donato Nobre, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia e principal proponente da linha da bomba biótica no Brasil, somente ela é que explica com clareza a contradi- ção entre a seca e a aridez que estão minguando as lavouras na re- gião Sul e as chuvas intensas que transbordam o Norte e o Nordeste. De acordo, porém, com o professor americano David Adams, da Universidade do Estado do Amazonas, os físicos russos estão supervalorizando a força da bomba biótica. (Adaptado de Maíra Magro. Istoé , 6/5/2009, p. 98-99) 3. A frase que sintetiza corretamente o assunto do texto é: a) Nova teoria científica busca explicações para os contrastes do clima em diferentes regiões do planeta. b) Meteorologia tradicional explica as recentes discrepâncias climáticas que ocorrem no Brasil. c) Diferenças regionais acentuadas nas regiões brasileiras podem explicar alternância entre aridez e inundações. d) Cientistas se perdem em meio às novas teorias que tentam explicar fenômenos climáticos extremos. e) A direção dos ventos na Amazônia justifica todos os exces- sos dos fenômenos climáticos no Brasil. 14. A expressão “ loucura a dois” refere-se, no 3º parágrafo, a) à situação climática tanto nas regiões Norte e Nordeste quanto na região Sul do país. b) a países em situação geográfica e climática bem diversifi- cada. c) às chuvas torrenciais e às secas destruidoras das lavouras. d) a cientistas que divergem em suas explicações sobre as variações climáticas. e) à divergência entre metodologias de análise das condições climáticas. Didatismo e Conhecimento 10 LÍNGUA PORTUGUESA 15. Em relação ao 1º parágrafo do texto, está correto o que se afirma em: a) Considerando-se o assunto central do texto, não se justificam as informações referentes ao clima que aparecem nesse parágrafo. b) As informações nele constantes tentam comprovar a afirma- tiva dos cientistas russos de que as florestas são determinantes para o clima. c) As referências ao clima nas regiões brasileiras servem para demonstrar que pode haver um certo equívoco na teoria dos cientis- tas russos. d) A descrição das catástrofes que ocorrem no Brasil vai justifi- car a imagem da bomba, criada pela nova teoria científica. e) Desenha-se nele um quadro de contrastes causados pelas con- dições climáticas, para justificar todo o desenvolvimento posterior. RESPOSTAS 01. Resposta C. Os ambientes urbanos mais limpos e preserva- dos passam a ser mais respeitados pelos cidadãos, enquanto aqueles mais sujos tendem a ser depredados. Demais alternativas: a) incorreta - não há respaldo no texto para confirmar tal ideia; b) incorreta - mesmo motivo da alternativa “a”; d) incorreta - o texto não afirma que a deterioração ocorre por conta da irresponsabilidade da maioria dos cidadãos; e) incorreta - tal afirmação não parece no texto ora analisado. 02. Resposta D. É a única alternativa que dá ideia de deterio- ração. 03. Resposta E. Analisando-se as afirmações: I. incorreta - Ao contrário do que se afirma nesse item, o relato das duas experiências na Holanda reforçam a teoria das “janelas quebradas”; II. correta - o sucesso da experiência resultou na política de “tolerância zero” aplicada logo depois; III. incorreta - segundo o texto, a rejeição deveu-se à falta de dados empíricos capazes de comprová-la. 04. Resposta B. Os espaços descritos no texto opõem ordem (limpeza) e desordem (vandalismo, prática de pequenos crimes). Demais alternativas: a) incorreta - o texto não menciona incita- ção de indivíduos; c) incorreta - o texto não menciona a índole dos indivíduos;d) incorreta - tal comparação não aparece no texto; e) incorreta - tal subordinação não é mencionada no texto. 05. Resposta A. É o que se pode deduzir da leitura do parágrafo em análise: a ordem era a proibição de grafitar, enquanto a desordem foi caracterizada pela grafitagem das paredes (rabiscos mal feitos). Demais alternativas: b) incorreta - a maior parte dos ciclistas desordeiros ignoraram a leitura do panfleto; c) incorreta - oposto do que diz o texto (os grafites mal rabiscados não deveriam ser con- siderados artísticos); d) incorreta - não havia lixeiras no local; e) incorreta - não se pode deduzir tal afirmação. 06. Resposta B. O parágrafo em análise refere-se à experiência de se colocar uma nota de 5 numa caixa de correio da rua, em local visível aos transeuntes. No local em que havia limpeza, 13% deles furtaram a nota, no local em que havia grafite e sujeira, o índice foi de 27%, ou seja, houve uma relação de causa entre a qualidade do meio urbano (limpeza) e o comportamento moral das pessoas. Demais alternativas: não existem relações de causas. 07. Resposta C. O que resume tal pensamento está contido no trecho final do penúltimo parágrafo: “Neste século XXI, é preci- so parar para pensar a vertiginosa instantaneidade dos tempos e os problemas da sua sincronização, que a revolução digital vem inten- sificando.” Demais alternativas: a) incorreta - não há contradição entre as frases; b) incorreta - não é a tese principal do texto, que está resumi- da na alternativa correta “c”; d) incorreta - não há tal generalização no texto; e) errada - não é a tese principal do texto. 08. Resposta E. Leia o trecho do mesmo parágrafo: “uma coisa é conhecer o tempo do relógio, que molda o mensurável de uma jor- nada de trabalho. Outra coisa é lidar com a não mensurável duração do tempo vivido, que perdura na consciência, e não se confunde, por sua vez, com o tempo do Direito, que é o tempo normatizado.” Demais alternativas: a) incorreta - não existe tal oposição no texto; b) incorreta - erro de contradição, pois o texto menciona: “A vasta reflexão dos pensadores, dos poetas e cientistas sobre o estatu- to do tempo e seu entendimento aponta para uma complexidade que carrega no seu bojo o desafio de múltiplos significados”; c) incor- reta - erro de extrapolação: não existe tal questionamento no texto; d) incorreta - o texto menciona apenas a diferença entre o tempo do relógio e o tempo do Direito. 09. Resposta A. Observe o trecho: “É o caso do tempo na me- teorologia, cada vez menos previsível por obra das mudanças climá- ticas provocadas pela ação humana.” Demais alternativas: b) incorreta - erro de contradição, uma vez que corrobora a tese de que o tempo flui e é instável; c) incor- reta - exemplifica apenas a instabilidade climática provocada pela ação humana; d) incorreta - a reflexão é sobre a complexidade dos múltiplos significados a respeito do tempo; e) incorreta - não se pode deduzir tal assertiva sobre as mudanças climáticas. 10. Resposta C. Analisando-se as afirmações: I. incorreta. O moralizador preocupa-se com os padrões morais, contudo, nos ou- tros. Observe o final do primeiro parágrafo: “o moralizador quer impor ferozmente aos outros os padrões que ele não consegue res- peitar.”; II. incorreta. Leia o trecho: “...é possível e compreensível que um homem moral tenha um espírito missionário: ele pode agir para levar os outros a adotar um padrão parecido com o seu.”; III. correta. Leia o conclusão do texto: “A pior barbárie do mundo é isto: um mundo em que todos pagam pelos pecados de hipócritas que não se aguentam.” 11. Resposta D. O primeiro parágrafo explicita as diferenças de comportamento entre o homem moral e o homem moralizador de maneira divergente. 12. Resposta B. É o que se menciona o desfecho do texto: “um mundo em que todos pagam pelos pecados de hipócritas que não se aguentam.” 13. Resposta A. A frase que sintetiza o texto está no final do segundo parágrafo: “A mais nova e polêmica explicação para tais fenômenos é uma revolucionária teoria sobre as chuvas, chamada ‘bomba biótica’, e pode mudar os conceitos da meteorologia tradi- cional.” Didatismo e Conhecimento 11 LÍNGUA PORTUGUESA 14. Resposta B. A expressão “loucura a dois” refere-se ao Bra- sil (representado pela Amazônia) e a Austrália. Observe o trecho: “Por que chove tanto em algumas regiões distantes da costa, como no interior da Amazônia, enquanto países como a Austrália se trans- formam em deserto?” 15. Resposta: E. Há um contraste entre os estados do Rio Gran- de do Sul e o Piauí, o que origina o desenvolvimento posterior do texto, quando se menciona uma nova teoria sobre as chuvas - a cha- mada “bomba biótica”. SIGNIFICAÇÃO CONTEXTUAL DE PALAVRAS E EX- PRESSÕES A semântica e a parte da gramática que estuda a significação das palavras. Divide-se em: I. SINÔNIMOS - palavras que se identificam aproximadamen- te quanto ao significado. Ex.: cara e rosto; sal e cloreto de sódio; aguardar e esperar; pessoa e indivíduo. II. ANTÔNIMOS - palavras que se opõem pelo significado. Ex.: amor e ódio, euforia e melancolia. III. HOMÔNIMOS - palavras que apresentam identidade de sons ou de forma, mas diversidade de significado. Podem ser: a) perfeitos (som igual e grafia igual). Ex.: rio (substantivo), eu rio (verbo); b) homófonos (som igual e grafia diferente). Ex.: acento (sinal gráfico), assento (banco); c) homógrafos (grafia igual e som diferente). Ex.: olho (substantivo), olho (verbo). Lista com os principais homônimos: Abaixo-assinado: documento reivindicatório Abaixo assinado: cada uma das pessoas que assinam um abai- xo-assinado Acender: atear fogo, abrasar Ascender: subir, elevar-se Acento: sinal gráfico, tom de voz Assento: base, cadeira, apoio; registro, apontamento Acessório: secundário Assessório: relativo a assessores Acerca de: a respeito de, sobre A cerca de: a uma distância aproximada de Há cerca de: faz aproximadamente, existe(m) perto de Acerto: estado de acertar; precisão, segurança; ajuste Asserto: afirmação, asserção Afim: parente por afinidade; semelhante, análogo A fim (de): para (locução conjuntiva final) Alto: elevado Auto: de si mesmo; ato público À parte: isoladamente Aparte: interrupção ao orador Apreçar: marcar o preço de, avaliar, ajustar Apressar: acelerar, dar pressa a, instigar Arrochar: apertar muito Arroxar: tornar roxo Ás: pessoa notável em sua especialidade; carta de jogo Az: esquadrão, ala do exército, fileira Asado: que tem asas, alado Azado: oportuno, propício Brocha: prego curto Broxa: tipo de pincel Caçar: perseguir, apanhar Cassar: anular, suspender Cegar: tirar a visão de Segar: ceifar, cortar Cela: aposento de religiosos, cubículo Sela: arreio de cavalgadura Censo: recenseamento, contagem Senso: juízo, discernimento Cerrar: fechar, apertar, encerrar Serrar: cortar, separar Cesta: utensílio geralmente de palha para se guardar coisas Sesta: hora de descanso Sexta: ordinal feminino de seis Chá: bebida Xá: antigo soberano do Irã Cheque: ordem de pagamento Xeque: chefe muçulmano; lance de xadrez Cervo: veado Servo: servente, escravo Seção ou secção: setor, corte, subdivisão, parte de um todo Sessão: espaço de tempo em que se realiza uma reunião; reu- nião Cessão: ato de ceder, cedência Concertar: combinar, harmonizar, arranjar Consertar: remendar, restaurar Coser: costurar Cozer: cozinhar De mais: a mais Demais: excessivamente, em demasia Defeso: proibido Defesso: cansado Empoçar: formar poça Empossar: dar ou tomar posse Espectador: aquele que assiste a um espetáculo Expectador: aquele que permanece na expectativa Esperto: perspicaz Experto: especialista Espiar: espionar. Expiar: cumprir pena, purificar-se. Estático: imóvel, parado Extático: êxtase Estrato: faixa ou camada de uma população Extrato: resumo. perfume Incerto:duvidoso, indeciso, não certo Inserto: inserido, incluído Incipiente: principiante, iniciante Insipiente: ignorante Intercessão: intervenção, mediação Interse(c)ção: ponto em que se cruzam duas linhas ou super- fícies Laço: laçada; traição, engano Lasso: fatigado, cansado, frouxo Paço: palácio, palácio do governo; a corte Didatismo e Conhecimento 12 LÍNGUA PORTUGUESA Passo: ato de andar, caminho, marcha; episódio Presar: capturar, apresar, agarrar Prezar: estimar muito, amar, respeitar, acatar Remição: resgatar, liberar Remissão: perdão Ruço: pardacento; desbotado; grisalho Russo: referente à Rússia; natural ou habitante da Rússia; língua da Rússia Saldar: pagar, liquidar Saudar: cumprimentar; aclamar Segmento: porção de um todo Seguimento: continuação Tacha: pequeno prego; mancha, nódoa Taxa: preço ou quantia que se estipula como compensação de certo serviço; razão do juro Tachar: pôr prego em; notar defeito em, censurar, criticar, acusar Taxar: regular o preço; lançar imposto sobre; moderar, regular Trás: atrás, após, depois de Traz: forma do verbo trazer IV. PARÔNIMOS - palavras de grafia e pronúncia parecidas, mas significado diferente. Ex.: ratificar (confirmar), retificar (corri- gir). Lista com os principais parônimos Abjeção: baixeza, degradação Objeção: contestação, obstáculo Absolver: inocentar, perdoar Absorver (absorção): embeber, recolher Acidente: imprevisto, desastre Incidente: dificuldade passageira, episódio Amoral: indiferente à moral, que não se preocupa com a mo- ral Imoral: contrário à moral, indecente À medida que: à proporção que, ao passo que Na medida em que: uma vez que; porque Ante: em frente a, perante, anterioridade Anti: contrariedade, oposição Ao encontro de: para junto de, favorável a De encontro a: contra, em prejuízo de Ao invés de: ao contrário de Em vez de: em lugar de A par: ciente, ao lado, junto Ao par: de acordo com a convenção legal; equivalência A princípio: inicialmente: A princípio Em princípio: de maneira geral; em tese Aferir: conferir Auferir: colher, obter Área: dimensão, espaço Ária: peça musical para uma só voz Aresto: acórdão Arresto: apreensão judicial Arrear: pôr arreios a; aparelhar Arriar: abaixar, descer, inutilizar, desaminar Ascendente: antepassado Avocar: atrair, atribuir-se, chamar Evocar: trazer à lembrança Cardeal: fundamental, principal, prelado Cardial: cárdico, cardíaco. Cavaleiro: homem a cavalo Cavalheiro: homem gentil, de boas maneiras e ações Comprimento: extensão, tamanho, distância Cumprimento: saudação, ato de cumprir Conjetura: suposição, hipótese Conjuntura: oportunidade, momento, ensejo, situação Coringa: tipo de vela que se coloca em algumas embarcações Curinga: carta de baralho Deferir: atender, conceder, anuir Diferir: divergir; adiar, retardar, dilatar Delatar: denunciar, acusar Dilatar: adiar, prorrogar Descrição: ato de descrever; explanação Discrição: moderação, reserva, recato, modéstia Descriminar: inocentar, absolver Discriminar: distinguir, especificar Desidioso: preguiçoso, negligente Dissidioso: conflituoso, desarmonioso Despensa: depósito de mantimentos Dispensa: escusa, licença, demissão Despercebido: desatento, distraído Desapercebido: (despreparado, desprevenido Destratar: ofender, insultar Distratar: desfazer um trato ou contrato Discente: relativo a alunos Docente: relativo a professores Dorso: costas Torso: tronco Elidir: suprimir, excluir, eliminar Ilidir: rebater, contestar, refutar Eludir: evitar ou esquivar-se com astúcia ou com artifício: Eludir a lei Iludir: causar ilusão em; enganar; burlar: Suas promessas já não iludem ninguém Emenda: (correção de falta ou defeito, alteração) Ementa: (resumo, síntese (de lei, decisão judicial, etc.) Emergir: vir à tona, aparecer Imergir: mergulhar, penetrar, afundar Eminente: alto, elevado; sublime, célebre Iminente: imediato, próximo, prestes a acontecer Emigrar: sair da pátria Imigrar: entrar (em país estranho) para viver nele Esbaforido: cansado, ofegante Espavorido: apavorado, espantado Espremido: particípio do verbo espremer Exprimido: particípio do verbo exprimir Estada: permanência, demora de uma pessoa em algum lugar Estadia: permanência paga do navio no porto para carga e descarga. Aplica-se a veículos Estância: morada, mansão Fluir: correr (líquido), passar (tempo) Fruir: desfrutar, gozar Didatismo e Conhecimento 13 LÍNGUA PORTUGUESA Instância: pedido urgente e repetido; jurisdição, foro Infligir: aplicar (pena, castigo, multa, etc.) Infringir: transgredir, desrespeitar, desobedecer Inflação: ato de inflar, aumento de preços Infração: desobediência, violação, transgressão Intemerato: puro, íntegro, incorrupto Intimorato: sem temor, destemido Mandado: ato de mandar Mandato: autorização que se confere a outrem, delegação Mear: dividir ao meio; Miar: dar mios (voz dos gatos) Pleito: discussão, eleição Preito: homenagem, respeito Posar: assumir atitude, fazer pose Pousar: descer, baixar em pouso Preceder: anteceder, vir antes Proceder: descender, provir, originar-se; comportar-se. reali- zar; caber, ter fundamento Preeminente: elevado, superior Proeminente: que sobressai, que vem à frente Prescrever: determinar, preceituar, ordenar, receitar Proscrever: condenar a degredo, desterrar; proibir, abolir, suprimir Prover: abastecer, deferir. Provir: vir de, originar-se Ratificar: validar, confirmar autenticamente Recrear: divertir Recriar: criar de novo Repreensão: advertência, censura Repressão: contenção, impedimento. Retificar: corrigir, emendar Reincidir: recair em, repetir Rescindir: tornar nulo, cancelar Remição: resgatar, liberar Remissão: perdão Soar: emitir determinado som Suar: transpirar Sob: debaixo de, comando, orientação Sobre: em cima de Sobrescrever: pôr nome e endereço do destinatário Subscrever: assinar Sortir: abastecer, prover Surtir: ter como resultado, produzir efeito Sustar: deter, suspender, interromper Suster: sustentar, manter, alimentar Tampouco: também não, muito menos Tão pouco: muito pouco Tráfego: fluxo, trânsito Tráfico: comércio ilegal Usuário: que usa alguma coisa Usurário: agiotagem Vestiário: guarda-roupa, local em que se trocam roupas Vestuário: conjunto das peças de vestir, traje Vultoso: grande, volumoso Vultuoso: vermelho e inchado (diz-se do rosto) V. POLISSEMIA - palavras que apresentam vários significa- dos. Ex.: manga - parte do vestuário onde se enfia o braço; fruta. / cabeça - parte do corpo humano; pessoa inteligente. VI. SENTIDO PRÓPRIO (DENOTAÇÃO) - propriedade que possui uma palavra de limitar-se a seu primeiro significado. Ex.: pé (extremidade da perna). VII. SENTIDO FIGURADO (CONOTAÇÃO) - propriedade que possui uma palavra de ampliar-se no seu campo semântico, den- tro de um contexto, tendo outros significados. Ex.: Em que pé está sua condição financeira? (situação). Palavras ou expressões que causam dúvidas ACERCA DE x A CERCA DE x HÁ CERCA DE Acerca de - equivale a sobre, a respeito de: Quero falar acerca dos problemas na saúde. A cerca de - equivale a aproximadamente: Estamos a cerca de um mês da nova estação. Há cerca de - faz referência a fatos passados: Há cerca de du- zentos anos foi assinado o Tratado. AFIM x A FIM DE Afim - ideia de afinidade, semelhança. Isabel e eu temos ideias afins. A fim - indica finalidade: Estudamos, a fim de sermos aprova- dos. AO ENCONTRO DE ENCONTRO x DE ENCONTRO A Ao encontro de - indica concordância, anuência: Jorge foi ao encontro da filha, abraçando-a. De encontro a - indica oposição, confronto: Meus ideais vão de encontro aos seus, por isso recuso a proposta. AO INVÉS DE x EM VEZ DE Ao invés de - equivale a ao contrário de: Ao invés de crescer, as cotações da bolsa diminuíram. Em vez de - equivale a em lugar de: Em vez de ir ao teatro, fui ao
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